Três versões sobre a CNBB e a admissão de homossexuais ao sacerdócio

Certas coisas são realmente inacreditáveis: com referência ao documento da CNBB sobre a formação de sacerdotes, encontrei na internet três notícias com manchetes diferentes e contraditórias.

  1. Folha de São Paulo: Bispos aprovam diretrizes para novos padres mas retiram menção a homossexualidade
  2. Estado de São Paulo: CNBB reafirma que homossexual não pode ser padre
  3. Zero Hora: Gays celibatários podem ser padres, diz bispo

Cabe perguntar como é possível uma tal discrepância na apresentação de notícias sobre o mesmo fato; a incoerência é gritante e salta aos olhos. Mais ainda se levarmos em consideração que o tal documento não foi ainda publicado, só o devendo ser após a aprovação do Santo Padre. Como é possível, então, que três agências de notícias possam dar informações tão díspares sobre uma coisa que nem sequer foi tornada pública ainda?

[A bem da verdade, é preciso deixar claro que o último texto – reproduzido pelo Zero Hora – fala não sobre o documento “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros” em si, e sim sobre uma declaração do bispo dom Luís Soares Vieira, vice-presidente da CNBB. Mesmo assim, merece registro o samba do crioulo doido que foi feito pelos jornais brasileiros.]

Qual é, portanto, a verdadeira posição da Igreja Católica no meio desta confusão toda? Ela deve ser buscada na Instrução Sobre os critérios de discernimento vocacional acerca das pessoas com tendências homossexuais e da sua admissão ao Seminário e às Ordens Sacras, da Congregação para a Educação Católica. O texto é taxativo; lá, a Igreja afirma “claramente” que “não pode admitir ao Seminário e às Ordens sacras aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada cultura gay“.

A CNBB não pode fugir disso; quer o documento traga expressamente o termo “homossexualidade” ou não, quer um bispo diga o contrário, gays não podem ser ordenados sacerdotes porque assim dispõe a Santa Sé. C’est fini. Permitindo-me um desabafo, bem que a Conferência poderia evitar estas fofocas descabidas todas afirmando de maneira clara o que a Igreja já afirmou há quatro anos [a referida instrução é de 2005]; mas parece que a CNBB só sabe ser taxativa quando é para ser contrária à redução da maioridade penal…

“Ah, mas e se o gay for celibatário?”, pode perguntar alguém. Ao contrário do que disse o vice-presidente da CNBB, no entanto, só é autorizada pela Congregação para a Educação Católica a admissão às ordens sacras do candidato no “caso de se tratar de tendências homossexuais que sejam apenas expressão de um problema transitório como, por exemplo, o de uma adolescência ainda não completa”. Ou seja, se o sujeito estiver confuso durante a adolescência, se tais tendências forem transitórias, e não se ele for verdadeira e propriamente gay, assumido e feliz com a sua “orientação” sexual. E, mesmo assim, essas tendências precisam “ser claramente superadas, pelo menos três anos antes da Ordenação diaconal”. Que diferença entre o que diz a Santa Sé e o que diz a vice-presidência da CNBB!

Só mais dois detalhes: primeiro, não é verdade que “o que se exige do heterossexual para ser padre, se exige também do homossexual” assim, simpliciter, como disse Sua Excelência. De um heterossexual se exige a renúncia de um bem (o Matrimônio) e, do suposto homossexual sacerdote, exigir-se-ia evitar um pecado (os atos homossexuais). Não é, nem de longe, a mesma coisa. Privar-se de algo que é um bem é um ato meritório; afastar-se dos pecados é obrigação de todo cristão. É, portanto, evidente a diferença.

E, segundo, causa espécie que (conforme o Estadão) o tal documento tenha… “388 artigos e 97 páginas, antes dos acertos finais”! Uma centena de páginas e, mesmo assim, sem tratar do problema da homossexualidade?! É realmente necessário tudo isso? Tenho até medo de saber o seu conteúdo. Bem que o Papa poderia devolver uma versão que contivesse somente um quarto do tamanho desta papelada; tenho certeza que daria para abordar tudo o que é necessário para a formação dos presbíteros (incluindo a homossexualidade). Rezemos pelos nossos bispos, rezemos pelos futuros sacerdotes.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

29 comentários em “Três versões sobre a CNBB e a admissão de homossexuais ao sacerdócio”

  1. Eu li esse artigo do Zero Hora, mas foi semana passada se não me engano.
    Concordo que a castidade é o ponto mais importante, mas quem deve gerenciar assuntos da igreja é ela mesma.

