Dize-me com o quê trabalhas…

Fazendo coro ao que o Gustavo Souza disse no Exsurge, Domine!. Ganha um doce quem adivinhar qual o profissional que se utiliza dessas ferramentas.

Citando o Gustavo:

As imagens acima, ao contrário do que o leitor poderia supor, não retratam ferramentas de trabalho de um encanador, nem de um serralheiro, nem tampouco de um pedreiro. Estes horrendos instrumentos são utilizados por médicos e outros “profissionais” durante a realização de um procedimento abortivo! Neste site [de onde eu tirei as imagens acima] há outras ferramentas [com “design” igualmente assustador] que a grande maioria das pessoas nem imagina que exista e que tenha este tipo de aplicação.

Advirto que o site contém imagens fortes. É para isto que serve a medicina? É esta a “profissão” cujo exercício queremos regularizar?

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

59 comentários em “Dize-me com o quê trabalhas…”

  1. Messias:
    “E a Igreja não utilizou tortura nenhuma”.

    curioso, mas o Jorge diz que sim: “A Igreja torturou na Idade Média[…]”

    Pedro:
    “[…]não há nada que te dê autoridade moral para criticar a Igreja[…]”

    Não há nada que dê autoridade moral aos sres para elogiar a Igreja. };)

    Pedro:
    “Mostra onde? Prova o quê? Que o papa não ficou sabendo de tudo o que aconteceu ao longo de 50 anos?”

    de acordo com as notícias, o sr Ratzinger SABIA…

    Pedro:
    “Onisciência e onipotência papais são dogmas da imprensa secular[…]”

    de acordo com a própria Igreja, o papa é infalível. mas ele falhou, portanto…

  2. Já que tocaram na questão dos abusos sexuais cometidos por alguns sacerdotes e religiosos, gostaria de recomendar a leitura de uma entrevista com a psicóloga italiana Luisa Saffiotti, que atua no hospital psiquiátrico Saint Luke Institute ( ou atuava, não sei se ainda trabalha lá).

    Apesar da entrevista, ser do ano de 2004, continua interessante.

    Essa entrevista foi publicada no Jornal de Opinião de Belo Horizonte, com o título “Para além da crise”.

    Jornal de Opinião, páginas 4, 5, 6 e 7, ed. 772 de 15 a 21/03/2004

    “Foi-me oferecida a oportunidade de trabalhar no Saint Luke Institute, perto de Washington (DC, Estados Unidos), em 1992. Tratava-se de acompanhar, num contexto psicológico e psiquiátrico, especialmente sacerdotes, religiosos e religiosas. Já naquela época, cerca de 75%-85% eram casos ligados a patologias de natureza sexual, entre os quais muitos casos de efebofilia e pedofilia. Aprendi a conhecer a fundo essas patologias, a acompanhar essas pessoas e a procurar as maneiras mais eficazes para apoiá-las. Trabalhei por mais de quatro anos, em tempo integral, nesse contexto de trabalho clínico. Depois deixei o trabalho na clínica para me dedicar mais a um trabalho de prevenção.” Luisa Saffiotti

    http://WWW.JORNALDEOPINIAO.COM.BR/

    P.S.: Jorge, acho que, apesar da entrevista ser “antiga”, ela ainda vale a pena ser lida. Veja se pode publicá-la em seu site.

  3. Estranha a lógica de profeta: a segui-la diria que o estado brasileiro não deve reprimir ninguém que faça uso do trabalho escravo ou que mate alguem ou que torture pessoas, pois o Estado brasileiro já fez tudo isso no passado.

    Por essa lógica não sei como seria possível viver em sociedade no mundo atual!

  4. Senhores,
    Essa dicussão com o Quintas é inútil e não levará a lugar algum.
    Tenho certeza que até o Quintas é contra o assassinato de uma pessoa inocente. O problema é que ele – assim como os abortistas em geral – não aceitam que exista pessoa antes do nascimento. Para eles, o que existe antes do nascimento é um pedaço de carne qualquer, como um nódulo, que pode ser extirpado do corpo da mãe.
    Restaria provar a eles que o que uma mulher grávida carrega no útero é uma pessoa. Se eles admitissem isso, teriam que reconhecer que essa pessoa é inocente, pois nunca fez nada de mau. E, por consequência, teriam que condenar o aborto.
    Mas sabem quando é que eles vão admitir isso? Nunca! Mesmo com todas as provas e argumentos da ciência e da filosofia, eles vão continuar berrando que se trata apenas de um cancro que se instalou no útero da mulher, e que DEVE ser extirpado o quanto antes.
    Quando a vontade não quer aceitar uma verdade, ela sufoca a inteligência com mil e um artifícios e sofismas. É algo diabólico, mas e assim. Infelizmente.
    Um abraço.
    Carlos.

