Escutai, senhores bispos do Brasil!

Prezados Irmãos, nos decênios sucessivos ao Concílio Vaticano II, alguns interpretaram a abertura ao mundo, não como uma exigência do ardor missionário do Coração de Cristo, mas como uma passagem à secularização, vislumbrando nesta alguns valores de grande densidade cristã como igualdade, liberdade, solidariedade, mostrando-se disponíveis a fazer concessões e descobrir campos de cooperação. Assistiu-se assim a intervenções de alguns responsáveis eclesiais em debates éticos, correspondendo às expectativas da opinião pública, mas deixou-se de falar de certas verdades fundamentais da fé, como do pecado, da graça, da vida teologal e dos novíssimos. Insensivelmente caiu-se na auto-secularização de muitas comunidades eclesiais; estas, esperando agradar aos que não vinham, viram partir, defraudados e desiludidos, muitos daqueles que tinham: os nossos contemporâneos, quando vêm ter conosco, querem ver aquilo que não vêem em parte alguma, ou seja, a alegria e a esperança que brotam do fato de estarmos com o Senhor ressuscitado.

[Bento XVI, aos bispos da Conferência Episcopal do Brasil dos Regionais Oeste 1 e 2 em visita ad limina apostolorum]

Que primor! Escutai, senhores bispos do Brasil, escutai. É Pedro quem fala, e vai diretamente ao ponto. “Neste deserto de Deus”  – prossegue o Sumo Pontífice – “a nova geração sente uma grande sede de transcendência”.

“Deserto de Deus”! Que expressão dura. Não menos dura que outra utilizada pelo Papa pouco antes: “ambiente eclesial secularizado”. Expressões duras, mas não menos verdadeiras. Escutai, senhores bispos do Brasil, Pedro falar!

Já há muito tempo vivemos no “deserto de Deus”. Já há muito tempo morremos de sede, à míngua, nesta que outrora foi chamada Terra de Santa Cruz. Já há muito tempo temos fome de transcendência, e as migalhas catadas em meio ao lixo que recebemos dos nossos legítimos pastores não nos são suficientes. Já há muito tempo o ar pestilento do “ambiente eclesial secularizado” tem envenenado e envergonhado a nossa Pátria Amada. Já há muito tempo o cheiro de enxofre e a fumaça de Satanás tomaram o lugar do incenso de agradável odor que, um dia, perfumou as nossas igrejas. Escutai, senhores bispos, porque não somos nós que falamos: é Pedro que fala.

“[E]sperando agradar aos que não vinham, viram partir, defraudados e desiludidos, muitos daqueles que tinham”… que frase espetacular! Escutai, senhores bispos, escutai: há aqueles que não vêem. E não adianta tocar fogo na Igreja em atenção a eles. Não adianta conspurcar o leito conjugal com as prostitutas. O Bom Pastor vai atrás da ovelha tresmalhada, sim, mas entendei, senhores bispos, que os porcos não fazem parte do aprisco do Senhor. Os porcos, exorcizam-se. E não é resfolegando na lama que os senhores bispos ireis trazer de volta os que não querem ser católicos. Escutai, senhores bispos, e entendei: agindo assim, só vereis partir muitos daqueles que tendes. Escutai, senhores bispos, porque é Pedro quem fala, e não nós!

Rezemos pelo clero. Em especial, pelo episcopado. E rezemos pelo Papa. Peçamos ao Senhor – de joelhos! – pela conversão dos pecadores, liberdade e exaltação da Santa Madre Igreja.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

15 comentários em “Escutai, senhores bispos do Brasil!”

  1. Só os cegos não vêem que o Santo Padre disse apenas o óbvio. Infelizmente muitos católicos terão que se perder nas mãos das seitas que empesteiam este país buscando, sem saber, a verdade que o coração humano anseia e que se encontra plenamente na Santa Igreja Católica. Rezemos para que Deus conserve por muitos anos nosso amado Santo Padre Bento XVI, para que ele continue proclamando o óbvio aos nosso bispos e a todo o povo católico.

  2. O papa fala para esta nova igreja pós-Vaticano II, porque a outra[Igreja com I maiúsculo] ficou para trás!

    Apocalipse now!

  3. Jorge

    O Papa foi de uma sinceridade e clareza imensas ao ligar os fatos dramáticos que acometem a Igreja desde o famigerado Concílio Vaticano II. Este evento foi indiscutívelmente a árvore MÁ de onde bortaram quase todos os problemas como também é inquestionável que a Missa de Paulo VI é oriundo desta terrível realidade! Negar isto é faltar com a verdade! E sei que você é uma pessoa que tenta primar pela verdade!

