El Martes me fusilan – homenagem aos Cristeros

Letra [recebi por email, do Carlos, a quem agradeço]

El martes me fusilan

El martes me fusilan
A las 6 de la mañana.
Por creer en Dios eterno
Y en la gran Guadalupana.
 
Me encontraron una estampa
De Jesús en el sombrero.
Por eso me sentenciaron
Porque yo soy un cristero.
 
Es por eso me fusilan
El martes por la mañana.
Matarán mi cuerpo inútil
Pero nunca, nunca mi alma.
 
Yo les digo a mis verdugos
Que quiero me crucifiquen
Y una vez crucificado
Entonces usen sus rifles.
 
Adiós sierras de Jalisco,
Michoacán y Guanajuato.
Donde combatí al Gobierno
Que siempre salió corriendo.
 
Me agarraron, de rodillas,
Adorando a Jesucristo.
Sabían que no había defensa
En ese santo recinto.
 
Soy labriego por herencia,
Jalisciense de naciencia.
No tengo más Dios que Cristo
Por que me dio la existencia.
 
Con matarme no se acaba
La creencia en Dios eterno.
Muchos quedan en la lucha
Y otros que vienen naciendo.
 
Es por eso me fusilan
El martes por la mañana.
 
Peloton, prepareeen, apunteeen
Viva Cristo Rey y fuego.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

6 comentários em “El Martes me fusilan – homenagem aos Cristeros”

  1. Caro Jorge,

    Agradeço a postagem desse vídeo tocante.

    Peço licença para dar um pequeno resumo da história dos Cristeros, como fiz no e-mail que lhe enviei, para facilitar àqueles que não conhecem:

    No século passado o México foi dominado por governos maçons e radicalmente anticatólicos. O pior de todos foi o de Plutarco Elias Calles, judeu e maçon, cognominado o “Nero do México”, que jurou extirpar o catolicismo desse país. Aos poucos foram aprovando leis persecutórias contra a Igreja, até que em 1927 (salvo engano), no tempo desse tirano, proibiram a Missa e todos os sacramentos! Acho que isso nunca havia acontecido antes na história.

    Como o México sempre foi um país maciçamente católico e devotíssimo da Virgem de Guadalupe, o povo simples pegou em armas para defender a fé.

    Ficaram com o nome de “Cristeros” porque quando eram fuzilados gritavam o lema que adotaram para a luta: “Viva Cristo Rei!”.

    Foi uma epopéia gloriosa demais. Poucas vezes se viu tanto heroísmo e tanto martírio. Aquilo foi um rastilho de pólvora que contaminou todo mundo. Até as crianças pequenas queriam ser cristeras e morrer por Deus. Conto só um caso para ilustrar:

    O pequeno José Luís Sanches Del rio, menino de 14 anos que aparece no vídeo vestido de terno e gravata, foi cercado junto a um general cristero pelas tropas do governo. Ele entregou seu cavalo ao general para que este fugisse, dizendo-lhe que ele era mais importante no prosseguimento da luta. O general não queria, mas acabou aceitando e José Luis se entregou. Os verdugos decidiram fazer com ele uma demonstração pública da crueldade que receberiam os “rebeldes”. Cortaram-lhe a sola dos pés e fizeram que ele atravessasse toda a cidade rumo ao cemitério. No caminho prometiam que seus sofrimentos acabariam e ele seria poupado se renegasse a fé. O pobre menino chorava de dor, mas permanecia firme como uma rocha. Chegados ao cemitério, fizeram-no cavar a própria sepultura. Depois, ofereceram-lhe uma última chance. José Luis bradou “Viva Cristo Rei”, a artilharia ecoou e sua alma voou para o Céu (acho até que já foi canonizado).

    Apesar de o governo contar com apoio financeiro e ajuda militar aérea dos Estados Unidos (que também queriam erradicar o catolicismo do México), em poucos anos os cristeros haviam dominado quase todas as cidades e o governo estava derrotado.

    O governo, perdido, propôs um acordo. Os cristeros não aceitavam acordo nenhum, pois queriam livrar o México para sempre da maçonaria e das leis anticlericais.

    Infelizmente alguns bispos traíram o povo e ordenaram que se aceitasse o acordo, que consistia no seguinte: os cristeros abandonavam a luta e entregavam as armas, e o governo, por seu lado, não aplicava as leis anti-religiosas e perdoava todo mundo.

    O povo obedeceu, embora desconfiasse de traição. Não deu outra: uma vez que os cristeros entregaram as armas, todos os seus chefes foram perseguidos e massacrados pelo governo. Morreu mais chefes cristeros depois que foi selada a paz do que durante toda a guerra cristera.

    Sobre essa guerra, por sinal, baixaram uma cortina de silêncio. Tanto que até no México poucos conhecem bem essa história.

    O vídeo e a música contam um pouco dessa epopéia do heroísmo católico. Vale a pena assistir até o fim.

    São Luis Sanches Del Rio, rogai por nós!

    Um abraço.

    Carlos.

  2. Terroristas são os perseguidores (e assassinos) dos Cristeros, verdadeiros mártires. É o ateísmo e seus frutos …

    Abraços e fiquem com Deus,

    Léo

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