  5. 1. Sidney:
    “Então queres culpar a Igreja toda pela omissão e negligência de alguns bispos que não foram enérgicos o bastante contra aqueles que cometeram tais delitos[…]”
    a tua Igreja é formada/composta/sustentada exatamente por estes bispos.

    Meu amigo eqüino, a igreja é formada por vários bispos, sendo que alguns deles não fizeram como deveriam ter feito e só deram vexame, agora se julgas todos os demais bispos da mesma laia o julgamento cabe a ti, pois uma andorinha não faz, verão, um bispo ou alguns bispos não são toda a Igreja Católica, agora, se queres continuar neste teu julgamento eqüino, o que se há de fazer, já que não queres remover as orelhas para enxergar melhor as coisas, problema é seu.

    […]“voltando a questão de quem torturou não pode criticar quem tortura só que o caso aqui é o aborto, que delonge não se trata de torturas mas de assassinatos de inocentes no ventre de suas mães[…]
    ah, então quer dizer que matar em nome de Deus pessoas adultas inocentes pode?

    Quem foram as pessoas “inocentes” executadas em épocas remotas o qual a heresia era considerado um crime de lesa majestade, tanto quanto um assassinato?.

  6. 1. “Pedro:
    “Onisciência e onipotência papais são dogmas da imprensa secular[…]”
    de acordo com a própria Igreja, o papa é infalível. mas ele falhou, portanto…
    Seu burro, de um jumento, o Papa é infalível quando pronuncia ex-catedra, em questão de fé e moral, só nessa sua cabeça oca, como ao pessoal da maioria da imprensa e os que não conhecem a fé católica, por má fé mesmo, para dizer estas palhaçadas, não confunda, sua besta, Infabilidade papal, não quer dizer que o Papa seja onipresente ou onisciente, estes atributos só pertencem a DEUS.

  7. 1. Pedro:
    “Mostra onde? Prova o quê? Que o papa não ficou sabendo de tudo o que aconteceu ao longo de 50 anos?”
    de acordo com as notícias, o sr Ratzinger SABIA…

    O que a imprensa não diz, ou diz mas não tem vontade de explicar, e se explica os pessoal como você não tem vontade de entender, é que no passado os bispos locais tinham o poder de afastar e até de expulsar tais padres que praticaram tais delitos, após o ano 2000 quando estourou os escândalos dos padres pedófilos nos E.U.A. , foi decidido que tais questões, agora, seriam remetidas a Roma, já que alguns bispo não estavam sabendo resolver estes problemas que era da alçada deles resolverem e não depender da Santa Sé para resolvê-los, portanto, querer colocar toda a culpa no cardeal Ratzinger dos delitos dos últimos 50 anos o qual ele sabia e até venho a acobertar todos este delitos só pode vir mesmo de gentalhas que só querem porque querem fazer acreditar que é o que eles dizem que está correto, mas dar ouvido a este pessoal é como dar ouvido a um bando de eqüinos que só sabem relinchar e a dar coices o tempo inteiro.

  8. Nossa, eu ia responder, mas não perco mais tempo depois de ver essa:

    “Onisciência e onipotência papais são dogmas da imprensa secular[…]”

    de acordo com a própria Igreja, o papa é infalível. mas ele falhou, portanto…

    O pateta já viu as pessoas explicarem TANTAS, TANTAS vezes o que significa infalibilidade papal, que só posso concluir que ele tem déficit total de uma das duas capacidades: ou de aprender, ou de se mancar que ninguém mais aguenta esse esperneio adolescente-retardado que vê diversão em irritar católicos.

    Agora eu tenho certeza de que é um troll. Jorge, bane esse troll imbecil do blog, por favor…

  9. Lampedusa:
    “Estranha a lógica de profeta: a segui-la diria que o estado brasileiro não deve reprimir ninguém que faça uso do trabalho escravo ou que mate alguem ou que torture pessoas, pois o Estado brasileiro já fez tudo isso no passado”.

