A mídia x os brasileiros: a reação dos internautas

Aconteceu ontem: o jornal “O Globo” havia publicado em seu site, logo na página principal e com destaque, esta notícia. É sobre a mais nova palhaçada do excelentíssimo sr. Governador do Estado do Rio de Janeiro (o mesmo que perguntou recentemente quem é que nunca teve uma namoradinha que precisou abortar): policiais militares gays participarem fardados da próxima Parada Gay carioca.

É claro que a idéia estúpida desagradou os policiais militares. Com muita propriedade eles questionaram: “acho estranho o governador liberar o carro, gastando gasolina do estado, para eles [os policiais homossexuais] participarem de algo de caráter particular. Além disso, se você usar a viatura para ir a um evento, deixará desguarnecidas áreas que precisam de segurança – diz Cordeiro, levantando ainda outro problema. – Se o policial for fardado, isso significa que irá armado. Quem usa fuzil, por exemplo, vai deixar na viatura ou levar para a passeata?”. Muito bem colocado. Mas o Sérgio Cabral é brasileiro e não desiste nunca. O show tinha que continuar.

Chegamos, enfim, à notícia à qual fiz referência na primeira frase deste post. Sob a palavra “polêmica”, a manchete diz: Parada Gay: Cabral nega mal-estar com comandante da PM, e Paes diz que participação de militares é ‘opinião do governador’. Como eu falei, estava logo na entrada do portal com destaque e rapidamente passou para os links mais modestos das notícias relacionadas – até desaparecer completamente da página principal.

Naturalmente, não dá para provar com certeza; mas eu acho – e não somente eu – que o motivo desta súbita perda de atenção d’O Globo na polêmica foi por conta dos comentários que estavam sendo feitos. Tratam-se de cidadãos brasileiros normais que se manifestaram descontentes com o espaço (absurdamente desproporcional) que a agenda gay está ocupando no governo e nos meios de comunicação. Ou seja: a manifestação dos leitores do jornal foi contra os interesses d’O Globo e, por isso, eles habilmente retiraram a matéria do centro das atenções.

O povo brasileiro não é partidário do espancamento de homossexuais, não acredita que eles devam receber pena de morte por seu comportamento imoral, acha natural que o patrimônio em comum construído possa pertencer àqueles que trabalharam para o construir e, contanto que se mantenham padrões mínimos de moralidade pública, está pouco interessado no que a dupla faz ou deixa de fazer na cama. No entanto, o povo brasileiro – o bom povo brasileiro – não aceita a imposição da cultura gay. Isto ficou claro nos comentários feitos à reportagem acima mencionada. Ontem à tarde (logo depois de “desaparecer” da página principal do site), havia pouco mais de 100 comentários em menos de quatro horas. Hoje, há 179. À guisa de exemplo, trago algumas manifestações dos leitores, das mais antigas às mais recentes:

TamoAi
18/05/2011 – 13h 52m

Esse re..tar..da..do do Cabral gosta de aparecer. Nao faz nada que presta.

* * *

QueissoZe18
18/05/2011 – 13h 55m

A demagogia de Cabral é ilimitada. è tão tosco e mal preparado que até sugere ato inconstitucional. Não tem cabimento pedir pra policial levar a viatura – que é do estado e deveria servir ao povo, gay ou não – pra sair do armário. O que o sujeito faz na cama não é da conta do governador, é da intimidade de cada um , logo, de aspecto privado.

O gov devia conclamar o prefeito do RJ a sair do armário.

* * *

JERICÓ
18/05/2011 – 13h 59m

Que desculpem os simpatizantes. Nunca vi uma família realizar um festa tipo debutante para o anúncio com gritos de satisfação da descoberta do homossexualismo de seus filhos ou filhas. Algo está errado com alguns simpatizantes que nunca festejam ou festejaram seus filhos homossexuais. A queda do império romano se deu em parte, justamente em função de sua promiscuidade inclusive com a participação de alguns imperadores. Parabéns coronel pela decisão técnica, legal e não política tomada.

* * *

Luiz Henrique Gineste Barroso
18/05/2011 – 14h 03m

COM O MEU ,ALIAS NOSSO DINHEIRO.QUEIMANDO GASOLINA E HORAS DE SERVIÇOS.GOVERNADOR PENSE ANTES DE FALAR TANTA BOBAGEM.AS URNAS VÃO FALAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.

* * *

Jair José de Almeida
18/05/2011 – 14h 10m

O tal do Jean Willes que venceu o BBB escreveu um livro, trabalhou na tev globo com ana maria braga, e na radio globo caiu no esquecimento, mas derrepente de candidata a deputado fica de suplente consegue uma vaga e agora se notabiliza por fazer campanha a favor do mundo gay. Será que nesse país não tem coisa mais importante pra se discutir? sou contar a homofobia mas também sou contara viada.gem, ô atraso

* * *

Rodrigo Herrera
18/05/2011 – 14h 19m

Cada um na sua. Mas esta exaltação da opção sexual é patética. Todo mundo tem direito a fazer o que quiser se for entre adultos, agora parece que querer tornar o homosexualismo em obrigatório. Não tenho nada contra gays, mas tenho contra políticos que usam esta bandeira para bancarem moderninhos e os que defendem para bancarem os que defendem a família. Que coisa sem graça.

* * *

Aluizio jorge
18/05/2011 – 14h 41m

Quanta palhaçada.

Que saco esta de parada gay, falta do que fazer dos politicos para aparecer na midia.

Enquanto o roubo o assistencialismo e a falta de educação escolar correm soltos neguinho da atenção a parada gay.

Cada povo tem o governo que merece

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Celso Machado
18/05/2011 – 15h 46m

Sergio cabral deveria ser governador do circo, com todo o respeito aos queridos palhaços…
Trabalhar que é bom. Saúde, um lixo. Educação nota zero. Segurança, só para ingles ver…
Agora essa questão de homofobia tratada de forma ridícula e criando preconceito. homo ou hetero, tanto faz cada um sabe da sua vida. O problema que no Brasil tudo acaba em palhaçada.

* * *

Atlan
18/05/2011 – 16h 21m

Não sou homofóbico. Sou uma pessoa tolerante e que respeita a liberdade dos outros. Entretanto, a presença massiva da questão gay nos jornais, na internet e na tv é desproporcional. O assunto é tratado como se fosse a questão principal nas nossas vidas. Não é. Eu não conheço nenhum gay assumido. Em resumo, não é um assunto que me interesse. Entretanto, sou bombardeado com o assunto o tempo todo. Está passando do limite de forma que eu, que sou tolerante, estou incomodado.

