O abortismo petista

O PT é – sem a menor sombra de dúvidas – o partido brasileiro que, nos dias de hoje, mais perfeitamente encarna o anti-cristianismo. O ferrenho combate travado pelo monstro vermelho contra a vida humana – em particular a mais indefesa – não é novidade para ninguém que tenha um mínimo de conhecimento do cenário político atual no Brasil.

Não dá, portanto, para ser ao mesmo tempo petista e católico. E ainda, não dá nem mesmo para ser ao mesmo tempo petista e pró-vida. É uma tremenda incoerência, uma incompreensível contradição. O partido que hoje governa o Brasil é o maior promotor da cultura da morte e da destruição sistemática de todos os valores católicos (não excluindo nem mesmo aqueles que não são especificamente católicos, por serem decorrentes da Lei Natural – são exatamente estes que nos interessam no presente momento). O PT defende e promove crimes escandalosos como o aborto! E isto não é uma característica acidental das pessoas que, dentro da pluralidade ideológica incentivada pelo partido, tomam iniciativas particulares neste sentido; é, antes, uma nota intrínseca ao partido, como é clara e inequivocamente dito oficialmente pelo maior partido do país.

Recentemente [dia 29 de setembro de 2008], o site do partido passou a defender abertamente a legalização do aborto no país. É importante reconhecer que isto não é novidade alguma, mas a insistência do partido no assunto e a clareza desavergonhada da sua apologia ao crime deveriam ao menos servir de aviso àquelas pessoas que acreditam ser possível trabalhar candidamente em defesa da vida marchando entre as fileiras do exército de Satanás. Não há comunhão possível entre luz e trevas. Não pode haver união entre Cristo e Belial. Não é possível a um político defender a vida humana em iniciativas privadas ao mesmo tempo em que o seu partido é aberta e oficialmente assassino.

Entre as sandices da explícita apologia ao crime publicada no site oficial do Partido dos Trabalhadores:

O aborto deve deixar de ser tratado na esfera penal no país, pois a criminalização não reduziu a sua incidência. Ao contrário, tem contribuído para aumentar a sua prática em condição de risco, com impactos graves para a saúde e a vida das mulheres. Além, é claro, de aumentar os custos do sistema único de saúde. É necessária a busca de soluções eficazes no âmbito da saúde pública, sem interferência de dogmas religiosos, como atribuição do Estado laico e democrático.

É vergonhoso que assistamos passivamente a este criminoso discurso de promoção da imoralidade; mas é ainda mais vergonhoso que alguns fechem os olhos às evidências e comprometam a defesa da vida que poderiam fazer ao marcharem sob o estandarte do inimigo, engrossando as suas fileiras, sujeitando-se ao seu domínio e deliberadamente cerceando a própria liberdade de ação. Isto é completamente inaceitável. É necessário que as pessoas saibam tomar as escolhas corretas; quando o que está em jogo são valores morais inegociáveis, importa cortar completamente os laços com o inimigo. Satanás não dorme, e nunca se ouviu dizer que houvesse algum dia saído algum fruto bom do conluio promíscuo entre os filhos de Deus e os filhos das Trevas.