João Hélio, assassinos e direitos humanos

Só rapidamente: soube hoje que o sr. Ezequiel Toledo de Lima, condenado pelo assassinato do menino João Hélio há três anos, por ser à época menor de idade, “cumpriu medida sócio-educativa de 3 anos de reclusão em uma instituição de jovens infratores” e foi solto há uns quinze dias.

Entrou em um tal Programa de Proteção a Menores Ameaçados de Morte do Governo Federal, por petição da ONG “Projeto Legal”, e já está na Suíça com a família! Ele embarcou “com garantia de casa e identidade novas para recomeçar sua vida”.

Como assim, o sujeito é co-autor de um dos crimes mais bárbaros que aconteceram neste país nos últimos anos e, como recompensa, ganha uma casa na Suíça para ele e a família?

E a família de João Hélio, terá outra chance? A pergunta é pertinente. Por que os bandidos têm mais “direitos humanos” do que as vítimas?

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

35 comentários em “João Hélio, assassinos e direitos humanos”

  1. Enfim…é triste e estas coisas revoltam-me!!

    Que se lixem, que vão para o Inferno os “Direitos Humanos”! A coisa mais mal aplicada neste mundo…

    “Respeito humano” é o engano e a ilusão engenhosa que o maligno consegue nestes tempos.

    Uma Justiça corrompida, os criminosos babam transpiram direitos humanos e as vítimas e suas famílias não têm direitos humanos que lhes valham!

    Vinde depressa, Senhor! Erguei-Vos, ó Deus, e tende piedade deste mundo!

    Neste dia litúrgico de Francisco e Jacinta, Pastorinhos de Fátima, (20 de Fevereiro, aniversário da morte da Jacinta) que eles peçam muito por Portugal, pelo Brasil e pelo mundo, para que triunfe o Imaculado Coração da nossa Rainha quanto antes!

    Um abraço de Portugal!

  2. Se formos falar de direitos humanos, é inaceitável a liberdade de um assasino frio e cruel, duvido que as pessoa que defendem direitos humanos deram assistência aos pais dos menino. Se formos falar da falta de perspectivas da vida desses infelizes, que tornam-se criminosos por opção, educação seria a melhor resposta, mas o que adianta se nas próprias escolas eles estão batendo e até matando os professores.

  3. Que a Paz esteja com vocês!

    Um caso que igualmente teve repercussão nacional foi o do menino Yves Ota, assassinado por dois dos “seguranças” das lojas da família do Sr. Massataka Ota.

    Natural da província japonesa de Okinawa, dirige uma fundação que se dedica a ajudar, além de crianças carentes, criminosos condenados.

    Até 2001, ele fazia visita o presídio militar Romão Gomes levando sementes e implementos agrícolas, ao menos duas vezes ao mês. Não sei se ainda continua.

    Na época, os ex-PMs, encontravam-se presos lá. O Sr. Ota já pensara em matá-los. Hoje diz tê-los perdoado.

    Eis algumas perguntas feitas ao Sr. Ota cujas respostas merecem profunda reflexão:

    – Por que uma pessoa que perdeu o filho em circunstâncias tão trágicas se preocuparia em dar alegria a criminosos?
    Sr. Ota – É esquisito, não é? Mas eu acho que, se você trata bem uma pessoa, ela retribui. E se a gente não recuperar os criminosos, eles vão sair dali mais violentos. Se, de 350 detentos, conseguirmos recuperar dez, são dez pessoas a menos para cometer violências. Eu tenho de me preocupar com o futuro das minhas filhas. O que eu passei, já passei. Não adianta a gente ficar de braços cruzados só jogando pedra no governo. É preciso tentar recuperar o ser humano para que, mais para a frente, não tenha mais violência.

    – Em que o senhor pensava nos dias que se seguiram ao enterro de seu filho?
    Sr. Ota – Eu não pensava em nada. Fiquei feito um doido. À noite, não conseguia dormir. Quando dormia, acordava com pesadelos: o Ives me chamando, pedindo socorro. Aí, eu levantava e vinha a imagem daquelas três pessoas. De dia, era igual. Não conseguia trabalhar, não conseguia comer. Ficava só pensando coisas horríveis: às vezes, eu tinha vontade de ir buscar os filhos deles.

