En Passant

O “Pacientes na Tribulação” resolveu escrever contra um artigo do Veritatis Splendor – artigo este, aliás, que foi posteriormente tirado do ar pelo próprio VS. Não tenho tempo para me meter na polêmica agora [ainda tenho, aliás, algumas pendências com os senhores Sandro Pontes e Felipe Coelho aqui, das quais não me esqueci]; gostaria somente de registrar o ocorrido e comentar uma frase feita nos comentários. O autor do blog disse o seguinte:

Quando os protestantes falam em “Roma”, eles querem atacar a Igreja Católica enquanto instituição. Quando um tradicional usa o termo “Roma modernista”, ainda que impróprio, refere-se aos modernistas infiltrados na Santa Igreja de Roma.

E isso não me parece uma diferença lá muito grande, porque também os protestantes não atacam “a Igreja em Si” com a clareza de consciência de que o estão fazendo, e sim a Igreja Católica que, para eles, não é a Igreja de Cristo. Pari passu, quando os “tradicionalistas” atacam o Papa [que, para alguns, não é o Vigário de Cristo…], a semelhança [antes que comecem os protestos, uso o termo “semelhança” de propósito, a “igualdade” preferindo-o] é evidente.

– Na Argentina [a notícia tem um mês mas eu ainda não comentei sobre o assunto aqui] segue o processo de descristianização da sociedade por meio da campanha de apostasia coletiva promovida no país. Os inimigos da Igreja que, antes, agiam de maneira sutil, envenenando a cultura, promovendo anti-valores nos meios de comunicação, debochando dos religiosos, etc., agora saem às ruas para, às claras, falar em apostasia e em repúdio formal à Igreja de Nosso Senhor.

A campanha de apostasia em andamento na Argentina foi lançada no dia 7 de março com o slogan “Não em meu nome!”. O objetivo é fazer chegar á Igreja católica argentina o maior número de pedidos de apostasia. A este propósito foi criado um site onde os interessados a pedir a apostasia podem baixar e preencher uma carta endereçadas às autoridades eclesiásticas.

Deus tenha piedade da Argentina.

Missas suspensas em Cidade do México, por causa da gripe suína; o México confirmou a oitava morte. Os colégios estão fechados, mas as igrejas não: os fiéis podem continuar a rezar nelas, caso o desejem. Não entendo, portanto, o motivo da suspensão das celebrações; da última vez que isso aconteceu no México, os motivos eram mais sérios e, os resultados, foram mais trágicos [aliás, vale muito a pena – recomendo enfaticamente – ver um velho cristero falando sobre “el gobierno cabrón” e cantando Viva Cristo Rei!]. Que Nossa Senhora de Guadalupe proteja o México: Santa Maria de Guadalupe, a ti rogamos proteção e amparo, para que em breve vençamos essa epidemia que afligiu o nosso país, pois tu nos amas com um afeto especial. Com o teu cuidado maternal velas sobre nós e com a tua intercessão maternal estás sempre disponível para nós.

Garota em São Paulo está grávida da namorada; lesbianismo, dupla de homossexuais cuidando de crianças, fecundação artificial heteróloga, barriga de aluguel: um verdadeiro compêndio de imoralidades e de ofensas à lei de Deus. Segundo a notícia dada por Jamildo, o que as duas querem “é sair da maternidade juntas, com um documento que permita registrar as crianças no cartório com o sobrenome de cada uma e o nome das duas mães na certidão de nascimento”; acaso isso é permitido no Brasil?! Ontem à noite, nasceram os gêmeos. Diante das câmeras. Sob o entusiasmo dos gayzistas de todos os naipes. Tenha Deus misericórdia de nós todos.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

51 comentários em “En Passant”

  1. Foi bom saber disto. Vou imitar “los hermanos”. Começarei uma campanha a favor da apostasia coletiva, também aqui, no Brasil.

    [PROPAGANDA DE APOSTASIA CENSURADA]

    O mundo só será realmente um lugar digno e civilizado quando forem extintas todas as religiões.

