Dois investigadores à caça de falsos milagres nos arquivos vaticanos: fracasso absoluto

[Ofereço tradução livre de interessante artigo divulgado originalmente no Religión y Libertad. Vale a leitura.]

Dois investigadores à caça de falsos milagres nos arquivos vaticanos: fracasso absoluto

É o sonho de todo ateu ou cético: demonstrar que o que ontem a medicina não podia explicar, hoje já pode. Contudo, não.

[Religión en Libertad] A cada ano, a Sagrada Congregação para as Causas dos Santos oferece um curso (Studium) de dois meses no Vaticano para formar postuladores de causas de beatificação e canonização, [aberto inclusive] a todas as pessoas que tomam parte neste tipo de processos.

Este ano [o curso] ocorreu entre janeiro e março, e concluiu-se na sexta-feira passada [11 de março de 2011], com uma assistência de oitenta alunos de doze países: leigos, sacerdotes, religiosas e advogados civis e canônicos receberam formação naquilo que, nas palavras do secretário da Congregação e professor do curso, é «um processo judicial que deve seguir um procedimento estrito, porque uma pessoa que é beatificada – e ainda mais se é canonizada – converte-se em um “bem público” para a Igreja». As formalidades jurídicas que aprendem os participantes do curso «não são simples formalidades, mas garantem ao máximo [aportan las máximas garantías] a seriedade do processo».

E uma parte fundamental [do processo] são os milagres, requisito para todas as causas (à exceção das dos mártires), e que em sua esmagadora [abrumadora] maioria consistem em curas inexplicáveis.

Neste sentido Patrizio Polisca, presidente da comissão médica da Congregação e médico pessoal do Papa, revelou um fato de grande importância. Após explicar que os cientistas que participam dos processos não julgam sobre milagres, «porque um milagre é um juízo teológico», mas que se limitam a afirmar, se procede, que um fato «não tem explicação natural», o doutor Polisca contou que dois investigadores recentemente estiveram estudando a fundo os arquivos da Congregação.

Tratava-se de desenterrar [desempolvar] casos antigos que os médicos de seus tempos haviam considerados inexplicáveis, e que haviam servido para beatificar ou canonizar alguma pessoa, para averiguar se, no estado atual da medicina, estes casos teriam encontrado [alguma] explicação. A conclusão foi clara: «não se encontrou nenhum caso que, em outros tempos, foi considerado inexplicável e que tenha, hoje, uma explicação médica».

Uma prova a posteriori do rigor com o qual a Igreja trata estes casos. De fato, sublinhou monsenhor Bartolucci, para a cura de casos de câncer a Congregação exige um mínimo de dez anos sem recaídas para começar a estudar seu suposto caráter milagroso, prazo que se estende ainda mais para o caso de tumores cerebrais.

De fato, as normas seguidas [nestes casos] não mudaram desde que foram estabelecidas por Bento XIV em 1734: a enfermidade tem que ser grave, não deve estar catalogada entre aquelas que se curam espontaneamente, a cura não pode ser atribuída a tratamento algum e deve ser completa e duradoura.

Os avanços da Medicina nestes três séculos não permitiram desmentir nenhum dos juízos emitidos desde 1734.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

52 comentários em “Dois investigadores à caça de falsos milagres nos arquivos vaticanos: fracasso absoluto”

  1. hehe morri de rir com esse artigo.. como o povo incrédulo perde tempo tentando acabar com a Igreja. Ainda não aprenderam que isso é impossível! Abraço Jorge, fiquem com DEUS!

  2. Ressalto porem que esta rigorosidade vale para os casos ocorridos antes do Concilio do Vaticano II e das alterações nos processos feitos por joão Paulo II e Bento XVI. As inúmeras canonizações dos últimos papas demonstram variados milagres em pouco tempo e geralmente os curados estavam em processo de tratamento medico. Fica difícil até estabelecer at´q eu ponto a medicina contribuiu para a cura. Alem disso milagres são sinais de Deus manifestado a aprovação do reconhecimento da santidade e não correm em repetidas vezes. são tantos os beatificados que milagres estão acontecendo muitos próximos (vejam os casos de João Paulo II e Irmã Dulce entre outros) contrariando os processos de antes, em que uma canonização podia demorar mais de 400 anos para acontecer. Um dos casos mais longos foram os de Santa Rita de Cássia e Santa Joana d´Arc que se deu no século XX.

  3. O bom de ter esses “desconfiados” é que a gente vê que a Igreja não brinca em serviço. Deus muito menos…

  4. Brava Karina!! Feliz no comentário! Hoje em dia me irrita muito ver católicos desacreditando da própria Igreja. Como deve doer o coração de Deus.

  5. Hum, que pena. Mas há tantas coisas aparentemente tão mais simples do que certos casos “milagrosos” que a ciência, com sua milenar existência, não conseguiu solucionar: do ronronar dos felinos ou o bocejo dos animais até a construção das pirâmides do Egito.

    É claro, só porque uma coisa ainda não foi explicada pela ciência, não é prova de que a explicação se encontra além da ciência.

    Que venham mais três séculos de avanços científicos!