    – Para quê?
    Sr. Ota – Para fazer a mesma coisa que fizeram com o meu. Eu estava desesperado.

    – E sua mulher, o que dizia?
    Sr. Ota – Ela dizia que eu tinha de perdoar. Quando ela falou isso pela primeira vez, pensei que estivesse maluca. Cheguei a ficar preocupado mesmo, achando que a morte do Ives a tivesse enlouquecido. Mas ela foi uma grande mulher, e muito sábia. Foi o sustentáculo da nossa família. Se não fosse ela, eu acho que teria feito uma besteira. Tenho de elogiar muito a minha mulher.

    – O senhor disse que já os perdoou. Nunca chegou a sentir ódio deles?
    Sr. Ota – Senti muito ódio. Mas o que adianta você ficar com ódio, colocar uma arma na cintura e ir ao julgamento para matar?…

    – O senhor chegou a pensar em fazer isso?
    Sr. Ota – Cheguei. Na véspera do julgamento, eu não dormi. Passei a madrugada toda sentado no sofá, com a arma na cintura, esperando o dia clarear.

    – Chegou a levar a arma para o tribunal?
    Sr. Ota – Não. Um pouco antes de ficar claro, pensei: eu nunca atirei, nem sei atirar. O que é que eu estou fazendo com essa arma na cintura? Comecei a rezar. Perguntei a Deus por que Ele havia deixado que isso acontecesse. Aí, pedi para que Ele me ajudasse. Também perguntei a mim mesmo se o Ives gostaria do que eu iria fazer. Pensei na minha mulher, nas minhas filhas. Pensei que eu iria destruir a minha família. Resolvi deixar a arma em casa.

    – O que aconteceu quando o senhor encontrou com os seqüestradores no julgamento?
    Sr. Ota – Quando eu cheguei ao fórum, eles estavam numa sala, os três juntos. O juiz disse que, se eu quisesse, poderia vê-los pelo olho mágico. Só que, em vez de olhar pelo olho mágico, eu fui lá e abri a porta. Fiquei frente a frente com os três. Eles abaixaram a cabeça. Eu cutuquei um de cada vez e falei: “Olha para mim, olha para o pai do garoto que vocês mataram”. Eles não olhavam. Aí, eu disse: “Vocês mataram meu filho, mas eu não vou matar vocês. Vim aqui para perdoar vocês”. Eu não tinha planejado falar aquilo, mas saiu. Naquele momento, eu nem sabia por que eu falava aquilo.

    – Era sincero?
    Sr. Ota – Naquele momento, não sei.

    – Perdoar ajudou?
    Sr. Ota – Ajudou. Porque o ódio come a gente. Quando você consegue desculpar sinceramente a pessoa que lhe fez mal, você se sente muito melhor. Perdoar não é só bom para quem é perdoado. É bom para quem perdoa também.

    – O senhor disse que recentemente tentou novamente conversar com os assassinos de seu filho e eles se recusaram. O que ainda gostaria de dizer para eles?
    Sr. Ota – Eu queria que um dia eles me pedissem perdão pelo que fizeram.

    – Por que o senhor considera isso importante?
    Sr. Ota – Não sei bem por quê. Mas eu queria. Acho que para poder chegar em casa e dizer para a minha mulher: “Olha, hoje fui lá, conversei com eles, e eles pediram perdão”. Acho que ela iria ficar contente.

    Deixo então algumas perguntas pertinentes para este tempo quaresmal para consequente reflexão:

    – Em que consiste o perdão cristão?

    – Há espaço em nosso coração para o perdão?

    – Há limites para o perdão?

    – Quem se beneficia com o perdão?

    Paz e Bem.

    Euripedes Costa.

  4. Sim. Jorge.. e sua Amada Igreja defende a bandidada!!! Pq você não a censura??

  5. Sr. Eurípedes Costa, belo texto, compreensível e difícil de aceitar, eu já conhecia mais ou menos a posição dos pais do menino e existem outros casos semelhantes e ele tem razão, o perdão por vêzes é muito difícil, tenho a impressão que no caso dessa família, só pode ser a luz divina. No entanto ele tem razão quando diz, que você recebe o que dá e eles geralmente não tem nada para dar, porque assim foram criados. Melhor acreditarmos que em outros casos, os que não devolvem o amor, são excesões.
    Parabéns pela postagem.

