O ataque dos ateus estrebuchantes

ou “A minha dor de cabeça matinal”.

De ontem para hoje, enquanto eu – cândida e inocentemente – tomava um chopp com os amigos e assistia um filme de terror engraçado no Shopping [REC], um grupo de baderneiros entrou no Deus lo Vult! para fazer vandalismo e floodar o blog com uma infinidade de “copies-and-pastes”, de acusações desconexas, de calúnias baratas já infinitamente refutadas, de agressões e palavrões. Quem está acostumado a visitar com certa freqüência este espaço virtual sabe que a situação observada de ontem para hoje foi absolutamente atípica, pelo que peço perdão.

A corja de delinqüentes conhece-se de um site chamado “Ateus do Brasil”. Graças ao wordpress – que faz o favor de informar ao dono do blog os links de onde vieram os visitantes do seu blog – eu tive acesso ao “plano infalível” dos pequenos baderneiros. Em certo momento, um dos integrantes do bando, alcunhado “Steven”, disse o seguinte:

ah.. bora zuar este blog…
http://januacoeli.wordpress.com/

Todos sabem que o Deus lo Vult! tem função apologética e que, neste sentido, a discussão é não apenas permitida como também incentivada: é este o motivo dos comentários aqui serem previamente aprovados. No entanto, como eu já tive a oportunidade de dizer, há discussões que são intrinsecamente infrutíferas. Considero como tais, de maneira eminente, as discussões com os vândalos imaturos que não querem senão “zuar” o espaço alheio. Sinto muito, mas os “zuadores” estão no lugar errado, porque isto obviamente não será permitido aqui. A má-fé a priori dos que, por falta do que fazer, procuram blogs para “zuar”, evidentemente não terá espaço aqui. Discussões exigem um mínimo de civilidade, bem como de capacidade argumentativa de ambas as partes; coisas que – como ficou evidente – os vândalos não possuem. Desnecessário dizer que isto não é apanágio do ateísmo em geral, porque há ateus civilizados com os quais se pode conversar; as criancices são restritas ao bando que passou por aqui.

Que se mantenham no seu próprio curral e não venham querer emporcalhar os sítios alheios. O interessantíssimo “Ateus do Brasil” tem um fórum que, ao que parece, é aberto. Portanto, os que têm vontade de discutir com os baderneiros, podem fazê-lo no site deles. O Deus lo Vult! não se prestará ao papel de picadeiro para que os palhaços venham montar um circo e fazer aqui a sua “zueira”. Não entendo o motivo que leva os delinqüentes a fazerem baderna nos sites de outrem; se está monótono o espaço de discussões do qual eles dispõem, eu não tenho nada a ver com isso, e não quero e nem preciso da “publicidade” nem do tráfego que os aprendizes de vândalos podem trazer para cá.

Um outro membro da trupe terrorista, o “Spockk” (que também deixou alguns comentários aqui), disse lá:

Steven

esse site que mandou é o Blog do caroleto. Além de carola, é absurdamente radical! É repulsivo.

Ótimo, Spockk. Desapareça, portanto, porque não faço a mínima questão de participar com você nem com ninguém da “zuação” que vocês estão dispostos a promover. Os xingamentos são, para mim, uma grande honra; quem me dera eu fosse “repulsivo” o suficiente a ponto de manter bem longe criaturas do naipe de você e dos demais “ateus do Brasil”! Ninguém é obrigado a me ler; eu, portanto, também não sou obrigado a ler o manancial inesgotável de abobrinhas que vocês são capazes de falar. Sugiro que gastem o tempo de vocês em alguma coisa mais proveitosa, porque aqui a estultícia imatura de ateus “zuadores” não é bem vinda.

40 comentários em “O ataque dos ateus estrebuchantes”

  1. Caro Fernando,

    Sim, estou ciente da existência de ateus razoáveis, com os quais é até possível discutir.

    No entanto, eu nunca entrei em blogs ateus para fazer proselitismo e, portanto, se há moleques “revoltados” com os crentes que visitam deseducadamente o espaço deles (dos ateus), que se entendam entre si. Não comigo.

    Na verdade, as atitudes imaturas de meia dúzia de pequenos delinqüentes (porque estou convencido de que, na maior parte dos “grupos” quaisquer que sejam eles, o número de delinqüentes é bastante restrito) acabam por prejudicar todo mundo, o que é profundamente lamentável.