    À propósito:
    http://www.youtube.com/watch?v=t2Cq34EAKig
    http://www.youtube.com/watch?v=uG4YP6zEEg8&feature=channel_video_title

  6. Como deve doer o coração de Deus.

    O supra-sumo do antropomorfismo!

  7. Dúvido que os ateus encontrem um verdadeiro Católico que não tenha sido um ser humano exemplar. Por outro lado, podemos fazer um vídeo com diversos ateus que não foram nenhum pouco dignos de honra, Mao Tsé-Tung, Josef Stalin, Hitler, etc…
    .
    ”De um lado, coloquemos Madre Teresa de Calcutá, crente, e de outro, Stalin, o ateu. O objetivo da propaganda seria modificado, mas a nova situação seria assaz verossímil.” Fernando de Barros e Silva, que escreve na Folha de S. Paulo

  8. “Dúvido que os ateus encontrem um verdadeiro Católico que não tenha sido um ser humano exemplar.”

    Eu poderia argumentar com exemplos como Mel Gibson, um católico ativista que terminou a vida manchado em divórcios e violência contra as mulheres, mas isso não conta para a “pegadinha”, não é? Afinal, vocês podem argumentar: “Mas ele não foi um VERDADEIRO católico, mas um católico corrupto!”. Ora, façam-me o favor! Todas as religiões argumentam a mesma coisa sobre seus religiosos criminosos: “Mas ele não foi um VERDADEIRO judeu / muçulmano / hindu…”

    “Por outro lado, podemos fazer um vídeo com diversos ateus que não foram nenhum pouco dignos de honra, Mao Tsé-Tung, Josef Stalin, Hitler, etc…”

    Primeiro, uma correção histórica: Hitler era religiosíssimo, embora não possamos dizer com certeza se ele era cristão. Durante toda a vida ele se baseou na mitologia cristã, até mesmo na composição de suas teorias racistas. Contudo, no final da vida, ele demonstra grande hostilidade para com as igrejas como um todo, embora continuasse assumidamente religioso, crendo em um deus que iria salvar a Alemanha e proferindo discursos sobre o assunto.

    Quanto aos outros ateus, e daí? Finjamos que Hitler fosse ateu. Ele também era vegetariano! Não é só por isso que vamos concluir que vegetarianos são psicopatas em potencial! Além do mais, o vídeo não é prova alguma de que ateísmo é “símbolo de paz” ou qualquer coisa do tipo. É mais um “cala-boca” para aqueles que dizem que os ateus são incapazes de amor ou que não têm moral. Na verdade, os homens que mais contribuem para nossa sociedade, seja na indústria, na cultura ou na filantropia, são ateus, não-religiosos ou religiosos não-praticantes (ou seja, possuem apenas uma vaga idéia de “ser superior”, mas não estão nem aí para isso). De qualquer modo, a regra é uma só: RELIGIÃO NÃO DEFINE CARÁTER.

    Agora vamos trocar a sua frase: “De um lado, coloquemos Hitler, crente, e de outro, Warren Buffett, o ateu. O objetivo da propaganda seria modificado, mas a nova situação seria assaz verossímil.”

  9. Senhores,

    Este estudo pode até ter fracassado. Mas vamos a alguns milagres: Quantas curas milagrosas e reconhecidas como tais aconteceram até hoje em Loures? Segundo um documentário de um determinado canal de TV os milagres oficialmente reconhecidos pela Igreja Católica Romana em Loures se reduzem a pouco mais de uma dezena.

    Segundo aquele documentário o número dos milagres reconhecidos pela Santa Sé é tão baixo que até mesmo as curas ditas como não explicáveis pelos ateus seriam bem maiores do que estas num universo de milhões de pessoas que depositaram em Loures a última esperança de suas vidas.

    Aquele programa afirmava que diante de tão baixo número de curas milagrosas reconhecidas pela Igreja em relação aos milhões de pessoas que ali estiveram desde a aparição da Virgem até os dias atuais falar em milagre chega até a ser afrontoso para a boa fé das pessoas.

  10. “Primeiro, uma correção histórica: Hitler era religiosíssimo”

    Essa foi a correção mais incorreta que já vi.

    Olha só: em outro post estou sendo combrado por fontes. Agora vamos lá:

    Que fontes (livros, por favor, e de historiadores) dizem que Hitler era “religiosíssimo”?

    Uma coisa é certa: nada assegura quanto ao ateísmo do führer. Daí a ir para o outro extremo, dizendo ser história …

    Em relação às religiões, os biógrafos de Hitler acentuam, isto sim, o oportunismo dele, especialmente com relaçao á Igreja Luterana, majoritária na Alemanha (infelizmente, há poucas em português, sendo uma das últimas – e mais significativas – a de Joachin Fest; recomendo, entrementes, o livro de Richard Overy: A Rússia de Stalin e a Alemanha de Hitler, no qual o autor faz um paralelo entre os dois ditadores, inclusive no quesito religião).

    No mais, o ditador alemão nutria enorme desprezo pelo Cristianismo, em geral, na linha do “filósofo do III Reich”, Alfred Rosemberg, segundo o qual os cristãos eram subprodutos dos judeus e deveriam, portanto, ser erradicados do horizonte ariano. Hitler também se firmava em Nietzsche, seguindo, ainda, a definição do homem ariano de Rosemberg, a materialização, segundo ele, do super-homem do filósofo. A este, opunha-se o cristão, com sua “horrorosa” piedade.

