Pensando no Inferno

Recebi hoje, por email, um texto de Santa Faustina que eu já conhecia (inclusive o Everth publicou, há algum tempo, no Ecclesia Una). Mas foi bom relê-lo, porque estou convencido de que a falta de contemplação dos Novíssimos é um dos grandes males dos tempos modernos. É triste ver pessoas – até mesmo pessoas alegadamente de Fé – viverem na prática como se Deus não existisse, sem preocupar-se nada com a salvação eterna da própria alma, como se este fosse um assunto qualquer, de pouca monta, do qual é perfeitamente razoável descuidar-se.

A salvação eterna de nossas próprias almas, ao contrário, é o assunto mais grave da nossa existência, aquele que mais deve ser objeto de nossas preocupações. Temos uma alma eterna, destinada às glórias do Céu, mas que está sob o permanente risco de resvalar e cair nas profundezas do Inferno! Se isto não for motivo suficiente para se preocupar, então nada mais é. Lembro-me de uma minha catequista, que nos incutia o desejo da salvação ao afirmar que havia, lá no Céu, uma cadeira com o nosso nome. Ao mesmo tempo, ela completava a catequese alimentando em nós um santo e salutar temor da condenação, ao dizer que lá no Inferno tinha uma cadeira igual, com o mesmo nome. E assim aprendíamos a amar o Céu e a temer o Inferno – como convém que se faça.

Certo, deve-se amar a Deus mais por amor do que por temor – concordamos. Mas isto é para poucos, e para avançados estágios de amadurecimento espiritual. Aliás, se formos levar às últimas conseqüências a história atribuída – salvo engano – a Santa Teresa d’Ávila, não devemos temer as penas do Inferno nem tampouco interessar-nos pelos prazeres do Céu. Esta segunda parte é amiúde esquecida, e tenho a impressão de que desejam fazer “almas perfeitas” apenas com um dos lados da moeda. Como se isso fosse possível.

Refiro-me à história da santa que, andando pelo carmelo com uma tocha em uma mão e um balde d’água na outra, foi interpelada por uma irmã, à qual respondeu: “quisera eu queimar o Céu para não desejá-lo, e apagar o fogo do Inferno para não temê-lo, a fim de que pudesse amar a Deus somente por Ele mesmo”. Sublime? Sem dúvidas. Mas não nos esqueçamos que esta é Santa Teresa, e que as pessoas são diferentes, inclusive (e talvez principalmente) em maturidade espiritual. Aliás, a própria frase da santa mostra que ela pensava, sim, nos Novíssimos. Na vida espiritual nós não podemos pegar atalhos ou pular etapas. Não faz sentido “universalizar” o “amor puro” a Deus desencorajando a contemplação dos Novíssimos – estes levam a Deus. E, ouso dizer: sem uma graça particularíssima do Altíssimo, não dá para achegar-Se a Deus desprezando a meditação dos Novíssimos.

Até porque quem ama a Deus não quer perdê-Lo, naturalmente, e um dos tormentos do Inferno – volto à visão de Santa Faustina – é a perda de Deus. Aliás, este é o primeiro. Quem ama a Deus, portanto, teme necessariamente o Inferno, a separação Eterna d’Aquele que é Amado. E tanto mais amará a Deus quanto mais temer perdê-Lo. De onde se vê o mal que fazem às almas aqueles que se recusam a ensiná-las a meditar, zelosamente, na Morte, no Juízo, no Inferno e no Paraíso.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

23 comentários em “Pensando no Inferno”

  1. Uma das conseqüências do não pensar na existência do Inferno para os católicos, é não se confessarem mais vezes ou com freqüência. Esquece-se que o sacramento da Confissão é necessário para o perdão dos pecados graves ou mortais.

    Uma das consequências do não pensar na existência do Inferno para os sacerdotes, é não atenderem com mais freqüência às confissões dos fiéis; se bem que essa negligência pastoral é também falta de caridade para com o rebanho que Cristo confia a cada um deles sacerdotes. Vejam que estou falando apenas dos sacerdotes que descuram do ofício de confessores, de ministrar o Sacramento da Penitência. É claro que há muitos sacerdotes zelosos e piedosos que atedem ou escutam confissões com freqüência, mas esses não são a maioria; tanto é que Bento XVI tem insistido frequentemente para que os sacerdotes se coloquem no confessionários para dar o perdão de Deus ao fiéis arrependidos e, antes de Bento XVI, já João Paulo II insistia nessa tecla.

    O sacerdote é um dispensador do perdão de Deus. Nesse sentido o sacerdote salva a alma dos fiéis do fogo do Inferno.

  2. O sacerdote é um dispensador do perdão de Deus (cf. Jo 20,22-23). Nesse sentido o sacerdote salva a alma do pecador arrependido do fogo do Inferno!