  2. Jorge,

    Tenho a impressão de que as Missas foram suspensas para se evitar aglomerações que poderiam facilitar o contágio. Porém, as igrejas permanecem abertas para quem quiser rezar e isso, em tese, não provoca aglomerações, o que não é um risco para a saúde pública (e bem comum temporal). Apesar que lembro de ter visitado a Basílica de Guadalupe num dia de semana normal e havia uma verdadeira multidão por lá.

    Você considera essa recomendação ou ordem do governo mexicano uma indevida intromissão do Estado em assuntos da Igreja?

  3. Lampedusa,

    Eu havia entendido que a recomendação tinha partido das autoridades eclesiásticas, e não do governo mexicano…

    Em todo caso, o que eu não consigo entender é a razão da proibição das missas mantendo as igrejas abertas. Por que motivo haveria “aglomerações” nas missas? Por que motivo os católicos, sem missa, não se “aglomerariam” para rezar o terço ou assistir a uma celebração da Palavra? E ainda tem o exemplo de Guadalupe que tu trouxeste…

    No caso de tal ideia ter vindo do governo mexicano, caso seja uma recomendação, acredito que o Estado não extrapola os seus limites; caso seja uma ordem, acredito que extrapola sim. Mas o assunto é meio complexo [porque me parece um caso de dupla jurisdição], de modo que seria necessário pensar melhor sobre o assunto… outro exemplo: o Estado pode interditar um prédio que corre risco de desabamento? E se o prédio for uma igreja?

    Abraços,
    Jorge

  4. Se a maneira como esse sr. Argo se manifesta é prelúdio da civilização a que ela almeja, valha-me Dawkins e Sagan!!!

  5. Porque esse sujeito que se identificou como Argo não vai viver na Coreia do Norte? Lá existe mais nenhuma forma de vida religiosa, nem cristã nem de espécie alguma, todas suprimidas pelo governo comunista mais fanático do mundo. Porque não vai para lá ver se a vida das pessoas é mais digna? Lá as pessoas vivem apenas para louvar o fundador do estado comunista, Kim Il-Sung e seu filho e sucessor Kim-Jong-Il.

  6. Já notaram que o meu site não aparece “linkado” ao meu “apelido”?

    Cortesia do censurador-mor, digno discípulo de Torquemada. Gostaria de saber como um camarada como este sr. Jorge, que se compraz em censurar vocábulos, se irrita ao ser chamado de “fascista”.

    Vade retro!

  7. Lendo sobre o segredo de La Sallete, percebi que de acordo com essa visão de Roma modernista, podemos enquadrar Nossa Senhora como neoprotestante. É realmente está dificil…

  8. Pedro,

    Mussolini e Hitler eram fervorosos católicos. Dizer que a vida na Coréia do Norte é ruim devido ao pseudo-ateísmo instituído pelo governo por lá é tão inconsequente e desonesto quanto afirmar que o Nazismo e o Fascismo foram decorrentes da religião dos estados envolvidos na ocasião.

  9. Mallmal,

    [A] fecundação artificial heteróloga viola algum princípio católico?

    Sim, não só católico como da lei natural, que diz que a geração da vida é prerrogativa exclusiva do ato conjugal.

    Aliás, não sou a heteróloga como a homóloga também, é bom frisar.

    Mussolini e Hitler eram fervorosos católicos.

    Sim, talvez como o presidente Lula é “fervoroso católico”. Favor ler

    – Encíclica Mit Brennender Sörge, de 1937.

    – Encíclica Non Abbiamo Bisogno, de 1931.

    – Artigo d’O Legionário de 15 de maio de 1938.

    Abraços,
    Jorge

  10. É sr. Mallmal, você é realmente um menininho mimado!

    Ficar repetindo assuntos que já foram refutados (nazismo, fascismo, etc…), é de uma infantilidade sem tamanho.

    Cresça rapaz.

    Estranho o Jorge ainda aceitar ”opinões” de pessoas enganadas pela imprensa – é o seu caso Sr. Mallmal.

    O Jorge, estás contaminado pelo politicamnete correto?

    Não vê que as opiniõs do Sr. Mallmal é de pessoas mimadinhas, que só entram em sítios católicos para criar confusão?

    Todas essas acusações gratuitas do Sr. Mallmal podem ser respondidas com artigos, como direi, históricos.

