Homossexuais e militantes gays

Por mais que eu tenha ressalvas com relação ao Reinaldo Azevedo, a leitura deste artigo dele é obrigatória. Nele, o articulista da VEJA comenta (e reproduz) uma matéria que foi publicada hoje na Folha de São Paulo, escrito por alguém (Leandro Colling) que se apresenta como “professor da Universidade Federal da Bahia, presidente da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura e membro do Conselho Nacional LGBT”. Eu destaco o comentário feito pelo Reinaldo sobre uma “pérola” da lavra do senhor “presidente da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura”:

Numa manifestação de rara estupidez, fornecendo munição, inclusive, para a homofobia, escreve, contrariado a hi[s]tória, a psicanálise, a psicologia, a biologia, a sociologia, a Lei da Evolução…

“Ela [heterossexualidade] é a única orientação que todos devem ter. E nós não temos possibilidade de escolha, pois a heterossexualidade é compulsória. Desde o momento da identificação do sexo do feto, ainda na barriga da mãe, todas as normas sexuais e de gêneros passam a operar sobre o futuro bebê. Ao menor sinal de que a criança não segue as normas, os responsáveis por vigiar os padrões que construímos historicamente, em especial a partir do final do século 18, agem com violência verbal e/ou física. A violência homofóbica sofrida por LGBTTTs é a prova de que a heterossexualidade não é algo normal e/ou natural. Se assim o fosse, todos seríamos heterossexuais. Mas, como a vida nos mostra, nem todos seguem as normas.”

Se bem entendi, as grávidas também terão de ser vigiadas. Tão logo o ultrassom aponte o sexo do bebê, os pais dos meninos comprarão roupinha cor-de-rosa para contestar a “heteronormatividade”, e os das meninas, azul. Assim que o Júnior nascer (o nome será proibido), ganha uma boneca, que não será “heteronormativa” nem “louronormativa”. Que tal uma cafuza ou mameluca, vestida com as roupas do Ken? Num raciocínio de rara delinqüência intelectual, ele conclui que, se a heterossexualidade fosse normal e/ou natural, não haveria homossexuais… E ele é professor universitário!!! É… Nas outras espécies animais, não se debate outra coisa: como acabar com a heteronormatividade dos cães, dos golfinhos, dos gatos e  dos pica-paus…

Quem, em sã consciência, é capaz de concordar com o sr. Leandro Colling? Até mesmo os homossexuais mais razoáveis deveriam sentir vergonha pelas declarações deste senhor! Aliás, se fôssemos nós a falar alguma coisa parecida com isso, quem aqui acredita que não seria feito um enorme escarcéu? Como, no entanto, ele é militante gayzista e hoje é o Dia Internacional de Combate à Homofobia, então ele pode dizer com todas as letras que “a heterossexualidade não é algo normal e/ou natural” e está tudo muito bem. Aliás, se nós discordarmos, somos homofóbicos. É esta a tolerância de mão única que nos querem impôr!

Sobre “militante gayzista”, a propósito, o seguinte trecho do Reinaldo está também primoroso:

Nota à margem: militante gay é tão sinônimo de “homossexual” quanto um sindicalista da CUT é sinônimo de trabalhador, e chefão do MST, de homem do campo. Entenderam?

E esta diferença precisa ficar clara. Um militante gay é alguém que está comprometido com um processo ideológico de destruição da moral tradicional judaico-cristã na sociedade e conseqüente imposição da (i)moralidade gay, com absoluta exclusão de todas as posições em contrário. É exatamente isto o que quer fazer, a propósito, o PLC 122/2006. Lembro-me de ter lido (acho que no Jornal do Commercio) uma reportagem, há algum tempo, segundo a qual as “novas gerações” de homossexuais estavam já relativamente satisfeitas com a situação atual: achavam que as conquistas obtidas até então eram já suficientes, e não se engajavam mais na militância férrea da “velha guarda”. E, no entanto, o Movimento Gay pretende falar em nome de todos…