    Ao contrário da tua Igreja, o Estado brasileiro esteve nas mãos de muitas pessoas e adotou diversos regimes, nem todos legais. Ainda assim, dentro de uma sociedade democrática de direito, cabe ao Estado reprimir condutas criminosas, algo que a Igreja não faz, não quer fazer, ou não sabe fazer.

  10. Sidney:
    […]”a heresia era considerado um crime de lesa majestade, tanto quanto um assassinato?”

    em suma, quando se é “justificado” e “em nome de Deus”, essas pessoas acusadas de heresia podem ser mortas? realmente, um feto vale mais que uma pessoa adulta para o sr.

  11. Sidney:
    […]não confunda […] Infabilidade papal, não quer dizer que o Papa seja onipresente ou onisciente[…]

    […]o Papa é infalível quando pronuncia ex-catedra, em questão de fé e moral[…]

    uma vez que a Igreja usou, estimulou ou encorajou o uso de instrumentos desenvolvidos especialmente para causar dor [e até matar] pessoas inocentes, fica óbvio que seu representante máximo carece de qualquer autoridade ou capacidade moral, portanto…

  12. 1. Sidney:
    […]“a heresia era considerado um crime de lesa majestade, tanto quanto um assassinato?”
    em suma, quando se é “justificado” e “em nome de Deus”, essas pessoas acusadas de heresia podem ser mortas? realmente, um feto vale mais que uma pessoa adulta para o sr.

    Sim, um feto vale mais que uma pessoa adulta, sobre tudo se tratar de sua pessoa, que com este papainho todo demonstra ser mais um jumento que um ser humano, ou até é uma ofensa aos jumentos te comparar a eles, e se você não entende ou não que entender o que eu repassei acima, não posso fazer nada, porém esta foi a mentalidade dos povos antigos, querer julgar aquelas pessoas a partir de nossos dias é um erro grave e só comporta na cabeça de pessoas preconceituosas e burras como você.

    1. Sidney:
    […]não confunda […] Infabilidade papal, não quer dizer que o Papa seja onipresente ou onisciente[…]
    […]o Papa é infalível quando pronuncia ex-catedra, em questão de fé e moral[…]
    uma vez que a Igreja usou, estimulou ou encorajou o uso de instrumentos desenvolvidos especialmente para causar dor [e até matar] pessoas inocentes, fica óbvio que seu representante máximo carece de qualquer autoridade ou capacidade moral, portanto…

    Portanto o que ?!, o representante máximo da Igreja Católica atualmente é o Papa Bento XVI, que não usou, estimulou ou encorajou o uso de instrumentos desenvolvidos especialmente para causar dor e até matar pessoas “inocentes”, fica obvio que ele tem autoridade ou capacidade moral para tanto, e o que não entra nessa sua cabeça de camarão, que os tempos em que todas as autoridades, e insto inclui o Papa, autorizavam e permitiam a tortura, e ainda a Igreja orientava que fosse o mais bando possível, e a pena de morte, isto foi em épocas passadas e remotas o qual tais atos se hoje nos causam estranhezas naquela época não, dá para entender isto ou sua cabeça de vento não permite.

  13. Sidney:
    “[…]esta foi a mentalidade dos povos antigos, querer julgar aquelas pessoas a partir de nossos dias é um erro grave[..]

    então para o sr devemos “desculpar” os Nazistas pelo Holocausto?

    Sidney:
    […]os tempos em que todas as autoridades, e insto inclui o Papa, autorizavam e permitiam a tortura, e ainda a Igreja orientava que fosse o mais bando possível, e a pena de morte, isto foi em épocas passadas e remotas o qual tais atos se hoje nos causam estranhezas[…]

    conhece aquele ditado: quem não lebra seu passsado está condenado a repetí-lo? hoje o sr fecha os olhos aos crimes da tua Igreja “justificados” porque ocorreram “no passado”, amanhã não se espante de ver isto acontecer novamente.

  14. 1. Sidney:
    “[…]esta foi a mentalidade dos povos antigos, querer julgar aquelas pessoas a partir de nossos dias é um erro grave[..]
    então para o sr devemos “desculpar” os Nazistas pelo Holocausto?

    O seu quadrúpede, povos antigos são aqueles que viveram de 300 a 2000 anos atrás, o nazismo não faz nem 100 anos, já vivíamos nos século XX, a mentalidade já era outra, os pensamentos já eram outros, só você em querer colocar o nazismo em épocas tão remotas.