  2. Jorge,

    Penso que essa diferença entre as manchetes deve-se à diversidade de “fontes” informais de cada jornalista junto a CNBB.

  3. Não podemos esquecer que há casos em que alguns homossexuais não apresentam traços femininos. Muitos não são afeminados, poderíamos jurar que se trata de heterossexual. Às vezes, na rua, passam por nós homens extremamente viris, com alto grau de masculinidade, como por exemplo, porte e modo de andar e vestir-se de homem, musculatura muito bem desenvolvida, voz normal, sem afetações comportamentais, etc., e tratar-se de um gay, ou ao menos de um homem com tendências. Nem sempre o gay ou a pessoa com tendencias é afeminado. Quanto ao viril tipicamente másculo acima de qualquer suspeita que pratica atos homossexuais, contra a natureza, mesmo que na clandestinidade, este não pode ser padre. Mas, se passa despercebido, ao menos, aos olhos dos homens? E se ele se tornar padre? Quanto ao afeminado, é mais fácil identificar e barrar sua entrada no seminário. Quanto ao homem acima de qualquer suspeita, quer no seu interior, sente-se atraído pelo mesmo sexo, mas, que não pratica por um (ato heróico) não comete pecado contra a natureza, este poderia ser padre? Creio que sim, até porque, ele só não seria admitido caso contasse sobre sua tendência “velada” ao reitor do seminário. Além do mais, ele não é praticante. Porque existe um abismo entre ser praticante e simplesmente ter alguma tendência. Repito, nem todos são afeminados. Aquela idéia de que todo gay ou todo inclinado à homossexualidade seja afeminado é errônea. A psicologia tem relatos disto. Não estamos aqui em defesa dos gays, mesmo que alguns tenham relações estáveis com um único parceiro, não deixaria de ser pecado contra a natureza. Mas, a questão é, como saber se todos os seminaristas ou candidatos são heterossexuais, haja vista que, muitos estão acima de qualquer suspeita. A prática homossexual em si, e os casos de trejeitos (afetações) seriam impedimentos reais. O ideal seria que os candidatos passassem por uma profunda análise psicológica afim de evitar-se problemas futuros, escãndalos, etc.. Pelo menos os afeminados e altamente afetados já seriam automaticamente eliminados, no processo seletivo. Agora, quanto aos homossexuais acima de qualquer suspeita, poderiam iludir até psicólogos experientes. A questão é proibir os que praticam, ou que praticaram recentemente, obviamente, aqueles afetados ou altamente afeminados. Agora, quanto aos que possuem tendencias veladas, mas realizam um ato heróico em suas vidas e são viris, por que não aceitá-los? Salve-se a diocese que puder… Tendo em vista os másculos gays de má índole, que acham que tem vocação e são admitidos por enganarem os homens. Mas, a Deus ninguém engana. é uma questão muito complexa. Rezemos a Nossa Senhora, rezemos muito, pedindo bons sacerdotes, bons (formadores), bons (seminários).

  4. Outra questão seria o caso do homossexual quer viril, quer afeminado, que pratique o ato heróico, ou seja, já que não conseguem ter afetividade com o sexo feminino suficiente para casar, que se tornem castos, não necessariamente celibatários. Vocação não é fuga. é morte para o mundo, o que é diferente. Quando o clérigo reveste-se de sobrepeliz, diz uma oração em latim (ao menos o bom clérigo) que fla sobre este novo homem revestido. Por isto a cor da batina é preta, morte, luto para o mundo. Mas, isto para quem tem verdadeira vocação religiosa e sacerdotal. Para o leigo que sofre com a questão da homossexualidade, o ideal é tornar-se casto ( no corpo e puro nos pensamentos) inclusive, não fugindo para seminários, mas, assistindo a Santa Missa, rezando o terço, e, se não é afeminado ou afetado pode até fazer parte do coral, ser organista, ir para congregação Mariana, OTC, segundo o beneplácito do diretor espiritual. A iGREJA NÃO É UMA MEJERA QUE EXCLUI, MAS, É MÃE , QUE EDUCA SEUS FILHOS E OS ACOLHE. INCLUSIVE O AFEMINADO, ATÉ MESMO ESTE, PODE PROCURAR NA ORAÇÃO E NA DIREÇÃO ESPIRITUAL MEIOS EFICAZES PARA TORNAR-SE UM HOMEM SÉRIO.

