Pe. Edson sobre o caso da menina grávida.

[Reproduzo o seguinte post na íntegra, dada a sua capital importância no recente caso da menina de nove anos grávida, que culminou com o assassinato dos seus dois filhos gêmeos e a execração pública da única voz a se levantar na defesa dos dois irmãos, o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso. Trata-se de um texto escrito pelo pe. Edson, pároco de Alagoinha, que nos traz alguns fatos que a grande mídia faz questão de não mostrar.]

GRÁVIDA DE GÊMEOS EM ALAGOINHA

O lado que a imprensa deixou de contar

Há cerca de oito dias, nossa cidade foi tomada de surpresa por uma trágica notícia de um acontecimento que chocou o país: uma menina de 9 anos de idade, tendo sofrido violência sexual por parte de seu padrasto, engravidou de dois gêmeos. Além dela, também sua irmã, de 13 anos, com necessidade de cuidados especiais, foi vitima do mesmo crime. Aos olhos de muitos, o caso pareceu absurdo, como de fato assim também o entendemos, dada a gravidade e a forma como há três anos isso vinha acontecendo dentro da própria casa, onde moravam a mãe, as duas garotas e o acusado.

O Conselho Tutelar de Alagoinha, ciente do fato, tomou as devidas providências no sentido de apossar-se do caso para os devidos fins e encaminhamentos. Na sexta-feira, dia 27 de fevereiro, sob ordem judicial, levou as crianças ao IML de Caruaru-PE e depois ao IMIP (Instituto Médico Infantil de Pernambuco), de Recife a fim de serem submetidas a exames sexológicos e psicológicos. Chegando ao IMIP, em contato com a Assistente Social Karolina Rodrigues, a Conselheira Tutelar Maria José Gomes, foi convidada a assinar um termo em nome do Conselho Tutelar que autorizava o aborto. Frente à sua consciência cristã, a Conselheira negou-se diante da assistente a cometer tal ato. Foi então quando recebeu das mãos da assistente Karolina Rodrigues um pedido escrito de próprio punho da mesma que solicitava um “encaminhamento ao Conselho Tutelar de Alagoinha no sentido de mostrar-se favorável à interrupção gestatória da menina, com base no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e na gravidade do fato”. A Conselheira guardou o papel para ser apreciado pelos demais Conselheiros colegas em Alagoinha e darem um parecer sobre o mesmo com prazo até a segunda-feira dia 2 de março. Os cinco Conselheiros enviaram ao IMIP um parecer contrário ao aborto, assinado pelos mesmos. Uma cópia deste parecer foi entregue à assistente social Karolina Rodrigues que o recebeu na presença de mais duas psicólogas do IMIP, bem como do pai da criança e do Pe. Edson Rodrigues, Pároco da cidade de Alagoinha.

No sábado, dia 28, fui convidado a acompanhar o Conselho Tutelar até o IMIP em Recife, onde, junto à conselheira Maria José Gomes e mais dois membros de nossa Paróquia, fomos visitar a menina e sua mãe, sob pena de que se o Conselho não entregasse o parecer desfavorável até o dia 2 de março, prazo determinado pela assistente social, o caso se complicaria. Chegamos ao IMIP por volta das 15 horas. Subimos ao quarto andar onde estavam a menina e sua mãe em apartamento isolado. O acesso ao apartamento era restrito, necessitando de autorização especial. Ao apartamento apenas tinham acesso membros do Conselho Tutelar, e nem tidos. Além desses, pessoas ligadas ao hospital. Assim sendo, à área reservada tiveram acesso naquela tarde as conselheiras Jeanne Oliveira, de Recife, e Maria José Gomes, de nossa cidade.

Com a proibição de acesso ao apartamento onde menina estava, me encontrei com a mãe da criança ali mesmo no corredor. Profunda e visivelmente abalada com o fato, expôs para mim que tinha assinado “alguns papéis por lá”. A mãe é analfabeta e não assina sequer o nome, tendo sido chamada a pôr as suas impressões digitais nos citados documentos.