    Sidney:
    […]os tempos em que todas as autoridades, e insto inclui o Papa, autorizavam e permitiam a tortura, e ainda a Igreja orientava que fosse o mais bando possível, e a pena de morte, isto foi em épocas passadas e remotas o qual tais atos se hoje nos causam estranhezas[…]
    conhece aquele ditado: quem não lebra seu passsado está condenado a repetí-lo? hoje o sr fecha os olhos aos crimes da tua Igreja “justificados” porque ocorreram “no passado”, amanhã não se espante de ver isto acontecer novamente.

    O seu quadrúpede, crime é você quem acusa, para os povos daquela época não era crime algum, houve abusos por parte dos inquisidores, houve e a Igreja e nem eu não negam, porém, dizer que foi tudo errado e ainda chamar de crime, já é exagero de pessoas anti-clericais como uma anta igual a você, o que você não entende, e eu sei disso e até lamento porque falta um pouco de vontade e até de capacidade mental para tanto, mas tudo bem, aos ignorantes a gente de deve ignorar, porém o que se deve levar em conta que os povos antigos eles eram psicossomáticos, ou seja, para eles não existiam esta história de uma pessoa se era má era por motivos diversos que os levaram a serem assim, para eles quem era mau era mau, deveria ser banido da sociedade e ponto final, e ao contrário, os bons deveriam ser exaltados, era tudo tratado a fogo e ferro, dá para entender isto ou teremos que desenhar já que sua capacidade mental não permite para tanto.

  15. Sidney:
    “[…]povos antigos são aqueles que viveram de 300 a 2000 anos atrás, o nazismo não faz nem 100 anos[…]”

    então para o sr o Holocausto deve ser desculpado e os Nazistas perdoados daqui a 100, 200 anos. uma incoerencia para quem diz “defender a vida”.
    um crime sempre será um crime. mesmo em nome de teu Deus.

  16. 1. Sidney:
    “[…]povos antigos são aqueles que viveram de 300 a 2000 anos atrás, o nazismo não faz nem 100 anos[…]”
    então para o sr o Holocausto deve ser desculpado e os Nazistas perdoados daqui a 100, 200 anos. uma incoerencia para quem diz “defender a vida”.
    um crime sempre será um crime. mesmo em nome de teu Deus.

    Profeta, vamos fazer um exercício, o que é crime para nós hoje para muitos povos antigos não foi, e isto tem que levar as circunstancias históricas em que tais acontecimentos aconteceram os nazistas jamais poderão ser considerados inocentes, pois as circunstâncias históricas o qual aconteceu o holocausto judeu foi bem diferente da época em que ocorreu a inquisição, ou por exemplo, quando astecas e maias sacrificavam seres humanos aos deuses, ou quando haviam os gladiadores em Roma ou quando os espartanos descartavam recém nascidos que não serviriam para guerra (qualquer semelhança aos que defendem o aborto como o Sr. nos idas de hoja, não será mera coincidência), tudo o que os astecas, maias, romanos, espartanos, realizavam nos dias de hoje para nós pode ser considerado crime, para eles não, o fato, não é julgá-los de criminosos, o fato é não repetir o que eles faziam, acreditando eles que eles estavam corretos, mas em um julgamento mais apurados, nos dias de hoje, vemos que não estavam, dá para entender isto, ou ta difícil?.