    Há uma linha de autores que defendem um vestígio de religiosidade em Hitler, no tocante à futura “Igreja Positiva”, do porvir ariano. Seria uma religião de cunho positivista, mesmo, sem “deuses pessoais”, uma espécie de panteísmo naturalista.

    Consideremos, assim, um fio de religião em Hitler e nos nazistas. Então, tá. Eles não eram ateus. Mas o que interessa é que muito do que eles pensavam e agiam bate perfeitamente com os ateus militantes de hoje. Compare-se, por exemplo, o tratamento de Dawkins em relação às pessoas de fé com aquele dos nazistas ante aos grupos por eles detestados.

    Aliás, exatamente como os ateus anti-religiosos de hoje, os nazistas imputavam muito da “culpa” aos judeus pelo seu passado, ou melhor, pela leitura que eles forjavam do passado em que estava envolvido algum judeu. Um exemplo disso foio filme “O judeu Süs”, baseado numa história verídica, porém recontada pelos nazistas, invertendo os papéis dos protagonistas.

    Como os ateus anti-religiosos de hoje, os nazistas eram cientificistas radicais e até consideravam os cristãos (também como os ateus anti-religiosos de hoje) obscurantistas.

    Essa de forjar um Hitler crente para opor a um ateu bonzinho é só uma coisa: vigarice intelectual.

  11. “Na verdade, os homens que mais contribuem para nossa sociedade, seja na indústria, na cultura ou na filantropia, são ateus, não-religiosos ou religiosos não-praticantes (ou seja, possuem apenas uma vaga idéia de “ser superior”, mas não estão nem aí para isso).”

    Prove.

    Quais as fontes dessa afirmação?

  12. Provo por exemplos, senhor Araújo.

    Lá vai. Nesta lista tem para todos os gostos:

    Abdul Rashid Dostum
    Abie Philbin Bowman
    Abu Abraham
    Adam Carolla
    Albert Camus
    Albert Einstein
    Alex Garland
    Alexander McQueen
    Alfred Gilbert
    Alfred Hitchcock
    Alfred Hrdlicka
    Alfred Jules Ayer
    Alfred Kinsey
    Alfred Reginald Radcliffe-Brown
    Alan Cumming
    Álvares de Azevedo
    Allan Pinkerton
    Amanda Donohoe
    Ananda Selah Osel
    André Comte-Sponville
    Andrew Carnegie
    Angela Carter
    Angelina Jolie
    Ani DiFranco
    Annie Laurie Gaylor
    Antero de Quental
    Anthony Clifford Grayling
    Antony Flew
    Anthony Daniels
    Antonio Banderas
    Antonio Gramsci
    Antony Gormley
    Arnaldo Jabor
    Arthur Schopenhauer
    Arthur C. Clarke
    Asa Philip Randolph
    Asia Carrera
    Auguste Comte
    Augusto dos Anjos
    Ayaan Hirsi Ali
    Ayn Rand
    Baba Amte
    Barbara Ehrenreich
    Barbara Smoker
    Baron d’Holbach
    Barry Driscoll
    Baruch Kimmerling
    Bhagat Singh
    Ben Elton
    Benedetto Croce
    Berkeley Breathed
    Bertrand Russell, filósofo e matemático inglês.
    Bill Gates
    Bill Thompson
    Billy Joel
    Bill Maher
    Björk
    Bob Geldof
    Bob Woolmer
    Brad Pitt
    Brannon Braga
    Brendan Powell Smith
    Brian Eno
    Brian Flemming
    Brigid Brophy
    Bruce Lee
    Bryan Robertson
    Caetano Veloso
    Camila Pitanga
    Camille Paglia
    Carl Sagan
    Carlo Tamagnone
    Cassia Eller
    Chapman Cohen
    Charles Chaplin
    Charles Darwin
    Charles Lee Smith
    Charles Monroe Schulz
    Che Guevara
    Chico Buarque
    China Miéville
    Christer Sturmark
    Christopher Hitchens
    Christopher Paolini
    Christopher Reeve, ator.
    Christopher Robin Milne
    Cillian Murphy
    Clark Adams
    Claud Cockburn
    Claude Adrien Helvétius
    Cláudia Raia, budista.
    Colin McGinn
    Constantine Fitzgibbon
    Dalton Trevisan
    Dan Barker
    Dan Savage
    Daniel Dennett
    Daniel Handler
    Daniel Radcliffe
    Denis Diderot
    Dario Fo
    Dave Allen
    Dave Kong
    Dave Matthews
    David Aaronovitch
    David Bowie
    David Cross
    David D. Friedman
    David Feherty
    David Gilmour
    David Hume
    David Lewis
    David Mills
    David Ramsay Steele
    David Suzuki
    Demócrito de Abdera
    Deng Pufang
    Dermot Morgan
    Derren Brown
    Diagoras de Melos
    Dias Gomes
    Diogo Mainardi
    Dom Joly
    Douglas Noël Adams
    Drauzio Varella
    E.Haldeman-Julius
    E.O. Wilson
    Edmund Cooper
    Edmund Leach
    Édson Celulari, budista.
    Edward Clodd
    Edwin Kagin
    Ellen Johnson
    Emanuel Haldeman-Julius
    Emcee Lynx
    Émile Durkheim
    Emma Goldman
    Epicuro
    Eric Ambler
    Eric de Maré
    Erkki Hartikainen
    Ernest Hemingway
    Ernst Gombrich
    Ernst Ludwig Freud
    Eva Green
    Fausto Coppi
    Federico Fellini
    Fenriz
    Ferruccio Busoni
    Fidel Castro
    Francis Bacon
    Francis Crick
    Francis Wheen
    Frank Miller
    Franko B
    Frank Zappa
    Frederick Delius
    Friedrich Nietzsche
    Gao Xingjian
    Gabriel Byrne
    Germaine Greer
    Gene Roddenberry
    Gene Weingarten
    Gene Wilder
    Geoffrey Ernest Maurice de Ste. Croix
    Georg Christoph Lichtenberg
    Georg Grosz
    George Carlin
    George Douglas Howard Cole
    George Grote
    G. H. Hardy
    George Hamilton Smith
    George Holyoake
    George Meyer
    George Orwell
    George Santayana
    George Soros
    Georg Lukács
    Gerhard Richter
    Giacomo Leopardi
    Gilles Deleuze
    Giulio Mancini
    Glória Maria
    Gore Vidal
    Goparaju Ramachandra Rao
    Graciliano Ramos, romancista brasileiro.
    Graeme Samuel
    Graham Oppy
    Greg Egan
    Greg Graffin
    Greydon Square
    Grayson Perry
    Gwen Raverat
    H. G. Wells
    Harold Pinter
    Harriet Martineau
    Harry Harrison
    Heather Mallick
    Hector Avalos
    Hemant Mehta
    Henry Burstow
    Henry Stephens Salt
    Herbert de Souza
    Herbert Simon
    Herman Philipse
    Howard Brenton
    Howard Phillips Lovecraft
    Hugh Falkus
    Iain M. Banks
    Ian McEwan
    Ian McKellen
    Ingmar Bergman
    Ingrid Newkirk
    Irvin D. Yalom
    Isaac Asimov
    Isaac Brock
    Iuri Gagarin
    Iwona Blazwick
    J. Michael Straczynski
    Jack Nicholson
    James Henry Leuba
    James Joyce
    James Rachels
    James Randi
    James Watson
    Jan Guillou
    Jan Hein Donner
    Janeane Garofalo
    Janer Cristaldo
    Jean Meslier
    Jean-Paul Sartre
    Jemima Blackburn
    Jens Peter Jacobsen
    Jeremy Brock
    Jim Crace
    Jimmy Carr
    Joan Brossa
    João Cabral de Melo Neto
    Jodie Foster
    Joe Simpson
    Johan Cruijff
    John Anderson
    John Baskerville
    John Ernest
    John Lennon
    John Leslie Mackie
    John Malkovich
    John Orley Allen Tate
    John Mackinnon Robertson
    John Stuart Mill
    John William Gott
    Jonathan Edwards
    Jorge Amado, romancista brasileiro.
    Jorge Oteiza
    José González, músico sueco
    José Saramago
    Josef Stalin
    Joseph Edamaruku
    Joseph Lewis