Perguntei a ela sobre o seu pensamento a respeito do aborto. Valendo-se se um sentimento materno marcado por preocupação extrema com a filha, ela me disse da sua posição desfavorável à realização do aborto. Essa palavra também foi ouvida por Robson José de Carvalho, membro de nosso Conselho Paroquial que nos acompanhou naquele dia até o hospital. Perguntei pelo estado da menina. A mãe me informou que ela estava bem e que brincava no apartamento com algumas bonecas que ganhara de pessoas lá no hospital. Mostrava-se também muito preocupada com a outra filha que estava em Alagoinha sob os cuidados de uma família. Enquanto isso, as duas conselheiras acompanhavam a menina no apartamento. Saímos, portanto do IMIP com a firme convicção de que a mãe da menina se mostrava totalmente desfavorável ao aborto dos seus netos, alegando inclusive que “ninguém tinha o direito de matar ninguém, só Deus”.

Na segunda-feira, retornamos ao hospital e a história ganhou novo rumo. Ao chegarmos, eu e mais dois conselheiros tutelares, fomos autorizados a subirmos ao quarto andar onde estava a menina. Tomamos o elevador e quando chegamos ao primeiro andar, um funcionário do IMIP interrompeu nossa subida e pediu que deixássemos o elevador e fôssemos à sala da Assistente Social em outro prédio. Chegando lá fomos recebidos por uma jovem assistente social chamada Karolina Rodrigues. Entramos em sua sala eu, Maria José Gomes e Hélio, Conselheiros de Alagoinha, Jeanne Oliveira, Conselheira de Recife e o pai da menina, o Sr. Erivaldo, que foi conosco para visitar a sua filha, com uma posição totalmente contrária à realização do aborto dos seus netos. Apresentamo-nos à Assistente e, ao saber que ali estava um padre, ela de imediato fez questão de alegar que não se tratava de uma questão religiosa e sim clínica, ainda que este padre acredite que se trata de uma questão moral.

Perguntamos sobre a situação da menina como estava. Ela nos afirmou que tudo já estava resolvido e que, com base no consentimento assinado pela mãe da criança em prol do aborto, os procedimentos médicos deveriam ser tomados pelo IMI dentro de poucos dias. Sem compreender bem do que se tratava, questionei a assistente no sentido de encontrar bases legais e fundamentos para isto. Ela, embora não sendo médica, nos apresentou um quadro clínico da criança bastante difícil, segundo ela, com base em pareceres médicos, ainda que nada tivesse sido nos apresentado por escrito.

Justificou-se com base em leis e disse que se tratava de salvar apenas uma criança, quando rebatemos a idéia alegando que se tratava de três vidas. Ela, desconsiderando totalmente a vida dos fetos, chegou a chamá-los em “embriões” e que aquilo teria que ser retirado para salvar a vida da criança. Até então ela não sabia que o pai da criança estava ali sentado ao seu lado. Quando o apresentamos, ela perguntou ao pai, o Sr. Erivaldo, se ele queria falar com ela. Ele assim aceitou. Então a assistente nos pediu que saíssemos todos de sua sala os deixassem a sós para a essa conversa. Depois de cerca de vinte e cinco minutos, saíram dois da sala para que o pai pudesse visitar a sua filha. No caminho entre a sala da assistente e o prédio onde estava o apartamento da menina, conversei com o pai e ele me afirmou que sua idéia desfavorável ao aborto agora seria diferente, porque “a moça me disse que minha filha vai morrer e, se é de ela morrer, é melhor tirar as crianças”, afirmou o pai quase que em surdina para mim, uma vez que, a partir da saída da sala, a assistente fez de tudo para que não nos aproximássemos do pai e conversássemos com ele. Ela subiu ao quarto andar sozinha com ele e pediu que eu e os Conselheiros esperássemos no térreo. Passou-se um bom tempo. Eles desceram e retornamos à sala da assistente social. O silêncio de que havia algo estranho no ar me incomodava bastante. Desta vez não tive acesso à sala. Porém, em conversa com os conselheiros e o pai, a assistente social Karolina Rodrigues, em dado momento da conversa, reclamou da Conselheira porque tinha me permitido ver a folha de papel na qual ela solicitara o parecer do Conselho Tutelar de Alagoinha favorável ao aborto e rasgou a folha na frente dos conselheiros e do pai da menina. A conversa se estendeu até o final da tarde quando, ao sair da sala, a assistente nos perguntava se tinha ainda alguma dúvida. Durante todo o tempo de permanência no IMIP não tivemos contato com nenhum médico. Tudo o que sabíamos a respeito do quadro da menina era apenas fruto de informações fornecidas pela assistente social. Despedimo-nos e voltamos para nossas casas. Aos nossos olhos, tudo estava consumado e nada mais havia a fazer.

