“Profetização do fim da Canção Nova” – Emanuelle Carvalho Moura

[Fonte: Contra o aborto.]

Profetização do fim da Canção Nova

O envolvimento do PT com políticas pró-aborto e as tentativas de legalização desse crime hediondo, tornando-o um direito das mães de matarem a prole é fato conhecido e notificado com todas as provas documentais que se possa imaginar. Um exemplo notório é o PL 1135/91 que prevê a legalização do aborto até o fim da gestação e que foi elaborado por COMISSÃO DO GOVERNO DO PT.

Além de tudo, o Partidão está prevendo censura e outras aberrações em um pacote chamado “Plano de Direitos Humanos”.

Isso tudo foi denunciado pelo Pe. José Augusto. Em link retirado do ar pela Canção Nova, porque esta fez questão de dizer que suas opiniões não manifestavam a opinião da instituição. As opiniões do bravo Pe. José Augusto eram contra o aborto, contra a união civil de homossexuais, contra a censura à imprensa, contra a legalização das drogas e contra a covardia dos católicos que, acomodados, não se preocupam em lutar pela cristianização da sociedade com um voto consciente sobre o quê está sendo planejando para o Brasil com o Plano de Direitos Humanos do PT subscrito por Dilma:

Veja algumas palavras do Pe. José Augusto:

“Chega de sermos católicos mornos, frios e medrosos! […] Como é que nós ficamos assim, como se nada tivesse acontecendo, numa boa, com medo de perder isso, medo de perder aquilo… que perca tudo! Nós só não podemos perder é Jesus Cristo nessa vida. E a nação brasileira tem que ser uma nação cujo Deus é o Senhor!”.

Mas as opiniões do Pe. José Augusto não manifestam a opinião da Canção Nova. Isso não soa sombrio? A coisa está tão feia que o Pe. Joãozinho da Canção Nova ainda faz apelo contra os bispos de Cristo e insinua claramente ser um cabo eleitoreiro da Dilma:

http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/2010/10/07/o-momento-politico-e-a-religiao/

O caso clínico Gabriel Chalita

Gabriel Chalita foi eleito porque tinha 4 anos de propagandas eleitorais gratuitas fornecidas pela Canção Nova através de um programa que ele coordenava no canal. Hoje, Chalita zomba dos Bispos fiéis ao Magistério da Igreja, chamando-os de “boateiros”, esse vídeo do Chalita é o mais nojento que eu já vi, o mais asqueroso dos seus pronunciamentos contra a verdade:

http://www.youtube.com/watch?v=xS2pv2z8BP4

O que a Canção Nova fez? Não deu um pronunciamento sobre toda a contra propaganda do atual deputado federal Chalita à Igreja de Cristo, que lhe deu abrigo e acolhimento para que pudesse se eleger no Estado de São Paulo. Mas e quanto ao Pe. José Augusto? A Canção Nova lhe deu a palma da censura. Realmente, deduz-se muito tristemente qual a verdadeira opinião da Canção Nova. Ela varia segundo a quantidade de dinheiro que lhe prometem pagar. Está prostituída, vendida e idolatra o bezerro de ouro. Ela confia nos homens (e em um homem como Gabriel Chalita que já provou ser um traidor da pior espécie). Canção Nova perdeu o temor de Deus para confiar seus porcos centavos a homens. A providência divina lhe fez perder a paciência, Canção Nova quer um cachê generoso do Chalita e da Dilma.

Canção Nova e Padre Antônio Vieira

Mas qual a diferença entre o que a Canção Nova fez e o que os judeus fizeram quando escolheram que se crucificasse o filho do Deus Vivo em troca de um sossego com o governo que comandava sua terra? Pe. Antônio Vieira explica:

“Sendo este conselho tão político, e sendo tão políticos os seus conselheiros, que se seguiu de todas estas políticas? O que se seguiu foi a destruição de Jerusalém, a destruição de toda a República dos Hebreus, a destruição dos mesmos pontífices e fariseus que fizeram o conselho. E por quê? Porque, tendo o conselho tanto de político, não teve o que devia ter de cristão: antes todo ele foi contra Cristo: Collegerunt pontifices et pharisaei concilium adversus Jesum (Jo 11,47). Estas palavras: adversus Jesum, não são do texto, senão da glossa da Igreja. Notai, diz a Igreja, que este conselho foi contra Cristo. E de um conselho contra Cristo que se podia esperar, senão a destruição do mesmo conselho, dos mesmos conselheiros, e de toda a república, que por tais meios pretenderam defender e sustentar? E assim foi. O fundamento político de toda a resolução que tomaram de matar a Cristo foi este: Si demittimus eum sic, venient Romani, et tollent locum nostrum, et gentem (Jo. 11, 48): Se deixamos este homem assim; todos o hão de aclamar por rei, e se se souber em Roma que nós temos rei contra a soberania e majestade do Império Romano, hão de vir contra nós os romanos, e hão de tirar-nos dos nossos lugares, e hão de destruir a nossa gente e a nossa república: pois morra este homem, para que nos não percamos todos.”

“Pois morra Cristo, para que não nos percamos todos”: é isso o que a Canção Nova pensa em fazer? Esconder a morte de inocentes, esconder os planos maquiavélicos de imoralidade previstos pelo Governo do PT? Para que a Canção Nova continue fazendo seu programa de TV diário com segurança e sobretudo dinheiro, e sobretudo com Gabriel Chalita mostrando sua cara cínica na TV? Isso tudo para que morra o Cristo? Crucificando o Cristo? Desfigurando a Igreja de Deus?

Pe. Vieira explica em que resulta política tão obtusa:

“Mas vede como lhes saiu errada esta sua política. Matemos este homem por que nos não percamos todos, — e perderam-se todos, porque mataram aquele homem; — matemos este homem por que não venham os romanos, e tomem Jerusalém, — e porque mataram aquele homem, vieram os romanos e tomaram Jerusalém, e não deixaram nela pedra sobre pedra. Que é de Jerusalém? Que é da República Hebréia? Quem a destruiu? Quem a dissipou? Quem a acabou? Os romanos. Eis aqui em que vêm a parar os conselhos e as políticas, quando as suas razões de estado são contra Cristo.”

Eu não profetizo que a Canção Nova vai cair, quem o profetiza é o Pai do Brasil, Pe. Antônio Vieira, ela vai afundar como assim ocorreu com a Jerusalém dos judeus da época da morte de Cristo. A Canção Nova está sob maldição. E isso basta ver, pensar e refletir porque Deus fala conosco através da consciência. E se “a consciência” da Canção Nova ainda não está pesada, vai ficar em breve. Digo mais: se Dilma ganhar, a primeira instituição que comerá da bolota dos porcos vai ser a Canção Nova. E eu não vou rir disso, mas vou lamentar um desfecho tão óbvio. Porque não me rio da desgraça de nenhum irmão:

“E vós temeis mais a potência dos romanos que a justiça de Deus? Pois castigar-vos-á a justiça de Deus com a mesma potência dos romanos. E vós entregais a Cristo aos soldados romanos para que o prendam e crucifiquem, pois Cristo vos entregará aos soldados romanos, para que vos cativem, vos matem e vos assolem. E vós antepondes a amizade do imperador dos romanos à graça de Deus; pois Deus fará que os imperadores romanos sejam os vossos mais cruéis inimigos, e que venha Tito e Vespasiano a conquistar-vos e destruir-vos. De maneira que todas as políticas dos pontífices e fariseus se converteram contra eles, e das resoluções do seu mesmo conselho se formaram os instrumentos da sua ruína. Disto lhes serviu o temor, o respeito, a dependência e a amizade dos romanos. E este foi o desastrado fim daquele conselho, merecedor de tal fim, pois tinha elegido tais meios.”

Convertei-vos enquanto existe tempo. Porque a verdadeira política é o temor de Deus:

“Senhor. A verdadeira política é o temor de Deus, o respeito de Deus, a dependência de Deus e a amizade de Deus, e a verdadeira arte de reinar é guardar sua Lei.”