  6. Esteban, dessa vez fico ao lado do Jorge.

    A ICAR DESSA VEZ não estava no rolo. Foi a maldita Organização dos Direitos Humanos (dos bandidos).

  7. Realmente é muito belo o perdão oferecido pelos pais do menino assassinado. E é tanto mais belo quanto mais difícil uma coisa dessas.
    Mas se os pais e parentes podem (e até devem) perdoar, o mesmo não vale para o Estado. Este deveria punir exemplarmente os assassinos, inclusive com a pena de morte, que seria a mais justa para o caso.
    Infelizmente, no Brasil, o “de menor” foi “condenado” a ficar três anos assistindo televisão e usando droga em alguma “Febem” da vida.
    E depois ainda ganha bolsa na Suíça!
    Que país é esse?
    Carlos.

  8. Carlos, pena de morte não né, eu sei que nós sentimos nessa ocasiões um ódio que não nutrimos, contudo o governo é sim o esponsável pela liberdade e que nas casas de reeducação nada se aprende, ao contrário, fazem o que você disse e muito mais, contudo não sei qual seria a minha conduta se isso acontecesse comigo, não sei se ficaria com vontade e desejar a morte desses criminosos. A paz de Cristo.

  9. Caro Cândido Rios,
    Eu sou favorável à pena de morte para casos gravíssimos como esses. A maioria do povo também é a favor da pena capital, mas aí não vale a vontade da maioria. O povo é contra o aborto. Aí também não conta a vontade do povo. Percebe como é contraditória essa “democracia”?
    Um abraço.
    Carlos.

  10. Malmal… mas quantas outra vezes a igreja ficou defendendo bandido? várias

  11. Mas quem disse que no Brasil é demoracia? Nada que tem governo no meio dá certo, obrigação de votar,funcionário público(alguns)fazem o que querem,leis que pegam ou não pegam?(o que é isso?)poder paralelo,bolsa vagabundagem,vestibular mais arcaico do mundo,etc…Deixei de votar por duas eleições, paguei menos de dois reais de multa, agora estou enviando e-mail para alguns candidatos e eles não estão respondendo, se continuar assim até as eleições, não voto.A corrupção parece generalizada, como confiar se o condenado será realmente o criminoso? Cristovan Buarque falava somente em educação como meio de concertar o Brasil, teve menos de 3% dos votos, terras comprovadamente improdutivas são invadidas e “eles” com a maior cara de pau conseguem provar(não sei como) que são produtivas, a globo mente todos os dias para o povo e é lider de audiência,fabricar fogos é proibido, mas soltar não,Dráuzio Varela mentiu descaradamente quando fez a reportagem para o fantástico sobre os transplantes, mentira, tem fila sim, mas corre por fora o pagamento de órgãos, se tiver algum por fora que seja compatível, é ele que vai receber e assim a fila não anda, e milhões de pobres morrem,falo sobre isso porque passei, na época enviei trinta e dois e-mail para a rede globo, sendo o último agressivo,então não me responderam mais, sabe o que fiz, na minha casa a rede globo saiu do ar, ela e a rede record(cana 13)não leio revista época ou qualquer outro meio que tenha globo, sei que sou um idiota, mas faço o meu papel, espalho a notícia. Eu não sou um expet em política, mas acho que precisamos de um choque de ordem, educação,ordem pública,queda do poder paralelo,punição exemplar a quem quer que seja, veja o Arruda, o político em geral tem tres ,cinco aposentadorias, somos manipulados pelo poder,pela mídia e a mídia é a globo, consegue tudo, as vezes me dá um enjôo porque sinto vontade de torcer pela record do Edir Macedo, mais aí eu estaria fazendo o mesmo que eles.O pessoal faz,faz, e depois não quer reação? Chega de passeatas e vamos unir forças de maneira inteligente para por ordem na casa. Alguns anos passados,a França anunciou no jornal dêles em horário nobre aum aumento de 0.5% na energia, no dia seguinte, ninguém foi trabalhar, a França parou e o governo voltou atráz, É assim que se faz, eu acho.

  12. Que a Paz esteja com vocês!

    Mallmal, Carlos, Cândido, e a quem mais possa interessar, aprofundemo-nos um pouco mais.