    Não adianta tapar o Sol com a peneira! Olhem os frutos do CVII e tentem me convencer que a árvore não é ruim ou péssima! Isto é tão inútil como negar ou omitir que o Novus Ordo teve em sua gênese participação ativa de Bugnini (agora comprovadamente maçom) e de seis pastores protestantes.

    Estes bispos do Brasil, em quase sua totalidade, contaminados pelo espírito modernista e liberal do Concílio, não se preocupam em saciar a alma do povo sedenta pelos legítimos ensinamentos da Santa Madre Igreja, mas sim as necessidades digestivas dos cidadãos, o que gera o êxodo do povo para as igrejolas e seitas que pululam neste país… No Dia do Juízo, terão muito o que explicar a Deus (principalmente os de vida irregular)!

    PAX!

  4. É preciso salientar que o Papa não fez uma condenação do Concílio, mas sim de sua interpretação errônea, daqueles que trataram as decisões conciliares como caminho para a secularização e não como “exigência do ardor missionário do Coração de Cristo”.

  5. Essa de apontar os “frutos maus” do CVII e concluir que o Concílio foi mau é uma falácia. Se coisas más acontecem com a alegação de serem “fruto do CVII”, não significa que a “árvore má” seja o Concílio. O mau pode ser justamente o falso profeta que dele faz a interpretação errada.

    Similarmente, se há falsos profetas que soltam heresias dizendo seguir a Cristo, não segue que o Cristo é mau. A árvore má não é o Cristo, mas os falsos profetas, e deles brotam frutos maus.

    Aliás, a passagem evangélica que usa essa analogia (Mt 7,18) faz um alerta aos falsos profetas, e não à lei de Deus que eles dizem cumprir e anunciar. É muito fácil fazer o mal alegando apoiar-se em algo bom…

    Paz e bem.

  6. Caro Pedro M.:

    Mas que os modernistas souberam aproveitar-se – e bem – da oportunidade que o CVII lhes ofereceu é inquestionável, ou não?

    A impressão que tenho é que Paulo VI soltou um gênio da garrafa e depois não se conseguiu contê-lo mais.

  7. Prezados,

    O Santo Padre, mais uma vez, foi perfeito, Magnífico: Alimentou suas ovelhas com alimento sólido (verdade) e não com palavras adocicadas, que não convertem ninguém.

    Parabéns ao autor do blog, seus comentários são preciosos, meus parabéns. Deus seja louvado pelas suas palavras.

    Infelizmente, nossa realidade é exatamente essa: um clero secularizado, que na maioria das vezes alimenta as ovelhas com “lixo doutrinário”. E quem consegue, cata as migalhas.

    Observe as palavras do Santo Padre: “Prezados Irmãos, nos decênios sucessivos ao Concílio Vaticano II, alguns interpretaram a abertura ao mundo, não como uma exigência do ardor missionário do Coração de Cristo, mas como uma passagem à secularização…”

    Ou seja, a interpretação feita por alguns, sobre a abertura ao mundo, proposta pelo Concílio Vaticano II, está ERRADA. Ao meu ver, não foram “alguns” que interpretaram de forma errada, mas: QUASE TODOS.

    Mas então, qual é a interpretação CORRETA sobre a abertura da Igreja ao mundo?

    A resposta é evidente:

    Buscando a conversão de todos os não católicos, ATRAVÉS DO ARDOR MISSIONÁRIO DO CORAÇÃO DE CRISTO, alimentado o povo com VERDADES FUNDAMENTAIS de fé e não com o relativismo pestilento.

    E mais, não deveriam ter transformado nossas Igrejas em palanques políticos (CEB´s), ou meras obras sociais como quer ainda hoje a nociva Teologia da Libertação.

    Por último, a não deveriam ter deixado os erros da RCC proliferar: relativismo, sentimentalismo, anarquia litúrgica, invenção do 8º sacramento (batismo no espírito santo, sei lá o que é isso), a oração em línguas esquisitas, entre outros.

    Até quando, só Deus sabe.

    Resta-nos rezar.

    Francisco Ademir Bruni Júnior

  8. “Essa de apontar os “frutos maus” do CV II e concluir que o Concílio foi mau é uma falácia. Se coisas más acontecem com a alegação de serem “fruto do CVII”, não significa que a “árvore má” seja o Concílio. O mau pode ser justamente o falso profeta que dele faz a interpretação errada.”

    Engraçado! Em todos os Concílios anteriores ao CVII não havia o problema da “interpretação errada”. Por que será? Por que todos eles eram claros, objetivos, cristalinos e não polissêmicos! A Igreja disse isto e esta é a interprtação do Magistério! Não é como foi no CV II, onde umteólogo diz isto e outro diz outra coisa…

    Ora, qualquer um que tenha a boa vontade de averiguar os eventos que marcaram o CV II ficará impressionado com o expediente dos modernistas em deixar os documentos em linguagem dúbia, vaga, imprecisa, justamente para dar lugar aos erros, como foi bem colocado na fala de Schyllebeekx em “O Reno se Lança do Tibre”, de Ralph Witlgen! FOI PROPOSITAL!