Emanuelle Carvalho Moura


***


Sermão da 6a Sexta-Feira da Quaresma de 1662

Padre Antônio Vieira

parte VII

Sendo este conselho tão político, e sendo tão políticos os seus conselheiros, que se seguiu de todas estas políticas? O que se seguiu foi a destruição de Jerusalém, a destruição de toda a República dos Hebreus, a destruição dos mesmos pontífices e fariseus que fizeram o conselho. E por quê? Porque, tendo o conselho tanto de político, não teve o que devia ter de cristão: antes todo ele foi contra Cristo: Collegerunt pontifices et pharisaei concilium adversus Jesum (Jo 11,47). Estas palavras: adversus Jesum, não são do texto, senão da glossa da Igreja. Notai, diz a Igreja, que este conselho foi contra Cristo. E de um conselho contra Cristo que se podia esperar, senão a destruição do mesmo conselho, dos mesmos conselheiros, e de toda a república, que por tais meios pretenderam defender e sustentar? E assim foi. O fundamento político de toda a resolução que tomaram de matar a Cristo foi este: Si demittimus eum sic, venient Romani, et tollent locum nostrum, et gentem (Jo. 11, 48): Se deixamos este homem assim; todos o hão de aclamar por rei, e se se souber em Roma que nós temos rei contra a soberania e majestade do Império Romano, hão de vir contra nós os romanos, e hão de tirar-nos dos nossos lugares, e hão de destruir a nossa gente e a nossa república: pois morra este homem, para que nos não percamos todos. Mas vede como lhes saiu errada esta sua política. Matemos este homem por que nos não percamos todos, — e perderam-se todos, porque mataram aquele homem; — matemos este homem por que não venham os romanos, e tomem Jerusalém, — e porque mataram aquele homem, vieram os romanos e tomaram Jerusalém, e não deixaram nela pedra sobre pedra. Que é de Jerusalém? Que é da República Hebréia? Quem a destruiu? Quem a dissipou? Quem a acabou? Os romanos. Eis aqui em que vêm a parar os conselhos e as políticas, quando as suas razões de estado são contra Cristo. Santo Agostinho: In contrarium eis vertit malum consilium: Vede, diz Agostinho, o mau conselho como se converteu contra os mesmos que o tinham tomado: Ut possiderent, occiderunt, et quia occiderunt, perdiderunt: para conservarem a república, mataram a Cristo, e porque mataram a Cristo, perderam a república. — Oh! quantas vezes se perdem as repúblicas, porque se tomam por meios de sua conservação ofensas de Cristo! Quem aconselha contra Deus, aconselha contra si. E os meios que os homens tomam para se conservar, se são contra Deus, esses mesmos tomam Deus contra eles, para os destruir.

Muitas vezes castigou Deus a República Hebréia, em todos os estados e em todas as idades, por diferentes nações. Deixo os cativeiros particulares no tempo dos Juízes pelos madianitas, e no tempo dos reis pelos filisteus. Vamos aos cativeiros gerais. O primeiro cativeiro geral, em tempo de Moisés, foi pelos egípcios; o segundo cativeiro geral, em tempo de Oséias, foi pelos assírios; o terceiro cativeiro geral, em tempo de Jeconias, foi pelos babilônios; o último cativeiro geral, depois de Cristo, que é o presente, foi pelos romanos. E por que ordenou Deus que os executores deste último cativeiro fossem os romanos, e não por outra nação? Não estavam ainda aí os mesmos egípcios, os etíopes, os árabes, os persas, os gregos e os macedônios, que eram as nações confinantes? Pois por que não ordenou Deus que os executores deste cativeiro fossem estas, ou outra nação, senão os romanos? Para que visse o mundo todo que a causa deste castigo foram as políticas deste conselho. Ora vede.

Três resoluções tomaram estes conselheiros para conservação da sua república, todas três fundadas no temor, no respeito, na dependência e na amizade dos romanos. A primeira notou S. Gregório, a segunda S. Basílio, a terceira Santo Ambrósio. Deixo as palavras por não fazer o discurso mais largo. A primeira resolução foi que, se Cristo continuasse com aquele séquito e aplauso e com as aclamações de rei que lhe dava o povo, viriam os romanos sobre Jerusalém: Si dimittimus eum sic, venient romani (Jo 11,48). A segunda resolução foi entregarem a Cristo aos soldados romanos, porque eles foram os que o

prenderam no Horto e o crucificaram: Judas vero, cum accepisset cohortem (Jo 18,3), que era uma das coortes romanas. A terceira resolução foi persuadirem a Pilatos, governador de Judéia posto pelos romanos, que, se livrava a Cristo, perdia a amizade do César: Si hunc dimittus, non es amicus Caesaris (Jo 19,12). Ah! sim! E vós temeis mais a potência dos romanos que a justiça de Deus? Pois castigar-vos-á a justiça de Deus com a mesma potência dos romanos. E vós entregais a Cristo aos soldados romanos para que o prendam e crucifiquem, pois Cristo vos entregará aos soldados romanos, para que vos cativem, vos matem e vos assolem. E vós antepondes a amizade do imperador dos romanos à graça de Deus; pois Deus fará que os imperadores romanos sejam os vossos mais cruéis inimigos, e que venha Tito e Vespasiano a conquistar-vos e destruir-vos. De maneira que todas as políticas dos pontífices e fariseus se converteram contra eles, e das resoluções do seu mesmo conselho se formaram os instrumentos da sua ruína. Disto lhes serviu o temor, o respeito, a dependência e a amizade dos romanos. E este foi o desastrado fim daquele conselho, merecedor de tal fim, pois tinha elegido tais meios.