    Trago, à luz, a história de um menino, caçula entre dez irmãos, que aos 6 anos de idade entrou na “Febem” (atualmente Fundação Casa). Seu nome: Roberto Carlos.

    Na década de 70 vivia com a mãe e mais oito irmãos na periferia de Belo Horizonte (MG), quando uma assistente social visitou a casa da família.

    “Ela convenceu minha mãe que naquela instituição eu teria uma profissão. Falou como se fosse um colégio particular do governo. Mas minha mãe não imaginava que lá as crianças sofreriam maus-tratos. Só recebia visitas uma vez por mês”, afirma Roberto.

    Fugiu pela primeira vez com 7 anos. Aos 9 foi transferido para o interior e perdeu o contato com a mãe. Aos 13, bateu o recorde de fugas, CENTO E TRINTA E DUAS VEZES, cunhado com todos os adjetivos possíveis e imagináveis, foi tido como alguém “irrecuperável”.

    Hoje é formado em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Inicialmente peço-lhes para que assistam ao trailer…

    Não deixem de ver ou rever (mesmo que você já tenha conhecimento dessa história) na sequência proposta. É importante que todos os videos sejam vistos.

    Clique aqui e assista ao trailer

    Agora, dando prosseguimento, peço-lhes para que assistam à entrevista concedida por ele ao programa do Jô Soares.

    Clique aqui para assistir à parte (1/5)

    Clique aqui para assistir à parte (2/5)

    Clique aqui para assistir à parte (3/5)

    Clique aqui para assistir à parte (4/5)

    Clique aqui para assistir à parte (5/5)

    Agora, apresento mais duas provocações a fim de mergulharmos mais a fundo em nossa reflexão. Vasculhemos o nosso íntimo e indaguemo-nos:

    – Qual foi o diferencial da pedagoga francesa, Margherit Duvas, no resgate da Vida desse garoto?

    – Devemos considerar o ser humano “irrecuperável”?

    – A aversão, a indiferença, a violência, o ódio seriam capazes de instigar uma transformação no garoto? Ou só retro-alimentaria os mesmos sentimentos afastando-o de nós ainda mais?

    – Será que não haveria algo a mudar primeiro em nós?

    PS: Para quem quiser conhecer um pouco mais a respeito do que ele faz. Clique aqui .

    Paz e Bem.

    Euripedes Costa.

  13. Sr. Euripedes, não conhecia a história, embora creia ser exceção, foi muito bom e emocionante asistir o testemunho do garoto, eu acredito na recuperação da crianças já a dos homens adultos é mais difícil, ficou provado que o estado não recupera ninguém, ao contrário estraga mais. Obrigado, muito boa a colaboração.

  14. Sou a favor de prisão perpétua , para determinados casos.

    E de redução da maioridade, também.

    O fato desse monstro, estar solto, só demonstra o quanto

    está equivocada a legislação.

    No mínimo, deveria passar uns 30 anos na cadeia.

    A marginalidade/bandidagem/delinquência juvenil , se

    faz valer de estatutos e leis equivocadas.

  15. Que a Paz esteja com vocês!

    Vou ver o meu santástico jogar, mas deixo aqui uma das muitas histórias, contadas pelo Sr. Roberto Carlos, hoje não mais um menino, mas um homem adulto.

    É a história que fala do tempo de sete anos, que fala a respeito de rei, velhiiiiinho, velhinho, prá lá dos 80 anos, já próximo ao final de sua vida, e que queria para sua vida algo de novo, entretanto, não surgia nada.

    Então o rei ordenou ao primeiro ministro que chamasse seus súditos, onde cada um teria a oportunidade de se apresentar diante do rei com alguma coisa nova, algo diferente, algo que lhe fizesse rir, que o reanimasse.

    Então começaram a vir as pessoas, umas dançavam, outras recitavam, entretanto, aquele que não lhe agradasse teria seu pescoço cortado.