  5. Não consigo entender em relação a este aspecto, como a Igreja exige no Catecismo atual Can. 2359, Castidade para o cristão gay e não admita a quem tenha esta tendencia e ao mesmo tempo a vocação ao sacerdócio o crédito de que o mesmo possa guardar o celibato. Na verdade seria muito mais fácil que ao entrar no seminario falasse abertamente de sua orientação sexual do esconde-la e depois exerce-la como coroinhas e garotões escandalizando so fiéis. Claro que a Igreja não deve ordenar quem faz apologia a cultura gay, que é travesti, que é declardamdente fetado, mas recusar uma pessoa que tem a coragem heróica assumir atraçãopelo mesmo sexo por não crer que esta mesmma não possa guardar o celibato é um grande contradição; que não exija tambem do gay cristão que o mesmo fique celibatario, não por AMOR A CRISTO E AO REINO , mas devido só à sua orientação sexual. Ora, a questão aqui é O CELIBATO, A CONTINENCIA SEXUAL que vale tanto pra heteros como para homossexuais. Ou alguem está iludido de que 100% dos padres heteros cumporem hoje esse preceito? Se nem bispo cumpriu e estotou o escanda-lo (qaundo este era bispo) do Lugo então discirminar homoessuasi por não dar credito a graça de Deus que os pode fazer viver no celibato sacerdotal é um ato de no minimo falta de caridade cristã e uma flagrante contradição, como se apenas heterosexualidade, que é mil vezes mais cobrada e socialmente aceita se podesse viver em continenia.

  6. Os erros de digitação são devidos ao computador que apagava tudo que ia corrigir.

  7. “A quem nós iremos,…” Sr. Quintas??
    “Só tu tens palavras de vida eterna.” ?

    É cada uma que nos aparece!! (Sic!)

    André Víctor

  8. Jorge,
    infelizmente, o filtro de qualidade para avaliação das vocações não tem funcionado muito bem. Vez por outra topo com padres com trejeitos esquisitinhos, que provocam até risos nas comunidades. Como a Igreja repudia o homossexualismo, não há sentido em aceitar prosélitos dessa causa em suas fileiras. Também não devem ser admitidos os que entendem ser o homossexualismo uma “opção sexual válida”, ainda que sejam heterossexuais. Espero que o calhamaço a ser editado pela cnbb contenha restrições também aos heterossexuais incapazes da devida continência, especialmente os atraídos por crianças e jovens (pedófilos, para ser claro). Algumas páginas devem ser reservadas contra alcoólatras, neuróticos e esquizofrênicos, talvez mediante exame psicológico. Padres devem ter espírito de liderança, embora capazes de obediência. Realmente, a seleção é difícil.
    Espero que a redação dessas páginas seja bem direta e clara, embora isso não seja o forte da cnbb, adepta de textos prolixos. Lembro da lição de um antigo professor de direito constitucional: leis muito complicadas não são compreendidas pelos destinatários e, por isso, são feitas para serem descumpridas.
    Em tempo: quanto à sua afirmação sobre a renúncia ao matrimônio (um bem, sem dúvida), acredito que os sacerdotes heterossexuais devem renunciar ao sexo dentro ou fora do casamento (pecado). Assim como os homossexuais. O problema está mais na coerência com os ensinamentos da Santa Madre.
    Sds.,
    de Marcelo.

  9. A Igreja é tão clara… pena que a CNBB não consiga repetir as palavras da Santa Igreja e teima em ser… esquisita, confusa, e herética dependendo de alguns bispos sobre temas tão importantes para todos os fiéis.

    Olh,a aquele bla bla bla do documento da Campanha da Fraternidade com tantas páginas e agora… sobre este tema mais não sei quantas…. graças a Deus este tem que passar pelo Papa! Se não… meu Deus, que desastre.

    Mas é até irônico né? A CNBB obedece às Pastorais… mas não obedece à Santa Sé.

    Me desculpe pessoal mas é que estou cheia desta palhaçada. Enquanto os fiéis estão totalmente desorientados, a CNBB os ajude ainda mais a continuar assim. Pasmem.