Senhor. A verdadeira política é o temor de Deus, o respeito de Deus, a dependência de Deus e a amizade de Deus, e a verdadeira arte de reinar é guardar sua Lei. Os políticos antigos estudavam pelos preceitos de Aristóteles e Xenofonte; os políticos modernos estudam pelas malícias de Tácito, e de outros indignos de se pronunciarem seus nomes neste lugar. A verdadeira política, e única, é a Lei de Deus. Ouvi umas palavras de Deus no capítulo 17 do Deuteronômio, que todos os príncipes deviam trazer gravadas no coração: Cum sederit rex in solio regni sui, describet sibi Deuteronomium legis hujus, legetque illud omnibus diebus vitae suae, ut discat timere Deum, neque declinet in partem dexteram, vel sinistram, ut longo tempore regnet ipse, et filii ejus (Dt. 17,18 ss). Tanto que o rei, diz Deus, se assentar no trono do seu reino, a primeira coisa que fará, será escrever por sua própria mão esta minha Lei, e a lerá todos os dias de sua vida, para que aprenda a temer a Deus, e não se apartará dela um ponto, nem para a mão direita, nem para a esquerda, e deste modo conservará o seu reino para si e para seus descendentes. — Pois, Senhor, esta é a arte de reinar, este são os documentos políticos, e estas são as razões de estado que dais ao rei do vosso povo para sua conservação e para perpetuidade e estabelecimento de seu império? Sim. Estas são, e nenhumas outras. Saber a Lei de Deus, temer a Deus, guardar a Lei de Deus, e não se apartar um ponto dela. Se Aristóteles sabe mais que Deus, sigam-se as políticas de Aristóteles. Se Xenofonte sabe mais que Deus, imitem-se as idéias de Xenofonte. Se Tácito fala mais certo que Deus, estudem-se as agudezas e sentenças de Tácito. Mas se Deus sabe mais que eles, e é a verdadeira e única sabedoria; estudem-se, aprendam-se, e sigam-se as razões de estado de Deus.

Não digo que se não leiam os livros, mas toda a política sem a Lei de Deus é ignorância, é engano, é desacerto,

é erro, é desgoverno, é ruína. Pelo contrário, a Lei de Deus só, sem nenhuma outra política, é política, é ciência, é acerto, é governo, é conservação, é seguridade. Toda a política de um rei cristão se reduz a quatro partes e a quatro respeitos: do rei para com Deus, do rei para consigo, do rei para com os vassalos, do rei para com os estranhos. Tudo isto achará o rei na Lei de Deus. De si para com Deus, a religião; de si para consigo, a temperança; de si para com os vassalos, a justiça; de si para com os estranhos a prudência. Para todos estes quatro rumos navegará segura a monarquia, se os seus conselhos levarem sempre por norte a Deus, e por leme a sua Lei: Consiliorum gubernaculum lex divina, disse S. Cipriano. Os conselhos são o governo da república, e a Lei de Deus há de ser o governo dos conselhos. Conselho e república que se não governa pela Lei de Deus, é nau sem leme. Por isso o reino de Jeroboão, de Bassa, de Jeú, e de tantos outros, fizeram tão miseráveis naufrágios.

