Sobre lobos e cordeiros

Foi recentemente publicada no seu blog pelo revmo. pe. Alex Cordeiro, diretor espiritual do Ministério Jovem da RCC, uma dura (e profundamente injusta) crítica ao padre Paulo Ricardo [p.s.: o padre fechou o blog; ver aqui]. Sob o título «Defensor de que “DOUTRINA”?» (assim, em maiúsculas e entre aspas mesmo), o pe. Alex tece ácidas críticas à postura do padre Paulo Ricardo no cenário católico nacional. É uma questão de justiça defender o zeloso sacerdote das insinuações maléficas lançadas pelo diretor espiritual do MJ; nas próximas linhas, tecerei alguns comentários sobre o artigo do pe. Alex Cordeiro. Serão um pouco longas, mas isto é necessário porque estão em jogo tanto a honra de um sacerdote que procura ser fiel à Igreja quanto a própria integridade da Fé Católica e Apostólica.

Já começa o revmo. pe. Alex a denegrir a imagem do pe. Paulo Ricardo por meio do próprio título do seu artigo. Afinal, colocando o termo “doutrina” entre aspas e perguntando-se retoricamente “qual” seria a doutrina defendida pelo pe. Paulo Ricardo, o pe. Alex insinua que o seu irmão no sacerdócio estaria defendendo uma “doutrina” que não a Doutrina Católica. Insinuação grave cuja demonstração, no entanto, o pe. Alex crê-se escusado de fazer: depois de lançar a insinuação maledicente, começa o seu artigo dizendo que responderá “não às questões levantadas” pelo pe. Paulo, mas sim à sua “postura”. Chega a afirmar taxativamente: “[n]ão entrarei no mérito da questão do conteúdo”.

Mas como assim, padre Alex? Doutrina é conteúdo, por óbvio. Como o senhor é capaz de insinuar levianamente que o pe. Paulo Ricardo defenderia uma “doutrina” diferente da Católica e Apostólica e, acto contínuo, dizer que não vai entrar no mérito do que ele defende? A insinuação é grave. Quem defende uma doutrina diferente da católica é herege. Colocar em dúvida a doutrina defendida pelo padre Paulo Ricardo é colocar em dúvida a sua ortodoxia e, portanto, é duvidar de que ele seja realmente católico, é insinuar que ele possa ser herege. Uma insinuação de tamanha gravidade não pode ser feita por quem se exime de entrar “no mérito da questão do conteúdo” do que o acusado defende. Agindo assim, quem é mesmo que está dividindo a Igreja?

As acusações não param por aí. “Pe. Paulo Ricardo me cheira mais a um lobo em pele de cordeiro, que tem difundido confusões sérias em meio aos nossos jovens e adultos”. Esqueceu-se somente o pe. Alex de… apontar quais seriam estas “confusões sérias” que o padre Paulo Ricardo estaria difundindo! Mas isso o reverendíssimo sacerdote não vai fazer porque, como ele disse no começo, não vai entrar “no mérito da questão do conteúdo”…

Acusar um irmão no sacerdócio de ser “lobo em pele de cordeiro” e de “difundir confusões sérias” sem, no entanto, mostrá-las! Quem é que está dividindo a Igreja? Se há “confusões sérias” sendo difundidas, é dever de todo católico – principalmente dos sacerdotes – clarificá-las. Mas isso o pe. Alex não faz. Limita-se a insinuar que o padre Paulo seja herege, acusa-lhe taxativamente de ser lobo em pele de cordeiro e se recusa a “entrar no mérito” das “confusões sérias” que, supostamente, o padre Paulo Ricardo estaria difundindo. Cabe perguntar: isso porventura é atitude de pastor ou de lobo voraz?

Toda a sibilina argumentação do pe. Alex baseia-se em uma obviedade e em uma falácia. A obviedade: o pe. Paulo Ricardo não é sucessor dos Apóstolos. A falácia parte de um ponto básico da Doutrina da Igreja: “os PRIMEIROS RESPONSÁVEIS PELO MAGISTÉRIO OFICIAL SÃO OS BISPOS EM COMUNHÃO COM O SUCESSOR DE PEDRO” (gritos da lavra do reverendíssimo pe. Alex Cordeiro). Ora, isto é algo que nenhum bom católico pode negar e que nem tampouco o próprio pe. Paulo Ricardo nega.