  17. Concordo plenamente com o senhor Sidiney em relação à Santa Inquisição, porque, deveras, a Igreja sempre foi guardiã da moral e dos bons costumes e uma grande massa popular considerava inadimicível práticas de bruxaria, pederastia e ofensas à Madre Igreja Romana. No passado, o povo era muito rude no modo de proceder com os pecadores públicos principalmente. No Evangelho clássico da pecadora, o próprio Jesus admoestou severamente o povo que desejava ardentemente que a mulher fosse lapidada. Nos tempos da Inquisição, ou melhor dizendo, séculos atrás, o povo não havia mudado muito sua forma brutal em relação aos errantes. A Igreja estabeleceu o tribunal da Santa Inquisição para corrigir erros. A punição por torturas, esquartejamento e outras formas de penas naqueles tempos longínquos sobretudo era em primeiro lugar imposição do Estado. Obviamente o Estado ERA CATÓLICO haja vista os tempos anteriores à reforma Luterana. Até mesmo no século XVI, A GRANDE MASSA ERA CATÓLICA. Agora, atitudes animalescas e sórdidas de homens como “Dom Bernard Gui”, reis, rainhas, plebeus que clamavam pelo derramamento de sangue dos pecadores não podem ser comparadas por exemplo com a atitude paternal de santos inquisidores, como São Pio V, POR EXEMPLO, repleto de caridade e compaixão e tantos outros. Pois bem, a sede de justiça por muitas vezes deturpada da (coletividade) e de alguns inquisidores causaram dor e sofrimento. Mas, a inquisição da Igreja em si não foi responsável pelas mortes crudelíssimas. Os grandes responsáveis foram os sedentos de sangue, a exemplo daquele povo impiedoso que desejara outrora, nos tempos de Jesus lapidar mulheres adúlteras. Vê o machismo que imperava no passado. Ninguém apedrejava homens que traíam suas esposas nas tabernas we lupanares imundos. Inclusive, vale salientar que a Igreja concedia sempre ao condenado a chance de retratar-se e aceitar Jesus como verdadeiro mestre e Senhor, contudo, diante duam negativa, o estado e o povo eram implacáveis. No passado coisas como adultério, pederastia, espiritismo eram considerados crimes passíveis de pena de morte. Nos tempos atuais não há pena de morte para estas coisas, nem da parte do estado, nem existem mais loucos como Bernard Gui. Mas, há pena de morte em alguns países para outras práticas como assassinatos e outras coisas de acrdo com as leis vigentes. É mera perseguição e injustiça colocar toda culpa na Igreja. É muito fácil assim. Talvez, se homens como o vulgo profeta tivessem vivido naquela época, certamente seriam os primeiros a pedir a morte dos pecadores públicos. É muita hipocrisia DOS INIMIGOS DA iGREJA, sobretudo dos ateus e protestantes que esquecem-se que houve uma grande perseguição por parte dos protestantes à muitos católicos. Um exemplo apenas, dentre tantos: Certa vez, um padre que celebrava missa tridentina às escondidas para católicos foram descobertos por guardas em território protestante foram martirizados.

    É fácil CULPAR A IGREJA e esquecer dos sacrilégios e irreverências praticadas por protestantes e gente impiedosa de outras facções religiosas em suas (seitas).

    É fácil um ateu condenar a Igreja por mortes, e, muita das vezes favorecer práticas abortivas, por exemplo.

    Ainda querem negar a existência de Deus, praticar livremente suas sórdidas relações pecaminosas e apontar para a Inquisição Romana.

    É fácil odiar o próximo, cometer sacrilégio e blasfemar a Santa Missa e a presença Real de Jesus Cristo e apontar para uma fase histórica por vezes triste.

    A maior parte das misérias do mundo é culpa de nós homens.

    Lembremo-nos do povo ímpio que tentou apedrejar a pecadora Santa arrependida. Lembremo-nos da viol~encia dos dias atuais, de povos e nações que matam e torturam, muito mais do que na idade média.

    Pio XII protejeu judeus contra nazistas em C. Gandolfo.

    E a Igreja, hoje, o que faz? Promove a paz entre os povos. Tenho muitas reservas em relação ao Concílio Vaticano II e ao Ecumenismo. Mas, verdade seja dita: João Paulo II, foi um grande Papa da PAZ.

  18. 1. Sidney:
    […]“o que é crime para nós hoje para muitos povos antigos não foi, e isto tem que levar as circunstancias históricas em que tais acontecimentos aconteceram os nazistas jamais poderão ser considerados inocentes, pois as circunstâncias históricas o qual aconteceu o holocausto judeu foi bem diferente”[…]
    ora, Sidney, se esta “leitura” da circunstâncias históricas desculpam ou justificam a morte de inocentes por tua Igreja, tal “leitura” vale igualmente para os Nazistas. E falamos de pessoas, não de fetos, que não são pessoas.