O mais político e o mais prudente rei que lemos nas Histórias Sagradas foi Davi. E qual era o seu conselho? Ele o disse: Consilium meum justificationes tuae (Sl. 118,24): O meu conselho, Senhor, são os vossos mandamentos. — Oh! que autorizado conselho! Oh! que prudentes conselheiros! O conselho: a Lei de Deus, os conselheiros: os dez mandamentos. De Aquitofel, aquele famosíssimo conselheiro, diz o texto que eram os seus conselhos como oráculos e respostas de Deus: Tanquam si quis consuleret Dominum (2Sam 16,23). Os Mandamentos de Deus, que eram os conselheiros de Davi, não são como oráculos, senão, verdadeiramente oráculos de Deus. E quem se governar pelos oráculos de Deus, como pode errar? Quando Cristo apareceu a el-rei D. Afonso Henriques, e lhe certificou que queria fundar e estabelecer nele e na sua descendência um novo império, assim como disse a Moisés: Ego sum qui sum: Eu sou o que sou — assim o disse àquele primeiro rei: Eu sou o que edifico os reinos e os dissipo: Ego edificator, et dissipator regnorum sum. Nestas duas máximas resumiu Cristo todas as razões de estado por onde queria se governasse um rei de Portugal. Deus é o que dá os reinos, e Deus é o que os tira. O fim de toda a política é a conservação e aumento dos reinos. Como se hão de conservar os reinos, se tiverem contra si a Deus, que os tira, e como se hão de aumentar os reinos, se não tiverem por si a Deus, que os dá? Se não tivermos contra nós a Deus, segura está a conservação; se tivermos por nós a Deus, seguro está o aumento: Pone me juxta te, et cujusvis manus pugnet contra me (Jó 17,3), dizia Jó, que também era rei: Ponha-me Deus junto a si, e venha todo o mundo contra mim.Se tivermos de nossa parte a Deus, ainda que tenhamos contra nós todo o mundo, todo o mundo não nos poderá ofender; mas se tivermos a Deus contra nós, ainda que tenhamos todo o mundo da nossa parte, não nos poderá defender todo o mundo. Fazer liga com Deus ostensiva e defensiva, e estamos seguros. Eis aqui o erro fatal deste mal-aconselhado conselho dos pontífices e fariseus: por se ligarem com os romanos, apartaram-se de Deus, e porque não repararam em perder a Deus, por conservar a república, perderam a república e mais a Deus. Iste homo multa signa facit (Jo 11,47): Este homem, diziam, faz muitos sinais. — Chamavam sinais aos milagres de Cristo, e, ainda que acertaram o número aos milagres, erraram a conta aos sinais. Os milagres eram muitos, mas os sinais não eram mais que dois. Se seguissem a Cristo, sinal de sua conservação: se o não seguissem, sinal de sua ruína. Cada milagre daqueles era um cometa que ameaçava mortalmente a República Hebréia, se não cresse, e ofendesse a Cristo. E assim foi.

Príncipes, reis, monarcas do mundo, se vos quereis conservar, e a vossos estados, se não quereis perder vossos reinos e monarquias, seja o vosso conselho supremo a Lei de Deus. Todos os outros conselhos se reduzam a este conselho, e estejam sujeitos e subordinados a ele. Tudo o que vos consultarem vossos conselhos e vossos conselheiros, ou como necessário à conservação, ou como útil ao aumento, ou como honroso ao decoro, à grandeza e à majestade de vossas coroas, seja debaixo desta condição infalível: se for conforme à Lei de Deus, aprove-se, confirme-se, decrete-se e execute-se logo; mas se contiver coisa alguma contra Deus e sua Lei, reprove-se, deteste-se, abomine-se, e de nenhum modo se admita nem consinta, ainda que dele dependesse a vida, a coroa, a monarquia. O rei em cuja consciência e em cuja estimação não pesa mais um pecado venial que todo o mundo, não é rei cristão. Quid prodest homini, si universum mundum lucretur, animae vero suae detrimentum patiatur. Que lhe aproveitará a qualquer homem, e que lhe aproveitou a Alexandre ser senhor do mundo, se perdeu a sua alma? Perca-se o mundo, e não se arrisque a alma; perca-se a coroa e o cetro, e não se manche a consciência; perca-se o reino da terra, e não se ponha em contingência o reino do céu. Mas o rei, que por não pôr em contingência o reino do céu, não reparar nas contingências do reino da terra, é certo e infalível que por esta resolução, por este valor, por esta verdade, por este zelo, por esta razão e por esta cristandade, segurará o reino da terra e mais o do céu, porque Deus, que é o supremo senhor do céu e da terra, nesta vida o estabelecerá no reino da terra, pela firmeza da graça, e na outra vida o perpetuará no reino do céu, pela eternidade da glória.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

22 comentários em ““Profetização do fim da Canção Nova” – Emanuelle Carvalho Moura”

