Küng, por obséquio, silêncio!

Meus caros, eu gostaria de começar esse post com uma sequência verborrágica de palavras que sem dúvida alguma passariam longe do decoro guardado neste blog durante todo este tempo. Procurando “papa” no motor de busca do site da Folha de São Paulo, encontrei a seguinte reportagem, a qual reproduzo por inteiro, com os devidos comentários em vermelho e entre colchetes:

Teólogo pede renúncia do papa após reabilitação de bispo que negou Holocausto [já começa a canalhice cedo, por dois pontos: primeiro, Williamson nunca negou o holocausto, simplesmente afirmou que os números são exagerados e questionou a existência de câmaras de gás. Segundo, o levantamento da excomunhão não tem nada, nada, nada a ver com a opinião política de quem quer que seja]

da Efe, em Berlim

O teólogo heterodoxo suíço Hans Küng pediu a renúncia do papa Bento 16 [o que diabos faz um teologozinho de meia-tigela pedindo a renúncia do Sumo Pontífice?] após o escândalo gerado pela reabilitação à Igreja Católica do bispo Richard Williamson, que nega o Holocausto e recentemente teve sua excomunhão suspensa. [Agora, eu não sei o que a EFE escreveu, mas “suspender” excomunhão é o termo mais inadequado que eu já vi pra tratar do que fez o papa. A pergunta que não quer calar é o que significa, exatamente, suspender uma excomunhão? Ademais, novamente a imprensa foca todo o caso na — já falsa — acusação de que Williamson nega o holocausto (vide supra)!]

Para Küng, a reabilitação de Williamson é apenas um equívoco a mais na série de erros com os quais Bento 16 vem pondo novos obstáculos no diálogo que as Igrejas cristãs travam entrem si e com outras religiões. [quer dizer, a re-incomunhão do bispo Williamson — e não dos outros — é um erro constituinte de um novo obstáculo? E a re-incomunhão dos outros 3, não? Nem seguir o próprio pensamento o pobre consegue…]

“Primeiro, ele questionou se os protestantes formam uma Igreja. Depois, em seu infeliz discurso de Regensburg, chamou os muçulmanos de desumanos. E agora ofende os judeus permitindo o retorno à Igreja de um negador do Holocausto”, disse Küng em declarações ao jornal “Frankfurter Rundschau”. [Não há questionamento. A Congregação para a Doutrina da Fé tem um documento especificando que o nome que se dá às “igrejas” protestantes é “comunidade eclesial”. A má-fé se faz patente quando se atribui ao Papa a sua anuência ao conteúdo de uma citação, algo como se dissessem que eu estou a defender a renúncia do Papa ao publicar este excremento jornalístico travestido de reportagem! De novo, um delito canônico que tem a sua pena perdoada pelo Papa sequer tem nada que ver com judeu nenhum, quanto mais ofender alguém. A Santa Sé já repetiu ad infinitum a sua opinião sobre a Shoah…]

“É hora de substituí-lo”, acrescentou Küng, que foi companheiro do papa quando ambos eram professores de teologia católica na Universidade de Tübingen. [Claro! Afinal de contas, o papa é um jogador de futebol que não vem rendendo e incomodando a torcida, não a do seu time, não a do adversário, mas a dos torcedores do time de rugby da cidade de Jati, no Ceará! Ah! E o treinador é o sr. Küng!]

O Vaticano proibiu Küng de ensinar a teologia católica em 1980, depois que ele questionou o dogma da infalibilidade papal.

Desde então, teólogo heterodoxo suíço, que permaneceu dentro da Igreja Católica, mas sem poder atuar como padre, se dedica ao diálogo entre as religiões.

Já Williamson e outros três bispos seguidores do cismático ultraconservador Marcel Lefebvre foram reabilitados pelo papa há uma semana.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u496876.shtml

Quer dizer, a Folha já faz reportagens ruins sem ajuda de ninguém. Quando faz clipping de agências internacionais então.. Só sai besteira! Vejamos a entrevista do Hans Küng ao jornal La Repubblica, publicada pela comunistíssima ADITAL:

– Professor Küng, qual é a importância da revogação da excomunhão dos quatro bispos?

– Os significados fundamentais foram propostos pelo processo geral em curso. A questão da revogação da excomunhão dos quatro bispos, segundo minha opinião, sozinha, não é tão importante, mas tem um significado e deve ser vista e enquadrada no contexto geral de restauração. [So far, so good.]

– Qual o significado deste contexto geral e os últimos acontecimentos?