    Joseph McCabe
    Joss Whedon
    Juca Kfouri
    Julia Sweeney
    Julian Baggini
    Julianne Moore
    Julien Offray de La Mettrie
    Júlio Ribeiro, escritor naturalista brasileiro, autor de A carne.
    Jürgen Habermas
    Justin Currie
    Kai Nielsen
    Karl Marx
    Karl Popper
    Katharine Hepburn
    Kathleen Hanna
    Kathy Griffin
    Kazimierz Lyszczynski
    Keanu Reeves (agnóstico)
    Keith Allen
    Keith Hopkins
    Keith Porteous Wood
    Kemal Kirisci
    Kurt Vonnegut
    Kurt Westergaard
    Lance Armstrong
    Larry Flynt
    Laurie Taylor
    Lawrence Bush
    Lawrence Krauss
    Le Corbusier
    Lee Smolin
    Leila Diniz
    Lemmy Kilmister
    Lemony Snicket
    Lenin
    Leon Trotsky
    Leonardo da Vinci
    Leonard Peikoff
    Liam Gallagher
    Linda Smith
    Linton Kwesi Johnson
    Linus Benedict Torvalds
    Linus Pauling
    Ludovic Kennedy
    Ludwig Feuerbach
    Luis Buñuel, cineasta espanhol
    Luís Carlos Prestes
    Machado de Assis, escritor brasileiro, autor de Dom Casmurro e Quincas Borba.
    Madalyn Murray O’Hair
    Malu Mader
    Marcelo Gleiser, físico teórico brasileiro. (agnóstico)
    Marcus Brigstocke
    Margaret Sanger
    Marie Curie
    Marie Jean Antoine Nicolas Caritat
    Marie Souvestre
    Mário de Sá Carneiro, poeta português do Modernismo.
    Mario Lago
    Mark Hofmann
    Mark Thomas
    Mark Twain
    Mark Zuckerberg
    Marlon Brando
    Marshall Brain
    Martin Rowson
    Mary Adams
    Mary Ann Evans
    Mary Butts
    Mary McCarthy
    Massimo Pigliucci
    Matt Besser
    Matt Dillahunty
    Matt Groening
    Matthew Bellamy
    Matthew Syed
    Matheus Nachtergaele
    Max Stirner
    Mayer Hillman
    Michael Kinsley
    Michael Martin
    Michael Newdow
    Michael Schmidt-Salomon
    Michael Shermer
    Michel Foucault
    Michelle Bachelet
    Michel Houellebecq
    Michel Onfray (1959—)
    Mick Hume
    Mikhail Bakunin
    Mikhail Gorbachov
    Milos Forman
    Mitch Clem
    Monteiro Lobato
    Nicholas Bullen
    Nicolas Walter
    Nikolai Rimsky-Korsakov
    Nadine Gordimer
    Natalie Angier
    Ned Rorem
    Noam Chomsky
    Noel Gallagher
    Normal Bob Smith
    Norman Finkelstein
    Octave Mirbeau
    Olga Galchenko
    Oriana Fallaci
    Oscar Niemeyer
    Pablo Neruda
    Pablo Picasso
    Pär Lagerkvist
    Pat Condell
    Patton Oswalt
    Paul Adrien Maurice Dirac
    Paul Edwards
    Paul Bettany
    Paul Giamatti
    Paul Kurtz
    Paul Mazursky
    Paulo Autran
    Paulo Francis
    Phillip Adams
    Philip K. Paulson
    Philip Pullman
    Penn Jillette
    Penn & Teller
    Percy Bysshe Shelley
    Peter Brearey
    Peter Fuller
    Peter Greenaway
    Peter Kropotkin
    Peter Lawrence
    Peter Shaffer
    Peter Singer
    Peter W. Atkins
    Pier Paolo Pasolini
    Piergiorgio Odifreddi
    Pierre Loti
    Pierre Vidal-Naquet
    Pietro Acciarito
    Piotr Kropotkin
    Polly Toynbee
    Primo Levi
    Quentin Smith
    Rachel Griffiths
    Ram Gopal Varma
    Raul Pompéia
    Raymond Firth
    Reginald Vaughn Finley, Sr.
    Renato M.E. Sabbatini
    Renato Russo
    Robin Lane Fox
    Richard Branson
    Richard Carleton
    Richard Carrier
    Richard Dawkins
    Richard Feynman
    Richard Rodgers
    Ricky Gervais
    Robert Frost
    Robert Green Ingersoll
    Robert Patrick
    Robert I. Sherman
    Robert Todd Carroll
    Robert Scott Smith
    Robert Spitzer
    Robin Dixon
    Robin Ince
    Robin Lane Fox
    Robyn Williams
    Ron Reagan
    Rosika Schwimmer
    Roy Bailey
    Rubem Alves
    Rubem Fonseca
    Rudolf Carnap
    Rutka Laskier
    Salman Rushdie
    Sam Fullbrook
    Sam Harris
    Samuel Beckett
    Sanal Edamaruku
    Sarah Polley
    Saraswathi Gora
    Savielly Tartakower
    Scott Atran
    Sean Penn (agnóstico)
    Sebastian Horsley
    Seth Green
    Seth MacFarlane
    Sherwin Wine
    Sigmar Polke
    Sigmund Freud
    Simon Blackburn
    Simon Heffer
    Simon Jenkins
    Simon Patterson
    Simone de Beauvoir
    Skandar Keynes
    Slavoj Zizek
    Slobodan Milosevic
    Sócrates
    Stanislaw Lem
    Stanley Donen
    Stanley Edgar Hyman
    Stephen Edwin King
    Stephen Girard
    Stephen Jay Gould
    Stephen Merchant
    Steve Jobs
    Steven Pinker
    Steven Soderbergh
    Steven Weinberg
    Stephen Hawking
    Sunand Tryambak Joshi
    Susan B. Anthony
    Susan Blackmore
    Susan Greenfield
    Susan Jacoby
    Tariq Ali
    Taslima Nasrin
    Teller
    Terry Pratchett
    Terry Sanderson
    Theodore Drange
    Theodorus
    Thomas Alva Edison
    Thor Heyerdahl
    Tiffany Thayer
    Till Lindemann
    Todd McFarlane
    Tom Leykis
    Tony Harrison
    Tony Parker
    Turan Dursun
    Uma Thurman
    Umberto Eco
    Vardis Fisher
    Vinayak Damodar Savarkar
    Waldemar Januszczak
    Walter Crane
    Warren Allen Smith
    Warren Mitchell
    Wayne Static
    Wil Anderson
    Will Wyatt
    William B. Davis
    William Montgomery Brown
    William Sholto Douglas
    Woody Allen
    Yaron Brook
    Zackie Achmat
    Zac Efron