O homossexualismo é um pecado, mas a defesa pública do pecado é uma abominação. Da mesma forma como (mutatis mutandis) as “Católicas pelo Direito de Decidir” são muito piores do que uma mãe que realiza um aborto, muito pior do que um homossexual é um militante gay. Aliás, um militante gay não precisa nem mesmo ser gay. E, se os pecados podem ser às vezes tolerados, a defesa deliberada e fria da ofensa a Deus não o pode jamais.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

31 comentários em “Homossexuais e militantes gays”

  1. Jorge precisamos sair dos debates na internet e ir às ruas mostrar o outro lado da moeda.
    nossa Igreja como um todo está omissa,e em recife e olinda a “coisa tá feia”! Nossos Padres mas parecem seres de cera, pálidos diante de um problema tão grande: se fosse sobre invadir terras, defender relatividades os mesmo já teriam seus líderes: o seminário é uma fábrica de tudo menos de católicos!
    na caridade use de sua influencia e fomente, reúna pessoas e vamos à luta! dominus vobiscum!

  2. Estava lendo um artigo do Júlio Severo onde ele diz que as técnicas usadas pelo movimento gay são muito similares ás do nazismo.Não sei porque lembrei daquele episódio com aquele estilista John Galiano (homossexual) onde ele fazia apologia ao nazismo,elogiando Hitler.
    Existe um livro dizendo que Hitler e a maioria de seus ministros era homossexual:

    http://juliosevero.blogspot.com/2009/08/julio-severo-recomenda-o-segredo-de.html

    http://juliosevero.blogspot.com/2008/06/monumento-vtimas-homossexuais-do.html

  3. O pior é que eu gostei exatamente desses dois pontos do texto dele. Viu como alguém pode ser pró-direitos-dos-gays-humanos e anti-palhaçada-gayzista ao mesmo tempo? hehehehehe

    O que eu não aprovo, Jorge, é vocês serem contra uma lei civil, que dá direitos civis a esse povo. Por que motivo você pode justificar que um casal homossexual que vive junto há 30 anos não possa ter direito a herança ou a desconto em convênios, etc? Isso está totalmente fora da esfera religiosa.

    Quanto à PALHAÇADA que é armada rotineiramente pelas ONGS homo, eu não poderia concordar MAIS com vocês.

    Abraço.

  4. A lei da mordaça religiosa « Cabeção de Nego says:

    […] procedência nacional e RELIGIÃO (tá lendo com atenção crente pentelho? tá lendo direitinho chatólico beato?) pessoas sejam recusadas em escolas ou faculdades ou sejam sobretaxadas em hospedarias ou sejam […]
    Quem é chato aqui é você, tem todo o direito de discordar de nós, mas não tem direito a ofender os outros só porque não concordam com você. Larga a mão de ser palhaço, e vê se pare com ofensa gratuita.

  5. Mallmal,

    Os direitos patrimoniais para a dupla gay são justos. Mas o são também para quaisquer pessoas que vivam juntas e construam um patrimônio comum: irmãs solteironas, comunidade hippie, amigos, etc. Isto não tem nada a ver com “casamento”. A este propósito, ler:

    http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?id=1124148

    Se o Movimento Gay estivesse realmente interessado em defender os direitos legítimos dos gays, certamente iria lutar por um projeto de lei que permitisse (p.ex.) especificar o destinatário da herança. Como, no entanto, o interesse dele é impôr uma ideologia imoral a todo custo, ficam com esta palhaçada.

    Abraços,
    Jorge

  6. Jorge escreveu:

    Aliás, um militante gay não precisa nem mesmo ser gay.

    Isso se assumirmos o pressuposto comum de que todo gay é homossexual.

    Eu prefiro colocar que todo militante gay – como parece óbvio – precisa ser gay, mesmo que não seja homossexual. Um gay seria então o adepto de uma tal cultura gay.

  7. Parece-me que foi o Reinaldo Azevedo que escreveu isso:

    O problema desse rapaz não é ser gay, é óbvio! Seu problema é ser, antes de qualquer outra coisa, muito pouco inteligente e muito pouco informado a respeito das coisas sobre as quais escreve.

    Tenho de discordar.

    Pelos menos se aí “inteligência” puder ser entendida como “esperteza”. Pois o Colling sabe das coisas sobre as quais escreveu, se não tiver sido um demônio – inteligente! – que escreveu usando o corpo dele.