    Rezemos.

    Julie Maria

  10. @Roberto Quintas: Não, obrigado, não pretendo arder no inferno! Mesmo com as trapalhadas da CNBB, sou feliz por ser católico.

  11. Francisco, nada contra seu comentário ou voce, mas, em relação ao cristão gay, seria necessário que este não vivesse celibatário, porém, casto. Ocorre também o fato seguinte: Além da castidade é necessário sobretudo renunciar interiormente o título de gay. Evitar todo mal pensamento e olhares, seria um trabalho árduo para esta pessoa, inclusive teria que fazer direção espiritual e acompanhamento psicológico, não sendo tratAdo como doente, não, mas, tratado como homem conforme Deus o criou. Pondo na mente e no coração que é homem, mesmo que não consiga relacionar-se afetivamente com uma mulher. Homem, casto e viril. Esto vir! Aí esta pessoa progrediria na fé. Convicto com ser masculino. Agora, quando Deus dá a vocação sacerdotal, não tem como fugir, Deus capacita, seja quem for, Ele que tudo pode. Mas, sabemos que os processos seletivos dependem dos reitores, Bispos, do comportamento da pessoa que não tem inscrição na testa “sou gay”. Mas, quem dera, se um jovem com vocação sacerdotal ou não, livre de afetações, porém, com algum aspecto homossexual ou com alguma tendência, falasse realmente com o Reitor em particular sobre tal. Agora, cada caso é um caso, e precisa ser avaliado por clérigos hábeis, firmes e de grande sensibilidade. Agora, quanto á versões sobre o assunto, vale o que passar pelo Santo Padre e for aprovado para tais fins.

  12. A CNBB, FAZ PARTE DA IGREJA, NÃO PODEMOS NEGAR, MAS ESTA DEVE ESTAR EM CONFORMIDADE E CONSONÂNCIA COM O PAPA. A CNBB PRECISA DE AJUDA DUM PRELADO ESCOLHIDO PELO PAPA. A CNBB É IMPORTANTE, E PRECISAMOS COBRAR DELA QUE SE CONFORME A VONTADE DE PAPA SEMPRE, EM QUALQUER QUESTÃO. QUANTO À CAMPANHA DA FRATERNIDADE, PODERIA SER MUITO MAIS EFICAZ, SE NÃO FOSSE UM MERO APELO POLÍTICO OU OUTRA COISA QUALQUER, MAS, QUE FOSSE REALMENTE UMA CAMPANHA DA IGREJA, MAIS RICA E REPLETA DOS ENSINAMENTOS TEOLÓGICOS, LITÚRGICOS E DOUTRINAIS DA IGREJA. NÃO PASSA DE MERAS REUNIÕES DE CEB’S, REVISTINHAS INFANTIS E APELO PAUPÉRRIMO. Isto sem dizer que a CAMAPANHA DA FRATERNIDADE distrai as pessoas do verdadeiro espírito quaresmal. A CNBB TEM QUE ESTAR ALI, RENTE COM ROMA, MAS É ASSIM SEMPRE? EM TODOS OS ASPECTOS?

  13. ERRATA: QUE SE CONFORME AOS DESEJOS E VONTADE DO PAPA, SEMPRE. 4a.linha.

  14. Andre:”“A quem nós iremos,…” Sr. Quintas??
    “Só tu tens palavras de vida eterna.” ?

    caro sr André, gosta de ser cristão, permaneça cristão. segundo a doutrina cristã, as palavras de vida eterna pertencem a Cristo, não à Igreja. segui a Cristo, não a outro homem tão comum como tu.
    caro sr Leonardo, segundo algumas interpretações da bíblia, o sr está se candidatando ao Inferno ao venerar ídolos, entre outras coisas. então ao sr eu digo o mesmo: segui a Cristo, não a outro homem tão comum como tu.

  15. Sr. Quintas!

    “caro sr André, gosta de ser cristão, permaneça cristão. segundo a doutrina cristã, as palavras de vida eterna pertencem a Cristo, não à Igreja. segui a Cristo, não a outro homem tão comum como tu.”

    Não se trata simplesmente de ‘gosta[r] de ser cristão’ Sr. Quintas!