    Jorge, não caia em truques de meninos mimados (Mallmal).

  11. Prezado Renato,

    É exatamente para ensejar a apresentação de artigos históricos que desmintam o Mallmal e toda a geração de preconceituosos que ele representa que servem as suas intervenções!

    Rezemos por ele.

    Abraços,
    Jorge

  12. Hitler, fervoroso católico. Talvez até a Primeira-Comunhão…!!!!

    Valha-me, Hitchens!

  13. seu malmall, o que torna a vida na Coréia do Norte ruim é a total ausência de liberdade de pensamento, que inevitalmente inclui a liberdade de manifestação religiosa.
    Essa história de “Hitler e Mussolini eram católicos fervorosos” é muito fantasiosa. Fervorosos eles não eram de jeito nenhum. Sobre as idéias religiosas de Hitler reina muita controvérsia. Há quem diga que ela adepto de idéias esotéricas/ocultistas, para outros (como o historiador John Lucaks, em seu bom livro “O Hitler da História”, ele não teria nenhuma opinião profunda a respeito de religião. Se não me falha a memória, Albert Speer, em suas memórias, teria dito que Hitler teria preferido que os alemães fossem muçulmanos, porque o conceito da “jihad” seria útil para implementar suas idéias guerreiras.
    Quanto a Mussolini, embora ele tenha estudado em colégio católico na infância, ele nunca foi religioso, e recebeu forte influência anti-religiosa em casa, por parte de seu próprio pai (o prenome do ditador italiano, Benito, foi uma homenagem paterna a Benito Juarez, líder político mexicano extremamente anticlerical). Mussolini assinou o acordo de Latrão com a Santa Sé não porque fosse religioso, mas por razões puramente políticas, tentando fazer com que a Igreja atenuasse as críticas que fazia ao regime fascista no campo educacional.
    Curiosamente, no tempo da 2a guerra mundial, o Vaticano era contrário como crítico do Nazismo. Eu mesmo li uma vez um livro escrito em 1940, em plena guerra portanto, por um brasileiro simpatizante do nazismo chamado Alfredo Konder, “Um Repórter Brasileiro na Guerra Européia”, em que ele afirma textualmente que os fascistas e nazistas consideravam o jornal vaticano “Osservatore Romano” partidário dos aliados.

  14. Jorge,

    Mussolini e Hitler eram batizados católicos, não foram excomungados e, portanto, pertenciam à ICAR.

    De qualquer modo, o que fiz foi refutar através de um contra-exemplo similar o péssimo silogismo enunciado pelo outro comentarista, a risível associação entre as condições de vida na Coréia do Norte e o ateísmo imposto à população.

    Sobre isso ninguém comentou nada.

    Quanto à sua resposta ao Renato, concordo plenamente com a sua postura, que incentiva o debate. Quem tem bons argumentos e os têm bem estruturados, não deve ter medo de testá-los.

    Renato,

    Recomendo que você leia o meu comentário antes de fazer críticas sem pé nem cabeça. Que nazismo que “foi refutado”? O quê você quer dizer com isso? Entendeu meu posicionamento? Vou desenhar pra você: Eu NÃO acho que o Catolicismo tenha algo a ver com o Nazismo, pelos mesmos motivos que me fazem achar óbvio que o ateísmo institucional praticado na Coréia do Norte não tem nada a ver com o regime ditatorial e desumano por lá praticado.

    Além disso, modere seus ad hominem. Se não consegue atacar um argumento, não ataque o argumentador. Isso é feio e denota puro uso de retórica vazia.

  15. Como é a história, Jorge? Fecundação artificial viola alguma lei natural? São Darwin, tende piedade desses ignorantes.

    Para o óvulo, para a geração da vida, é totalmente indiferente se o espermatozóide veio de uma ejaculação ou de um tanque de nitrogenio. Toda essa baboseira a respeito disso veio de um livro escrito por uns povos primitivos, habitantes da Mesopotâmia, que uns fracotes de espírito ainda teimam em, mais de 2000 anos depois, seguir seus preceitos totalmente ultrapassados, no tempo e no espaço.