  1. Caríssimos,
    Salve Maria!

    Para quem ainda duvida do envolvimento, no presente, do partido dos trabalhadores na luta infernal pela legalização do assassinato de crianças, ou para aqueles que desejam um mero reforço de argumento, veja o insuspeito relato publicado no portal da revista Caros Amigos, em 5/10/2010 (http://carosamigos.terra.com.br/index_site.php?pag=materia&id=265) :

    “Neste 28 de setembro, foi lançado pela Frente em todo o país uma Plataforma com propostas para a descriminalização do aborto. Em São Paulo, o ato aconteceu na Praça do Patriarca, reunindo perto de 200 pessoas, representando diversas organizações de mulheres, centrais sindicais (CUT e Conlutas) e partidos (PT, PSol e PSTU), que caminharam ao final até o Largo São Francisco. “Esta é uma luta histórica das mulheres”, disse Amelinha Teles (União de Mulheres), “e é importantíssimo que os jovens venham a aderir e também os homens. Existe muita resistência do povo que sofre muita influência da Igreja e só apresenta argumentos religiosos, não conseguimos discutir politicamente o respeito a vida das mulheres”. Para a conhecida feminista, apesar das dificuldades, “esta luta vem avançando, a legalização do aborto não é mais pauta só das mulheres, hoje está na agenda política”.”

  2. Será que, devido a Canção Nova ser um meio de comunicação social, a emissora se viu obrigada a retirar o vídeo para evitar um possível problema com a justiça eleitora, como o que o PT já quer armar. Será que, esse motivo, e só por esse motivo, a atitude da Canção Nova seria razoável? Por avor, não estou defendendo o Pt, nem o Chalita, nem o fato de o Chalita ter usado a Canção Nova para propaganda. Só estou me perguntando se, desta vez, não há uma razão administrativo-burocrática razoável para a atitude da CN.

  3. “Em São Paulo, o ato aconteceu na Praça do Patriarca, reunindo perto de 200 pessoas, representando diversas organizações de mulheres, centrais sindicais (CUT e Conlutas) e partidos (PT, PSol e PSTU), que caminharam ao final até o Largo São Francisco.”

    200 pessoas!

    E os abortistas querem convencer que a grande maioria dos brasileiros não são à favor o aborto?

    Me faça rir!

    Levando só 200 pessoas em um ato que perde feio para aqueles que são contra o aborto que levam milhares de pessoas para as ruas, essas satânicas abortistas deixam cair as suas máscaras diabólicas.

    Não são essas abortistas satânicas que tentam induzir que “o povo pede pelo aborto”; “as mulhres brasileiras querem o ‘direito’ de abortar”;… e outras frases satânicas de efeito?

    200 pessoas!

  4. A CN retirou o vídeo do ar, mas ele continua sendo veiculado, graças a Deus.

  5. Gostaria de manifestar minha grande tristeza ao ler o artigo sobre o “fim da Canção Nova”.

    Participo ativamente da Canção Nova em minha cidade. Conheço a postura dos missionários. Hoje um grande projeto de oração idealizado pelo Padre Roger, da Canção Nova, movimenta MILHARES de católicos a jejuarem todas as semanas até o dia das eleições (isso desde o primeiro turno) e a fazerem vigílias noturnas em prol da mesma intenção. Se ver o portal da Canção Nova, existem vários artgiso e vídeos a respeito do direito à vida, além de uma série de posturas concretas de padres e missionários em defesa da vida e dos valores cristãos.

    “Jesus, porém, penetrando nos seus pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo será destruído. Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir” (Mt 12,25)

    Que não haja divisões entre nós. E pior… que vocês não sejam responsáveis por influenciar pessoas a odiarem a OBRA DE DEUS!

    A paz de JESUS.

  6. Gabriel,

    Não há dúvidas de que a CN está prestando desserviço nessas eleições e tendo um comportamento covarde desde quando os abusos mais grotescos se verificaram.

    Quando o Pe. José Agusto tão claramente se pronunciou contra a imoralidade pela qual o PT luta, é dever se perguntar por que a CN fez questão de dizer que as palavras desse sacerdote não transpareciam o pensamento da CN. Isso não é censura às palavras de um padre que faz parte do núcleo CN? E uma censura covarde? Pois se a CN demonstra por “vídeos” e “jejuns” que é contra as imoralidades pregadas pelo PT, por que não o pode demonstrar claramente dando os devidos nomes aos bois?

    E o pior: vários bispos já estão se pronunciando!