O argumento torna-se falacioso quando o pe. Alex, lupinamente, faz uma extrapolação grosseira da Doutrina Católica e afirma: “Logo, ao criticar os Bispos do Brasil e a estrutura de comunhão criada por eles, este digníssimo senhor critica a Igreja como tal, legitimamente constituída em nosso país”. Ora, semelhante conclusão é um grandíssimo absurdo – mesmo que tenha sido introduzida por um ergo supostamente silogístico. Não senhor, pe. Alex, não senhor! Os bispos detêm o munus docendi na Igreja de Cristo, sem dúvidas, mas isso não os torna ipso facto perfeitos e incapazes de errar. Os bispos não exercitam sempre o seu munus docendi. Os bispos – é um doloroso dever dizê-lo, mas é necessário – não necessariamente estão sempre em comunhão com o sucessor de Pedro.

O Pe. Paulo Ricardo não nega, absolutamente, que devamos estar em comunhão com os bispos que estão em comunhão com o Papa! Isso seria um grande absurdo. O que o pe. Paulo Ricardo faz é afirmar – ou, melhor, é constatar – que algumas atitudes de alguns prelados não estão em comunhão com o que ensina Romano Pontífice. Ousará o pe. Alex negar isso?

No mundo perfeito do pe. Alex, aparentemente os bispos não erram nunca, os bispos nunca tomam atitudes contrárias à Fé e à Moral da Igreja, os bispos nunca pecam… será possível que tal visão seja fruto de uma enorme ingenuidade, ou será que é simplesmente má fé? Eis então que a “doutrina” (agora, sim, com aspas muito bem colocadas!) uivada pelo pe. Alex estendeu a infalibilidade papal para todos os bispos do mundo inteiro, em quaisquer circunstâncias, e de tal modo que quem discordar deles em qualquer coisa que seja passa, ipso facto, a discordar “da Igreja como tal”!

Acaso um bispo nunca erra, pe. Alex? E, quando um bispo erra, acaso não é dever de caridade apontar-lhe o erro e impedir que outras pessoas o sigam neste engano, pe. Alex?

Ora, ou os bispos nunca erram, ou eles erram pelo menos às vezes, e tertium non datur. Se eles nunca erram então eles são infalíveis o tempo inteiro – o que pode até ser uma nova “doutrina” alexiana, mas não é a Doutrina Católica. Se, ao contrário, eles erram às vezes, acaso está “critica[ndo] a Igreja como tal” quem lhes aponta o erro? A regra da Fé porventura deixa de ser a Doutrina para ser a estrutura eclesiástica, qualquer que seja ela, independente do que façam ou deixem de fazer os sucessores dos Apóstolos? Isto, sim, é uma “doutrina” bem estranha! Quem é mesmo que está provocando divisão na Igreja e disseminando “confusões sérias”, pe. Alex?

[E, ao contrário do reverendíssimo sacerdote, eu faço questão de entrar “no mérito do conteúdo” e de apontar, exatamente, quais são as “confusões sérias” que põem em risco a Fé do povo de Deus. Prossigamos.]

Pergunta o pe. Alex: “se os bispos nos apresentam um tema para refletir na Quaresma (que nos faz pensar e muito sobre nossos apegos e responsabilidades de nosso egoísmo frente às futuras e presentes gerações) porque não podemos fazê-lo?”. Ora, pe. Alex, a resposta é bastante óbvia: porque este “tema” não é adequado para o Tempo Quaresmal e, muito pelo contrário, está imbuído de graves erros contra a Doutrina Católica (agora, sim, sem aspas) que todo mundo tem obrigação de guardar. A resposta a esta pergunta está, exatamente, no “conteúdo” dos discursos do pe. Paulo Ricardo em cujo “mérito”, no entanto, o senhor não quer entrar! Por que o senhor uiva perguntas cujas respostas se recusa a priori a ouvir, pe. Alex?