Dada a repercussão do fato, surge um novo capítulo na história. O Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, Dom José Cardoso, e o bispo de nossa Diocese de Pesqueira, Dom Francisco Biasin, sentiram-se impelidos a rever o fato, dada a forma como ele se fez. Dom José Cardoso convocou, portanto, uma equipe de médicos, advogados, psicólogos, juristas e profissionais ligados ao caso para estudar a legalidade ou não de tudo o que havia acontecido. Nessa reunião que se deu na terça-feira, pela manhã, no Palácio dos Manguinhos, residência do Arcebispo, estava presente o Sr. Antonio Figueiras, diretor do IMIP que, constatando o abuso das atitudes da assistente social frente a nós e especialmente com o pai, ligou ao hospital e mandou que fosse suspensa toda e qualquer iniciativa que favorecesse o aborto das crianças. E assim se fez.

Um outro encontro de grande importância aconteceu. Desta vez foi no Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, na tarde da terça-feira. Para este, eu e mais dois Conselheiros, bem como o pai da menina formos convidados naquela tarde. Lá no Tribunal, o desembargador Jones Figueiredo, junto a demais magistrados presentes, se mostrou disposto a tomar as devidas providências para que as vidas das três crianças pudessem ser salvas. Neste encontro também estava presente o pai da criança. Depois de um bom tempo de encontro, deixamos o Tribunal esperançosos de que as vidas das crianças ainda poderiam ser salvas.

Já a caminho do Palácio dos Manguinhos, residência do Arcebispo, por volta das cinco e meia da tarde, Dom José Cardoso recebeu um telefonema do Diretor do IMIP no qual ele lhe comunicava que um grupo de uma entidade chamada Curumins, de mentalidade feminista pró-aborto, acompanhada de dois técnicos da Secretaria de Saúde de Pernambuco, teriam ido ao IMIP e convencido a mãe a assinar um pedido de transferência da criança para outro hospital, o que a mãe teria aceito. Sem saber do fato, cheguei ao IMIP por volta das 18 horas, acompanhado dos Conselheiros Tutelares de Alagoinha para visitar a criança. A Conselheira Maria José Gomes subiu ao quarto andar para ver a criança. Identificou-se e a atendente, sabendo que a criança não estava mais na unidade, pediu que a Conselheira sentasse e aguardasse um pouco, porque naquele momento “estava havendo troca de plantão de enfermagem”. A Conselheira sentiu um clima meio estranho, visto que todos faziam questão de manter um silêncio sigiloso no ambiente. Ninguém ousava tecer um comentário sequer sobre a menina.

No andar térreo, fui informado do que a criança e sua mãe não estavam mais lá, pois teriam sido levadas a um outro hospital há pouco tempo acompanhadas de uma senhora chamada Vilma Guimarães. Nenhum funcionário sabia dizer para qual hospital a criança teria sido levada. Tentamos entrar em contato com a Sra. Vilma Guimarães, visto que nos lembramos que em uma de nossas primeiras visitas ao hospital, quando do assédio de jornalistas querendo subir ao apartamento onde estava a menina, uma balconista chamada Sandra afirmou em alta voz que só seria permitida a entrada de jornalistas com a devida autorização do Sr. Antonio Figueiras ou da Sra. Vilma Guimarães, o que nos leva a crer que trata-se de alguém influente na casa. Ficamos a nos perguntar o seguinte: lá no IMIP nos foi afirmado que a criança estava correndo risco de morte e que, por isso, deveria ser submetida ao procedimentos abortivos. Como alguém correndo risco de morte pode ter alta de um hospital. A credibilidade do IMIP não estaria em jogo se liberasse um paciente que corre risco de morte? Como explicar isso? Como um quadro pode mudar tão repentinamente? O que teriam dito as militantes do Curumim à mãe para que ela mudasse de opinião? Seria semelhante ao que foi feito com o pai?