    Sobre o “ministério do confessionário”, ao qual o sacerdote deve se dedicar assiduamente e diligentemente, cito um trecho do discurso do Papa Bento XVI à Penitenciária Apostólica, a 19 de Fevereiro de 2007:

    “Quantas pessoas em dificuldade procuram o alívio e a consolação de Cristo! Quantos penitentes encontram na confissão a paz e a alegria que buscavam havia muito tempo! Como deixar de reconhecer que também nesta nossa época, caracterizada por numerosos desafios religiosos e sociais, deve ser descoberto e proposto de novo este Sacramento? Queridos irmãos, sigamos o exemplo dos Santos, de modo particular daqueles que, como vós, se dedicavam quase exclusivamente ao ministério do confessionário. Entre outros, São João Maria Vianney, São Leopoldo Mandic e, mais próximo de nós, São Pio de Pietrelcina. Que eles vos ajudem do céu, para que saibais dispensar abundantemente a misericórdia e o perdão de Cristo. Maria, Refúgio dos pecadores, vos obtenha a força, o encorajamento e a esperança para continuardes com generosidade esta vossa missão indispensável.”

    http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2007/february/documents/hf_ben-xvi_spe_20070219_penitenzieri_po.html

  3. “Se o inferno pudesse se arrepender, Maria lhe conseguiria esta graça”. São João Maria Vianney

    Que Maria, Medianeira de todas as graças, nos alcance sempre o arrependimento dos nossos pecados.

  4. Buscar a Deus por temor do Inferno é válido! É uma etapa da vida espiritual. Primeiro se busca a Deus por temor do Inferno. Depois, com muita ascese, se chega a buscar a Deus por amor a Deus.

    Assim entendo São Bento quando fala da humildade e de seus graus no capítulo VI de sua Regra.

    “Tendo, por conseguinte, subido todos esses degraus da humildade, o monge atingirá logo, aquela caridade de Deus, que, quando perfeita, afasta o temor; por meio dela tudo o que observava antes não sem medo começará a realizar sem nenhum labor, como que naturalmente, pelo costume, não mais por temor do inferno, mas por amor de Cristo, pelo próprio bom costume e pela deleitação das virtudes. Eis o que, no seu operário, já purificado dos vícios e pecados, se dignará o Senhor manifestar por meio do Espírito Santo”. Regra de São Bento 7,67-70.

  5. !!! Não! Não me canso de me abismar quando leio essas idiotices. Pensar que maiores de idade, cidadãos produtivos, vivem uma vida tão vegetativa, chega a enojar-me!

  6. Como é que é Jorge moderninho, vai colocar qualquer comentário de protestante divulgando no seu blog eventos promovidos por eles?!

    Por favor Jorge moderninho, o comentário da Amanda July 20th, 2010 at 6:52 pm é claramente um deboche!

  7. Pensar nas verdades da fé cristã não é perder tempo!

    “O cristão há de viver considerando o temporário com um olhar de eternidade; cf. 2Cor 4,18”. Dom Estevão Bettencourt, OSB (Pergunte e Responderemos, editorial de novembro de 2003).

  8. http://pt.gloria.tv/?media=57167 Vídeo sobre o inferno.
    Na época em que vivemos, onde o pecado passou a ser coisa normal, e a existência do inferno, para a maioria, como uma fábula, invenção de alguns, continua Nossa Senhora a nos alertar da gravidade de nossos pecados e de suas sérias conseqüências na eternidade. Confiemos sim na Misericórdia de Deus, mas tenhamos consciência de que seremos julgados por cada ato e palavra, no último dia.
    Ao assistir este vídeo, lembre-se que se Jesus, sendo Deus, foi o único capaz de redimir a humanidade, reatando a aliança dos homens com Deus Pai, submetendo-se a uma morte terrível e humilhante, para nos resgatar da morte eterna, fica claro o quanto ofendemos a Deus com nossos pecados. Levemos esta mensagem a quantas pessoas for possível, pois a nossa responsabilidade agora será muito maior.

  9. Acho que se o medo do inferno não fosse pedagógico Jesus não teria falado tanto nele. E acho até que não se trata somente de uma fase no crescimento na fé mas um passo que muita gente sequer consegue superar. Salvar-se por medo do inferno ainda é melhor que perder-se. Sobre o céu, acho que temos que aguçar nossa imaginação. Pensarmos em um momento bom, em um lugar onde poderíamos passar a vida toda, etc. Temos que tentar enxergar um paraíso para que possamos lutar por ele.

  10. Pe. Mateus Maria, sua benção.

    Que bom recebermos a palavra de um sacerdote do Altíssimo!

    As suas palavras, padre, me fizeram lembrar de algumas palavras de Santa Faustina em seu Diário. São palavras muito oportunas, como as do senhor. Por isso vou citá-las.