    Tenho dito! “Allah, porém, é mais sábio e mais justo” (in Malba Tahan, O Homem que Calculava)

  16. Jorge

    Voce já se imaginou alguma vez como um censor (não tenho certeza se o termo era este, creio que sim; refiro-me aos guardiães, os que escolhiam quais livros faziam parte dele) do Index Librorum Prohibitorum? Vocação voce tem…

  17. Mas se um casal não consegue engravidar de forma natural, então não podem procurar um especialista para engravidar com ajuda médica?
    Será que Deus realmente se preocupa se o ovulo foi fecundado in vitro ou em uma ejaculação?

  18. Mallmal,

    Por gentileza, se quiser comentar, faça-o de maneira decente e honesta. Entre “[Hitler e Mussolini] eram batizados católicos, não foram excomungados” [seu último post] e “eram católicos fervorosos” [o seu anterior] vai uma gritante diferença que eu não acredito que tu não tenhas percebido.

    E, ao contrário do que este teu “contra-argumento” [mutante] pretende dizer, ele não responde absolutamente nada ao comentarista que falou sobre a Coréia do Norte, porque mesmo na caricatura mentirosa que tu trouxeste da primeira vez (com os “fervorosos católicos” Hitler e Mussolini), não existiu “imposição do catolicismo” no nazismo ou no fascismo, para que a situação pudesse ser minimamente comparada ao ateísmo imposto à população na Coréia do Norte.

    Neste sentido, dou plena razão ao Renato. Foi a tua mentira primeira que não teve pé nem cabeça, e ela foi exposta aqui unicamente com o objetivo de ser publicamente refutada. Eu vejo nas mentiras e calúnias lançadas contra a Igreja – como as que tu repetes – oportunidades para defender a Verdade; acredito que a minha diferença para com ele seja meramente nos limites da paciência.

    Aliás, Mallmal, que tal pedir desculpas pela mentira dita aqui antes de continuar com qualquer outra coisa?

    Abraços,
    Jorge

  19. Lucas [e argo],

    6. O respeito de tal dignidade é devido a cada ser humano, porque este traz impressos em si, de maneira indelével, a própria dignidade e o próprio valor. A origem da vida humana, por outro lado, tem o seu contexto autêntico no matrimónio e na família, onde é gerada através de um acto que exprime o amor recíproco entre o homem e a mulher. Uma procriação verdadeiramente responsável em relação ao nascituro «deve ser o fruto do matrimónio».

    O matrimónio, presente em todos os tempos e em todas as culturas, «foi uma instituição sapiente do Criador, para realizar na humanidade o seu desígnio de amor. Mediante a doação pessoal recíproca, que lhes é própria e exclusiva, os esposos tendem para a comunhão dos seus seres, em vista de um aperfeiçoamento mútuo pessoal, para colaborarem com Deus na geração e educação de novas vidas». Na fecundidade do amor conjugal, o homem e a mulher «tornam evidente que, na origem da sua vida esponsal, existe um “sim” genuíno, que é pronunciado e realmente vivido na reciprocidade, permanecendo sempre aberto à vida… A lei natural, que está na base do reconhecimento da verdadeira igualdade entre as pessoas e os povos, merece ser reconhecida como a fonte, onde inspirar também a relação entre os esposos na sua responsabilidade de gerar novos filhos. A transmissão da vida está inscrita na natureza e as suas leis permanecem como norma não escrita, a que todos se devem referir».

    […]

    10. A Igreja, ao pronunciar-se sobre a validade ética de alguns resultados das recentes investigações da medicina, relativas ao homem e às suas origens, não intervém no âmbito próprio da ciência médica como tal, mas chama todos os interessados à responsabilidade ética e social do seu operar. Recorda-lhes que o valor ético da ciência biomédica mede-se com a referência, quer ao respeito incondicionado devido a cada ser humano, em todos os momentos da sua existência, quer à tutela da especificidade dos actos pessoais que transmitem a vida. A intervenção do Magistério situa-se na sua missão de promover a formação das consciências, ensinando com autenticidade a verdade que é Cristo e, ao mesmo tempo, declarando e confirmando com autoridade os princípios da ordem moral que emanam da própria natureza humana.