Voltamos ao Palácio dos Manguinhos sem saber muito que fazer, uma vez que nenhuma pista nós tínhamos. Convocamos órgãos de imprensa para fazer uma denúncia, frente ao apelo do pai que queria saber onde estava a sua filha.

Na manhã da quarta-feira, dia 4 de março, ficamos sabendo que a criança estava internada na CISAM, acompanhada de sua mãe. O Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (FUSAM) é um hospital especializado em gravidez de risco, localizado no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife. Lá, por volta das 9 horas da manhã, nosso sonho de ver duas crianças vivas se foi, a partir de ato de manipulação da consciência, extrema negligência e desrespeito à vida humana.Isto foi relatado para que se tenha clareza quanto aos fatos como verdadeiramente eles aconteceram. Nada mais que isso houve. Porém, lamentamos profundamente que as pessoas se deixem mover por uma mentalidade formada pela mídia que está a favor de uma cultura de morte. Espero que casos como este não se repitam mais.

Ao IMIP, temos que agradecer pela acolhida da criança lá dentro e até onde pode cuidar dela. Mas por outro lado não podemos deixar de lamentar a sua negligência e indiferença ao caso quando, sabendo do verdadeiro quadro clínico das crianças, permitiu a saída da menina de lá, mesmo com o consentimento da mãe, parecendo ato visível de quem quer se ver livre de um problema.

Aos que se solidarizaram conosco, nossa gratidão eterna em nome dos bebês que a esta hora, diante de Deus, rezam por nós. “Vinde a mim as crianças”, disse Jesus. E é com a palavra desde mesmo Jesus que continuaremos a soltar nossa voz em defesa da vida onde quer que ela esteja ameaçada. “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham plenamente” (Jo, 10,10). Nisso cremos, nisso apostamos, por isso haveremos de nos gastar sempre. Acima de tudo, a Vida!

Pe. Edson Rodrigues
Pároco de Alagoinha-PE
padreedson@hotmail.com

129 comentários em “Pe. Edson sobre o caso da menina grávida.”

  1. Mais que crer nas escrituras deve-se crer é em JESUS, as escrituras nada seriam se não existisse JESUS, é JESUS quem dá o verdadeiro sentido a tudo, até mesmo para as Sagradas Escrituras

  2. Roberto

    Realmente sua esposa é uma Santa, e acho que ela não deve estar morta, não mesmo.

    O silêncio muitas vezes não é um consentimento e sim uma oração em espírito e verdade para Deus.

    Lovado seja Deus porque teve misericórdia de sua alma, e há de te abençoar ainda muito Mais.

    Se você é realmente um convertido, no protestatntismo, nunca ouviu a história de Santo Agostinho.

    Não adoramos Santos, apenas os usamos como exemplo de vida, já que passaram por tantas dificuldades e venceram o pecado.

    Ele teve uma Mãe que orou por ele a vida toda, enquando ele vivia no pecado, conheceu Deus já no fim da vida e mesma assim foi um grande Santo, respaldado é claro pelas orações de sua Santa Maezinha.

    Ela sempre o amou e sempre o amará, mesmo que ele não tinha percebido isso antes e vivia no erro, mas quando viu a verdade, deus transformou seu coração por completo.

    A interceção silênciosa tem muito mais poder que milhares de palavras que não penetram o coração.

    Jesus te ama Roberto.

  3. Aos defensores da excomunhão da mãe da menina:

    1. O Pe. Edson não afirmou que a mãe foi manipulada pela mídia e pela assistente social e, somente por isso, autorizou a interrupção da gravidez na filha? Então, o tal bispo pernambucano condena à pena de excomunhão uma pobre mulher inculta “que assina com o dedão”, e que foi “enrolada” por “abortistas”?

    2. A Bíblia condena a morte de inocentes? Este argumento, de caráter emocional, que passa por cima da violência física e moral de uma menina de 9 anos que teria de ser mãe contra a própria natureza do corpo infantil, deveria ser remetido a Deus. Sim, avisem o todo-poderoso que quem “mata” inocentes deve ser excomungado, pois este mesmo Deus ordenou que seus anjos ferissem de morte milhares de crianças egípcias, desde as recém-nascidas, quando do cativeiro do povo hebreu no Egito. Peço ao arcebisbo que excomungou a mãe da menina e os médicos, que excomungue Deus pelo assassinato não de dois inocentes, mas de milhares.