    Veio o primeiro, nada, só se ouviu a ordem: corte o pescoço!, o segundo, nada, o terceiro, o quarto, o próximo, e nada…, só se ouvia: corte o pescoço! Até que chegou a vez de um velho, também com os seus mais de 80 anos, que para diante do rei e o rei lhe pergunta: homem, o que é que você sabe fazer? E o homem responde: eu sei fazer o cavalo falar! O rei se remexeu em seu trono e perguntou novamente: Como é, que é, você sabe fazer um cavalo falar? Sim, isso mesmo! Se sua majestade puder me dar um cavalo bem velho, eu posso fazê-lo falar! Então o rei disse: perfeitamente, arranjem um cavalo bem velho para esse homem que eu quero vê-lo falar! Imediatamente o homem interrompe o rei dizendo: Calma, meu rei, as coisas não são assim! Antes eu preciso de sete anos para fazer esse cavalo falar! O rei replicou: tudo bem, leve o cavalo e daqui a sete anos traga-o para mim. Se não conseguires fazer o cavalo falar eu corto o seu pescoço!

    Então homem tomou o seu cavalo e voltou para casa feliz da vida, no entanto, sua esposa, perplexa, diz: “Meu velho, você está louco? Você contou uma mentira ao rei! E agora, como é que você vai fazer um cavalo falar? Você não sabe ler nem escrever!”. O velho responde: “Minha velha! Eu ia morrer naquele instante, eu ganhei sete anos de vida, na pior das hipóteses daqui a sete anos o rei poderá já ter falecido, pois o rei é muito velho, daqui a sete anos, o cavalo, que também é velho, poderá também já ter falecido, ou eu, que também já sou velho, poderei já estar falecido. Portanto na melhor das hipóteses quem sabe com muita teimosia eu possa fazer o cavalo falar! Daqui a sete anos muita coisa pode acontecer!”

    Até agora trouxe, em acréscimo, à história do menino João Hélio, outras histórias que servem de contributo à reflexão.

    Vou deixar também mais alguns depoimentos do Sr. Massataka Ota entre os quais o do encontro com o único dos participantes do crime que aceitou recebê-lo na prisão.

    O Sr. Massataka Ota detalha como foi o encontro, promovido pelo programa de TV (Fantástico):

    “Eu disse a ele que o perdoava. Falei que conheci sua filha de cinco anos e que desejava a ela o contrário do que ele havia feito ao meu filho. Foi então que ele começou a chorar, e disse que estava cumprindo o que merecia. Ao sair do presídio, senti-me totalmente aliviado, transmutou aquele ódio pela força do perdão verdadeiro. A partir do momento em que o ódio deu lugar ao perdão, houve um equilíbrio espiritual na família, e assim eles criaram a Fundação Ives Ota – Movimento Paz e Justiça Ives Ota.”.

    Noutro o Sr. Ota diz:

    “Perdoar não é dizer: Soltem os assassinos do meu filho . Perdoar é tirar o ódio de dentro de você. É não querer mais o mal da pessoa que fez mal para você. Então, perdão é uma coisa e justiça é outra.”

    Paz e Bem.

    Euripedes Costa.

  16. Olha, esse caso do João Hélio é difícil de comentar, como mãe então, ai, meu coração aperta só de pensar na cena que essa mãe presenciou… (silêncio)

    Porém, em relação ao assassino, sim, deve ser feita jsutiça, mas que tipo de justiça? A brasileira com certeza não é, porque aqui ladrão de galinha vai preso para se formar na Universidade de HOmicidas e Cia Ltda. Não há um projeto real de recuperação do presidiário, muito menos se ele for menor de idade, porque aí é que “não pode trabalhar”

    No meu ver, preso tem é que arcar com as despesas que ele traz para a sociedade: trabalhar, fazer móveis, fazer vassoura, aprender um ofício, estudar, para sair dali com alguma coisa na cabeça que não seja um plano de fuga.

    Pena de morte sou contra. E não falo no mesmo sentido do aborto não, porque a criança é inocente e o bandido não. Falo por uma questão de justiça. Esse menininho morreu de forma horrenda, aí você vai e mata o assassino sem ele nem pensar no que fez, vai morrer por morrer, como poderia ter morrido por outro crime, sem nem se arrepender de ter tirado a vida de seu filho. Isso não é justiça.

    Agora, porque ele foi morar na Suíça? Recupera ele aqui no Brasil pra ele fazer algum bem pela socidade que ele deixou indignada. Fácil, né, faz besteira e o governo custeia uma viagem para o exterior? Vai prestar serviço público em asilo, em orfanato, em hospital, vai aprender o que é sofrimento humano, e não pegar as malinhas e ir “pros estrangeiro”.