* * *

Carlos Erich Kramer
18/05/2011 – 17h 39m

Senhor Domingos de Santana Junior, os senhores JÁ tem direitos plenos, já têm mais que isso, já têm até financiamento estatal. Nenhum outro membro da PM ou dos Bombeiros tem direito a ir para o carnaval usando uniforme, seja heterossexual ou não. Por que teriam os gays direito de participar de passeatas usando o uniforme? Esse é o problema: vocês querem direitos especiais, querem privilégios, querem empurrar o gayzismo goela abaixo da população.

* * *

Francisco Oliveira de Medeiros
18/05/2011 – 19h 32m

O Governador Sergio Cabral quer é mesmo avacalhar com a instituição policia militar, porque se ele não tem pelo menos uma pequena noção do estatudo dos policiais de seu estado, avalia outras coisas enerente ao estado como ele conhece.

E há muitos outros exemplos que poderiam ser citados. Todos eles a reafirmar, de modo insofismável, esta verdade que os meios de comunicação esforçam-se por esconder: os brasileiros não engoliram e nem vão engolir esta história de que o homossexualismo seja uma coisa natural, virtuosa até, que possa ser publicamente ostentada e estimulada e da qual se deva até mesmo ter orgulho.

Já antevejo o resultado de manifestações assim: o Governo vai usá-las como prova de que a população ainda é terrivelmente homofóbica, para então redobrar os esforços na implantação da Ideologia Gay. Porque o que está em curso não é um movimento legítimo de reivindicações dos direitos legítimos: o que está em curso é um processo de engenharia social no qual se deseja moldar a maioria de uma população em conformidade com os “valores” de uma minoria. Até quando os brasileiros vão engolir isto calados? Que cada um tenha em conta que eles começam roubando uma flor. Aqueles que precisam urgentemente sair do anonimato para manifestarem as suas opiniões são os cidadãos brasileiros descontentes com a campanha pró-homossexualismo que está em curso no Brasil. Antes que seja tarde demais.

Parada Gay: Cabral nega mal-estar com comandante da PM, e Paes diz que participação de militares é ‘opinião do governador’

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/05/18/parada-gay-cabral-nega-mal-estar-com-comandante-da-pm-paes-diz-que-participacao-de-militares-opiniao-do-governador-924488681.asp#ixzz1MnCdcmDp
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Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

50 comentários em “A mídia x os brasileiros: a reação dos internautas”

  1. Cristiane

    Fui preconceituoso, nem todos os catolicos são iguais. Ate conheço uns que não compartilhão das tuas ideias, acho que pertencem a um movimento liberal dentro da propria Igreja.

  2. Gustavo
    “Fui preconceituoso, nem todos os catolicos são iguais. Ate conheço uns que não compartilhão das tuas ideias, acho que pertencem a um movimento liberal dentro da propria Igreja.”

    Estes católicos não são católicos verdadeiros. Não se pode ser um católico, um cristão autêntico e ser liberal. É que para os católicos, o homossexualismo é errado. Era errado há milhares de anos atrás e continua sendo errado hoje. A moral não muda. Deus é sempre o mesmo, não muda nunca. Para nós, não existe este negócio de que o que era errado em uma época torna-se certo em outra, como por exemplo, para a maioria das pessoas, casar virgem era certo em outra época, na época dos nossos avós, mas hoje em dia é certo e recomendável. Para nós católicos não, o que é errado nunca deixa de ser errado, e o que é certo nunca deixa de ser certo. E não pense que o catolicismo ensina que somente as mulheres devem se guardar para o casamento, os homens também. O fato é que também tinha muita coisa errada no tempo dos nossos avós, os homens também deviam se guardar para o casamento, não somente as mulheres. Mas o problema era que a sociedade era machista, e ensinava que para ser homem tinha de se deitar com alguma mulher (naquele tempo, eles de deitavam com prostitutas, moça direita, de família não podia se entregar antes do casamento). Viu que hipocrisia? Mas não é por ser contra o homossexualismo que somos contra os homossexuais, muito pelo contrário, devemos amar os homossexuais, o que não quer dizer que devemos necessariamente concordar com o comportamento deles. O que odiamos é o pecado, não o pecador. Para um cristão, não há nada pior que um pecado, seja qual for, porque além de ofenderem a Deus, a consequência dos pecados é a morte, a segunda morte, que é a pessoa ir para o inferno. Para nós, pecado é pior que aids ou qualquer outra doença. Defendo direitos dos homossexuais, como trabalho, alimentação, moradia, mas como cristã, não posso defender estes direitos citados neste link:
    http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/07/450310.shtml
    Esses direitos tornam legítimo o homossexualismo, e querem colocar casamento homossexual no mesmo patamar que casamento heterossexual. Não cabe a nós decidir o que é certo ou errado, não cabe a nós decidir o que é família.
    Pensando bem, é perfeitamente desnecessária uma lei para garantir direitos patrimoniais aos homossexuais ou para lhes garantir o direito de herança. Mesmo porque esses direitos já existem, conforme o Caiu Julio Tavares falou.

  3. Sr. Gustavo.

    Fui preconceituoso, nem todos os catolicos são iguais.

    Depende. Se for em questões alheias à doutrina de fé e moral, concedo.

    Porém, a Igreja católica é, antes de mais nada, uma comunidade de doutrina, um conjunto de pessoas que partilham a mesma doutrina. A reprovação ao reconhecimento jurídico do homossexualismo faz parte da doutrina moral da Igreja, de modo que os que dela divergem nesse ponto, ainda que permaneçam na estrutura eclesiástica, não estão em plena comunhão com ela.

  4. Epa! Se não ficou claro aqui, peço desculpas, mas eu não estou, absolutamente, sugerindo que o homossexualismo seja fato gerador de direito algum. O que estou falando é do direito de se dispôr do próprio patrimônio da maneira que se queira. No caso concreto, estou falando de qualquer pessoa – homossexual ou não – poder discriminar explicitamente, em testamento, quais dos seus bens vão para quem após a sua morte.