  4. Não acredito nessa versão. Não acredito que a mãe dessa menor tenha declarado que preferia os netos à própria filha, pois, ela foi alertada a respeito da impossibilidade de essa gestação ir até o final. Veja o que publiquei no meu espaço. Repudio essa Igreja que não sabe lidar com as circunstâncias e vê o mundo sob ótica míope. Que o conselho tutelar tenha agido com covardia não me espanta. Esse conselho não tem sercentia para nada e, pelo visto, formado por mulheres carolas e desinformadas. Pensaram no aborto e não na menina que foi seviciada. Tudo errado! Aborto correto, bem praticado e essa menina precisará de assistência psicológica pelo resto da vida! A Igreja a apoiará ou lhe virará as costas para proteger seu algoz?

  5. Estive pensando que se de fato a mãe da menina sendo inculta e foi manipulada para aceitar o aborto da menina o bispo deveria levantar a excomunhão dela, quanto na Bíblia estar a morte de inocentes como a dos primogênitos do Egito isto está no pensamento e na crença do povo daquele tempo em que acreditava que DEUS punia o pecado dos pais nos filhos: “pronunciando o nome de Javé. O Senhor passou diante dele, exclamando: “Javé, Javé, Deus compassivo e misericordioso, lento para a cólera, rico em bondade e em fidelidade, que conserva sua graça até mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a rebeldia e o pecado, mas não tem por inocente o culpado, porque castiga o pecado dos pais nos filhos e nos filhos de seus filhos, até a terceira e a quarta geração”. Moisés inclinou-se incontinenti até a terra e prostrou-se” (Ex. 34, 6-7), porém no Novo Testamento venho JESUS que nos revelou plenamente o PAI ensinou que os filhos não são culpáveis pelos pecados dos pais, isto já era notado deste o A.T. no livro de Ezequiel cap. 18 mas no evangelho de João capítulo 9, 1-3ª, JESUS demonstrara isto no episódios do cego de nascença: “ Caminhando, viu Jesus um cego de nascença. Os seus discípulos indagaram dele: Mestre, quem pecou, este homem ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem este pecou nem seus pais”, portanto aqui se trata da evolução da revelação divina.

    O comentário anterior eu nem vou responder, agressões verbais contra a Igreja já estão virando rotina neste blog e em todo pais e no mundo, já se está tornando até um elogio estas agressões, isto demonstra que a Igreja embora esteja neste mundo não pertence a ela e como disse JESUS: “Se chamaram de Beelzebul ao pai de família, quanto mais o farão às pessoas de sua casa!” (Mt. 10, 24b).

    Também gostaria de chamar a atenção que alguns católicos como o Irmão Aparecido que não respondam no mesmo tom as agressões que nós estamos sofrendo neste debate, está certo, dá vontade de descer das tamancas e dizer um monte de desaforo, até eu já andei fazendo Ito, mas vamos se controlar porque é isto que o diabo quer, que desçamos justamente no mesmo nível daqueles que nos ofendem para tornarmos iguais a eles.

  6. Sr. Padre
    Acho que o senhor deveria falar sobre aquilo que é de sua alçada, de seu entendimento. Porque todo médico ou qualquer profissional de saúde entende que uma gestação gemelar em uma mulher adulta e com o organismo saudavel e bem desenvolvido por si só já implica riscos, uma vez que cada útero está preparado para gerar apenas uma vida. Imagine o Senhor, tal fato em uma criança com seu organismo ainda em desenvolvimento…
    O senhor deveria cuidar de seu rebanho e do que lhe pertence e deixar de criar tanta polêmica em volta de um caso que a medicina muito sabiamente já resolveu.

  7. Cara amiga Elza

    Você está muito enganada.

    O testemunho acima do Pe. Edson

    é de uma pessoa que acompanhou o caso desde o inicio, e deu apoio tanto a Mãe, ao Pai e principalmente a menina.

    Mas, você pode perceber, do hospital ela foi transferida derepente e as escondidas para um açougue, onde a dignidade, a vontade ou a decisão da Mãe, do Pai ou da menina não importavam nenhum pouquinho.