    Tá bom ou quer mais?

  13. Novamente ao senhor Araújo,

    “Que fontes (livros, por favor, e de historiadores) dizem que Hitler era “religiosíssimo”?”

    Recomendo o livro “Os Ditadores”, de Richard Overy. Na verdade, recomendo qualquer livro que trate de Hitler, especialmente “Hitler”, de Ian Kershaw.

    A religiosidade do “führer” era, sim, vacilante e muito inconstante. O ditador variava do mais puro ódio às igrejas até o amor cego, nem sempre por oportunismo. Principalmente em seus últimos anos, no auge de sua loucura, Hitler se tornou um misto de religioso e supersticioso, valendo-se de previsões astrológicas para decidir os últimos movimentos de seus exércitos.

    O consenso entre os historiadores era que Hitler era, muito provavelmente, um crente. Supersticioso, sem dúvida, valendo-se de muito sincretismo para unir teorias religiosas e formar uma base “espiritual” para o nazismo. Ainda assim, um religioso fervoroso (mesmo que esta fervorosidade seja um misto de oportunismo nato com loucura megalomaníaca).

    “Mas o que interessa é que muito do que eles pensavam e agiam bate perfeitamente com os ateus militantes de hoje. Compare-se, por exemplo, o tratamento de Dawkins em relação às pessoas de fé com aquele dos nazistas ante aos grupos por eles detestados.”

    Até onde sei, Dawkins não estimula assassinatos em massa de religiosos em campos de concentração, nem formação de milícias para extermínio de religiosos, nem a segregação forçada dos religiosos em guetos. Até onde sei, Dawkins deseja que as pessoas compreendam a irracionalidade do pensamento religioso através de discussões civilizadas, e não pelo uso da força.

    “Aliás, exatamente como os ateus anti-religiosos de hoje, os nazistas imputavam muito da “culpa” aos judeus pelo seu passado, ou melhor, pela leitura que eles forjavam do passado em que estava envolvido algum judeu.”

    Atacar a religião pelos problemas que ela causou (ou causa) sem considerar suas vantagens na história humana é, sim, um erro muito comum aos ateus mais radicais. Erro no qual o próprio Dawkins se vê envolto. Generalizar este ato para todos os ateus anti-religiosos, contudo, é outra falácia que não pode ser cometida aqui neste debate. Sou um neo-ateu (ou seja, defendo a idéia de que a religião, atualmente, é absolutamente desnecessária à humanidade, e muitas vezes nociva à ela), mas não compro briga com religiosos. A não ser, é claro, que suas atitudes religiosas recaiam no fanatismo, no preconceito e em qualquer dano ao próximo ou que eles queiram discutir religião comigo.

    “Como os ateus anti-religiosos de hoje, os nazistas eram cientificistas radicais e até consideravam os cristãos (também como os ateus anti-religiosos de hoje) obscurantistas.”

    Mais uma vez, generalização.

    “Essa de forjar um Hitler crente para opor a um ateu bonzinho é só uma coisa: vigarice intelectual.”

    Não desejo forjar nenhum Hitler crente para opor a nada. Mesmo que se prove um dia que Hitler era um ateu ferrenho, mais uma vez: e daí? “Ele também era vegetariano” [2], e não só por isso desconfiamos da moral dos vegetarianos! O sonho de todo religioso é provar que os ateus são “naturalmente” imorais, vazios, “ansiosos por respostas”… Desculpe-me, mas isto me enjoa. Que Hitler seja ateu, grande coisa! Sílvio Berlusconi é catolicíssimo, mas nem por isso eu chamo os católicos de pervertidos sexuais, misóginos, corruptos, mafiosos e prepotentes!

    Agradecido,
    DIOGO CYSNE.

  14. Nossa! Adam Carolla era ateu?!

    E eu que pensava que ele era o mais carola da paróquia!

    Que listinha chulé!

    Afinal, se não fosse o Google ninguém (muito menos o Diogo Cysne) saberia quem foi ou quem é: Abdul Rashid Dostum, Abie Philbin Bowman, Abu Abraham, Ananda Selah Osel, Ayaan Hirsi Ali, Ayn Rand, Baba Amte, Barbara Ehrenreich, Barbara Smoker, Brigid Brophy, Christer Sturmark, E.O. Wilson (que diabos é E.O.Wilson?), Fenriz, Franko B, Joan Brossa… etc, etc.

    Depois, ele mistura na lista de supostos ateus, gnósticos, panteístas, budistas. Tudo que não é católico serve!

    Até Sócrates está na lista do infeliz. Como se não tivesse sido Sócrates um dos primeiros filósofos a dar provas racionais da existência de Deus!

    Ele também inclui o Renato Russo, que pode ser acusado de tudo (budismo, gnosticismo, falso catolicismo, ecletismo), menos de ateísmo!

    Agora, de fato, temos que concordar que muitos ateus (alguns lembrados, outros esquecidos pelo Diogo)realmente contribuíram poderosamente “para nossa sociedade, seja na indústria, na cultura ou na filantropia”, principalmente na filantropia: Fidel Castro, Lênin, Stálin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Hitler (que não era ateu,mas era pagão), Che Guevara, Calles… Afinal, pode haver coisa mais filantrópica para a sociedade do que exterminar os membros da sociedade?

    Carlos.

  15. Camila Pitanga? kakakakakaakaka. Quer dizer? Uma (mere)atriz?

    Realmente. Quanta contribuição para a humanidade: Bruce Lee fez!