    Ora, Sr. chará do Chalita: por que a CN não fez com o Chalita o que fez com o Pe. José Augusto? Afinal, o Chalita só foi eleito e, isso é inegável, por conta do poder de comunicação concedido pela CN à ele. Ele é deputado hoje, como foi vereador ontem por culpa da CN.

    A CN poderia deixar claro que as novas opiniões do Chalita sobre questões tão cruciais como o aborto e sua defesa de Dilma, a “pró-vida de véspera de eleição”, não são opiniões da CN e nem são avalisadas pela CN. Mas, pelo contrário, a CN deixa claro que as opiniões do Pe. José Augusto é que não são as mesmas dela.

    A CN, covardemente, não lutou para que à Dilma não fosse concedido pronunciamento nenhum ante o sermão de um padre. A CN não lutou para que essa censura grotesca ao direito de livre expressão que um sacerdote possui não fosse minado por suas mentiras de gente oportunista. A CN fez “acordo” para diminuir o tempo de 15 a 8 minutos e só! Em 8 minutos se pode fazer um estrago imenso.

    O padre Joãozinho, cabo eleitoreiro da Dilma, tem conversas abertas no Tweeter com o Chalita e está claramente fazendo as vontades desse homem que não passa de um traidor vendido.

    Eu era uma das admiradoras da CN, mas estou decepcionada com o fato dela ter se vendido. Não é meu desejo que se derrube. Ela própria é que se está autodemolindo. Seguindo os passos do abismo de hoje em diante, caindo em erro grotesco dos que vendem suas idéias a troco de segurança financeira. Caindo na segunda tentação à Jesus no deserto: “por que não te jogas desse precipício, os anjos segurar-te-ão”. Os anjos da CN são hoje Grabriel Chalita e Dilma. Pois é. Quem está levando CN para o brejo enquanto O Pe. Jonas está definhando e com a saúde debilitada? Isso é que deveria preocupar os “cancioneiros”.

    Se o Sr. acha que ninguém pode dar uma de “profeta”, vá brigar com os seus amigos da CN que vivem a profetizar tudo, o tempo todo. A profetizar que isso e aquilo vai acontecer. Se vocês profetizam tantas coisas, deveriam profetizar o que acontece quando se troca Cristo por 30 moedas. É o que o Pe. Antônio Vieira explica. É desse tipo de profetização que a Igreja precisa, precisa do fim dessa hipocrisia de se acender vela para Deus e para o diabo. Deixar a esculhambação correr solta enquanto não se dar o verdadeiro nome aos bois que provocam toda a crise que passamos. É muito fácil jejuar e calar sobre o que está acontecendo. Calar, que é o que você, que faz parte da CN, fez desde quando ela permitiu que Dilma fosse ler na Santa Missa ocorrida na CN. Você ficou calado jejuando? Deveria ter comido um prato de feijão para ter forças suficientes e brigar para que a CN tomasse vergonha na cara. Devemos admoestar SIM nossos irmãos, para o bem do CORPO DE CRISTO que v. tanto preza. Mas não é fácil. Difícil é pôr a cara a tapa e dizer claramente o risco que todos correm.

    Aqui repito as palavras do Pe. José Augusto:

    COVARDES, COVARDES! VOCÊS NÃO PASSAM DE COVARDES!

    Basta! Vá lamentar o caminho que a CN está tomando e não ficar justificando seus erros grotescos.

  7. Jorge, pouca gente percebeu mas o mais interessante na homilia do Pe. José Augusto foi ele dizer que está com os bispos que estão com a Igreja e não com os outros. Ele denuncia o cisma velado que existe na Igreja no Brasil. Para mim, essa frase é a mais importante e a que deveria ser muito enfatizada pois, pela primeira vez, um sacerdote tem coragem de denunciar a infiltração marxista na CNBB e no clero brasileiro. Agora, temos pastor. Um abraço.

  8. Tem gente que pra não ter “divisão”, se une com a maior felicidade a Satanás. Mas Deus disse, não podemos servir a dois senhores.
    Canção Nova, nunca te assisti. E depois do que aconteceu com o Pe. José Augusto, nunca te assistirei.Tomara que esse canal acabe e pare de ofender a Santa Igreja.

  9. Boataria? Bassuma e Henrique Alfonso tiveram que deixar o PT porque defendem o direito à vida. Feriram a “ética” do partido. Isso é boato?