  8. Francisco,

    Como faço para colocar o anuncio do Blog MARC no facebbok na pagina do blog como está neste? Agradeço a ajuda.

    No .blogspot eu não sei. Aqui, trata-se simplesmente de uma página criada no próprio Facebook e, aí, tem uma opção lá de criação de widget que lhe dá o código fonte, o qual só precisou ser copiado-e-colado dentro do blog.

    Abraços,
    Jorge

  9. Jorge

    Se um homossexual fizer a cirurgia de mudança de sexo, ele poderia casar com um homem? ou teria que casar com uma mulher? ou não poderia casar com ninguem?

  10. Gustavo Jobim,

    Não poderia casar com ninguém, porque não existe “cirurgia de mudança de sexo”. O que existe é um varão amputado ou uma mulher com uma prótese.

    – Jorge

  11. “Não poderia casar com ninguém, porque não existe “cirurgia de mudança de sexo”. O que existe é um varão amputado ou uma mulher com uma prótese.”
    .
    Nunca havia pensado nisso. Simplesmente, a mais pura verdade. É impossível se transformar um homem numa mulher ou o contrário.
    .
    O mundo sem o farol da Igreja é uma mentira. Viva a Luz Católica!

  12. “porque não existe “cirurgia de mudança de sexo”. O que existe é um varão amputado ou uma mulher com uma prótese.”

    Dessa sumidade em assuntos médicos e psiquiátricos/psicológicos que é os sr. Jorge…

  13. Jorge

    Depois da cirurgia é mudado o nome e o sexo da pessoa, via judicial. Ela vai ter o direito de casar com o sexo oposto. Foi pelo menos o que eu li sobre o assunto.

    Então me parece que ha uma maneira dos transsexuais burlarem a lei do casamento.

  14. Caro Gustavo Jobim veja o excerto que tirei do site Rascunhos de um Pagão

    No texto completo, caso o leia naquele site, verá que homem/mulher artificial, mesmo no “paganismo” tem dificuldades. Se não compreendi bem talvez nosso amigo Quintas possa esclarecer.

    … minhas amigas trasngêneros me perdoem, mas por mais que vocês se esforcem ter um corpo de mulher, vocês não serão mulheres. Ser mulher é mais do que ter seios e vagina. Ser mulher é ter útero, é ter menstruação, é ser capaz de gerar filhos, é ter estrogênio naturalmente

  15. E você perguntou:
    “Quem, em sã consciência, é capaz de concordar com o sr. Leandro Colling?”
    E eu lhe respondo, meu caro: Eu.
    Concordo com cada palavra daquele texto muitíssimo bem escrito do Leandro Colling.
    Você só acredita da “naturalidade” da heterosexualidade pois foi condicionado a achar, por anos e anos de preconceito e repressão, que só ela é a correta.
    Todos nós temos direito a expor nossos pontos de vistas e crenças, o que não podemos é fazemos como Reinaldo Azevedo: nos tornarmos intolerantes e pagarmos um papelão ao escrever um artigo tão grosseiro e ofensivo.
    Essa é a minha opinião. Se forem discordar, tenham pelo menos o bom senso de ter bons argumentos.
    Fiquem bem

  16. Leila,

    Então você acha que a heterossexualidade não é natural? Posição corajosa… :)

    Então vamos lá. Explique-me por qual motivo a heterossexualidade seria anti-natural.

    Ademais, nós não nos baseamos numa suposta “imposição cultural” ou coisa que o valha para dizer que a heterossexualidade é o normal, o natural. Baseamo-nos simplesmente em fatos biológicos, como a complementaridade entre os sexos e o fato auto-evidente de que, na espécie humana, a sua perpetuação depende do consórcio sexual entre macho e fêmea. Assim, consideramos que “perpetuar a espécie” é o natural e, portanto, o natural é a heterossexualidade.