    Porque os abortistas já tinham tomado a decisão de fazer desta menina um péssimo exemplo para o Brasil, mas isto é muito bom, porque agora sabemos que a grande maioria deste País já escolheram o Holocausto do que a Parusia.

    Em Anápolis temos uma casa de acolhida, onde mães abandonadas pelos Pais, mães que não teriam outra saída a não ser o aborto, são acolhidas e acompanhadas psicologicamente e materialmente até quando for preciso, creio eu que em várias outras dioceses deste País também exista este tipo de acolhimento.

    A Igreja não abandona sus filhos, veja em Goiânia se o governo cumpriu com as suas obrigações referentes ao acolhimento das vítimas do césio 157, não cumpriu, foram abandonados à própria sorte envenenados pela radiação.

    Se o aborto não tivesse sido executado, a responsabilidade sobre a menina seria toda da Igreja e o governo a deixaria sozinha, mas agora nós é que estaremos de olho, para ver que tipo de tratamneto ela irá receber durante toda a sua vida, já que é o que foi prometido.

    O que me surpreende é que você diz não acreditar na versão de quem esteva lá desde o início e prefere acreditar em quem chegou na história já com o objetivo de abortar e convencer a Mãe e o Pai a assinarem a autorização para respaldarem seu crime.

    Tenha paciência !!!

    Jesus te ama

  8. se fosce nos dia de hoje. Elias enfrentaria os 450 padres [CENSURADO].

  9. Caro agostinho

    O Médico em questão não efetuou exames na menina !

    Efetuou o Aborto.

    Foram impedidos outros médicos de fazerem exames na menina.

    Tudo o que dizem são puras conjecturas e teorias falsas.

    Estão dizendo a menina morreria !

    Oh que absurdo !!

    Quantas mulheres grávidas continuam morrendo sem atendimento médico? há poucos dias morreram duas aqui em Goiânia, porque o posto estava em greve e tiveram que levar a Mãe para outro lugar e nem ambulância tinha, quando conseguiram levá-la, morreu no caminho.

    É uma incoerência esta palavra “RISCO DE VIDA”.

    Todos nós que dependemos do serviço público, corremos o mesmo “RISCO DE VIDA” todos os dias, mesmo que a gravidéz esteja INDO tudo bem.

    Risco de vida não é a palavra em questão, a questão é a vontade de ABORTAR acima de qualquer outra opção.

    Risco de vida todo mundo corre, mas aborto é um crime.

    ESTA VERDADE QUALQUER UM CONHECE, NÃO PRECISA SER MÉDICO OU PADRE, BASTA PRECISAR DE ATENDIMENTO MÉDICO NA REDE PÚBLICA.

    A VERDADE É QUE, QUEM SOFRE MAIS ESTA VERDADE NA PELE, NÃO TEM COMPUTADOR EM CASA PARA ESCREVER COMENTÁRIOS EM BLOG’S E NEM DINHEIRO PARA PAGAR MÉDICO PARTICULAR.

    A VERDADE DOI.

    PAZ

  10. Pergunta ao Roberto

    Você está falando do Grande Profeta Elias ?

    Ele era a favor do Aborto como Você é ?

    Ou esta se comparando a Ele ?

    Grande presunção a sua heim….. !

  11. Não Roberto, não sou espírita. Sou Católico pela Graça de Deus. E convido vc a buscar salvar sua alma, pois corre sério risco de perder-se na mentira protestante.
    Acorde antes que seja muito tarde e estude mais sobre as origens do protestantismo. Quem fundou sua “igrejinha”? Em que ano? Diz o nome do cidadão só para constar aqui, afinal, nós católicos temos como fundador Nosso Senhor Jesus Cristo e vc, pelo visto, está comprando gato por lebre…acorde!!!