    Enquanto isso, uma pessoa que cometeu um ato de bandidagem isolado, arrependido de fato (sim, existe), não consegue emprego na Terra Brasilis porque tem ficha suja na polícia. Eita, governo bom!

    Quanto ao caso do Sr. Ota, um exemplo para todos nós! Aqui no estado (Esp. Santo) conheço outro caso em que o pai perdeu o menino que tinha acabado de se formar para medicina, foi procurar o assassino (menor de idade) e o acolheu. HOje o “bandido” é médico, e o pai adotivo é muito consciente de não ter condenado, mas ter resgatado uma alma perdida. É díficil, mas foi exatamente isso que Jesus fez a vida inteira, e faz até hoje, mas Ele pede um arrependimento verdadeiro, conversão. Então, não é só difícil para os Srs. Ota da vida, mas quem é ajudado também precisa querer uma transformação por Jesus!

  17. Minha mensagem à ONG Projeto Legal:

    Estive lendo que, após 3 anos numa escola do crime para jovens infratores (não acredito no modelo atual de instituições “de recuperação”), o assassino do menino João Hélio mudou-se para a Suíça, com o apoio da ONG Projeto Legal.

    Ameaçado de morte, foi transferido para um país estrangeiro sob nova identidade.

    João Hélio não foi ameaçado de morte. Ele foi brutalmente assassinado por “pessoas” que nem sequer se importaram com os apelos de sua mãe e de outras pessoas. A descrição do crime?

    “Rosa havia avisado aos assaltantes que João Hélio não havia conseguido se soltar do cinto de segurança. Presa ao cinto de segurança, a criança não conseguiu sair. Um dos assaltantes bateu a porta e os bandidos arrancaram com o veículo em alta velocidade. Com o menino preso pelo lado de fora do veículo, os assaltantes o arrastaram por sete quilômetros(…)Motoristas e um motoqueiro que passavam no momento sinalizaram com os faróis. Os ladrões ironizaram dizendo que “o que estava sendo arrastado não era uma criança, mas um mero boneco de Judas”, e continuaram a fuga arrastando o corpo do menino pelo asfalto. Segundo testemunhas, moradores gritavam desesperados ao ver a criança sendo arrastada pelas ruas.” (aqui, meu coração de mãe dói duas vezes: uma, por pensar em meu filho nessa situação (silêncio), e outra por pensar em como pai e mãe não perceberam que um filho estava se tornando um monstro ou, se perceberam, como doía o sentimento de impotência)

    Não estou dizendo que o assassino de João Hélio não merece uma nova vida. Mas não essa nova vida que está sendo oferecida a ele.

    Uma nova vida onde ele nem precisa lembrar, muito menos se arrepender do que fez. Inclusive, num país que não lembra em nada o país que ele chocou, e nem sabe o ocorrido.

    Tragam-no de volta para o Brasil e ensinem a ele aqui, que o que ele fez é errado. Não salvem apenas ele da morte, mas todas os brasileiros ameaçados por existirem delinqüentes como ele.

    Não façam dele um contra-exemplo, mostrando aos delinqüentes daqui que matar um inocente é legal, porque aí a gente conhece outro país com o dinheiro “dos trouxa”.

    Façam dele um exemplo a ser seguido por ter aprendido que tirar a vida de crianças é errado, e que ele deve sim, assumir a responsabilidade pela atrocidade que cometeu. Ser ameaçado de morte, no caso dele, é mais que normal, enquanto a sociedade ainda se chocar com crimes como o que tirou a vida do João Hélio.

    Ele merece uma segunda chance, sim. Mas não com regalias. Uma segunda chance com todo o processo de conscientização do ato criminoso que cometeu, o arrependimento, e retornando o bem à sociedade que ele faz tanto mal.

    Não desejo que ele seja morto, sou contra a pena de morte pelo simples fato de que ela não gera conversão. Mas o resgatem verdadeiramente aqui no Brasil, dando-lhe a chance de enfrentar cara a cara o mesmo sentimento que a família do João Hélio sentiu e está sentindo até hoje. O sentimento do medo, da insegurança, da injustiça.