    O Padre Álvaro Calderón, em seu livro “A Candeia debaixo do Alqueire” nos diz que naquela época havia papas liberais em meio a uma hierarquia tradicional! Como desmontar a ala mais conservadora? Simples: Através de um Concílio cujos documentos dúbios ou ambíguos poderiam ter uma interpretação forçosamente tradicional e outra modernista. E assim foi…

    Hoje se luta pela restauração da Igreja! É um longo passo, mas,apesar de algumas atitudes titubeantes, eu creio no Papa… Ele restaurará a Igreja e fará cumprir a Profecia de D. Bosco, levando a Barca de Pedro, em meio ao mar tempestuoso e repleto de inimigos, às Colunas da Eucaristia e da Santíssima Virgem!

    PAX

  9. Engraçado! Em todos os Concílios anteriores ao CVII não havia o problema da “interpretação errada”. Por que será? Por que todos eles eram claros, objetivos, cristalinos e não polissêmicos! A Igreja disse isto e esta é a interprtação do Magistério! Não é como foi no CV II, onde umteólogo diz isto e outro diz outra coisa…

    Isso não procede. Tanto no CVII como em outros concílios na história houve debates e teólogos que fazem interpretações contrárias à Igreja. Quem contraria era herege antes e é herege hoje. Não tem diferença.

    Só para dar um exemplo óbvio, foram necessários dois grandes concílios em mais de sessenta anos para resolver a questão do “filioque”. Isso não se deu sem debate, polêmica, heresia e a necessidade de um posicionamento posterior mais duro por parte de Roma.

    Então faço a pergunta com raciocínio contrário: se sempre houve debates e sempre houve hereges, por que só o CVII é criticado pela polêmica? Por ser o mais recente? Por ser deturpado por modernistas? Ora, modernistas são hereges de hoje, assim como arianos, nestorianos e docetistas foram hereges de outrora. Isso desafiou, mas em nada abalou o Magistério e a autoridade da Igreja.

    Se os modernistas aproveitam-se do Concílio, que sejamos duros contra eles. Mas a isso não segue que o Concílio (legítimo) foi mau.

    Paz e bem.

  10. Caro Pedro M.

    Enquanto os concílios anteriores tiveram a participação de luminares da Igreja (homens como Santo Atanásio em Nicéia e Santo Alberto Belarmino em Trento) o CV II foi feito por adeptos da Nova Teologia, como Hans Kung, Karl Ranner, Hans Urs Von Balthazar, Yves Congar, todos eles condenados na Humanae Generis de Pio XII (que deu o recadinho do coração para eles) – por sinal o único que não foi condenado foi Ratzinger, atual papa. Como dizer que não houve erros no CV II? Bento XVI já falou das “questões abertas” do Concílio… o que dizer disto?

    Ademais, não é estranho que após o Concílio a Igreja tenha entrado na pior crise de toda sua existência??? Reflitamos…

  11. O Concílio de Nicéia (325) foi convocado por um ariano, recebeu bispos arianistas e, depois de declarado o dogma da igualdade substancial entre Pai e Filho (“homoousios”), vários bipos retiraram sua aprovação.
    O Concílio de Constantinopla (381) definiu o “filioque” e provocou uma das principais desavenças que persistem até hoje entre Roma e as igrejas orientais.
    O Concílio de Cartago (418) condena o pelagianismo, mas sua discussão continua até o Concílio de Éfeso (425). E deles participaram bispos que se aliavam a doutrinas heréticas como o nestorianismo, o docetismo, pelagianismo, maniqueísmo…
    A lista podia continuar longa. Hereges sempre houveram, e é claro que dentro da Igreja (não tem como haver herege fora Dela). Se estavam no CVII, grande coisa; também estavam nos outros.

    Ademais, não é estranho que após o Concílio a Igreja tenha entrado na pior crise de toda sua existência???

    Diziam o mesmo na época da Reforma Protestante. Do Grande Cisma do Ocidente. Do Cisma Oriental.
    Não digo que devemos fazer vista grossas aos hereges (como não fizeram nos concílios anteriores), nem que eles não tenham usado o concílio para espalhar suas heresias (como ocorreu). Mas daí dizer que o CVII, um concílio legítimo, foi mau, vai uma grande distância. Qual é o próximo passo: afirmar que a sede está vacante? Ora…

    Paz e bem.