    Isto porque, smj, tal reconhecimento não existe no ordenamento jurídico brasileiro (e aí a família da pessoa pode reivindicar uma parte maior ou menor do patrimônio do falecido). O que estou dizendo é que fulano deveria poder (p.ex.) deixar a totalidade dos seus bens para sicrano, pouco importando se fulano ou sicrano são homossexuais, amigos que vivem juntos (ou separados, tanto faz), uma comunidade hippie, et cetera.

    Penso, aliás, que é isso o que defende o Ramalhete, pois o que eu escrevi sobre os direitos patrimoniais foi pensando em um artigo recente dele (publicado no Gazeta do Povo) que leva por título (se não me engano) “Ingerência Totalitária”.

    Abraços,
    Jorge

  5. Isto porque, smj, tal reconhecimento não existe no ordenamento jurídico brasileiro (e aí a família da pessoa pode reivindicar uma parte maior ou menor do patrimônio do falecido). O que estou dizendo é que fulano deveria poder (p.ex.) deixar a totalidade dos seus bens para sicrano, pouco importando se fulano ou sicrano são homossexuais, amigos que vivem juntos (ou separados, tanto faz), uma comunidade hippie, et cetera.

    Acho melhor você procurar uma consultoria com um profissional da área, em vez de ficar dando palpites. Meter-se a apologeta não transforma ninguém em filósofo ou teólogo por ciência infusa, tampouco em jurista.

    Qualquer pessoa que não tenha descendentes, ascendentes ou cônjuge vivos pode deixar a totalidade de seus bens para quem quiser, mediante testamento (art. 1.845 e 1.846 do Código Civil).

    Quando há ascendentes, descendentes ou cônjuge vivos, estes têm direito à metade da herança, podendo o interessado, por testamento, dispor livremente da outra metade. E essa restrição tem uma razão muito simples, inspirada nos princípios de direito natural reconhecidos pela Igreja: a propriedade é mais da família do que do indivíduo. Propriedade e família são duas instituições intimamente ligadas, apesar do que acham o movimento homossexual e o ministro Levandouísque.

    Ou você acha que o namorado gay de um falecido tem mais direito à herança do que os filhos gerados pelo de cujus ou que a mamãe velhinha dele?

  6. Ou você acha que o namorado gay de um falecido tem mais direito à herança do que os filhos gerados pelo de cujus ou que a mamãe velhinha dele?

    Acho que tem mais direito ao patrimônio, sim, a pessoa que já está usufruindo dele (às vezes por anos), a qual provavelmente também trabalhou para o construir.

    Ademais, dependendo de qual seja a natureza do bem em litígio, quem tem metade não tem nada (com a possibilidade de imóveis precisarem ser vendidos para que seja feita a divisão, etc.); divisão, aliás, que às vezes se arrasta por anos (em casos de herança “simples”, entre com filhos se degladiando pelos espólios dos pais já é assim; se entrar um estranho na disputa, a coisa deve ficar mais complicada ainda).

    Considero razoável que, se o falecido mora com a mãe velhinha e a provê em suas necessidades (pelo menos em certa medida), esta mãe precisa ter direito a pelo menos uma parte do patrimônio do filho. Ao contrário, se o sujeito saiu de casa brigado com os pais há vinte anos – os quais, desde então, não têm praticamente mais nenhum contato com ele – acho totalmente despropositado a família aparecer “do nada” durante o velório para reivindicar o seu quinhão de um patrimônio do qual ela absolutamente não participou nada nas últimas décadas.

    Isto, repito só para ficar claro, não tem nada a ver com homossexualismo.

    Abraços,
    Jorge

  7. Ao contrário, se o sujeito saiu de casa brigado com os pais há vinte anos – os quais, desde então, não têm praticamente mais nenhum contato com ele – acho totalmente despropositado a família aparecer “do nada” durante o velório para reivindicar o seu quinhão de um patrimônio do qual ela absolutamente não participou nada nas últimas décadas.

    Isso é uma opinião individualista típica da ideologia liberal. Como eu já disse, a propriedade é mais da família do que do indivíduo. Em nosso mundo terreno, os indivíduos vão e vem, nascem e morrem, mas tanto a família (a estirpe) quanto o patrimônio permanecem. Seria interessante você ler A Cidade Antiga, de Fustel de Coulanges, para entender a vinculação que existe entre família e propriedade. É só no tocante à salvação da própria alma imortal (já que esta não morre com o corpo) que o indivíduo tem precedência sobre a família, a Pátria e a Igreja.

    Não importa que o filho saiu de casa brigado com os pais, isso não revoga o Quarto Mandamento — mormente se os pais brigaram com o filho por este adotar um comportamento moralmente inaceitável. Por piores que possam ser, os pais deram a vida ao filho e nada do que este possa fazer cancela esta dívida eterna de gratidão que tem com eles.

    Acho que tem mais direito ao patrimônio, sim, a pessoa que já está usufruindo dele (às vezes por anos), a qual provavelmente também trabalhou para o construir.

    Se provavelmente também trabalhou para o construir, ele que prove em processo judicial de reconhecimento de sociedade de fato, como se vem fazendo até agora.

    Ademais, dependendo de qual seja a natureza do bem em litígio, quem tem metade não tem nada

    Se assim é, tanto faz. Qual é o dobro de nada?

    Ademais, dependendo de qual seja a natureza do bem em litígio, quem tem metade não tem nada (com a possibilidade de imóveis precisarem ser vendidos para que seja feita a divisão, etc.); divisão, aliás, que às vezes se arrasta por anos (em casos de herança “simples”, entre com filhos se degladiando pelos espólios dos pais já é assim; se entrar um estranho na disputa, a coisa deve ficar mais complicada ainda).

    E a mesmíssima coisa não ocorreria num processo de dissolução de união civil homossexual? Ou você acha que os gays são menos litigiosos que nós, héteros?

    Curioso, Jorge. Você, para não ter que dar o braço a torcer por ter falado uma besteira, já está defendendo o direito dos gays… A humildade é a porta das virtudes. Você falta com ela primeiro ao atrever-se a falar sobre o que não entende, depois ao não aceitar ser corrigido. Cuidado, que é perigoso o caminho por onde você está seguindo.

  8. Não importa que o filho saiu de casa brigado com os pais, isso não revoga o Quarto Mandamento

    Concordo perfeitamente, mas se for para o Estado obrigar a isso neste sentido – coisa que não sei se é necessária, mas vamos assumir que seja -, que se façam as coisas da maneira correta: os filhos vivos deveriam ser obrigados a ceder [mensalmente, digamos] uma parte do seu patrimônio para os seus pais.