    Sócrates não era ateu, ele acreditava que só existia UM DEUS. Aliás, a Filosofia de Sócrates (seguida por Platão e Aristóteles PROVOU que só existe UM DEUS por meios filosóficos-racionais). Mas como na época de Sócrates, todos eram politeístas, o fato dele negar todos os deuses (sol, lua, macaco, rio etc) e acreditar na existência SOMENTE DE UM DEUS (como nós cristãos e todos os monoteístas), tornou-o ateu para a interpretação da época.

    Cada uma que aparece aqui (com a mentira a galope!).

  16. Albert Einstein, Charles Darwin, Leonardo da Vinci e Thomas Edison, Sócrates – Pode ser que se encaixam nos que acreditam vagamente em um ser superior, mas não desprezavam a religião (particularmente a cristã) como certos metidinhos a cientistas fazem hoje em dia.

    Antonio Gramsci, Che Guevara, Josef Stalin, Karl Marx, Lenin, Leon Trotsky, Luís Carlos Prestes, Fidel Castro, Slobodan Milosevic – Estes sim. Contribuíram e muito para nossa sociedade.

    Auguste Comte – Parece que seu positivismo está voltando com força total.

    Billy Joel, Björk, Brad Pitt, Caetano Veloso, Camila Pitanga, Cassia Eller, Chico Buarque, Cláudia Raia, David Bowie, Dias Gomes, Édson Celulari, Glória Maria, John Lennon, Juca Kfouri, Malu Mader, Mario Lago, Renato Russo, Uma Thurman, Sean Penn, Pier Paolo Pasolini, Machado de Assis, Katharine Hepburn, Christopher Reeve – não sei o que seria do mundo sem a contribuição desses.

    Michel Foucault – Outro gigante do pensamento humano. Este cocainômano defendia a pedofilia.

    Christopher Hitchens e Sam Harris: os apóstolos do neo-ateísmo com seus sofismas.

    Jean-Paul Sartre – claro! Apoiava as contribuições de Stalin.

    Larry Flynt – Os onanistas agradecem as contribuições dele

    Margaret Sanger – Para os nazistas ela foi sim uma grande filantropa. Defendia a eugenia, odiava negros e pobres e foi pioneira do movimento abortista. Até hoje sua organização financia o abortismo no mundo.

    Rubem Alves – outro mestre do pensamento brasileiro. É um grande educador. Gosta tanto de educação que é professor na Escola…. é… quero dizer… Ah! Não importa. O importante é que ele ama a educação.

  17. Essa lista de ateus do Diogo Cysne só tem gente conhecida. O único que ninguém conhecia era esse tal de Machado de Assis. Mas ainda bem que o Diogo nos contou que ele é um “escritor brasileiro, autor de Dom Casmurro e Quincas Borba”. Puxa! Imaginem se ele não avisa…

  18. Essa do Hitchcock, acho que ninguém vai se entender. E ele não está mais vivo para depor…

  19. Quanto a Hitler, é mais que certo que ele quase sempre tomou o partido das religiões – ele era religioso, sim.

    Um trecho de “Minha Luta”:

    Compare-se a grandeza da organização [da igreja católica] visível com a defeituosidade média dos homens em geral e será necessário admitir que a relação do bem para o mal é melhor entre nós do que em qualquer outra parte. É certo que há também, mesmo entre os próprios padres, alguns para os quais a sua função sagrada é apenas um meio para a satisfação de sua
    ambição- política e que chegam mesmo a esquecer, na luta política, muitas vezes de maneira mais do que lamentável, que deveriam ser os guardas de uma verdade superior e não os representantes da mentira e da calúnia. Entretanto para cada indigno desses há, por outro lado, milhares e milhares de curas honestos, dedicados da maneira mais fiel à sua missão que, em nossos tempos atuais, tão mentirosos como decadentes, se destacam como pequenas ilhas num pântano geral.

    Existem outros trechos, onde se destaca bem a defesa dele do papel da religião. Deixo a voces o trabalho de ler o livro por completo.

  20. Quanto à religião de Hitler:

    Hitler pode ter se declarado católico, mas também fez parte de várias sociedades secretas condenadas pela Igreja Católica, inclusive a sociedade Thule, que já pregava o antissemitismso, o que o torna um desses “católicos à sua maneira”.

    Além disso, não é porque uma uma pessoa que se diz católica e apóia criminosos que a Igreja oficialmente apóia.

    Frei Betto por exemplo já igualou Lula com Jesus, o que não significa que a Igreja faz isso, ou que o mesmo “Frei” Betto e o Leonardo Boff fazem apologia aos crimes do ateu Fidel Castro que a Igreja também faz.
    Frei Betto, Leonardo Boff, Hitler e outros que são “católicos à sua maneira” passam distante da Igreja Católica.

    ERRATA:

    Na parte do meu comentário anterior:

    “Billy Joel, Björk, Brad Pitt, Caetano Veloso, Camila Pitanga, Cassia Eller, Chico Buarque, Cláudia Raia, David Bowie, Dias Gomes, Édson Celulari, Glória Maria, John Lennon, Juca Kfouri, Malu Mader, Mario Lago, Renato Russo, Uma Thurman, Sean Penn, Pier Paolo Pasolini, Machado de Assis, Katharine Hepburn, Christopher Reeve – não sei o que seria do mundo sem a contribuição desses.”