    […]

    12. No que se refere à cura da infertilidade, as novas técnicas médicas devem respeitar três bens fundamentais: a) o direito à vida e à integridade física de cada ser humano, desde a concepção até à morte natural; b) a unidade do matrimónio, que comporta o recíproco respeito do direito dos cônjuges a tornarem-se pai e mãe somente um através do outro; c) os valores especificamente humanos da sexualidade, que «exigem que a procriação de uma pessoa humana deva ser buscada como o fruto do acto conjugal específico do amor entre os esposos». As técnicas que se apresentam como uma ajuda à procriação «não devem ser recusadas pelo facto de serem artificiais. Como tais, mostram as possibilidades da arte médica. Sob o aspecto moral, porém, devem ser avaliadas com referência à dignidade da pessoa humana, chamada a realizar a vocação divina ao dom do amor e ao dom da vida».

    À luz de tal critério, são de excluir todas as técnicas de fecundação artificial heteróloga e as técnicas de fecundação artificial homóloga que substituem o acto conjugal. Ao contrário, são admissíveis as técnicas que se configuram como uma ajuda ao acto conjugal e à sua fecundidade. A Instrução Donum vitae exprime-se assim: «o médico está ao serviço das pessoas e da procriação humana: não possui a faculdade de dispor delas nem de decidir a seu respeito. A intervenção médica respeita a dignidade das pessoas, quando visa ajudar o acto conjugal, quer facilitando-lhe a realização plena, quer permitindo que alcance o seu fim, uma vez que tenha sido realizado normalmente». E, a propósito da inseminação artificial homóloga, diz: «a inseminação artificial homóloga, dentro do matrimónio, não pode ser admitida, com excepção do caso em que o meio técnico resulte não substitutivo do acto conjugal, mas se configure como uma facilitação e um auxílio para que aquele atinja a sua finalidade natural».

    13. São certamente lícitas as intervenções que visam remover os obstáculos que se opõem à fertilidade natural, como, por exemplo, a cura hormonal da infertilidade de origem gonádica, a cura cirúrgica de uma endometriose, a desobstrução tubárica ou a restauração microcirúrgica da perviedade tubárica. Todas estas técnicas podem ser consideradas autênticas terapias, na medida em que, uma vez resolvido o problema que estava na origem da infertilidade, o casal possa realizar actos conjugais com êxito procriativo, sem que o médico deva interferir directamente no próprio acto conjugal. Nenhuma destas técnicas substitui o acto conjugal, que é o único digno de uma procriação verdadeiramente responsável.

    [CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ,
    INSTRUÇÃO DIGNITAS PERSONAE
    SOBRE ALGUMAS QUESTÕES DE BIOÉTICA]

    Abraços,
    Jorge

  20. Jorge, tudo que voce fez foi demonstrar que a inseminação artificial é contrária aos dogmas católicos. Tudo bem, é um direito seu.

    No entanto, no outro post voce afirma: “…não só católico como da lei natural…”

    Que lei natural, Jorge?

    Minha afirmação foi: “Para o óvulo, para a geração da vida, é totalmente indiferente se o espermatozóide veio de uma ejaculação ou de um tanque de nitrogenio.”

    Com exceção das religiões, voce não irá encontrar em lugar algum algo que a contradiga.

    Agora, se voce vai trazer como provas, leis e costumes contidos num livro escrito por povos primitivos de milênios atrás, não diga que é “da lei natural”.

  21. Lucas, você diz…

    “Mas se um casal não consegue engravidar de forma natural, então não podem procurar um especialista para engravidar com ajuda médica?
    Será que Deus realmente se preocupa se o ovulo foi fecundado in vitro ou em uma ejaculação?”

    Devo lembrar a você que a fecundação in vitro DESCARTA muito mais que FECUNDA. Para cada bebê que nasce – em nome da vaidade genética de seus pais – quantos embriões ficam congelados, esquecidos e deixados à mercê da ciência amoral para serem usados como “matéria prima” para tratamentos com células-tronco embrionárias?

    A árvore é conhecida pelo fruto que dá, e os frutos da inseminação artificial in-vitro têm sido deveras amargos.