Vamos entrar no mérito, sim senhor. Vamos ao hino da Campanha da Fraternidade (que tem inclusive um trecho no próprio blog do pe. Alex): esta malfadada música canta que a terra é “das criaturas todas a mais linda”. O planeta terra é “a mais linda” das criaturas, pe. Alex? Em que “doutrina”? Não na Católica! Vamos ao Catecismo:

§356 De todas as criaturas visíveis, só o homem é “capaz de conhecer e amar seu Criador”; ele é “a única criatura na terra que Deus quis por si mesma”; só ele é chamado a compartilhar, pelo conhecimento e pelo amor, a vida de Deus. Foi para este fim que o homem foi criado, e aí reside a razão fundamental de sua dignidade:

Que motivo vos fez constituir o homem em dignidade tão grande? O amor inestimável pelo qual enxergastes em vós mesmo vossa criatura, e vos apaixonastes por ela; pois foi por amor que a criastes, foi por amor que lhe destes um ser capaz de degustar vosso Bem eterno.

É o homem, padre Alex, que é “das criaturas todas a mais linda”, e não o planeta terra. E o senhor ainda pergunta por que é que nós não podemos aderir à Campanha da Fraternidade? Ora, acaso pode um católico meditar, durante a Quaresma, em coisas que contrariam de maneira tão explícita pontos elementares da Fé Católica?

Mas o senhor não quer entrar “no mérito da questão do conteúdo”…

Temos obrigação sim, pe. Alex, de obedecer aos nossos bispos, isso é óbvio e incontestável. Mas não temos obrigação nenhuma de professar doutrinas heterodoxas. Não temos obrigação nenhuma de afirmar – p.ex. – que o planeta terra é a mais linda das criaturas de Deus. E é contra estas coisas, pe. Alex, e não contra a obediência aos bispos em si, que se levanta o pe. Paulo Ricardo. O senhor saberia disso, padre, se tivesse se dado ao trabalho de entrar no mérito da questão.

E, no circo armado pelo pe. Alex diante de toda a alcatéia, quem causa divisão é quem protesta contra estes absurdos. Quem está contra a Igreja é quem se recusa a defender a “doutrina” expressa no hino da Campanha da Fraternidade. Quem semeia a divisão é quem afirma com clareza que a mais bela das criaturas de toda a Criação é o homem, e não o “planeta terra”. Quem só quer ser católico está provocando divisão na Igreja e, quem critica um ponto específico do cenário católico nacional – p.ex., a Campanha da Fraternidade -, está ipso facto atacando todos os bispos do Brasil e a própria “Igreja como tal”. Brilhante lógica a do pe. Alex!

E prossegue, com ares de canis lupus, o reverendíssimo sacerdote: “Peço o cuidado de sempre buscarmos a comunhão da Igreja, peço a obediência aos nossos bispos, nossos VERDADEIROS pastores, peço a obediência ao Santo Padre, o Papa, que nomeia estes bispos”. O pedido é, em si, muito justo. Mas no que consiste, pe. Alex, a “comunhão da Igreja”?

Consiste em uma tríplice comunhão: de Fé, de Sacramentos e de Governo. E, faltando uma dessas, não se pode falar em comunhão. Ora, como é possível manter a comunhão de Fé negando, ao mesmo tempo, pontos básicos da Fé? Na “doutrina” canhestra do pe. Alex, a “comunhão” é uma só: de Governo. Pede o pe. Alex obediência aos bispos antes mesmo da obediência à Fé ou, pior, ainda que de modo contrário à Fé! Só que esta, padre Alex, não é “a comunhão da Igreja”. A comunhão da Igreja é um tripé, e ela se perde quando qualquer uma das suas três sustentações é comprometida. O problema nunca foi de Governo, pe. Alex. Se o senhor tivesse se dado ao trabalho de entrar “no mérito do conteúdo da questão”, teria percebido isso e não viria a público fazer as graves acusações ao pe. Paulo Ricardo que o senhor fez. Não viria a público alardear a “doutrina” lupina segundo a qual quem defende a Fé está agindo contra a Igreja.

E o revmo. pe. Alex Cordeiro termina o seu texto desfilando uma longa ladainha de diatribes contra o pe. Paulo Ricardo: “[i]gnorância total deste padre”, “TOTALMENTE FUNDAMENTALISTA”, “quer desorientar os cristãos”, “divisor, sismático (sic!!!), incitador da desobediência, perseguidor de nossos pastores”, “totalmente IRRESPONSÁVEL”. Tudo isso assim, gratuita e violentamente, e ainda – repitamos! – sem que o padre tenha se dado ao trabalho de entrar “no mérito do conteúdo da questão”!

