Influenza A: utilidade pública, catastrofismo

– Primeiro, a utilidade pública: alguém da área médica pode confirmar se estas informações – que estão rodando toda a internet – são verdadeiras?

– Mais utilidade pública: Diferenças entre a Gripe Comum e a Gripe A. Vale aqui o mesmo pedido que foi feito acima.

– Agora, a má notícia. “Os bispos” – sabe-se Deus quem são, porque não achei nenhum documento neste sentido no site da CNBB – teriam recomendado que, na Missa, evitassem o abraço da paz (ótimo), as mãos dadas no Pai-Nosso (ótimo) e a comunhão na boca (péssimo). Precauções sanitárias, sim; informação à população, sim; catastrofismo, não. Ninguém pode proibir a comunhão na boca. Outrossim, é muito mais eficaz, para evitar a transmissão do vírus, recomendar que se evite comungar na mão, como já foi explicado aqui. Volto a sugerir que expliquemos isso aos nossos párocos e bispos, para que não deixemos serem introduzidos [mais] abusos na Liturgia.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

2 comentários em “Influenza A: utilidade pública, catastrofismo”

  1. Que absurdo! Em vez dos bispos recomendarem jejum e oração, para que o Senhor tenha piedade de nós, preferem agir como pagãos….
    Antigamente no tempo de uma pandemia, ou calamidade, os bispos pediam para o povo rezar e jejuar, hoje acontece o contrário, influenciados pela maçonaria, banalizam o sagrado.
    Que o Senhor tenha piedade de nós e nos envie santos pastores!!!
    Pe. Mateus Maria

  2. Jorge,

    O Diretor de saúde do Vaticano também é contra esse alarmismo diante da gripe A.

    Segue notícia de Zenit:

    Diretor de saúde do Vaticano contra alarmismo diante da gripe A

    Declarações do professor Giovanni Rocchi

    LES COMBES, segunda-feira, 20 de julho de 2009 (ZENIT.org).- O diretor de saúde do Vaticano convidou a evitar o alarmismo inútil diante da difusão da gripe A.

    Frente às notícias de mortes, o professor Giovanni Rocchi reconhece que “nos encontramos, de certa forma, diante de uma surpresa, ainda que seja uma surpresa relativa, pois tem muitos precedentes, dado que a aparição de um vírus pode determinar grandes epidemias inclusive fora da estação normal, o inverno”.

    O diretor de saúde vaticano explicou nesta segunda-feira à Rádio Vaticano que se estima que faleceram no mundo cerca de 4 mil pessoas por causa desta gripe, uma porcentagem baixa com relação às milhares de pessoas afetadas.

    “Portanto, a mortalidade específica é baixa, e mais ainda, é considerada muito baixa – constata. Certamente, a difusão da doença é tão grande que depois se registram importantes números de casos de morte.”

    Segundo o médico, neste momento, a busca de vacina não tem sido eficaz, “pois enquanto não estiver pronta e se verificar a eficácia e segurança da vacina –isto é, que tenha os mínimos efeitos colaterais– não estará em circulação”.

    “Portanto, é inútil correr em busca de uma vacina que não existe – conclui. Quando estiver disponível, veremos como as autoridades sanitárias a distribuirão.”

    Em Cristo,
    Claudemir Júnior

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