    Abraços,
    Jorge

  17. Sobre a completamentariedade – se é que o termo exista – é possível em cada sexo. Só é pensar um pouquinho, não?
    E a reprodução, já que você quis citar fatos biológicos, não é necessário coito entre o sexo masculino e o feminino para geração de outros seres. Vide livros de biologia, facilmente encontrados em sebos e livrarias.
    Continuo concordando com o Colling, mas tenho que deixar claro que não condeno qualquer tipo de opinião, desde que ela seja dada com respeito. Leandro expôs suas idéias de forma elegante, mesmo que chocante, o que não é possível ver nos artigos e muito, MUITO menos nos comentários.
    Fiquem bem.

  18. As manobras filosóficas, biológicas, literárias e pseudo-científicas que essa turma usa em prol dos gays é algo espetacular.
    Que queiram ser notados, é legítimo.
    Que queiram respeito, é possivel.
    Que queiram mídia e holofotes, já conseguiram.
    Agora inverter a lógica e a ordem narural das coisas, aí beira a loucura.
    Não…Não é possivel!

    Dona Leila:

    “E a reprodução, já que você quis citar fatos biológicos, não é necessário coito entre o sexo masculino e o feminino para geração de outros seres. Vide livros de biologia, facilmente encontrados em sebos e livrarias.”

    Filha, guarde dois “travecos” numa livraria ou sebo por nove meses: depois volte lá e veja se encontra algum deles com um neném no colo….

    Olegario.

  19. Leila,

    Sobre a completamentariedade – se é que o termo exista

    Sim, existe.

    é possível em cada sexo

    Não, não é. É anatomicamente impossível. Complementaridade existe em um ato conjugal. Na caricatura homossexual de ato sexual, o que temos é a utilização de outros órgãos (v.g. do sistema digestivo) para “fazer as vezes” de uma complementaridade obviamente inexistente.

    E a reprodução, já que você quis citar fatos biológicos, não é necessário coito entre o sexo masculino e o feminino para geração de outros seres. Vide livros de biologia

    Hein?!

    Continuo concordando com o Colling

    Pois defenda-o! Mostre porque a heterossexualidade é anti-natural. Ou você veio aqui só pra dizer “concordo” e sair?

    Leandro expôs suas idéias de forma elegante, mesmo que chocante, o que não é possível ver nos artigos e muito, MUITO menos nos comentários.

    Ô! Afirmar um despautério de forma gratuita (que nem tu mesma tens coragem de defender, limitando-te a dizeres “concordo”…) agora virou “elegante”. A miséria intelectual deste país vai de mal a pior mesmo.

    Quanto à crítica implícita de que não existe “elegância” nos textos aqui escritos… bom, se o critério for o Colling, então eu só posso dar graças a Deus por não ser elegante como ele :-)

    Abraços,
    Jorge

  20. Jorge Ferraz:

    Na caricatura homossexual de ato sexual, o que temos é a utilização de outros órgãos (v.g. do sistema digestivo) para “fazer as vezes” de uma complementaridade obviamente inexistente.

    E eu havia lido “fazer as fezes“! ahuahaua

  21. “Filha, guarde dois “travecos” numa livraria ou sebo por nove meses: depois volte lá e veja se encontra algum deles com um neném no colo….”

    Caro Olegário,
    A única coisa que ela vai encontrar depois de nove meses é muito, muito sebo! Oh, gentinha sebosa!

  22. Para vocês. Pensam assim por que defendem essa “naturalidade”. Pessoal, não sou homossexual, trans ou qualquer outra categoria existente. Só acho que as coisas podem se completar, e que a heterossexualidade foi imposta, ponto. A liberdade de se envolver com o mesmo sexo é algo que foi reprimido, principalmente por lados religiosos. Caro Olegário, lembre-se de que não sou sua filha e trate de escrever passando, no mínimo, tolerância, que é o que espero de alguém como você.
    Ao Jorge, se pertencer a sociedade culta deste país significa ter um pensamento preconceituoso e limitado, prefiro pertencer a outras camadas de pensamento, até as de menor nível.
    Mas como a universidade não me permite isso, digo que fiquei com seus idéias e que as formas para defende-los seja mais respeitosa, que eu ficarei com meus tantos artigos e leituras. Nenhum dos argumentos me convenceu, se esse era o proposito. O meu foi só de passar o que eu acho.
    Novamente, e por fim, fiquem bem.

  23. “Só acho que as coisas podem se completar, e que a heterossexualidade foi imposta, ponto.”