Resumindo, portanto, o texto do pe. Alex é formado

a) por um lado, de uma “doutrina” totalmente estranha segundo a qual ou os bispos são infalíveis o tempo inteiro ou, quando eles erram, quem os corrige está cometendo não um ato de caridade cristã mas, ao contrário, está agindo contra a própria Igreja (!); e

b) por outro lado, de um rosário – melhor dizer “abrolhário” – de invectivas violentas e venenosas lançadas contra um sacerdote da Igreja, ao mesmo tempo em que se recusa peremptoriamente a analisar “o mérito do conteúdo da questão” – i.e., a única coisa que poderia dar sustentação às suas graves acusações.

E um texto desses ainda é publicado na internet! Oras, quem é que está sendo o irresponsável e o leviano? Quem é que está sendo o lobo em pele de cordeiro? Quem é, afinal de contas, que está dividindo a Igreja?

Termino essas linhas afirmando claramente que só o que eu quero – e, comigo, muitos outros que são atingidos, ainda que indiretamente, pelos impropérios do pe. Alex – é ser católico. E sei que, para ser católico, é mister guardar a Fé da Igreja. Se existe “desorientação” e “divisão”, elas não se originam nestas minhas linhas (nem nas outras do Deus lo Vult!), nem nos textos e pregações do pe. Paulo Ricardo, nem em nenhum de nós outros, católicos que nos recusamos a uivar na mesma alcatéia de onde o pe. Alex Cordeiro ataca covardemente um seu irmão no sacerdócio pelo terrível “crime”  de anunciar a Verdade Católica. Ao padre que gosta de acusar sem entrar “no mérito da questão do conteúdo”, cabem muito bem as palavras de Nosso Senhor que iremos meditar nos próximos dias: “Se falei mal, prova-o, mas se falei bem, por que me bates?” (Jo 18, 23). E, antes de acusar os outros de promoverem divisões, que o padre olhe para si mesmo e veja o que ele próprio está fazendo. Que examine a si com honestidade para ver se o “cheiro” de lobo que ele sente nos outros não está saindo do seu próprio pelo molhado, ou se os focinhos lupinos que ele julga ver adiante não vêm do seu próprio reflexo n’algum espelho.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

27 comentários em “Sobre lobos e cordeiros”

  1. Gostaria muito que o Pe. Alex Cordeiro dissesse-nos em que parte da doutrina foi baseado Exame de Consciência proposto pelo texto-base da CNBB.

    Vejam aqui.

    Abração!

  2. Jorge.
    Eu acredito que você não tenha nada contra a Campanha da Fraternidade em si mesma. A idéia até que é boa. Contudo, os temas propostos não favorecem o aprimoramento espiritual que o período da Quaresma demanda. Os temas, ano após ano, foram sendo desvirtuados ao sabor dos interesses de sabe-se lá quem.
    As músicas são de uma estética deplorável. Os textos são enfadonhos. Parecem uma análise de estatística sociológica ao invés de uma reflexão de natureza religiosa e católica, que nos leve a uma conversão e maior proximidade com Deus. Quem, em sã consciência, pode dizer que houve um aumento nas suas virtudes teologais após a leitura do texto-base ou fazendo a “via-sacra” e “novenas” propostas pelos subsídios da CNBB? Eu te digo mais, as nossas novenas de Natal vão pela mesma cartilha. Parabéns ao Pe. Paulo Ricardo, que teve coragem de mexer nesse vespeiro “intocável” pelos “baluartes e luminares” da Igreja no Brasil.
    Um abraço.
    Fique com Deus.

  3. Acabei de visitar o blogo do padre Alex… infelizmente ele “fugiu” ao debate quando confrontado por uma postadora (principalmente a questão da abortista Dilma)… lamentável…

  4. Perfeito…

    Isto me lembrou que faz dias que não ouvia textos do Padre Paulo Ricardo, carrego comigo os mp3 de seus textos, aproveitei para ouvir estes, e foi muito bom.
    Quanto ao Padre Alex, desejo que, se tiver interesse conheça a religião católica, poderá lhe ser útil…

  5. Visitei o blog do Padre Alex. Meu Deus! Muito fraco… Que mentalidade esse padre tem? É o perfeito lobo em pele de cordeiro…

  6. Jorge, o mais incrível é que o Pe. Alex achou que, com essa crítica maldosa, ele iria bombar entre os jovens que o escutam… Não é o que está acontecendo. Alguns sacerdotes estão inquietos por reconhecer que as coisas mudaram! Agora não é mais “fala que eu te escuto”, é “fala que eu vou ver se o que você diz é coerente com o que diz a Igreja, com o que fala Pe. Ricardo!” =D A bondade, o perfeito, o legítimo, o ortodoxo, tudo isso atrai muito mais que a “liderança” de padres que se julgam donos da missa, do carisma, da juventude, do bom mocismo… Enfim, é o fim de uma era e muita gente que vivia segundo princípios avessos ao que de fato é o catolicismo está com sérios problemas para resolver e tem mais é que espernear mesmo. Rezemos pelos bons e pelos maus sacerdotes.