    O que não é razoável é esta dívida ficar “acumulada” ao longo de toda uma vida e, somente quando o filho morre, o outro sujeito (o estranho que nem é filho nem nada) ser, de certa maneira, obrigado a quitá-la.

    Ademais, dependendo de qual seja a natureza do bem em litígio, quem tem metade não tem nada

    Se assim é, tanto faz. Qual é o dobro de nada?

    Eu não entendi isso então talvez eu não tenha explicado direito o que falei anteriormente, então vai de novo: [A] Fulano e Sicrano são uma “comunidade hippie de duas pessoas”. Vivem juntos e a única coisa de relevante que possuem é um apartamento (o resto do inventário tem valor proporcionalmente irrelevante). Fulano morre. Sicrano perde o amigo e fica só com o apartamento. Aí aparece “do nada” o pai de Fulano (que Sicrano nunca viu na vida) e diz ter direito a metade do patrimônio. O apartamento precisa ser vendido para se pagar a parte do pai de Fulano. Sicrano, que morou neste apartamento praticamente a vida toda, vai pra rua. Isto é justo?

    E a mesmíssima coisa não ocorreria num processo de dissolução de união civil homossexual? Ou você acha que os gays são menos litigiosos que nós, héteros?

    De novo, eu não entendi. Não sei por que você está falando em união civil homossexual. O que estou dizendo é o seguinte: todas as pessoas (gays ou não) deveriam poder estabelecer em testamento que todo o seu patrimônio vai para quem elas bem entenderem, salvo os casos em que já houvesse dependentes de fato deste patrimônio (p.ex., se a mãe de Fulano morasse com ele).

    A humildade é a porta das virtudes. Você falta com ela primeiro ao atrever-se a falar sobre o que não entende, depois ao não aceitar ser corrigido. Cuidado, que é perigoso o caminho por onde você está seguindo.

    Obrigado pelo conselho, mas eu não estou entendendo onde ele se aplica. Você quer dizer que, em [A] acima, dizer que não é justo que Sicrano seja expulso do seu apartamento é uma besteira?

    Abraços,
    Jorge

  9. Cristiane

    “Estes católicos não são católicos verdadeiros. Não se pode ser um católico, um cristão autêntico e ser liberal. É que para os católicos, o homossexualismo é errado”.

    Então os pais que aceitam os filhos homossexuais, estão deixando de ser verdadeiros catolicos? Que aceitam sem impor a castidade.

    “Não cabe a nós decidir o que é certo ou errado, não cabe a nós decidir o que é família”.

    Religião não deve nunca ser sinonimo de alienação, se tu não consegue racionalmente fazer a diferença entre certo e errado …

  10. Concordo perfeitamente, mas se for para o Estado obrigar a isso neste sentido – coisa que não sei se é necessária, mas vamos assumir que seja -, que se façam as coisas da maneira correta: os filhos vivos deveriam ser obrigados a ceder [mensalmente, digamos] uma parte do seu patrimônio para os seus pais.

    Achas justo que teu pai te deserde apenas porque te sustentou ou vai te sustentar até o dia em que saires da casa dele? Pois é isso, com sinal trocado, o que estás dizendo aqui.

    Não compreendes é que o direito brasileiro, assim como o direito romano (e o próprio direito natural) pressupõe que a propriedade pertence mais à família que ao indivíduo. Não compreendes por conta de um preconceito individualista da ideologia liberal, extremamente difundida em nossos tempos. O engraçado é que você posa de defensor da família…

    Eu não entendi isso então talvez eu não tenha explicado direito o que falei anteriormente, então vai de novo: [A] Fulano e Sicrano são uma “comunidade hippie de duas pessoas”. Vivem juntos e a única coisa de relevante que possuem é um apartamento (o resto do inventário tem valor proporcionalmente irrelevante). Fulano morre. Sicrano perde o amigo e fica só com o apartamento. Aí aparece “do nada” o pai de Fulano (que Sicrano nunca viu na vida) e diz ter direito a metade do patrimônio. O apartamento precisa ser vendido para se pagar a parte do pai de Fulano. Sicrano, que morou neste apartamento praticamente a vida toda, vai pra rua. Isto é justo?

    Tício morou a vida toda em um apartamento alugado. A partir de certo tempo, ficou desempregado e não teve mais dinheiro pra pagar o aluguel. Caio, o proprietário, entra com ação de despejo e Tício vai para a rua. Isto é justo?
    (e mais: Tício não é homossexual nem hippie, tem mulher e filhos).
    Outra: Mévio e outros companheiros pertencem ao Movimento dos Sem-Terra. Agindo coletivamente, invadem o latifúndio improdutivo que o Coronel Ponciano Ferraz tem na Zona da Mata de Pernambuco. Os invasores preparam a terra e semeiam. Antes que se complete o prazo para usucapião, o Coronel, que mora no Recife e nunca sequer visitou o latifúndio, entra com ação de reintegração de posse e, obtendo liminar, desocupa o imóvel com força policial (mulheres e crianças que resistiram ficaram feridas), antes que os invasores pudessem fazer a primeira colheita do que foi plantado. Isto é justo?

    De novo, eu não entendi. Não sei por que você está falando em união civil homossexual. O que estou dizendo é o seguinte: todas as pessoas (gays ou não) deveriam poder estabelecer em testamento que todo o seu patrimônio vai para quem elas bem entenderem, salvo os casos em que já houvesse dependentes de fato deste patrimônio (p.ex., se a mãe de Fulano morasse com ele).

    E eu não sei por que você está pregando a plena liberdade de testar. A restrição da legítima (a metade indisponível) existe há dois mil milênios. É assim e até hoje ninguém reclamou. Nem os homossexuais, nem os hippies, nem as irmãs solteironas, nem os amigos que moram juntos. É só você que está protestando contra uma instituição que o consensus omnium gentium et temporum acha perfeitamente justa (inclusive o Doutor Moral, Santo Afonso de Ligório, no Homo Apostolicus, parágrafo 133, que diz não ser lícito lesar a legítima dos herdeiros sequer para obras pias).

  11. Então os pais que aceitam os filhos homossexuais, estão deixando de ser verdadeiros catolicos? Que aceitam sem impor a castidade.