  12. esse relatos do Pe. Edson Rodrigues Pároco de Alagoinha-PE estão me cheirando a calúnia mas , por vias das duvidas eu vou investigar cada personagem da história , se eu notar que existe algum tipo de calúnia por parte desse Edson , vou procura-lo e mostrar , todas as versões que investiguei .

    vamos ver até onde vai a “fé” desse Edson [CENSURADO]

  13. Sizenando:
    Obrigado pelos links postados, é sempre bom ver que existem pessoas dispostas a denunciar as farsas religiosas, sejam elas farsas da igreja evangélica, católica, seitas, etc..
    Acontece que não me conformo em saber que os livros foram escolhidos por pessoas ligadas apenas á igreja católica, e que não foram revelados sequer o conteúdo dos demais evangelhos.
    Também não me conformo com o caso de um homem chamado Pr. Francisco (ex-bruxo tio chico), que vem pregando mentiras absurdas nas igrejas evangélicas, e o pior, tem gente que acredita cegamente nos casos hilários que o mesmo conta.
    Acho que as pessoas deveriam ser mais inteligentes, questionar mais, e não simplesmente acreditar em tudo o que querem que elas acreditem.

  14. nao sou favor do aborto onde estavan todos voces cuando esa criança estaba sendo abusada por noa fizeran nada avezes temos ver cual es mosso culpa perante deus nao so esa criança todas estao na rua que foi ja foi .agora tem reza pra nao acontcer de novo ou ficar de ohlo aberto nao falar culpa e do demais si de nois mesmo nao sabesmos vive en sociedad nao ajuda ai mesmo y pedir noso jesus para noa temos dormidos mas bem acordados para ver messecidade de um ermao.

  15. Caro Diego

    Não estou acreditando no que estou ouvindo !

    É sério mesmo que você não sabe que as Igrejas protestantes só apareceram depois do ano de 1521, que foi o ano da Excomunhão de Lutero ?

    São 1521 anos que só existia Igreja Católica, só depois dessa data é que se desviaram da Igreja formando grupos que nem são Igreja propriamente dita.

    Isto significa que quando o discernimento foi feito sobre os livros apócrifos e Inspirados, não existia nenhuma Igreja para debater o assunto.

    Lutero também jamais questionou a Bíblia, existiam duas versões na época, na dúvida ele ficou com a mais curta e somente sobre esta Bíblia que foi dicernida pela Igreja Católica é que ele edificou a sua denominação Luterana.

    Diego, tem gente que mente demais e tem pessoas que acabam acreditando em fatos parciais e distocidos de uma história que nós guardamos por 2009 anos e outros que nasceram ontem querem saber mais do que a Igreja.

    É bom sabermos a verdade, para podermos falar sobre ela e não ficar falando de coisas que não existem.

    Paz e bem.

  16. Enquanto vcs se debatem acusando-se mutuamente,quem deve estar batendo palmas é o estuprador,pois,não tem mais os filhos gêmeos para cuidar,não tem que pagar pensão para a mãe ( a menina que foi violentada ), e depois de pegar algum tempo na cadeia,cumprir uma pequena parte da pena que lhe for imposta e sair por bom comportamento,vai estar aí pelas ruas,tranquilo e sossegado. Talvez “” vire “” até pastor em alguma * igrejazinha * de fundo de quintal.ou de garagem…

  17. presentepravoce:
    Em momento algum eu disse que não sabia a data do aparecimento das igrejas protestantes, estudei muito sobre Lutero, Constantino, as cruzadas, a santa inquisição, o surgimento de outras doutrinas, dentre elas o kardescismo, então acho que você se confundiu um pouco em seu comentário.
    Paz e bem a você também.

  18. Meu Deus!!

    Este blog está cheio de protestante e pessoas ignorantes (redundância).

    Pessoal, vamos aprender a usar o bom senso ao escrever, né?!
    Aliás, vamos ler um pouco mais.

    Argumentos como: “PQ os católicos usam imagem de Jesus negro?” e
    “Cadê o evangelho de MAdalena [eu assiti O Código Da Vinci”], não colam!! Ou pelo menos não com os que são Católicos e sabem que isso é total ignorância!!

    Gente, please!!

  19. Olá Diego

    Se agora você diz que conhecia este princípio básico, eu lhe perguntei, foi porque um Pastor nos EEUU, não sabia deste fato “primordial”antes de se interessar pela verdade Católica.

    e a sua afirmação:

    […]Acontece que não me conformo em saber que os livros foram escolhidos por pessoas ligadas apenas á igreja católica, […]

    Induz a este pensamento.