  7. Tambem fiz vistas ao blog do padre Alex.
    Fraco.
    Usa de uma suposta simpatia com o mundo para atrair jovens leitores.
    Repito: è fraco.
    Debate por debate prefiro o Pe Joãozinho.
    Este ao menos é inteligente.
    Olegario

  8. E ainda, complementando:
    Até para ser lobo lhe falta pêlos…
    Utiliza uma linguagem simplinha, comedida, sem aprofundamento nenhum…Feita na medida exata para evitar um maior comprometimento.
    Quis causar na net, coitado, se deu mal.
    Viu a besteira que fez e fugiu pros montes….
    Ao longe, nem o uivo dele se ouve.
    Olegario.

  9. Ainda por cima não aguentou a pressão. Retirou o post do blog. E quer sair de vítima dizendo que “não gosta de rótulos”…

  10. Ha´um pano de fundo nas acusações do Pe. Alex- Inveja,frustação e rancor.Em um debate entre teólogos(digamos assim) deve se primar pela racionalidade e conhecimento dos conteúdos que queremos “esclarecer” evitando que àqueles erros que percebemos se irradiem.No entanto, não é o que percebemos, e sim, acusações grosseiramente construidas num emocional “raivoso” e destituidas da razão, da lógica de uma argumentação bem intencionada, isto é,do Bem.Logo, é dar muita importância, a este pobre filho do Cura D’Ars, perdido no espaço’ da maledicência.Queem não que analisar”conteu´dos” não merece respeito, pois ataca por despeito.É pois fofoqueiro, quem assim se porta,

  11. Pela manhã de hoje, o post estava lá. Agora há tarde, já não estava mais, foi removido. (Por sinal, foi publicada hoje no blog uma transcrição na íntegra de Mateus 23, contra os “escribas e fariseus, hipócritas”, sem quaisquer comentários do padre.)

    E, há apenas alguns instantes atrás, O PRÓPRIO BLOG foi removido (provavelmente pelo próprio autor). Não faço idéia do porquê.

    Por sinal, o Pe. Paulo Ricardo lidou com as objeções do Pe. Alex em http://padrepauloricardo.org/audio/18parresia/. Não foi preciso mencioná-lo por nome.

  12. No blog do Henrique Pejoteiro(ligado à Pastoral da Juventude) o Padre Alex me chamou desrespeitosamente de “doente” quando fiz um comentário sobre um artigo publicado nesse blog sobre o símbolo da Pastoral. Disse que parecia com o símbolo do PT e que a PJ possui grande influência da Teologia da Libertação e etc.

    Repito, coloquei minha opinião de forma educada e o Padre Alex respondeu que eu era um “doente e que não havia mal algum se a PJ seguia a TL e que torcia(não disse que rezava) para eu ter mais respeito pelos outros.”

    Posso até estar errado quanto a minha opinião(acho difícil pois basta olhar um pouco o site da PJ), mas fui educado, enquanto o Padre Alex…

    Link em : http://henriquepejoteiro.blogspot.com/2011/01/simbolo-da-pj.html#comments

  13. Pego minha liturgia diária “Deus conosco” (ano 10 – nº 111 – Março de 2011) e na apresentação da C. F. leio logo nas primeiras linhas:

    “A Campanha da Fraternidade deste ano (2011) reflete a questão ecológica, COM FOCO, SOBRETUDO, no problema das mudanças climáticas” (os destaques em maiúsculas são meus)

    Penso com meus botões: “Os bispos estão preocupados, sobretudo, com o clima… E a salvação das ovelhas que lhes foram confiadas é menos importante que salvar o clima e o pé de pitomba? Devo engolir em seco e agir como se isto fosse natural?”

    Fecho minha liturgia e concluo: “Não, obrigado.”