    O que você chama de “aceitar os filhos homossexuais”?

  12. Gustavo

    “Estes católicos não são católicos verdadeiros. Não se pode ser um católico, um cristão autêntico e ser liberal. É que para os católicos, o homossexualismo é errado”.

    “Então os pais que aceitam os filhos homossexuais, estão deixando de ser verdadeiros catolicos? Que aceitam sem impor a castidade.”

    “Não cabe a nós decidir o que é certo ou errado, não cabe a nós decidir o que é família”.

    “Religião não deve nunca ser sinonimo de alienação, se tu não consegue racionalmente fazer a diferença entre certo e errado …”
    Depende do que você chama de aceitar os filhos homossexuais. Aceitar o filho não é concordar com o homossexualismo. Aceitar o filho não é concordar com tudo o que ele faz. Se o filho, ainda mais quando for adulto, decidir praticar o homossexualismo, vão fazer independentemente de os pais aprovarem ou não. E não é questão de impor a castidade, todo católico autêntico tem o dever de ensinar castidade aos filhos, sendo o filho homossexual ou não. Cristão que é cristão deve ser casto, senão não é verdadeiro cristão. Se não for para ser casto, que deixe de ser cristão. Os pais não vão deixar de amar o filho por ter tendências homossexuais, o que não significa que eles são obrigados a aprovar o homossexualismo. Eles podem no máximo dar alguns conselhos, mas não vão interferir na vida do filho, ainda mais se for adulto e vacinado, adulto faz o que bem entende. E não sou alienada, sei muito bem fazer racionalmente a diferença entre certo e errado. Sei que homicídio é errado, por exemplo. Só porque sou religiosa, não quer dizer que eu não penso, que não uso a razão. Não é uma questão só de religião. É a lei da natureza, somente macho e fêmea são capazes de gerar vida. Além do mais, quem é que me ensina a moral, o certo e o errado, senão a religião? Se para esse povo o que era errado numa época, na outra se torna coisa certa? Se esse mundo de hoje ensina que não existe verdade, que verdade é relativa, que não existem valores absolutos, que o prazer está acima de tudo (e isso inclui homossexualismo). Vou acreditar no que? Já ensinam assassinato de fetos como se fosse coisa certa, daqui a pouco pedofilia ou incesto não vão mais ser coisas erradas e moralmente condenáveis, pois está havendo até mesmo o incentivo à prostituição. Você sabe, começaram com aquela idéia de que cada um faz o que quiser com o próprio corpo. Religião não é irracional, meu caro. Muito pelo contrário, nunca vi nada tão racional quanto a doutrina católica. Quem diz que religiosos não pensam ou que são irracionais é preconceituoso. Quando eu argumento baseado na natureza, na biologia, você não entende, e se argumento com base na religião, você também não entende, ou não quer entender. Se você não quer entender minhas razões para ser contra o homossexualismo, não posso fazer nada. Paciência. Mas que eu não concordo, não concordo nem sou obrigada a concordar.

  13. Gustavo
    “Religião não deve nunca ser sinonimo de alienação, se tu não consegue racionalmente fazer a diferença entre certo e errado …”
    Depende do que você chama de certo e errado. O que é errado para alguns, para outros é certo e vice-versa. Depende de que valores você defende. Infelizmente, a moral anda tão relativa hoje em dia. O que era certo em uma época, em outra se torna errado e vice-versa. Assim dá impressão de que não existe o certo e o errado, que não existem valores ou verdades absolutas. Não aceito isso, não, sou contra esse relativismo todo. Por isso sou contra esses católicos liberais, eles são muito relativistas. Se é que se pode chamar de católicos. O que você precisa entender, Gustavo, que para ser católico, tem de defender a doutrina da Igreja. Para ser católico, tem de defender tudo o que Cristo ensinou, e não o contrário. Católico não deve se colocar contra a Igreja, defender coisas que a Igreja é contra. Católico não deve defender sua opinião, o que ele acha ou deixa de achar, deve defender o cristianismo. Para ser cristão, tem de renunciar a si mesmo, e isso inclui renunciar à sua opinião. Opinião não tem valor nenhum, opinião é apenas uma idéia que a pessoa faz da realidade, não é a realidade em si. Cristãos devem pregar a mesma coisa, desde sempre. E para ser católico, deve-se amar a Deus como Ele é realmente, não como você quer que seja. Deus é o que é, não o que você pensa sobre ele. A gente deve amar a Deus como Ele se revelou através da Bíblia. O problema destes católicos liberais é que eles não aceitam Deus como realmente é, então criam um outro Deus para si mesmos, exatamente como querem. Quanto pior é a pessoa, mais bonzinho é o seu Deus. Exemplos de católicos liberais são os da teologia da libertação, como aquele padre que disse que Deus não castiga quem pratica o homossexualismo. Ele estava mentindo, basta ler a Bíblia para saber disso. Em várias passagens Deus condena o homossexualismo. Se aquele padre não aceita Deus como realmente é, era melhor que saísse da Igreja e até virasse ateu. Muitos ateus são até mais honestos que pessoas que se dizem cristãs, eles assumem que não gostam de Deus, não como Ele realmente é. Já tem gente que se diz cristã, mas não aceita Deus como é. Isso é uma forma de ateísmo. Os teólogos da libertação ainda por cima defendem o comunismo, sendo que a Igreja condenou o mesmo. Dá para ver que não são católicos de verdade.
    Portanto, se alguém defende o homossexualismo, não é católico, se diz que é católico, está mentindo. O mundo está do jeito que está porque o homem não consegue discernir o bem e o mal. Pior, quer decidir o que é o bem e o que é o mal. Sabemos que existe o bem e fora dele existe o mal. Tem gente que vê nas coisas más algo bom para si. Tem pessoas que praticam o mal, pois para elas é bom. Se as pessoas se comportam assim, como vão saber exatamente o significado da palavra família? Tem pai matando filho e filho matando pai. Hoje a palavra família está perdendo o real sentido, não acha? As pessoas não sabem nem o que é amor de verdade, confundem amor com paixão, com atração física. Confundem amor com prazer. As pessoas pensam que se amam de verdade só por terem tido um envolvimento físico. Acham que amor é sentimento, mas na verdade não é, amor tem mais a ver com a maneira de agir do que com sentimento. Mesmo porque sentimento não dura, é algo que vai e vem. Se amor fosse apenas um sentimento, não teria sentido o “até que a morte os separe”. Não teria sentido o casal prometer que se amaria e seria fiel até a morte de um dos cônjuges, pois sentimento acaba. Não é o sentimento, a paixão, nem atração física que faz com que um casamento dure. Paixão acaba, portanto nada tem a ver com amor. Amor verdadeiro não acaba, é duradouro. Amor verdadeiro é racional, não é baseado em instintos. Sou contra casamento homossexual porque não acho que casamento exista apenas para legitimar relacionamento sexual, ainda mais o homossexualismo. Casamento existe para formar família, procriar e educar os filhos, isso não é possível com o homossexualismo. E não acho que homossexuais devam adotar. Mesmo porque no caso da adoção, os interesses da criança devem estar em primeiro lugar, e não os interesses de quem vai adotá-las, seja quem for. E a criança tem direito a ter um pai e uma mãe, um modelo masculino e outro feminino que sirva de exemplo. Isso não seria possível se a criança fosse adotada por homossexuais. Ao contrário, e a criança iria se sentir diferente das demais, por ter dois pais ou duas mães, em vez de um pai e uma mãe. Será que a criança não iria ficar ressentida por causa disso depois? Viu como meus argumentos não são somente baseados na religião? Além do mais, é preconceito achar que religião é necessariamente alienação, que religiosos não fazem uso da razão. Esse é o argumento dos ateus. Fé e razão devem andar juntas. Enganam-se os que dizem que religião é sentimentalismo, religião é muito mais razão que emoção. Minhas razões para acreditar em Deus são baseadas na razão, na lógica, não acredito em Deus só porque meus pais ensinaram desde pequena que Ele existe. Acredito em Deus porque este universo só pode ter sido criado por alguém, há uma inteligência superior por trás disso tudo, só não vê quem não quer. E não sigo uma religião só porque eu gosto, ou só porque meus pais seguem a mesma religião. Aliás, nem é certo alguém seguir uma religião de acordo com o gosto pessoal. A pessoa deve seguir a religião verdadeira, a que foi revelada por Deus. E tudo indica que a religião verdadeira é a minha, e digo isso não por querer acreditar que é verdade, e sim baseado na história. Muitos historiadores sérios afirmam que a religião que Jesus Cristo fundou foi o catolicismo. Como você vê, não é por ser religiosa que deixo de usar a razão. Ao contrário, me considero muito pé no chão. Não quer dizer que eu não tenha sentimentos, mas levo mais em conta a razão, eu me deixo guiar mais pela cabeça do que pelo coração.