    Há ta as circustâncias histórias não devem ser levadas em conta, então na história tudo deveria ser como hoje, todos deveriam ter os mesmo pensamentos desde quando surgiu o homem na face da terra, quem viveu ontem e quem viverá amanhã deveriam ter todos os mesmos pensamentos, cuidado, se hoje pensas assim, não poderás estar aqui para defender daqueles que te acusarão que não tinhas pensamentos tais como o pessoal que viverá daqui a duzentos anos, demonstre um pouco de inteligência e verifique que cada época foi um pensamento e que isto foi mudando ao longo do tempo, e quanto ao feto não ser pessoas, de fato, dependendo de você, desde sua concepção, passando pela faze embrionária, depois fetal, bebê, criança, jovem e agora adulto, fica difícil dizer que você poça ser um ser humano.

    Sidney:
    […]“o fato é não repetir o que eles faziam, acreditando eles que eles estavam corretos, mas em um julgamento mais apurados[…]”
    muito bom. esse julgamento mais apurado apenas pode ser percebido e realizado fora do dogmatismo da Igreja. aborto é uma questão médica/científica/psicológica, não uma questão religiosa.

    É questão religiosa e moral sim senhor, ou você que calar nossas boas apenas por sermos católicos e contra o aborto, vai querendo, porque se querer, vai ter guerra.
    .

  19. ora, Sidney, se esta “leitura” da circunstâncias históricas desculpam ou justificam a morte de inocentes por tua Igreja, tal “leitura” vale igualmente para os Nazistas

    Olha quando e como ocorreu a inquisição e olha quando e como ocorreu o nazismo, as sentenças proferidas pela inquisição perto dos milhões de pessoas condenadas a morte, sobre tudo, judeus, pelos nazistas, é incomparável, a Inquisição condenava hereges, os nazistas condenavam pessoas simplesmente por ser opor ao nazismo ou simplesmente por ser judeu, e não me venha falar da perseguição dos judeus pela inquisição espanhola , pois tal inquisição era régia e portanto estava a serviço dos reis da Espanha e não da Igreja propriamente dita, e quando surgiu o nazismo os tempos já eram outros, pois a inquisição já havia acabado, já tinha passado a revolução francesa, os direitos humanos já estavam em andamento, sendo precedidas pelos direitos proclamados pela revolução francesa e pela independência dos E.U.A., portanto, não pode ser comparada a época em que a Igreja pela Inquisição condenava hereges a sentença de morte com a época do nazismo, são duas épocas totalmente diferentes, e volto a frisar, para você os ditos “inocentes” só se for para você e todos os anti clericais nos dias de hoje, pois na época de inocentes não tinham nada, fora alguns julgamentos falhos, como nos julgamentos de hoje, pois em se tratando de tribunais humanos, que julgam outros seres humanos, sendo da Igreja ou do âmbito civil, poderá haver falhas, porém, aqueles que não foram, nos padrões da época, tais sentenças, foram justas.

  20. Sidney:
    […]”o que é crime para nós hoje para muitos povos antigos não foi, e isto tem que levar as circunstancias históricas em que tais acontecimentos aconteceram os nazistas jamais poderão ser considerados inocentes, pois as circunstâncias históricas o qual aconteceu o holocausto judeu foi bem diferente”[…]

    ora, Sidney, se esta “leitura” da circunstâncias históricas desculpam ou justificam a morte de inocentes por tua Igreja, tal “leitura” vale igualmente para os Nazistas. E falamos de pessoas, não de fetos, que não são pessoas.

    Sidney:
    […]”o fato é não repetir o que eles faziam, acreditando eles que eles estavam corretos, mas em um julgamento mais apurados[…]”

    muito bom. esse julgamento mais apurado apenas pode ser percebido e realizado fora do dogmatismo da Igreja. aborto é uma questão médica/científica/psicológica, não uma questão religiosa.

  21. Quintas,

    esse julgamento mais apurado apenas pode ser percebido e realizado fora do dogmatismo da Igreja

    Por quê?

    – Jorge

  22. “aborto é uma questão médica/científica/psicológica, não uma questão religiosa.”

    Então, por que legalizar o aborto que é dogma do “bispo” Pedir Mais Cedo, digo, Edir Macedo?

  23. Profeta

    Todo ato moral tem uma dimensão moral, isso é mais que óbvio! O ato pode ser moralmente bom ou mal ou indiferente. Deve-se, evidentemente, evitar e punir os atos moralmente maus e incentivar e premiar os bons. Os indifirentes são… indiferentes.

    Se você quer ser honesto e ter um mínimo de lógica, leve a questão para o lado do que é ou quem detem a base do julgamento moral.