    Será que um casal movido verdadeiramente pelo amor que um sente pelo outro e ambos por uma criança não teria a capacidade de ADOTAR uma das muitas crianças abandonadas por aí? Porque nào trocar um ato de vaidade genética por um de verdadeira caridade cristã?

    Quando o homem brinca de ser Deus o resultado é sempre desastroso.

    Sue

  22. O Sr. Mallmal continua com o seu comportamento de menininho mimado.

  23. Seu Jorge, seu Jorge,

    O Sr. sempre se sai muito mal como advogado desprocurado do Veritatis Splendor.

    Os fatos são inegáveis:

    1- Os responsáveis pelo sítio acusaram a FSSPX de “sedevacantismo material”, “neoprotestantismo” e correlatos;
    2- O Santo Padre mandou retirar a excomunhão contra sedevacantistas materias e neoprotesantes.

    Acho que o Sr. consegue perceber a incoerência de tudo isto.

    E a incoerência não pode estar com o Santo Padre.

    E o que Felipe Coelho e Sandro Pontes tem a ver com o Pacientes na Tribulação?

    O autor daqueles artigos não se chama Márcio?

    Porque o Sr. não indaga aqui sobre:

    1- O silêncio do Veritatis Splendor sobre os absurdos da CN?
    2- O silêncio do mesmo sítio sobre os absurdos na CNBB, que o Sr. mesmo expõe e questiona?

    Que a Virgem Santíssima, Mãe de Deus, lhe protega e lhe guarde.

    Gustavo

  24. Prezado Gustavo,

    1. Com relação à retirada da excomunhão dos bispos da FSSPX, “enquanto as questões relativas à doutrina não forem esclarecidas, a Fraternidade não possui qualquer estado canónico na Igreja, e os seus ministros – embora tenham sido libertos da punição eclesiástica – não exercem de modo legítimo qualquer ministério na Igreja” [Bento XVI, carta aos bispos a propósito da remissão da excomunhão dos quatro bispos sagrados por mons. Lefèbvre]. Sim, a incoerência não pode estar com o Santo Padre.

    2. Os senhores Felipe Coelho e Sandro Pontes nada têm a ver com o “Pacientes na Tribulação”, pelo menos ao que me conste. Têm a ver é com algumas intervenções pendentes de resposta cá no Deus lo Vult! que, se o senhor procurar, vai encontrar – e foi a isso que me referi.

    3. Com relação à Canção Nova eu não sei, mas com relação à CNBB o VS, ao que eu acompanhe, segue a mesma linha que este blog, p.ex.:

    http://www.veritatis.com.br/article/5645/rapida-analise-sobre-a-campanha-da-fraternidade-2009

    http://blog.veritatis.com.br/index.php/2009/04/30/cnbb-e-reducao-da-maioridade-penal-o-que-a-conferencia-tem-a-ver-com-isso-ou-por-que-uma-nota-desse-teor-ou-por-que-ela-nao-respeita-nossa-justa-liberdade/

    http://www.veritatis.com.br/article/4717

    http://blog.veritatis.com.br/index.php/2009/03/16/a-cnbb-foi-tao-clara-como-a-noite/

    Abraços,
    Jorge

  25. Ainda contiuo a dizer que Nossa Senhora de La Sallete se enquadra como neoprotestante

  26. Jorge, isso mostra que o pessoal do Veritatis se cala para os escândalos dos ”movimentos carismáticos”!

  27. Mallmal, o Sr. também foi batizado na Santa Igreja Católica?

  28. Passei uns dias sem acessar a internet por causa de problemas no computador. À guisa de esclarecimento, faço a citação a que me referi das Mémorias de Albert Speer, ex-ministro da Alemanha nazista e amigo íntimo de Hitler(Por Dentro do III Reich, v. 1, Ed. Artenova, 1971, p. 96);eis a frase que, segundo Speer, o “católico” Hitler teria dito:
    – Temos, precisamente, a desgraça de que a nossa religião não nos convém. Porque não temos a religião dos japoneses, cuja aspiração máxima está no sacrifício pela pátria? Para nós a religião maometana teria sido melhor que o cristianismo, uma religião frouxa e paciente.”

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