    Tens razão quando diz: ‘as palavras de vida eterna pertencem a Cristo,…’

    [65.Ele prosseguiu: Por isso vos disse: Ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lho for concedido. 66.Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele. 67.Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos? 68.Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. 69.E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus! 70.Jesus acrescentou: Não vos escolhi eu todos os doze? Contudo, um de vós é um demônio!…] (João 6)

    Só que se engana, achando que estas mesmas palavras não foram entregue POR ELE MESMO a Igreja, passando assim a ter a missão de difundi-la aos quatro cantos do mundo.

    [15.Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou? 16.Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! 17.Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. 18.E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19.Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.] (Mateus 16)

    Será que Pedro era mesmo tão comum assim, como eu Sr. Quintas??
    Não seria o Sr. quem estás a seguir um ‘homem… comum como tu’??

    Veja Sr. Quintas, quem realmente TEM A AUTORIDADE dada pelo PRÓPRIO CRISTO, para anunciar as PALAVRAS DE VIDA ETERNA:

    [14.Por fim apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado. 15.E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16.Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17.Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18.manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. 19.Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. 20.Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.] (Marcos 16)

    Será que o Sr. está ajudando a Cristo nos sugerindo a APOSTASIA??

  16. De novo: Não se trata de ser apenas um simples ‘cristão’! Tem que ser um autêntico seguidor de Cristo Sr. Quintas. E isso implica a aceitação de um Cristo Verdadeiro e Total, viu?! ACEITAR TAMBÉM A SUA IGREJA!!!

    Abraços e até mais ‘ver’.

    André Víctor

  17. @Roberto Quintas: Eu disse “Não, obrigado, não pretendo arder no inferno! Mesmo com as trapalhadas da CNBB, sou feliz por ser católico.”, e o sr. me responde “caro sr Leonardo, segundo algumas interpretações da bíblia, o sr está se candidatando ao Inferno ao venerar ídolos, entre outras coisas. então ao sr eu digo o mesmo: segui a Cristo, não a outro homem tão comum como tu.”
    Prezado, parece-me que além de atribuir à minha pessoa palavras que não escrevi, pois até agora não vi aonde eu escrevi que sigo a outro homem tão comum quanto eu, não sabes a diferença entre adorar e venerar.

  18. Acho engraçado que a Igreja diz que homossexual pode ser santo e bla bla bla…
    Mas rejeita homossexuais no clero, e não promove movimentos para ajudar os que buscam a castidade … Acho isso injusto e hipócrita…

  19. Obrigado por responder meu comentário irmão fico feliz….

    Mas o problema é que este apostolado não está presente em quase lugar nenhum, e desse jeito é díficil caminhar na graça é uma luta dificil e as vezes ninguém ajuda, e não vejo esforço para promover movimentos como este para ajudar quem quer viver de acordo com a doutrina da Igreja…

    Deus abençoe e que Nossa Senhora te proteja sempre !!!

  20. Matheus,

    Sem desconhecer (e nem subdimensionar) as limitações dos homens que fazem parte da Igreja, o fato é que Deus não nos concede um fardo maior do que o que podemos carregar. Sim, há apostolados que não estão presentes quase em lugar nenhum. O que nós podemos fazer diante dessa triste realidade? Esta é a pergunta que cada um de nós deve fazer.

    Abraços,
    Jorge

  21. Irmão permita me mais uma pergunta o texto diz “De um heterossexual se exige a renúncia de um bem (o Matrimônio) e, do suposto homossexual sacerdote, exigir-se-ia evitar um pecado (os atos homossexuais). Não é, nem de longe, a mesma coisa. Privar-se de algo que é um bem é um ato meritório; afastar-se dos pecados é obrigação de todo cristão. É, portanto, evidente a diferença” . Então quer dizer que se o homossexual vive a castidade ela não é aos olhos de Deus tão meritória como no caso de quem opta por não se casar ?

  22. Mateus, certamente viver a castidade é meritório. E a renúncia do homossexual pode ser subjetivamente até maior do que a do celibatário (se for mais difícil ao homossexual privar-se dos atos contrários à natureza — hipótese até bem plausível — do que ao homem são renunciar ao uso ordenado do sexo). No entanto, renunciar ao casamento é sempre uma opção e, renunciar ao pecado, é mandatório a todos; por isso que as duas coisas não podem ser igualadas como se não houvesse diferenças — e bem grandes — entre ambas.

  23. Na minha opinião isso é desmerecer as pessoas e nada mais que isso…

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