    Como mãe, me entristece saber que a memória de João Hélio não está sendo respeitada, que sua família está vendo o assassino de seu filho ir para outro país como se nada tivesse acontecido. Também como mãe, gostaria que meu filho delinqüente fosse responsabilizado de maneira justa e, nesse caso, severa, mas nunca compassiva e frouxa da forma como tem sido.

    Atenciosamente,

    Karina Bodart Ramalhete Gameiro

    Mãe

  18. Karina, o seu comentário me deixou estarrecido, não sabia que o assassino(não tem nada de criança)foi para outro país, fiquei mesmo tão espantado que me causou revolta, então, antes de postar pesquisei, fiquei na mesma ou seja estarrecido. Ele ainda não foi para outro país, talvez vá para outro estado e com outro nome e pasmem ganhando uma bolsa do governo, e tem mais, no chiqueiro onde ele se encontrava, meteu-se em quatro conflitos, inclusive quase matando um agente e que antes de assassinar covardemente uma criança indefesa também já havia cometido outras faltas que em qualquer país civilizado teria a prisão garantida, nota-se que na época o assassino tinha 16 anos, bem que poderia enfrentar um batente e agora trabalhar para o seu próprio sustento ou morra de fome, infelizmente somos nós que pagaremos pelas mordomias dêle de outros criminosos. Enviei e-mail para o secretário de direitos humanos Marcelo Freixo, que conheço e é sério–MARCELOFREIXO.COM–Tão sério que anda com segurança e coletes, certamente ele vai me responder e caso afirmatico posto novamente. Sou contra a pena de morte, se bem que se fosse o pai, não me responsabilizaria pelos meus atos, mas sou a favor da pena reduzida para 14 anos com trabalhos para custear o que eles comem,bebem e veste. Botou fogo na prisão, colchões, dorme no chão, não ´r justo que o povo trabalhador e cumpridor das leis paguem por mordomia desses satânicos e cruéis assassinos, eu volto com mais informações, e seria bom que todos enviasse mensagem para o http://WWW.MARCELOFREIXO.COM.BR—QUE PAÍS É ESSE?

  19. Sr. Euripedes, eu disse garoto, mas é claro já é um homem e pelas feições é quase da minha idade e o seu vascão hem.Obrigado.

  20. Não acredito nos direitos humanos. Eles, embora juram de patas juntas que não o fazem, protegem bandidos sim.

  21. Sr. Messias , claro que eles protegem bandidos e não a família da vítima, agora eu só queria saber porque.E tem mais não mudam as leis e é por isso que devemos cobrar de quem nós votamos, existe alguma coisa podre por trás disso.

  22. Candido, não sou vascaíno, mas sim torcedor do Santos FC, mas sobretudo gosto do bom futebol e a equipe santista tem apresentado um toque de bola bacana. Lamentavelmente neste ultimo final de semana, houve clássico paulista entre São Paulo e Palmeiras, marcado pela violência entre pseudo-torcedores (ganges organizadas) dessas equipes. O que se vê é a banalização da violência. A coisa chegou a um ponto tal que o MP propõe que nos clássicos haja uma só torcida. A que ponto se está chegando… Uma pena!

  23. Que boa notícia, o Sr. é santista, pensei que fosse do Rio. Em relação a torcidas que ficarão fora, quando acabar o jogo eles atacam, educação é a solução.E viva o Santos.

  24. Renan, como disse o jurista Yves Gandra Martins, o nosso “queridíssimo” governo atual propõe toda condenação aos torturadores da direita, mas aos torturadores da esquerda… ah, esses não são criminosos.

    Aos inimigos, toda a opressão. Aos amigos, toda a omissão. (não sei se a frase exata é assim, mas foi o que me veio na mente).

  25. Não entendi!
    Você acha que deveríamos jogar o “pobre garoto fruto da falta de civilidade da sociedade” na fogueira?

    Pois eh! Eu também! Queria mesmo poder mandar todos os cheira-colas, traficantes e consumidores de drogas para a fogueira… Só que… Perai! Hitler não tentou fazer algo assim? A própria igreja não tentou fazer algo assim?