    Também acho. Acho, não. Tenho certeza. Foi imposta por Deus e pela Lei Natural.

    A homossafadeza também está sendo imposta. Pela mídia, pelos grupos de pressão, pelo movimento gay, pelo (des)governo petista, pelos “Sinistros” do STF…

    Prefiro Deus e a sua Santa Lei.

  24. Dona Leila,

    “Caro Olegário, lembre-se de que não sou sua filha e trate de escrever passando, no mínimo, tolerância, que é o que espero de alguém como você.”

    Olha, o “filha” é apenas um tratamento usual.
    Não há por que se ofender.
    Funciona como “prezada, amiga, querida, caríssima…”
    Por isso aquilo que a Sra. me exige deve ser reciproco: Tolerância.
    E eu, fui tolerante contigo, ao menos na réplica de sua argumentação péssimamente aplicada na defesa dos gays e sua “fabulosa reprodução”.

    Fique bem a Sra. tambem….Sobrinha.

  25. E ainda, com sua permissão ( acredito que a Sra. não vá me negar…):

    “Só acho que as coisas podem se completar, e que a heterossexualidade foi imposta, ponto. A liberdade de se envolver com o mesmo sexo é algo que foi reprimido, principalmente por lados religiosos. ”

    Esse argumento que a Sra. defende, em parte, é o mesmo chavão que uma modelo anoréxica utiliza para justificar sua doença e magreza:

    De que comer, beber, dormir são “coisas” que foram impostas, ponto.

    Chiiii…dona Leila, essa prosa não vai dar certo.

    Olegario.

  26. Olá, boa noite, a paz de Cristo para todo mundo.Para esquentar a polêmica e o jorge me permitir gostaria de partilhar algumas coisas e, depois fazer alguns comentários.

    Marcos Mion e Record são processados por homofobia
    By: Pipoca Moderna

    Entidades do movimento gay reclamaram de comentários de Marcos Mion no programa humorístico “Legendários”, da TV Record. Durante o programa, o apresentador disse que a drag queen Nany People “tem surpresinha” e perguntou “o que ela faz com o pacote” na hora do banho.

    Segundo a coluna de Mônica Bergamo publicada nesta terça (31/5) no jornal Folha de S. Paulo, tanto o apresentador quanto a emissora estão sendo processados por homofobia.

    Mion informou que o caso está com o departamento jurídico da Record, que, por sua vez afirma que houve “exercício da liberdade de expressão” que “não feriu ninguém”.

    Vejam bem, turma, ao que parece os gays e seus simpatizantes, bem como ONG´s estão agora patrulhando as emissoras de televisão a fim de processá-las.Mas o que mais me chama atenção é a matéria abaixo:

    Nany People diz não ter processado Marcos Mion por homofobia

    31 de maio de 2011 • 16h08

    Portal Terra

    A colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, publicou nesta terça-feira que grupos do movimento gay estavam processando o apresentador Marcos Mion e a TV Record por comentários feitos sobre a drag queen Nany People no Legendários.

    Mion disse que ela “tem surpresinha” e perguntou “o que ela faz com o pacote” na hora do banho. O apresentador disse à coluna que o caso está sob os cuidados do departamento jurídico da Record e que a emissora afirma que houve “exercício da liberdade de expressão” e que “não feriu ninguém”.

    No Twitter, Nany People disse que não tem participação na ação movida contra o apresentador e a emissora. “Atenção ANALFAS: NADA tenho a ver com o tal processo movido contra @marcosmion e a Rede Record pela tal ONG. Soube do processo e também pasmei!”, escreveu.

    A própria Nany negou que tem algo a ver com o processo, o que nos leva a crer que certas coisas estão passando dos limites.Daqui a pouco o Jorge Ferraz poderá ser processado por homofobia simplesmente por discordar do Benjamim Bee, por exemplo.A PL 122/2006 nem foi votada no Senado e eles, os gays se comportam como ditadores ou generais, se preferirem.
    Esse excesso pode fazer com que essa bandeira de luta dos gays podem se virar contra eles mesmos, algo do tipo “o fetiço pode virar contra o feiticeiro”.Não acham?

    Valha-me, São José.

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