– No contexto geral os últimos acontecimentos são um sinal do contínuo enrijecimento do Vaticano, a contínua marcha para trás, a contínua sequência de passo após passo para trás. Penso em tomar uma posição mais clara sobre os acontecimentos neste contexto. Estou refletindo ainda como fazê-lo. [Enrijecimento só se for do prumo entre as colunas da Santíssima Virgem e da Eucaristia… Adivinha o que está no meio? O Papa! A marcha é, de certa forma, pra trás: é em direção à Unidade, cujo sinal visível é o próprio Pontífice!]

– Quanto é preocupante e sério este processo?

– É muito preocupante. Mas quero esperar ainda alguns dias para fazer ouvir a minha voz. [Tomara que os dias se tornem semanas, e as semanas, meses, e os meses, anos, até o fim dos séculos! Sr. Küng, por obséquio, silêncio!]

– Mas quanto ao caso Williamson, fiéis e a opinião pública ainda estão chocados. O que o senhor pensa?

– Williamson é somente um aspecto do contexto geral. Não o único. Por mais que o antisemitismo seja nojento, o conjunto do desenvolvimento em curso é muito mais carregado de conseqüências. [Viram? Pelo menos não perdeu o senso das proporções!] Estamos falando de pessoas que não ainda não subscreveram a declaração sobre a liberdade religiosa e o decreto sobre os judeus (documentos do Concílio Vaticano II, nota da redação) [Na verdade, ele deixou os pontos mais sensíveis de fora… So sweet! A dureza com que os rad-trads atacam a licitude da Missa segundo o Missal de Paulo VI é, sem dúvida, uma das chagas mais profundas. Com ela, se diz que a Igreja e o seu culto máximo a Deus, Nosso Senhor, é um ato ilícito e ainda protestantizado! E ainda faltou a questão do ecumenismo. Quanto aos judeus, eu nunca tinha ouvido falar dessa, ainda mais depois de ver a entrevista de D. Fellay chamando os judeus de “irmãos mais velhos” e dizendo que o anti-semitismo não tem lugar na FSSPX no Rorate Caeli…]

– Ou seja, o problema não somente a polêmica cristãos-judeus, mas as idéias de fundo da Igreja sobre o seu lugar no mundo moderno?

– Sim. A questão é o conjunto do curso que o Papa Ratzinger desencadeou na Igreja. Sem dúvida, um percurso que volta, significativamente, para trás.

– Isso também diz respeito ao Papa Wojtyla?

– Sim. Certamente, Papa Wojtyla soube evitar alguns erros, e sabia falar melhor às pessoas. E foi ele que excomungou os bispos de Lefebvre. Eis um outro exemplo de um passo para trás. Em geral, a vontade de reconciliação com os membros da Fraternidade Sacerdotal Pio X pode ser avaliada positivamente. Mas, insisto, mas não está ainda claro que estes bispos reconhecem o Concílio Vaticano II ou que respeitam o decreto sobre a liberdade religiosa. [Está claríssimo, só Küng que não vê: apesar do Cardeal Castrillón ter dito que Fellay reconhece o Vaticano II teologicamente, é ponto pacífico que eles rejeitam uma parte do Concílio! Não há coisa mais clara. Williamson e de Mallerais não nos deixam esquecer disso!]

– O Papa vive verdadeiramente no mundo moderno, ele entende os fiéis?

– O Pontífice vive no seu mundo. Ele se afastou dos homens e, além de grandes procissões e pomposas cerimônias, não enxerga mais os problemas dos fiéis. Por exemplo, a moral sexual, a cura pessoal das almas, a contracepção. A Igreja está em crise. Espero que ele reconheça isso. [A Igreja está em crise, e claro que o Papa reconhece. Mas a dimensão da crise não tem nada a ver com o que Küng está falando. A moral sexual da Igreja, longe de ser um problema, é a solução dos problemas afetivos que assolam o mundo moderno. Acusar o papa de ter perdido de vista “a cura pessoal das almas” é um absurdo sem tamanho. Qualquer um que leu principalmente os livros-entrevista com o Papa sabe que essa afirmação é completamente gratuita e imerecida!. Sobre contracepção, bem… É tema recorrente deste blog, inclusive um texto muito bom sobre o número de filhos que Jorge publicou] Serei feliz se der passos de reconciliação também na direção dos ambientes dos fiéis progressistas, Mas Bento não está vendo que está alienando a si mesmo de grande parte da Igreja católica e da cristandade. Não vê o mundo real. Somente vê o mundo vaticano. [Quer dizer, agora Nosso Senhor Jesus Cristo, em favor da opinião do sr. Küng, deve diminuir as exigências morais feitas ao homem, porque aparentemente, para Küng, só existe um lugar no mundo em que a vida santa pode ser praticada: a Basílica de São Pedro e o seu arredor. Todo o resto deve ser fadado a uma moral canhestra, cujo conteúdo deve se adaptar aos vícios locais, haja vista ser esta a interpretação da inculturação que tem o sr. Küng! Fugir da realidade, cujo criador é o próprio Deus, é querer exigir do homem menos do que ele é capaz. É massificar a sociedade inteira! O Papa não faz mais do que a sua obrigação quando cobra dos cristãos a nobreza que é própria dos filhos de Deus redimidos pelo preciosíssimo sangue de Nosso Senhor na cruz! Faça-nos um favor, sr. Küng, por obséquio, silêncio!]