    No mais, vamos em frente. Um dia eles crescem. :-)

    Abraços,
    Jorge

  2. Christiano:

    Existem ateus e ateus.

    Exatamente, Christiano! Quando escrevi dizendo “no geral”, tomei como parâmetro meus parentes, familiares e amigos ateus, que não são poucos. Sendo que a maioria já achou seu caminho dentro da Igreja. :P

    Christiano:

    Outros, porém, embarcam nessa canoa furada por modismo, naquela “comum” rebeldia juvenil, ou talvez, como de certa forma “previu” Nietzche, por desejarem (ainda que não tenham consciência disto), justamente, se “libertar das amarras” da moral, que, na sua visão distorcida, os diminuem.

    Essa é uma triste realidade, que faz cair por terra a, até então, “imagem séria” de busca pela verdade dos ateístas.

  3. Jorge,

    soube agora dos ataques sofridos pelo seu blog. Não acredito que o problema esteja em ateus X católicos. Isso é obra de vândalos que atrapalham sites e blogs, quebram orelhões e picham paredes com a mesma falta de civilidade.

    Totalmente condanável o uso de tais expedientes. O problema é que as pessoas fizeram o ataque provavelmente não tem argumentos para exercitar.

    Posso não concordar com muito do que você diz, muitas vezes discordamos e talvez alguns comentários sejam escritos com ânimos mais exaltados. Mas gosto deste espaço, da discussão de pontos de vista e acho repugnantes ataques irracionais e abusivos como o sofrido.

    Só para dar um apoio moral.

    Um abraço,

    Johnny.

  4. Johnny,

    Agradeço pelo apoio moral.

    Eu sempre tive certeza de que é possível conversar de maneira civilizada com a grande maioria das pessoas, independente de como elas sejam. Esta possibilidade, aliás, é conditio sine quae non para a pregação do Evangelho, posto que ninguém pode evangelizar sem ser capaz de compreender e fazer-se compreendido.

    Como disse no próprio post, a horda bárbara não é representante exclusiva de nenhuma crença ou ausência de crença, e sim simplesmente… uma horda bárbara. Acontece; até então, o número de terroristas que por aqui passavam era restrito o suficiente a ponto de não provocar maiores danos. A baderna generalizada provocou uma situação atípica e desagradável.

    Reafirmo o meu apreço pelas manifestações no espaço de comentários, de concordância ou discordância, nos moldes que sempre foram aplicados aqui.

    Abraços, em Cristo,
    Jorge Ferraz

  5. Tinha escrito um post e não foi aprovado… escrevo de novo pelas dúvidas:

    Jorge, seu blog incomoda pois a verdade é assim: para quem a ama sempre temos um longo caminho para abraça-la por completo, pois a Verdade é Cristo e sua Doutrina (ensinada para que todos cheguem ao conhecimento da verdade e sejam salvos)” nos é ensinada pela Santa Igreja Católica. E para quem odeia a verdade, para quem busca a si mesmo em detrimento de Deus, são chamados por São João evangelista filhos das trevas.
    O mais maravilhoso é que há mais alegria no céu por um pecador que se converte do que por mil justos… isto é, se um dos ateus reconhecerem que sem Deus nada podemos fazer e tudo o que temos é um imenso dom do Pai, na mesma hora ele é recebido pela Igreja e convidado à santidade. Que misericórdia infinita! E nós, que estamos neste caminho temos a confissão, que nos faz livre de nossas paixões para melhor servir a Deus e ser feliz. Como é bom ser católico! E que grande responsabilidade!

    Creio que este vandalismo é um dos “martírios” modernos, onde estás dando testemunho de Cristo pelo sofrimento. Alegra-te Jorge, pois grande será sua recompensa no céu, como todos os perseguidos pelo nome de Cristo como Ele mesmo nos diz no Sermão da Montanha.

    Conte com minhas orações e que nosso Senhor te dê a graça da perseverança, pois seu apostolado é uma luz no meio de tantas trevas.

    Abraços

    JM

  6. eu tambem quero que voce receba meu ”apoio moral” em relaçao a dEUs.

  7. Jorge Ferraz come placentas bovinas , ovos podres & fritos, frutas passadas, de preferência com “mitingas”.

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