    Porque a Bíblia já existia formada como estava quando Lutero fundou as Igrejas não Católicas e ele mesmo não mudou o que ele achava que estava correto, não entendo porque agora tem pessoas inventando que alguém que nasceu no século XX vá opinar em algo que já aconteceu quando a Igreja estava começando a 2000 anos atras.

    Isto é intriga dos inimigos da Igreja, querendo implantar uma falsa ideia “Ou apenas DÚVIDA de Fé nas pessoas”, principalmente os jovens que ainda não tiveram oportunidade de conhecer a verdade.

    Já ouvi muitos joven de 12 a 17 anos repetindo os chavões do Código Da Vince que não passa de uma ficção, mas que na verdade é uma obra do inimigo para confundir a nossa fé.

    Mal passamos por esse código da Vinci e já prometem outra ficção detonadora, com mais um monte de invensões para não dizer que são mentiras absolutas inventadas com o objetivo de destruir a nossa fé.

    Espero que você tenha entendido, que durante todos estes 2000 anos a bíblia correu o risco até de desaparecer se não fosse quardada com a vida e o silêncio de homens que doaram a sua vida por amor a Jesus.

    Tudo isso para trazer até hoje no século XXI este presentepravoce diego.

    Jesus te ama.

  20. A paz Irmãos!
    Deixo aqui meu apoio aos padres que corajosamente enfrentaram o “monstro” do relativismo da liberdade individual.
    O nosso Deus é o Deus da Vida e não da morte.

    Sugiro o seguinte link para que conheçam como é realizado um aborto:

    http://comunidadecatolica.wordpress.com/2007/09/05/video-de-um-aborto/

    Para os que querem debater sobre doutrinas. Favor não utilizar esta matéria sobre isso. Sugiro:

    http://comunidadecatolica.wordpress.com/

    Lá tem matérias específicas sobre doutrina. Procurem as que interessam e comentem sobre o assunto proposto lá.

    A Paz de Cristo e Amor de Maria estejam com todos!

  21. Tive o meu comentário censurado? Por que ele não pode ser lido pelas pessoas de bom sendo?

    Coisa estranha!

    Grata

  22. Sra. Suely,

    Censurei uma infinidade de coisas nos últimos dias; não me lembro do comentário específico da senhora. Se ele foi censurado, no entanto, foi porque carecia de bom senso ou ética, ou de ambas as coisas.

    Abraços,
    Jorge

  23. Parabens Padre! continue defendendo a vida. A midia não mostra a verdade, so provoca polemica, o que alias lhe interessa. Não comenta os tipos de penas proibidas pela CF, o que preserva a vida dos mais imundos seres da hunanidade , como beira mar, marcola cezari battisti entre outros, mas qurem matar inocentes, não dao com precisa a data de nascimento da gestante, fala apenas em 9 anos, não fala que tipo de perigo corria a vida da parturiente, não explica o desenvolvimento da futura mae, não respeita a vontade dos avos dos feto, em fim desrespeita a vontade de Deus, e os preceitos de Jesus, e as normas religiosas Marilia SP 10 – 03 -09. G B Gomes. ” …eles não sabem o que fazem”

  24. Devemos sim…Dizer sim para a vida!
    os cristão catolicos:) São um exemplo dela…
    CONTRA AO ABORTO!!!!!!
    Ja penso estiver se acontecido um milagre e ai como seria…mais o povo imundo so que vem as vidasno lixo….

    Jesus TE AMA!
    SIM A VIDA!

  25. para suely

    repara não amiga esses dai não gostão da verdade ai eles censuram para amenizar a vergovha q sentem

  26. Gostaria de saber por que o benevolente Bispo de Olinda e Recife não excumulgou o padrasto da garota violentada? sendo que se não fosse por suas atitudes doentes e pedofilas a menina não teria que abortar e não haveria tanto falatório sobre o caso. juntamente com a equipe medica e a mãe, este MOSTRO não só deveria ser exculmungado como preso!
    Isso remete uma imagem negativa sobre nós católicos que somos contra o aborto mas a favor da violencia sexual e a pedofilia e trazem presente varios os casos de pedofilos da igreja, pois se ela “defende” o pedofilismo do padrasto qual e a nossa moral sobre as coisas…..

    Grata!
    Vanessa que não entende a justiça da Igreja em defender a Vida!

Os comentários estão fechados.