Edito: Dionísio Lisboa bem me lembrou que os tradicionalistas não negam a validade, mas a licitude da Missa Nova. Corrigido!


19 comentários em “Küng, por obséquio, silêncio!”

  1. A TL é realmente uma chaga na Igreja. No final de semana agora, não me lembro se sábado ou domingo à noite, dois padres da Canção Nova, cujos nomes não me lembro e cuja obra não conheço mas são padres dedicados à evangelização pela TV, falavam da TL como se fosse algo aceitável, como se fosse apenas mais uma espiritualidade a ser avaliada, como se tivesse algo de bom a contribuir para o Depósito da Fé. Será que não leram a Libertatis Nuntius? Será que o “cala a boca” a esses teólogos de segunda classe não basta?

  2. Caro Jorge Ferraz

    Comentários excelentes, apenas uma correção:

    “Na verdade, ele deixou os pontos mais sensíveis de fora… So sweet! A dureza com que os rad-trads atacam a validade da Missa segundo o Missal de Paulo VI é, de longe, a chaga mais profunda. Com ela, se diz que a Igreja, todos que assistem à Missa estão adorando um pedaço de pão e não o Senhor substancialmente presente”.

    Nós, da tradição, em momento algum questionamos a validade do Missal de Paulo VI, apenas questionamos sua licitude.

    Adoramos a Hóstia Consagrada mesmo quando a consagração ocorre na Missa do Novus Ordo, apenas não concordamos com tal liturgia por ser, no nosso entender, antropocêntrica, ter nuances protestantizados, por atenuar por demais o sentido sacrificial da Eucaristia e por dar lugar a abusos litúrgicos que se espalharam como uma praga pelo mundo.

    Aqui em Salvador, como a Arquidiocese é muito fechada para nós (somos tratados como se fôssemos leprosos), ou vamos na Missa Gregoriana do Pe. Jahir em Candeias, a 50km daqui, ou, não havendo saída, no meu caso, vou no Mosteiro de São Bento, onde a Liturgia é de Paulo VI , mas não presencio abusos. Por sinal, canto gregoriano por lá é que não falta!

    PAZ e BEM

    Dionisio

  3. Para o Kung serve a famosa expressão duma ex-frequentadora deste blog:
    “Sapo de fora, não chia”

  4. Dionisio,

    Tens toda razão. O post não é de Jorge, é meu. Vou corrigi-lo num instante. Obrigado pelo lembrete, vai ver foi o sono! :)

    Em Cristo,
    Erickson.

  5. Caro César,

    Já comentei isso aqui em sede de outro tópico meses atrás:

    http://januacoeli.wordpress.com/2008/10/22/estadao-bispo-barra-manifesto-pro-pt/#comment-1297

    O Danilo também em:

    http://januacoeli.wordpress.com/2008/12/15/padre-paulo-ricardo-sobre-a-rcc/#comment-4241

    Mas não é demais repetir. O modernismo progressista e o outro modernismo neo-conservador são duas faces da mesmíssima moeda. Apenas um depende do outro para ou parecer progressista, ou parecer conservador, ao gosto da clientela. Um é o motor do carro, o outro é o motorista que freia o carro limitando sua velocidade, mas todos estão andando para frente, que é o que interessa a ambos. Em concreto, essas eventuais aproximações entre a TL e o carismatismo dito católico, que pode até escandalizar muitos ignorantes que estão no fronte teatral dessa fictícia batalha, não é fruto do acaso ou de mero acidente. Consideremos o caso recentíssimo da CN com o Gim Argello e a Dilma Roussef. Não houve constrangimento nenhum da parte desses dois em proporcionar ou participar daquela Missa, nem presumidamente da parte de nenhum expoente desse movimento. São farinha do mesmo saco; são soldados de um mesmo mentor, ainda que muitos não saibam. E também porque o senador Gim Argello é o carismático poderoso com quem convém manter espúrias relações.