  14. Gustavo
    O problema é que a opinião destes católicos liberais é baseada no senso comum. E o opinião não vale nada, já disse.

  15. Gustavo
    Creio que o objetivo principal desta lei não é proteger os homossexuais, mas destruir a Moral Cristã. Para os “filósofos” comunistas, a Moral Judaico-Cristã, a Filosofia Grega e o Direito Romano eram os empecilhos para a implantação do socialismo no mundo ocidental. Destruindo esse tripé, estariam abertas as portas para a implantação desse regime. É o comunismo que está no poder agora, um comunismo disfarçado. O PT é comunista, quem criou o partido foram teólogos da libertação. Você vê Dilma Rousseff, ela sempre defendeu ideiais socialistas, assim como Lula. Ela foi terrorista, e durante as eleições posou de heróina. A gente tentou alertar, mas o povo besta, alienado, não quis acreditar. Na revista Marie Clarie ela disse ser a favor do aborto, porém no segundo turno ela disse que era contra, e o povo burro acreditou nela. Ela é uma mentirosa. Só que o povo besta resolveu votar nela. Os teólogos da libertação se incluem entre os católicos mais liberais, e são estes nossos piores inimigos. Nossos inimigos não são os ateus, ou pessoas de outras religiões, e sim os que se dizem católicos sem ser. São uns verdadeiros lobos em pele de cordeiro que entraram na Igreja para destruí-la por dentro. É a teologia da libertação que está por trás de toda a crise da igreja, que está por trás de tantas divisões. Os católicos modernistas, em sua maioria,são simpatizantes do comunismo, da teologia da libertação. Isso quando não são católicos apenas de nome, católicos apenas de IBGE, pessoas que se dizem católicas mas nem freqüentam a igreja. Geralmente são essas pessoas que defendem por exemplo o homossexualismo.

  16. Cristiane

    “Quem diz que religiosos não pensam ou que são irracionais é preconceituoso”.

    O que eu disse foi que a pessoa por ser religiosa não deve perter a postura critica.

    “Para ser cristão, tem de renunciar a si mesmo, e isso inclui renunciar à sua opinião. Opinião não tem valor nenhum, opinião é apenas uma idéia que a pessoa faz da realidade, não é a realidade em si”.

    Sinceramente, como meu proposito não é a discordia não vou comentar isso.

    “A gente deve amar a Deus como Ele se revelou através da Bíblia”.

    Mas e se o Deus biblico for uma caricatura de Deus, feito a imagem do homem? Os proprios ateus dizem que o melhor jeito de converter alguém é mandar ler a biblia.

    “Deus é o que é, não o que você pensa sobre ele”.

    Exatamente, essa frase está perfeita.

    “Amor verdadeiro não acaba, é duradouro. Amor verdadeiro é racional, não é baseado em instintos”.

    O amor não tem que ser racional, tu não precisa explicar porque ama alguém. O amor verdadeiro é algo que faz parte de ti, como os sentidos.

    “E a criança tem direito a ter um pai e uma mãe, um modelo masculino e outro feminino que sirva de exemplo. Isso não seria possível se a criança fosse adotada por homossexuais”.

    A criança tem direito a ter um lar e não ficar abandonada em um orfanato ate completar 18 e ser expulsa.
    Para quem não tem nada, ter um pai ou uma mãe pode ser muito. É muito facil se posicionar contra algumas adoções e ficar na comodidade do lar, sem ter que ajudar essas crianças.

    “Fé e razão devem andar juntas”.

    Isso mesmo, concordo.

    “Aliás, nem é certo alguém seguir uma religião de acordo com o gosto pessoal. A pessoa deve seguir a religião verdadeira, a que foi revelada por Deus”.

    Na verdade a pessoa tem que seguir sim a religião conforme seu gosto e no que ela acredita. Assim se evita os catolicos liberais. A menos que tu prefira quantidade no lugar de qualidade.