  10. Desculpem, o asco me fez postar sem contextualizar. Refiro-me ao vídeo, em que Chalita quer fazer parecer que denunciar os “humanistas” petistas por favorecerem o aborto é boataria.

  11. O video que o senhor Ricardo se refere sendo de que Dilma participou de um sequesto é nitidamente uma montagem! Percebe-se que os lábios de Hugo Chaves não tem nada a ver com o que fala. Além do que a dublagem está boa, porém não etá bem feita. Percebe-se que é dublagem. É dessa maneira que o José Serra espera ganhar a eleição? É esse tipo de nojera que a igreja católica e seus lideres querem apoiar? Deus no céu está vendo tudo! Vcs ainda vão prestar contas ao que vcs estão fazendo e o povo vai se voltar contra vcs quando a mentira for desmascarada! Vou enviar a direção do PT o video para que tome as devidas providências juridicas.

  12. Vejam o que vem por ai. Esta mensagem eu mandei para a CN.

    Corrente do Bem (dos bem enganados)
    Há anos temos um governo e seu partido se movimentando como porcos chafurdando na lama da imoralidade e da corrupção extrema. Constantemente temos membros do partido afastados, ministros afastados e pessoas de confiança do governo envolvidos em falcatruas de deterioram a imagem do país do contexto mundial e, pior que isso, molda a sociedade com exemplos de bandidagem. Esse fato projeta em nosso país a sensação de que ser ético é ser corrupto, pois aos honestos parece estarem sozinhos no meio da multidão de corruptos. Ainda mais num país onde 75% de sua população é analfabeta funcional, então a lei de Gerson, é parâmetro para seu desenvolvimento, isto é, suas ações se fundamentam no contexto de levar vantagem em tudo na aplicação do estelionato social, político e financeiro.
    Somado a isso, em nenhum momento o governo demonstrou interesse de tirar essa população desse quadro retrógrado e imoral, nunca movimentou a sociedade em programas de moralização, fato que não é discutível pelas suas ações de falcatruas. E a manutenção da pobreza através de 11 milhões do bolsa família, que num primeiro momento foi uma ferramenta útil na distribuição de renda, hoje funciona como cabo eleitora pela compra de votos. A Índia promoveu ações sociais para diminuir a pobreza promovendo trabalho para 350 milhões de chefes de família.
    Diante desse quadro um candidato dissimulado usou na obscuridade moral para tirar proveito dos votos de nós católicos em função de seus objetivos políticos e depois da eleição apoiou explicitamente a manutenção desse governo corrupto, incompetente e desqualificado o que é inconcebível. Se eu soubesse de seu apoio ele não teria meu voto. Pela não tomada de uma posição pela CN em função dos milhares reclames presentes na internet e direcionados à instituição e mantendo esse cidadão em sua programação televisiva de onde ele tirou suas vantagens da lei de Gerson induz a CN um apoio implícito a situação descrita.
    Fundamentado em minha consciência moral, com isso eu não posso compactuar.

    Allencar Rodriguez – ex sócio evangelizador

  13. A CANÇÃO NOVA NAUM VAI ACABAR PORQ É OBRA DE DEUS.ISSO É PROFETICO Q A IGREJA SOFRERIA MUITOS ATAQUES.mAS RESITIRA COM A INTERCESSÃO DE MARIA. Q VEM TIRANDO MUITOS JOVENS DA VIOLENCIA DAS DROGAS.ESSA EMISSORA SÓ FAZ O BEM.

  14. A canção nova não acabou nem vai acabar pq é uma obra de DEUS profecia falsa de falsos profetas,é por essas e outras que os evangélicos estão tomando conta das bancadas políticas,e consequentemente tomando conta do BRASIL a ponto de querer tirar o título de NOSSA SENHORA APARECIDA COMO RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL além de querer retirar dos lugares públicos os símbolos e imagens católicas.

  15. Pois é, Yasmim, apesar dos pesares, a Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, reconhece a Canção Nova como sistema de comunicação católico.Hoje precisamos juntar os cacos para fazer a Igreja de Cristo crescer.

  16. Igreja de Cristo é o próprio Cristo e não templo. Sigam a Cristo e não aos homens. os homens erram. Se não errassem as Cruzadas não tinham existido. Amai-vos uns aos outros ele disse. Pode ser difícil mas tentar não custa nada. Viva Jesus e seus seguidores verdadeiros.

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