  12. Caríssimo

    Realmente, hereges sempre existiram, sempre existirão, mas no CV II os hereges (Aliança do Reno) pegaram a batuta e fizeram o estrago que fizeram… Nos concílios anteriores os hereges não davam as cartas e tampouco tornavam a opinião de teólogos a sensação do momento, tampouco era esta dogmatizada (nem no CV II houve declaração de dogma ou verdade de fé)… De qualquer forma, o CV II não foi dotado de infalibilidade (e não é infalível MESMO!), optando minha pessoa pela atitude serena e prudente que todos os papas e santos de SEMPRE recomendaram: considerar quem diz e, logo a seguir, o que foi dito… Se estiver concorde com a Tradição de sempre, ótimo, devemos seguir sem titubear, senão, é reprovável pelo Magistério, pela Fé e pela Tradição.

    O CV II é um claro exemplo dos erros e equívocos que o Liberalismo e o Progressismo instalaram na Igreja: basta uma lida em suas linhas para ver o contraste com a Humanae Generis de Pio XII, com Mortalium Animus de Pio XI, com a Pascendi de Pio X, e, como se não bastasse isto, pelo Syllabus de Pio IX: Estes documentos são a reprovação do Concílio Vaticano II.

    O que fazer? Fechar os olhos e continuar a ouvir as heresias, como os neocons fazem? É impossível, pois, às vezes, é difícil não abir, às vezes, os olhos e ver as aberrações! Acreditar na vacância da Sé de Pedro, como alguns loucos por aí, que crêem em um problema constatado pela Tradição, mas que, no fundo, dão uma solução modernista? Não! O legalismo cego e a ginástica frenética para conciliar o CV II com a Tradição da primeira opção e a incoerência do modernismo pragmático e a insensatez, bem como falta de confiança na promessa de Cristo da segunda opção as inviabilizam!

    Assim, sejamos mansos como ovelhas, mas não aceitemos os erros como algo natural, antes, façamos como São Paulo nos recomendou: “examinai tudo, mas retende o que for bom!”. Sigamos o que o Magistério e a Tradição nos ensinaram antes mesmo que as aberrações modernistas ganhassem a luz do Sol!

    Por fim, deixo registrado que eu acredito no papa (ainda mais este, que liberou a Missa Tridentina e retirou as “excomunhões” da FSSPX) e, por mais que os papas que fizeram ou se seguiram ao Concílio tenham sido ruins ou mesmo péssimos, não deixaram de ser papas pelo fato de estarem contaminados pelo espírito liberal! A Igreja precisa de visibilidade e, mais ainda, a promessa de que “as portas do inferno não prevalecerão” permanece.

    PAX!

    Leia os documentos e veja a

  13. Bom, ainda que tenhamos concílios que condenaram e calaram definitivamente os hereges (como Éfeso), temos outros que não foram tão definitivos. A historiografia que chegou até nós dá-nos apenas um relance daqueles tempos, para que tenhamos uma pista do que propiciou o resultado que temos hoje. De qualquer forma, essas conjunturas variadas não dizem se um concílio foi bom ou mal.

    Não li todos os documentos conciliares, mas não conheço as partes dos documentos que você citou que “reprovam”, materialmente, o que foi definido no CVII. Aliás, sou levado a crer que ele tem definições infalíveis, do contrário não seriam dogmáticas as constituições Lumen Gentium e Dei Verbum.

    Sobre a “atitude serena e prudente que todos os papas e santos de SEMPRE recomendaram: considerar quem diz e, logo a seguir, o que foi dito”: Santo Tomás de Aquino disse o oposto na carta De Modo Studendi:

    IX. Non respicias a quo, sed quod sane dicatur memoriae recommenda.

    IX. Não atentes a quem disse, mas ao que é dito com razão e isto, confia-o à memória.

    Por fim, oremus pro Ecclesiae.

    Paz e bem.

  14. Caro Pedro M.

    “Não li todos os documentos conciliares, mas não conheço as partes dos documentos que você citou que “reprovam”, materialmente, o que foi definido no CVII. Aliás, sou levado a crer que ele tem definições infalíveis, do contrário não seriam dogmáticas as constituições Lumen Gentium e Dei Verbum”.

    Procure os documentos que eu citei e leia atentamente comparando com os documentos do CV II, principalmente Lumen Gentium e Dei Verbum, depois tire suas conclusões entre o Magistério Infalível de Sempre e um magistério que, embora aparentemente revestido de infalibilidade, em essência assim não pôde ser em face de lhe faltar condição essencial para tanto e pelo espírito liberal e progressista que impossibilitou a assistência do Espírito Santo no CV II (procure o livro do Pe. Alvaro Calderon “A Candeia debaixo do Alqueire” pelo site da permanência… é obra de um dos maiores e mais ortodoxos teólogos da atualidade – inclusive cotado para as discussões entre a Santa Sé e a FSSPX sobre as “questões abertas” do CV II).

    PAX!

Os comentários estão fechados.