    Falando em religião, lembrei da mãe que afogou os filhos para que esses não cometessem pecados e fossem para o ceu. Se tu for analisar, até que ela fez algo bom.
    Que mãe ia querer seus filhos no inferno eterno?

  17. Sr. Caio Julio,

    Não compreendes é que o direito brasileiro, assim como o direito romano (e o próprio direito natural) pressupõe que a propriedade pertence mais à família que ao indivíduo.

    Sim, eu distingo os vínculos familiares de direito dos de fato. E entendo que, uma vez que o sujeito “deserdou” a família, deixa de existir uma sociedade familiar de fato.

    Aplicando o teu raciocínio, parece ser imoral o sujeito deixar a casa paterna para morar sozinho.

    Tício morou a vida toda em um apartamento alugado.

    […]

    Outra: Mévio e outros companheiros pertencem ao Movimento dos Sem-Terra. Agindo coletivamente, invadem o latifúndio improdutivo que o Coronel Ponciano Ferraz tem na Zona da Mata de Pernambuco (…)

    São três casos distintos. No primeiro que tu citaste existe uma relação de aluguel e, no segundo, uma apropriação de bens alheios. É via de regra razoável que o imóvel alugado pertença ao locador e que o latifúndio pertença ao latifundiário.

    Mas interessante você ter falado em usucapião. Qual o prazo – dez anos? Se existe um princípio em conformidade com o qual, após transcorrido um certo período de tempo, a posse do bem imóvel passa de jure para o sujeito que já está de fato usufruindo dele, por que este princípio não se aplica a Fulano e Sicrano?

    A restrição da legítima (a metade indisponível) existe há dois mil milênios.

    Existe da maneira como é feita hoje?

    (inclusive o Doutor Moral, Santo Afonso de Ligório, no Homo Apostolicus, parágrafo 133, que diz não ser lícito lesar a legítima dos herdeiros sequer para obras pias).

    Se um cruzado fosse à guerra e adquirisse um pedaço de terra lá, e não voltasse, e os pais dele sequer soubessem se ele está vivo ou morto, e neste pedaço de terra vivesse o escudeiro dele, e o cruzado morresse, eu duvido que os pais se apropriarem do feudo e entregarem o ex-escudeiro à indigência fosse chamado de “legítima dos herdeiros”.