    Desconsiderem Machado de Assis, cujo ateismo não é comprovado.

  21. Quanto a lista, aqui vão algumas explicações:

    “Que eu saiba, Alfred Hitchcock erá católico.”

    My bad! Fiz apenas uma revisão rápida na lista (que não é minha, mas de um editor de um blog para o qual contribuo). Não se sabe exatamente se Hitchcock era ou não católico fervoroso, mas o fato é que ele era católico e seguia os seus ritos com certa freqüência, embora tivesse certos atritos com a hierarquia da Igreja. Esse foi um erro meu, desculpem-me. Agora, vamos ao que interessa:

    “Afinal, se não fosse o Google ninguém (muito menos o Diogo Cysne) saberia quem foi ou quem é…” É normal que muitos nomes passem batido, mas não a maioria deles! Se você não reconheceu quase ninguém desta lista, um pouco mais instrução não faria mal a ninguém!

    “Camila Pitanga? kakakakakaakaka. Quer dizer? Uma (mere)atriz? Realmente. Quanta contribuição para a humanidade: Bruce Lee fez!” Perdoe-me, mas suas opiniões pessoais não interessam em um debate. Como eu disse, essa lista tem para todos os gostos. Pensei muito, por exemplo, em eliminar Zac Effron dali, mas quem sou eu para julgar o cara?

    “Depois, ele mistura na lista de supostos ateus, gnósticos, panteístas, budistas. Tudo que não é católico serve!” Como eu disse antes, a lista é de ATEUS, NÃO-RELIGIOSOS OU RELIGIOSOS NÃO-PRATICANTES. Steve Jobs, por exemplo, declaradamente budista, segue apenas alguns preceitos de sua religião.

    “seja na indústria, na cultura ou na filantropia”, principalmente na filantropia: Fidel Castro, Lênin, Stálin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Hitler (que não era ateu,mas era pagão), Che Guevara, Calles…” Por favor, não voltem a apertar a mesma tecla. Já discuti isso antes e não tenho paciência de ficar lendo novamente a mesma bobagem.

    P.S.: realmente pensei em omitir esses nomes mas, novamente, eu não estaria sendo justo. Só porque muitos cometeram atos execráveis, não posso negar o peso histórico que eles tiveram em suas sociedades.

    Grato (e apressado para assistir o filme “Duro de Matar”),
    DIOGO CYSNE.

  22. Não adianta aqui citar cientistas respeitosos Isaac Newton, Albert Einstein, dentre outros que jamais negaram a existência de um Ser Superior, tampouco consideravam a religião Romana “opium populi”. Ja os ateus se acham os conhecedores de todo Método Científico e desprezam os mestres dos quais já supracitei. ALBERT EISTEIN não era apenas um “velhinho bonzinho” e Newton obsequiava o Criador com respeitosa inclinação de cabeça sempre que ouvia alguém de modo pio invocando o nome de DEUS. Ora, temos provas irrefutáveis, inquestionáveis sobre vários cientistas conscientes da importância capital do CRISTIANISMO para a socila. A ilustre e de saudosa memória Princesa Isabel do Brazil era culta, viajada, amissíssima de Santos Dumont e não hesitava em pegar, Ela mesmo, panos, baldes, sabões e ceras cristalinas para realizar o árduo e servil trabalho da limpeza da capela imperial. Uma princesa regente, conhecedora da ciência em sua época.

  23. Caro Ricardo ateu

    Assim como Hitler cita a Igreja, também o diabo cita a Deus, dizer que existem muitos curas notáveis não é novidade, mas usa isto para dizer que ninguém dúvide de que existem os ruins, seria mais ou menos como dizer
    ” Existem ateus inteligentes…”
    Estas afirmações quase sempre servem de preâmbulo para algum ataque específico.

  24. cont.

    Se voce percebeu ao ler o livro, que Hitler usa esta forma de dialogo, para dizer ao povo que os padres, que se manifestavam contra ele eram pouco siginificativo e que a maioria dos padres o apoiava. Mentira! Isto era típico da propaganda nazista atéia.
    Por favor leia.

  25. Wilson

    Não estou a elogiar Hitler ou coisa que o valha. Quero apenas dizer que, de acordo com o próprio livro que escreveu, ele se declara – e dá mostras disso – crente em uma <b)verdade superior.

    O que isto significa deixo à reflexão de cada um.

  26. Duas pequenas notas:

    – “Fidel Castro, Lênin, Stálin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Hitler (que não era ateu,mas era pagão), Che Guevara, Calles…” Não citei Hitler, Mao Tsé Tung, Pol Pot ou Calles! O “pior” elemento que se encontra na lista é Stalin e olhe lá!

    – Por favor, alguém faça a gentileza de retornar à discussão principal (Dois investigadores à caça de falsos milagres…). Isto aqui está se transformando em um debate para provar se Hitler era ou não religioso ou para para ver qual ateu da “minha” lista é ou não importante.

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