    “Oh, hora tremenda, na qual somos obrigados a rever todos os nossos atos em toda a nudez e miséria! Não se perde nenhum deles, e nos acompanharão fielmente ao Juízo de Deus. Não encontro palavras nem comparações para expressar coisas tão terríveis e, embora me pareça que essa alma não está condenada, seus tormentos em nada se diferenciam dos tormentos do Inferno: existe apenas a diferença de que um dia terminarão.” Santa Faustina

  11. Excelente texto, Jorge!

    Não nos é fácil explicar a terrível importância dos novíssimos.

    A cada dia de nossa luta, a cada grau de proximidade à Nosso Senhor que alcançamos, ao olharmos para trás, vemos o quanto os novíssimos nos foram ferramentas indispensáveis.

    Como bem disse o César, salvar-se por medo do inferno ainda é melhor do que perder-se.Claro, que devemos olhar assim em nosso primeiro momento de luta.

    Mas, depois, ao conhecermos a chama ardente de amor que desmeritoriamente nos tem Nosso boníssimo Senhor e todos os caminhos que se utilizou para nos livrar das garras de Seu e nosso inimigo, exclamamos:

    “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!” (Romanos 11:33)

    Cabe-nos , também, sempre lembramos, em toda nossa existência:

    “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor”. (Isaías 55:8-9)

  12. Gostaria de saber se esse abismado se identifica assim porquê caiu num abismo ou porquê se recusa a sair dele?

    o inferno é um abismo, abismo sem Deus, para os que se recusam a acreditar Nele.
    Santa Faustina nos diz claramente que no Inferno estão muitas almas que não acreditam na existência do inferno,
    então, ó abismado, ainda há tempo pra ti, saia desse seu abismo enquanto há tempo, pois depois será muito tarde, não haverá mais tempo.

  13. Fran

    A Paz de Cristo!

    Deus nos ama! E Deus nos amou primeiro (1Jo 4,19). Mas não é porque Deus nos ama que não devemos ter medo do Inferno. Devemos ter medo do Inferno se não amarmos a Deus. O Inferno é a recusa radical a Deus. Ou seja, é a consequência que alguém sofre, após a própria morte, pelos pecados mortais que cometeu (a escolha livre pelo mal e contra Deus).

    Mas não basta amar a Deus apenas com os nossos sentimentos. É preciso amar a Deus também com as nossas ações. De todo o nosso coração, com toda a nossa inteligência, com todas a nossa vida. Para aí sim podermos dizer que o amor que temos a Deus nos tira o medo do Inferno.

    Primeira Espístola de São João

    18. No amor não há temor. Antes, o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor.
    19. Mas amamos, porque Deus nos amou primeiro.

    http://www.bibliacatolica.com.br/01/69/4.php

    Se eu não compreendi bem as suas palavras, me desculpe. Peço, então, por favor, que me explique o que você queria dizer.

  14. Correção

    O Inferno é a recusa radical a Deus. Ou seja, é a consequência, é a pena eterna que alguém sofre, após a própria morte, pelos pecados mortais que cometeu (a escolha livre pelo mal e contra Deus) e dos quais não tem arrependimento. É o próprio pecador não arrependido que se inflige a pena eterna do Inferno. E não Deus que o continua amando. Mas ,como o réprobo escolhe na hora de sua morte continuar não amando a Deus, ele recusa para sempre o amor de Deus, recusa para sempre a Deus, a quem ele já havia recusado antes da morte pelos seus pecados mortais, dos quai os quais ele continou sem arrependimento na hora da morte.

  15. Caros amigos,

    Muitos ja devem ter assistido o video (http://gloria.tv/?media=89022) do exorcismo do caso Marta da Espanha. O que mais me impressionou foi que o último demônio (chefe de todos)não podia “sair” do corpo da moça por ordem de Deus, porquê, diz o exorcista : “para que as pessoas acreditem”.
    Abraços,
    lucas

  16. Caríssimo Alex,
    Salve Maria!

    Peço-lhe eu desculpas se não me fiz entender.
    De certo, entusiasmei-me com a alegria de ver-nos tratando de assunto tão importante e inarredável à nossas almas que não me preocupei em me fazer clara.

    Você tem razão em tudo o que disse e os pontos são incontroversos para nós.
    Garanto-lhe! :)

    Veja, o que pretendi dizer apenas foi que na verdade “concordo” (ora!quem sou eu? rs) com as palavras de São Bento que nos afirma que a chegada do Amor divino nos afasta o temor.