    Eh, não dá certo.
    Só uma coisa pode mudar o mundo, e não é religião, é educação. Mas não vou negar, quanto mais o mundo se torna informado, menos sabe lidar com as diferenças, e olhe que vivemos em um tempo que preconceito é crime.

  26. Chantinon,
    Você está muito enganado quando diz:
    “Só uma coisa pode mudar o mundo, e não é religião, é educação”.
    O congresso nacional está cheio de gente que foi educado nas melhores escolas. Olha o que deu.
    Aliás, nunca houve tanta proliferação de escolas no mundo como agora e nos últimos anos, no Brasil, praticamente todo mundo foi ou vai a escola.
    E olha a situação…
    Educação sem religião gera bandido do mesmo jeito, só que bandido diplomado.

  27. Uma voz na Igreja bradou sobre este assunto. Foi o bispo auxiliar do rj Dom Antonio Augusto.
    Vale a pena ler o artigo no site da arquidiocese do rj.
    Enquanto que em algumas pregações se pedia o perdão aos assassinos, o bispo foi feliz em suas colocações, pois se levantou em defesa das pessoas de bem.

  28. Volto a insistir: só a pena de morte traria um pouco de sossego para esse povo sofrido. Tem bandido por aí que já matou mais de dez. Se no primeiro homicídio tivesse sido executado, muitas vidas teriam sido poupadas.
    Digo mais: quem quer ser coerente com a doutrina católica TEM que ser favorável à pena de morte. Quem é contra está sendo coerente com a cnbb e com os direitos “dos manos”.
    Se esses vagabundos tivessem feito essa monstruosidade nos EUA ou em qualquer país ajuizado, agora estariam no inferno ou no corredor da morte. Como fizeram no Brasil, vão para os alpes suíços…
    Um abraço.
    Carlos.

    P.S.: agora apareceu um candidato (Mario Oliveira – PTdoB) que diz que se eleito vai lutar pela pena de morte. Só por isso já tem meu voto. Mas além disso, é contra o MST e a Reforma Agrária, contra as cotas raciais (e ele é negro), contra o bolsa família, pela redução de impostos, prisão perpétua para os corruptos (se bem que sou contra prisão perpétua) e muitas outras coisas interessantes

  29. Carlos a educação não é somente a que se refere e sim a do berço. Percebe-se a diferença entre os anos setenta e agora? Fazíamos filas indiana na entrada e cantavamos o hino nacional, todos em posição de respeito, tinhamos aulas de OSPB e depois substituida por moral e cívica, ou era o contrário, não sei, tinhamos aulas de religião, eu mesmo fiz a primeira comunhão no colégio e olha que teve até festa, dada a importância. Aprendíamos muitas coisa e eramos estimulados a leitura, epa! chegamos lá, a leitura que agora ninguém lê nem o cebolinha. Ainda nos anos 70 um senhor disse com sabedoria olhando para um morro que começava a ser habitado, disse ele: Se nós não fizermos nada pelos mais necessitados um dia o morro vai lotar e eles vão descer e começar a matar e roubar.Então chegamos a esse ponto de ver diariamente pai matando filho, filho fazendo o mesmo, pedofilia, inclusive dentro de casa, tudo isso foi previsto por quem? E nós nunca demos atenção,estão tirando Ele por vergonha e colocando os políticos ladrões, salvo raríssima exceção,mas o nosso povo, mais da metade vive de salário mínimo por família e então o governo esperto e educado nos melhores colégios fazem o que, enganam porque é fácil de enganar, é a tal ignorância(não pejorativa)que já deu o que falar aqui, até parece que as pessoas não sabem distinguir o que é ignorância, entramos num beco que deconfio não ter saída, o poder encanta, é farinha pouca meu pirão primeiro, inclusive na CNBBzinha e sendo o povo enganado com o bolsa vagabundagem, trabalhar pra que? Numa transportadora, também nos anos setenta, tinha uma frase transversal que dizia: NINGUÉM DÁ NADA EM TROCA DE NADA. Não vejo outra saída senão a educação e a punição, um cara que passa fome e rouba um pacote de biscoito vai preso e os políticos que roubam e matam a sáuda pública os milhões destinados a ela, nada, inclusive o nosso presidente e família, mas as bolsas mascaram tudo, porque mais da metade não teve acesso a educação, principalmente a do berço. Um abraço.

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