    Parabenizo o Pe. Paulo Ricardo por seus pronunciamentos, demonstrando respeito e santo zelo por nossa Mater Ecclesiae, contrários a gnóstica “mãe terra”.

    Rezemos pelos Bispos. Rezemos pelo Papa.

    Rezemos, mais ainda, pelo Pe Alex.

    Fábio Alvarenga

  14. Sou do Ministério Jovem, fico chateado com o Pe. Alex.
    Na verdade o que deixam os sacerdotes e bispos com mais raiva; é que o Padre Paulo está conseguindo mostrar a Doutrina Católica para os jovens, e que cada dia que passa nosso anseio por conhecer a Santa Igreja aumenta.

  15. Saudações à todas e todos…
    Nessa discussão foi exposto um post que se encontra no meu blog;

    E venho por meio deste informar que alguns comentários que surgiram lá, depois dessa exposição foram “excluídos”, pois além de não se reportarem ao assunto da postagem, usaram do espaço apenas para ofensas e ataques, relacionados à outras questões, em si pessoais e particulares…

    Bom, sendo o objetivo do meu blog de construção e unidade e não de divisões, tomei tal atitude. Imagino que os amigos/as aqui com discernimento me compreendem… Tal ação de “excluir” foi necessária, pois não gostaria de alimentar tais divisões…

    Na certeza da compreensão e colaboração de todas e todos…

    Rezando pela unidade!
    Forte Abraço.
    Paz e Bem

  16. E quanto ao Padre de Garibaldi(RS) que fez a vontade de um casal ( a noiva era uma ex-catequista) e permitiu que eles se casassem vestidos de personagens do filme shrek e porque o bispo de Caxias do Sul reagiu todo mundo atirou pedras em Dom Paulo Moretto?Vivemos tempos dificeis na Igreja.

  17. Eu já tive o [des] prazer de trocar alguns e-mail’s com o Pe. Alex, o conheci num encontro para jovens aqui no meu estado, o ES. Ele é muito “sem noção”, pra não usar outros adjetivos.
    Ele cutucou onça com vara curta, o Pe. Paulo é um ícone no Brasil para aqueles que querem viver de acordo com a Doutrina Católica, pensou que ninguém iria quebrar os argumentozinhos fracos dele.

    Ad Jesum per Mariam

  18. Amigos amigos, amigos..

    Tenho em grande estima vários padres meus amigos, a vida deles sempre foi carregada de falta de sensibilidade da comunidade, e solidão.

    Tive com quase todos, grandes arranca rabos, discussões quase grosseiras, e não raro pedi perdão, não perdão porque me entendesse errado no conteúdo, mas na forma.

    Precisamos dos padres, precisamos de bons padres. Mas precisamos ser mais fraternos, mesmo que seja frente a arrogância e a prepotência, e principalmente aí, temos que ser melhor.

    Se Tivermos que escolher entre sermos doutores ou sermos santos, que não haja dúvida, temos que optar pela santidade. Que a defesa da fé, não a mate esta mesma fé.

    Na paz e na correção fraterna.

  19. O bispo de Londrina publicou no jornal da cidade artigo em que, comentando a campanha da fraternidade, convoca os católicos a se arrepender do “Pecado Cósmico” e à uma “conversão ecológica”. Então, com todo respeito e obediência que devo ao meu bispo, Dom Orlando Brandes, ele não pode exigir que seus fiéis aceite tão heterodoxa doutrina, que coloca uma porção de emendas ao Catecismo. Nem pode o pe. Alex querer que aceitemos essas palavras, que não são da Igreja nem de Cristo, antes do Mundo, simplesmente porque foram escritas por um bispo descuidado.
    O Pe. Alex, ao que parece, de Cordeiro só tem o nome.

    O artigo de Dom Orlando encontra-se no site da Arquidiocese de Londrina: http://www.arquidiocesedelondrina.com.br/palavra_arcebispo.php?id=MTQ1NA==

  20. Não deu para visitar o blog do padre Alex Cordeiro porque ele covardemente fugiu da raia e do debate aberto. É mais um chorão que gosta muito de falar besteiras e nunca quer ouvir o contraditório. Quando confrontado com o óbvio, que o seu post é de uma injustiça tremenda, mostra uma falta de caráter incompatível com um sacerdote. Deveria pedir desculpas pelas ofensas gratuitas e abrir o seu catecismo empoeirado.

Os comentários estão fechados.