  24. Jorge, eu pensei que o sr não quisesse mais dialogar… };)

    mas enfim, já que perguntaste, eu afirmo que o julgamento mais apurado apenas pode ser percebido fora do dogmatismo da Igreja por que evidentemente é dogmático, portanto, não é científico, nem médico.
    afinal, o porta-voz do sr Ratzinger mesmo disse: “as autoridades eclesiásticas não consideram de sua competência fazer afirmações generalizadas de caráter especificamente psicológico ou médico, as quais são pertinentes, naturalmente, a estudos de especialistas e cientistas sobre o assunto”.

  25. O padre Paulo Ricardo, de Cuiabá, disse certa vez que umas das principais técnicas para acatar/criticar a Igreja Católica é, antes de tudo, transformá-la numa espécie de “caricatura de igreja”. Ou seja, primeiro ela é deformada em algo frágio, pequeno, ruim, podre, para depois ser “apresetada” ao povo, porque assim fica fácil de dar socos nela.

  26. Profeta do profano

    “ora, Sidney, se esta “leitura” da circunstâncias históricas desculpam ou justificam a morte de inocentes por tua Igreja, tal “leitura” vale igualmente para os Nazistas. E falamos de pessoas, não de fetos, que não são pessoas.”

    Deve-se fazer leituras das circunstâncias históricas sim, caro profeta do profano. É fundamental sim conhecer o contexto mental, histórico, cultural e político da época. Só assim para entender como ocorreu a Inquisição, e por que resolveram criar a Inquisição. Porque a Inquisição não ocorreu do nada, nem foi um fato isolado. E não se pode julgar os fatos históricos ocorrido há séculos sob os nossos padrões de moral de hoje. Até mesmo o meu professor de história da faculdade ensina isso. Querer julgar um fato histórico ocorrido há séculos com a mentalidade os padrões morais de hoje é de uma extrema má-fé.

    Até porque todo mundo sabe que a mentalidade, os valores éticos, os conceitos de moral, as leis mudam com o passar do tempo. Ou você acha que as pessoas que viveram no século XII pensavam do mesmo jeito que as pessoas que vivem hoje, no século XXI? Ou acha que as leis do século XII são as mesmas leis do século XXI? A mentalidade, a cultura, a moral muda com o passar do tempo, a sociedade está sempre mudando. Todo mundo sabe disso.

    E tal leitura não vale igualmente para nazistas coisa nenhuma. A Santa Inquisição ocorreu em um período histórico muito diferente do nosso, em um mundo completamente diferente do nosso. Naquelas época os conceitos de moral e justiça eram outros. As leis eram mais rígidas. Naquela época, os traidores do rei eram punidos com a pena de morte, imagina então os traidores de Deus! Os hereges eram punidos sim, não pelo simples fato de serem hereges e por pensarem diferente, e sim por perturbarem o sistema e ordem social da época. A heresia era sim punida pelo Estado com a pena de morte, com ou sem aprovação da Igreja. Não precisava nem aprovação da Igreja para punir hereges, até porque na época as pessoas achavam normal punir hereges. Tanto católicos quanto hereges achava normal isso. As pessoas chegavam a invadir presídios e raptavam presos em julgamento por heresia para executá-los.

    O homem medieval era um homem bruto. Naquela época, as pessoas não eram sentimentais como hoje. Não existiam os costumes humanistas que temos hoje. As pessoas não tinham muito medo da morte e da dor. Para se ter uma idéia, as poucas cirurgias eram todas feitas sem anestesia, amputavam-se membros com as pessoas sentindo dores terríveis. O que era a pena de morte perto disso? Se as pessoas suportavam isso, eram capazes de suportar a pena de morte. As pessoas não tinham medo de punição não, pois para elas a própria vida já era tão difícil… O que o senhor profeta do profano entende por tortura não era o que as pessoas daquela época entendiam por tortura…

    Guerras eram comuns, não havia autoridades policiais como hoje, as condições de higiene eram precárias, tanto que surgiam doenças a todo o tempo, a mortalidade infantil era alta, não havia a ciência como hoje… Os homems tinham a dividindade como máximo bem, o centro de tudo. Tanto que, no mundo Teocentrista, o crime de mais gravidade era aquele que lesava a majestade divina.

    Naquele tempo não se pregava igualdade, a liberdade de pensamento, a liberdade religiosa, a compreensão e o respeito pelas demais religiões. Não havia tolerância entre as religiões na época. Do mesmo modo que os católicos não toleravam as demais religiões, as demais religiões também não toleravam os católicos.