    Ao menos é o que extraio quando diz: “Tendo, por conseguinte, subido todos esses degraus da humildade, o monge atingirá logo, aquela caridade de Deus, que, quando perfeita, afasta o temor;…”

    Bem como nos fala São João, muito bem lembrado por ti: “Antes, o perfeito amor lança fora o temor,…”

    Apesar de não haver mencionado sobre a forma de amarmos a Nosso Senhor, asseguro-lhe que o que falaste é exatamente como penso e, além disso, como devemos pensar!

    Em tempo,também lhe asseguro que a fé que nutro não é alicerçada em qualquer viés sentimentalista! Corro disto! Mesmo assim, obrigada em afirmar isto, vez que tal afirmação certamente ajudará possíveis outras almas a se afastarem desse meio hoje tão impestado de viver a fé.

    Bom, é o que ora lhe posso explicar, mas peço-lhe por caridade não se omitir em me corrigir acaso esteja errada em meu entendimento e me questionar se ainda não me fiz esclarecer.

    In Corde Iesu,

    Fran

  17. Dona Amanda – da Comunidade Recado.

    Assisti o vídeo.
    Gente animada, festeira.
    Bracinhos levantados, corpinho balançado prá lá e prá cá…
    A iniciativa, ao meu ver, é muito boa.
    Animar a turma católica que anda bem triste.
    Achei o coral um tanto fraco e desafinado.
    Me desculpe a franqueza.
    O “tocador da boiada” é entusiasmado e tem simpatia contagiante, muito embora eu creia que essas frases de auto ajuda já se tornaram um slogan.
    Ponto alto dos carismáticos.
    E confesso, funciona.
    E essa turma daqui, dona Amanda ainda fala no inferno…
    A cereja do bolo foi a “freirinha” no meio da multidão embalada com a festa.
    Muito obrigado pelo vídeo, dona Amanda.
    A propósito,qual a sua idade biológica?

    Fica com Deus.
    Tá dado o “recado”.

    Olegário.

    Em tempo: essa banda já tem cd? Quero comprar…

  18. Caríssima Fran

    Salve Maria!

    Você não tem do que se desculpar.

    Agradeço-lhe imensamente a paciência em me explicar o seu comentário. Agora entendi o que você quis dizer! Concordo com você!

    Peço a você também que não deixe de me corrigir se eu cometer algum erro.

    Que o Espírito Santo nos ilumine e nos ajude a aprofundar o conhecimento da nossa fé católica!

    Em Cristo, nossa esperança, Alex.

  19. Prezado Lucas

    Obrigado pelo link do vídeo da TV Glória sobre o caso Marta. Eu ainda não tinha visto o vídeo todo. Só a primeira parte no MSN Vídeos.

    Sobre Deus permitir uma possessão demoníaca, veja que há uma diferença entre permitir e ser causa. Deus nunca é a causa de uma possessão, nem de mal algum.

    O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 412, cita uma frase de São Tomás de Aquino que diz: “Deus permite que os males aconteçam para tirar deles um bem maior.”

    Veja também o que diz Santo Isaac, o Sírio(séc. VII), monge em Nínive,perto de Mossoul, no actual Iraque:

    “No Criador, não há mudança, não há intenções anteriores ou posteriores; na Sua natureza, não há ódio nem ressentimentos, não há lugar maior ou menor no Seu amor, nem antes nem depois no Seu conhecimento. Pois, se todos crêem que a criação começou a existir como consequência da bondade e do amor do Criador, nós sabemos que esta primeira motivação não diminui nem se altera no Criador em consequência do curso desordenado da Sua criação.

    Seria profundamente odioso e perfeitamente blasfemo supor que há em Deus ódio e ressentimento – sequer para com os próprios demónios -, ou imaginar Nele alguma fraqueza ou paixão. […] Muito pelo contrário, Deus age sempre connosco pelos caminhos que sabe serem para nossa vantagem, quer estes sejam para nós causa de sofrimento ou de consolo, de alegria ou de tristeza, quer sejam insignificantes ou gloriosos. Todos eles são orientados para os mesmos bens eternos.”

    Consideremos também, como relata o jornalista José Manuel Vidal, que presenciou, uma das sessões de exorcismo de Marta, a causa da possessão de Marta, como lhe contou o Pe. Fortea, foi um feitiço que fizeram contra a moça:

    “[O Pe. Fortea] Diz apenas que [Marta] virá acompanhada por sua mãe, “que é uma santa”, e que a possessão deveu-se a um feitiço que lhe fez uma companheira de instituto, aos 16 anos. “Em uma das primeiras sessões perguntei-lhe como havia entrado e me respondeu um nome que eu não conhecia. Sua mãe me disse que era uma companheira de classe, que havia invocado Satã para fazer um feitiço de morte contra ela. E de fato, primeiro esteve gravíssima e a ponto de morrer. Uma vez curada, começaram os fenômenos raros”.

    http://www.acidigital.com/apologetica/exorcismo/sesion1.htm

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