    Incoerentemente, reprimem, censuram e exigem desculpas de Dom Williamson — e a recusam ou desmerecem quando ela vem — sobre um assunto político e histórico, mas não pedem o mesmo, a menos não publicamente, do prof. Aquino e do mons. Abib quando ensinam, em assuntos de fé, moral e costumes, erros e heresias e elogiam protestantes como modelos de “beleza e santidade”.

    Em tempo, Dom Williamson não negou o holocausto. Só colocou dúvidas em alguns de seus números e métodos, aventando outros em seus lugares. A morte de 300 mil vítimas não desqualificaria o holocausto como tal. Nem a aventada ausência ou uso desprezível de câmara de gás, pois outros métodos tão ou mais atrozes que esse foram usados e reconhecidos pelos mesmos historiadores que põem em dúvida certos trechos da contada história.

    Curiosamente, são esses dois supostos pólos modernistas, cada um a sua maneira (uns mais se indispondo, outros mais relativizando), juntamente com judeus e ateus bem militantes contra a Igreja de Nosso Senhor, que põem o papa contra a parede no levantamento das excomunhões. Essa crescente sinergia, no meu entender, não é casual. Nem precisou ensaiar, porque tem o mesmo fundo modernista, que é impedir que a discussão a respeito de suas crenças e práticas chegue ao maior entre escudos e fundações: o Vaticano II.

    Abraço,

    Antonio

  6. Erickson,

    Para quem se diz ex-tradicionalista e conhecedor de suas argumentações, soa-me estranho você afirmar que tais tradicionalistas negariam a validade da Missa de Paulo VI é um absurdo. Eu mesmo, quando comungo na Missa Gregoriana que costumo frequentar, o faço de uma hóstia consagrada numa Missa Nova.

    A Missa Nova é um culto mais imperfeito do que a Gregoriana por causa de muitas de suas omissões, adições e alterações em relação ao rito anterior. E, mesmo desconsiderando os abusos de enésimas gerações que surgem dia após dia, é ruim porque tais alterações tiveram o objetivo de dar um acento antropocentrista e racionalista, querendo, assim, também agradar protestantes.

    Abraço,

    Antonio

  7. Antonio, caríssimo,

    A mim também me soou, mudei porque assim o exigia a Verdade. E eu ex-tradicionalista? Não me lembro de ter dito ser, se disse, nunca fui, propriamente, tradicionalista! Talvez tenha me referido a algumas idéias às quais fui simpático… Mas não vem ao caso, já que eu mesmo nunca neguei validade de Missa alguma. Assisto à missa segundo o missal de 1962 praticamente todos os domingos, mas as vezes que vou à Missa durante a semana, em que, portanto, não há missa tridentina aqui em Recife, assisto no Novus Ordo, como fiz durante toda a vida, sem nenhum problema. Aliás, como costumo brincar, diante dos relatos absurdos que vejo de abusos litúrgicos, eu sou um grande sortudo!

    Também não deixa de ser verdade que alguns tradicionalistas — e não todo o movimento, como eu tinha deixado parecer (por isso a edição)– negam a Validade da Missa Nova, não em princípio, mas caso-a-caso, de maneira às vezes temerária, a duvidar da intenção dos padres…

  8. Küng é da mesma turma de Boff – posam de bonzinhos, pacifistas, ecologistas, ecumenistas; quem os lê ou os escuta tem a impressão de que vão levitar a qualquer momento de tanta bondade…

    O que os coitados não conseguem esconder, ao menos de nenhum católico com o mínimo de discernimento, bom senso, ou até mesmo boa vontade, é que, em quase tudo o que fazem, aparece a antiga mágoa que têm de Ratzinger…

    É difícil ler um artigo ou uma entrevista em que os dois se referem a Igreja em que não voltem ao mesmo velho ponto, à mesma velha mágoa…

    É triste – e chato – que ainda existam teólogos tão retrógrados quanto esses dois e, pior, que existam “católicos” que levem a sério sua “teologia”.

    Kyrie eleison

  9. É impossível não ver semelhanças entre os ”carismáticos” e os seguidores da TL!

    É até engraçado que ambos (”carismáticos” e teologos ”libertários”) dão à desculpa de que todos os escândalos que eles causam na Santa Missa, dizem ser ”permitidos” pelo Concílio Vaticano II!

    Qual a diferença entre um escrito escandaloso de Monsenhor Jonas Abib e um Leonardo Boff?