    Já o Nazismo, caro profeta do profano, ocorreu no SÉCULO XX. Numa época em que as pessoas eram mais cultas, uma época em que a ciência já estava bastante avançada, uma época em que já se pregava igualdade, liberdade de pensamento, uma época em que já se tinha costumes humanistas, uma época em que os Direitos Humanos estavam em andamento, uma época em que o racismo era condenado, uma época em que as pessoas procuravam combater o racismo. O Nazismo foi horrível para a mentalidade do século XX, nada mais do que natural as pessoas conderarem essa ideologia racista.

    Já a Inquisição ocorreu numa época muito diferente, em um mundo completamente diferente do de hoje, um mundo em que Deus era o centro e não o Homem, um mundo no qual não se pregava liberdade de pensamento, não se pregava igualdade nem nada do que o século XX pregava. A Inquisição ocorreu antes do Antropocentrismo, antes da Revolução Francesa, antes da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Portanto, nem adianta comparar Inquisição com Nazismo. Éram duas épocas completamente diferentes. A Inquisição não foi ruim para a Idade Média, já o Nazismo foi ruim para o século XX.

    “então para o sr o Holocausto deve ser desculpado e os Nazistas perdoados daqui a 100, 200 anos. uma incoerencia para quem diz “defender a vida”.
    um crime sempre será um crime. mesmo em nome de teu Deus.”

    Ninguém aqui disse que Holocausto deve ser disculpado, nem que os nazistas devem ser perdoados, pelos motivos que citei acima. O que os nazistas fizeram já era considerado crime no século XX, até porque nos século XX já se defendia direitos humanos. Já o que a Inquisição fazia não era considerado crime na Idade Média…

    “um crime sempre será um crime. mesmo em nome de teu Deus.”
    Só na cabeça do senhor profeta do profano, que não quer entender que a noção de justiça daquele tempo não é a mesma noção de justiça que temos hoje… É só o senhor profeta do profano que acusa a Igreja de crime, as pessoas que viviam na Idade Média jamais acusaram a Igreja de crime, porque para as pessoas da época, não era crime punir hereges com a pena de morte.

    “em suma, quando se é “justificado” e “em nome de Deus”, essas pessoas acusadas de heresia podem ser mortas? realmente, um feto vale mais que uma pessoa adulta para o sr.”

    Para nós, matar uma criança ainda em formação no ventre de sua mãe é ainda mais grave que matar uma pessoa adulta, porque a criança é inocente, não fez nada de mal, não cometeu crime algum e nem está em condições de se defender. Na Idade Média, somente quem tivesse cometido um crime grave era condenado à pena de morte. Uma pessoa adulta ainda pode se defender, uma criança, que ainda está em formação dentro da barriga da mãe, não tem como se defender. Para nós não há diferença entre matar uma criança já nascida e matar uma criança que ainda não nasceu.

    E vá estudar, porque já vi que você não sabe nada de Inquisição, nem da Idade Média. As pessoas acusadas de heresia eram punidas somente depois de se verificar se elas eram culpadas mesmo ou não. Na concepção atual matar um herege pode ser errado, mas na época não assim. Tanto os católicos quanto os hereges achavam normal matar alguém que negasse a fé. E nem todos os hereges eram condenados à pena de morte. Havia outras penas mais brandas…

    Não nego que pode ter havido abusos na Inquisição. Ninguém aqui nega, nem a Igreja nega isso. Mas a Inquisição não condenava crianças indefesas à morte. Na Idade Média as pessoas não defendiam o assassinato de crianças indefesas nos ventres das mães. E as pessoas acusadas de heresia ainda tinham chance de defesa. O que não acontecia no nazismo. No nazismo pessoas eram enviadas para campos de concentração sem chance alguma de se defenderem…

    O assassinato de uma criança inocente, no ventre da mãe, é ainda mais cruel e mais covarde do que condenar um adulto à pena de morte. Porque mesmo hoje, nos países em que existe pena de morte, somente criminosos, somente culpados de crimes hediondos são condenados à pena de morte, e não crianças inocentes, que nada fizeram de mal e não representam nenhum perigo para a socidade… Quem defende o aborto não tem moral alguma para falar da Inquisição, ou mesmo para falar contra a pena de morte.

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