    Abraços,
    Jorge

  18. Gustavo
    “O que eu disse foi que a pessoa por ser religiosa não deve perter a postura critica”
    Ah, bom. Sou religiosa, mas nem por isso perdi minha postura crítica.
    “Mas e se o Deus biblico for uma caricatura de Deus, feito a imagem do homem? Os proprios ateus dizem que o melhor jeito de converter alguém é mandar ler a biblia.”
    Não é bem assim. Não basta ler a Bíblia para converter alguém, é preciso mais que isso. Tem muito ateu que leu a Bíblia e nem por isso se converteu. E muito ateus acham que o Deus bíblico é uma caricatura, que não existe e foi inventado, que o ser humano é que inventou um Deus mais parecido com ele, mas não provam nada. Afirmam apenas o que eles acham. Cadê o nome da pessoa que criou Deus? Não acredito que Deus seja feito à imagem do homem, o homem é que foi feito à imagem e semelhança de Deus. Não acredito em um Deus invisível, e sim em um Deus visível. Acredito que Jesus é Deus, pois Ele mesmo afirmou isso, e diante disso, somente há duas hipóteses: ou Jesus estava dizendo a verdade ou era louco. Para mim ele só podia estar dizendo a verdade. E acredito que Cristo está presente na eucaristia. É um fato real e concreto. Isso foi comprovado pela ciência inclusive. Foi comprovado através do milagre eucarístico de Lanciano, conforme você pode ver neste link:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Milagre_Eucar%C3%ADstico_de_Lanciano
    E não se deve fazer uma interpretação particular da Bíblia. A Igreja Católica é contra isso, porque assim cada pessoa pode interpretar à sua maneira, de acordo o que acha mais conveniente, e não deve ser assim. É isso o que os protestantes fazem, cada Igreja faz sua própria interpretação particular da Bíblia, por isso que não há unidade o protestantismo, cada um pregando uma coisa diferente em matéria de doutrina. Umas guardam o domingo, outras o sábado, umas batizam crianças, outras não. Ninguém se entende nestas divisões do protestantismo. E não pode ser assim. Tem muita gente que acha que o Deus do Novo Testamento é diferente do Antigo, e não é verdade, o Deus do Novo Testamento é o mesmo Deus do Antigo. Deus é bondoso, amoroso, é lento para a cólera, ou seja, demora a se irritar, mas quando se irrita é para valer, conforme pode-se ver principalmente no Antigo Testamento, porém também é possível ver no Novo, lembra-se da passagem em que Jesus expulsou os vendilhões do tempo? Ele estava bravo mesmo, e nesse momento me lembrou exatamente o Deus do Antigo Testamento.
    “O amor não tem que ser racional, tu não precisa explicar porque ama alguém. O amor verdadeiro é algo que faz parte de ti, como os sentidos.”
    O que você entende por amor é diferente do que o cristianismo ensina. O que você entende por amor é o que o mundo prega. O cristianismo ensina que o amor é racional, não é sentimentalismo. Não é questão de você explicar porque ama alguém. O que eu quis dizer é que o amor verdadeiro é mais que paixão, é mais que atração física. Paixão e atração física não duram, são coisas temporárias, um dia acaba. E o amor, no sentido bíblico, não acaba nunca. Não se pode dizer que ama uma pessoa só enquanto você se sente atraído por ela, enquanto ela for bonita aos seus olhos, amanhã ou depois a pessoa envelhece, e aí como é que fica? Acabou aquela atração toda, e o que você vai fazer, deixar de amá-la? Vai largá-la? Isso não é amor de verdade. Amor não é apenas um sentimento, sentimento acaba um dia. É o amor verdadeiro que faz você continuar com a pessoa, mesmo que tenha acabado toda aquela empolgação do namoro ou do início do casamento. Amor tem mais a ver com atitudes, por exemplo, você não abandona uma pessoa depois que ela fica paralítica. É através das nossas atitudes que a gente mostra que ama alguém. Amor de verdade é quando você vê a pessoa como realmente é e a ama como é, sem querer mudá-la. É quando você vê a pessoa como ela é realmente, em vez de ter uma imagem idealizada dela. Para ser amor de verdade, você deve amar a pessoa como ela é, não como você quer que ela seja. O verdadeiro amor é incondicional. Esse tipo de amor é difícil, é raro de se encontrar hoje em dia, quase não se vê mais. Em nosso tempo, coloca-se o amor na sensibilidade: mas o friozinho na barriga passa; o desejo sexual já não é como antes; a “quimica” acabou!!!AMOR É ATO e não sentimento. É por isso que existe o namoro e o namoro deve ser demorado, uns 4 ou 5 anos, para que aquela paixão inicial passe. As pessoas confundem muito a paixão com o amor. O namoro não existe para se fazer sexo, mas para se conhecer profundamente a pessoa com quem se tem a intenção de formar uma família. Não é possível conhecer a pessoa apenas com envolvimento físico. O amor deve ser colocado na razão, na decisão, nos atos, só assim os relacionamentos darão certo, aí as pessoas dirão: EU DECIDO TE AMAR. E VOU AGIR POR TODA A MINHA VIDA EM FAVOR DA NOSSA UNIÃO. Amor é decisão de amar até o fim, de ir além dos sentimentos, de ir além da atração física, de perseverar até o fim. Aliás, é na hora da desgraça que se prova o verdadeiro amor. Amar é ser capaz de dar a vida, por exemplo, e dar a vida não é sentimento, é ato de decisão. Jesus fez isso por nós. Quantas esposas que acolhem e aceitam seus esposos ingratos, alcoólatras, infiéis, agressivos e os amam a ponto de conseguirem de Deus sua conversão e libertação! Por outro lado, também quantos esposos abandonados, traídos e humilhados por suas esposas, mas que continuam fiéis a um sim pronunciado um dia, e esperam que elas se convertam! Quantos pais que insistem em amar seu filho que só traz desgosto e sofrimento!… E cobrem tudo com o amor, defendendo a pessoa amada com unhas e dentes. São pessoas que simplesmente decidiram amar. Devemos amar as pessoas como Deus nos ama. Deus nos ama assim. Quando o amor é verdadeiro, você não está vivendo um sentimento que irá trazer apenas prazer ou alegria. Você irá assumir toda a pessoa, com seus limites, seus defeitos, suas quedas, seus fracassos, mas também suas vitórias e triunfos.
    “A criança tem direito a ter um lar e não ficar abandonada em um orfanato ate completar 18 e ser expulsa.
    Para quem não tem nada, ter um pai ou uma mãe pode ser muito. É muito facil se posicionar contra algumas adoções e ficar na comodidade do lar, sem ter que ajudar essas crianças.”
    Sim, é isso que defendo, a criança tem direito a um lar, uma família. Ter um pai ou uma mãe pode ser muito sim, porém, mais tarde sempre acaba surgindo alguém que vai fazer o papel do pai ou da mãe, no caso da criança ter sido adotada por uma pessoa solteira. Eu faço pedagogia, e no curso existe a disciplina de Psicologia. A professora, uma psicóloga ligada à educação, me explicou que é importante para o desenvolvimento da criança ter uma influência feminina e outra masculina. Tem de ter alguém que vá fazer o papel do pai ou da mãe. Com homossexuais, como é que ia ficar? E outra, só não ajudo essas crianças porque por enquanto o que ganho não daria para sustentar uma criança. Para você ter uma idéia, tenho de morar com meus pais, nem teria condições de me sustentar sozinha, o salário que ganho não daria para morar sozinha, pagar todas as contas. Trabalho só meio período, ganho menos do que quem trabalha em período integral. E sempre tem muita gente querendo adotar. O problema é que tem muita burocracia, e vários outros fatores, como por exemplo, os casais infelizmente têm preferência em adotar bebês, e as maiorzinhas acabam ficando nos orfanatos ou abrigos mesmo. Mesmo se os homossexuais adotassem, não resolveria o problema das crianças órfãs, até porque homossexuais são minoria e o número de crianças órfãs é muito maior.

  19. Gustavo
    “Na verdade a pessoa tem que seguir sim a religião conforme seu gosto e no que ela acredita. Assim se evita os catolicos liberais. A menos que tu prefira quantidade no lugar de qualidade.

    Falando em religião, lembrei da mãe que afogou os filhos para que esses não cometessem pecados e fossem para o ceu. Se tu for analisar, até que ela fez algo bom.
    Que mãe ia querer seus filhos no inferno eterno?”
    Prefiro muito mais qualidade do que quantidade. E o que eu quis dizer é que a pessoa deve seguir a religião que Deus acha melhor para ela, não o que ela acha melhor, porque nem todas as religiões são boas e nem todas levam a Deus. A pessoa pode achar que uma religião é boa e na verdade não ser. A pessoa deve seguir a religião que agrada a Deus, de preferência, uma religião que esteja de acordo com a vontade Dele. Quanto a gostar da religião, a gente aprende a gostar. Eu aprendi a amar o catolicismo porque ele me ensinou a amar da verdade e odiar a mentira, a não tolerar a mentira, de jeito nenhum. O catolicismo me ensinou a não tolerar o erro, ensinou que tolerar pessoas é diferente de tolerar o erro delas, passar a mão na cabeça delas. Que amar o pecador não é a mesma coisa que amar o pecado.
    “Falando em religião, lembrei da mãe que afogou os filhos para que esses não cometessem pecados e fossem para o ceu. Se tu for analisar, até que ela fez algo bom.
    Que mãe ia querer seus filhos no inferno eterno?”
    Quanto a isso eu concordo. Quer dizer, esse é um caso extremo, muitas vezes nem precisa afogar os filhos, mas mãe que é mãe prefere ver os filhos mortos do que vê-los pecando, porque o pecado os condena à morte eterna no inferno, e mãe nenhuma quer seu filho no inferno. Então, ela ia preferir a morte física, biológica do filho, do que a morte da alma dele. Porque daí o corpo morre, mas o filho não perde a alma, não é condenado. Santa Rita de Cássia, por exemplo, orou pedindo a Deus que salvasse as almas de seus dois filhos e que tirasse suas vidas antes que se perdessem para a eternidade por cometer um pecado mortal. E Deus atendeu ao pedido dela, os filhos dela morreram. Ela compreendeu que mais vale salvar a alma que viver muito tempo.

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