    Simples: O último não esconde de ninguém o seu ódio pela Santa Igreja e pelo Santo Papa (e é mais fácil de ser combatido!). O primeiro diz estar em comunhão com a Santa Igreja Católica; mais prega coisas contra a Doutrina Católica, traz um relativismo para o meio cristão e ainda por cima alia-se a comunistas.

    Logo, logo o Monsenhor Jonas Abib irá mostrar este ”amor” à Santa Igreja Católica Apostólica Romana; é um cisma aberto e declarado.

    Aos ”carismáticos”: De que lado vocês irão ficar?

  10. Nosso amigo acima nos dá mais um belo exemplo de quem não consegue escrever nada sem destilar “mágoa”: rad trads revoltados com o movimento carismático…

    E dá-lhe discussão inócua!

    De novo não!

  11. Olha, a ignorância é tão grande em torno deste assunto que até a chanceler da Alemanha Angela Merkel resolveu dar seu palpite, santo DEUS, o fato deste Bispo que não nega o holocausto mas que não acredita que o número de mortos não foi 6 milhões isto não é o mesmo que negar o holocausto, pois mesmo que os nazistas exterminaram não 6 milhões mas 300 mil judeus isto não isenta os nazistas dos crimes que praticaram, e o perdão que D. Richard Williamson pediu ao Papa pelas declarações que ele fez isso ninguém fala, ninguém diz nada, bando de hipócritas, o que eles querem no fundo no fundo é denegrir a Igreja e o Papa, pois tal opinião é do Bispo e não do Papa que tanto o Papa quanto a Igreja tem opiniões bem diversas do que D. Richard Williamson, e que as excomunhões aplicadas a D. Richard Williamson e aos outros bispos levantadas pelo Papa João Paulo II e que agora foi retirada por Bento XVI não tem nada haver do que apenas um deles (D. Richard Williamson) acreditava quanto ao número de judeus mortos pelos nazistas, que est pessoal vão cuidar de suas vidas e funções, que Küng vai curar suas mágoas contra o Papa e que Angela Merkel que vai cuidar da Alemanha que o papel dela é de governar uma nação e não de dar palpites sobre a Igreja e o Papa, já que nem católica ela não é.

  12. Tanto o Kung como o Boff são “usados” pela midia para

    espezinhar a Igreja.

    Pelo menos o Boff é sempre procurado para a dar “opiniões” em assuntos ligados à Igreja.

    Não entendo de Direito Canônico, mas creio que estão

    excomungados.

    Mas se não estiverem, já passou da hora de assim proceder.

  13. Uma coisa esta nota infeliz disse certo, né? “Desde então, teólogo heterodoxo suíço, que permaneceu dentro da Igreja Católica, mas sem poder atuar como padre”!

    Sobre o tema “TL e Renovação… duas faces da mesma moeda”, não posso deixar de dizer que, como heresia, os rad-trad também são faces da mesma moeda: querem escolher – pick and choose- o que lhes convém, como se fossem mais sábios que a Igreja, e mais puros na fé católica do que o Papa.

    Misericórdia para todos os três grupos!

    Julie Maria

  14. Julie Marie,

    Os pseudo-trad pensam que são a própria tradição, acham-se melhores que o Papa.

    Quase dizem de si mesmos: “nós, a tradição”….

    Jesus, Misericórdia!

  15. Cara Julie Maria:

    Tanto quanto sei o Pe. Kung é padre em situação regular. Ele está proibido de ensinar teologia, mas pode perfeitamente rezar missas, ouvir confissões etc.

    JB

  16. Emanuelle,

    Ainda bem que vc ressalvou: “quase dizem”. Mas disse “quase dizem” quase querendo dizer — insinuando — que teriam mesmo dito! Quem o diz, diz por conta própria. Todavia, mesmo não sendo justo ou preciso dizer “nos, a tradição”, seria, sim, possível, lícito e legítimo aos ditos tradicionalistas dizerem — com a permissão que lhes dão a piedade, doutrina e costumes que praticam/professam — “nós, da tradição”.

    Afinal, a título de exemplo de uma entre inúmeras comparações que poderia aqui estabelecer, responda a vc própria, sinceramente: em sede de que Missa, uma Gregoriana ou a carismático-protestante que vc costuma frequentar, se professa/pratica em muito maior freqüência, qualidade e clareza a doutrina e costumes tradicionais, de sempre, e infalível e seguros da Igreja, e se rejeita prudentemente as inovações protestantizantes importadas dos neopentecostais?

    Cordialmente,

    Antonio

  17. Também tinha que encontrar essa entrevista naquela pocilga da ADITAL… Não sei como você agüenta, eu não tenho estômago pra entrar naquele chiqueiro.

    Abraços…

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