Diplomacia Vaticana: documento confidencial sobre a viagem do Papa Bento XVI ao Brasil

[O Wikileaks vazou recentemente um documento da diplomacia vaticana sobre a visita do Papa Bento XVI ao Brasil em 2007. Segue abaixo uma tradução (feita às pressas e provavelmente cheia de erros) dos seus pontos mais importantes. Todos os negritos são meus.

É interessante ver a gritante discrepância entre as preocupações da Santa Sé e a dos representantes da Igreja Católica nos países da América Latina. Enquanto o Papa está preocupado com a Fé e com a Moral, os bispos discutem política. Enquanto a Santa Sé condena e reitera a condenação à Teologia da Libertação, constata-se que (desgraçadamente) esta praga volta a crescer no Novo Mundo. Enquanto os bispos estão preocupados com questões ambientais, o clero encontra-se em uma situação deplorável.

O Papa preocupa-se com o Brasil e com a América Latina. Os documentos mostram que Roma está ciente dos problemas principais – dos verdadeiros problemas – que assolam a Igreja latino-americana, e que se empenha em saná-los. Mas é mister a boa vontade dos líderes locais. Ouçamos o Papa, e confiemos no Vigário de Cristo – que nos conhece, que se preocupa conosco, que olha por nós, que certamente reza por nós.]

— SUMÁRIO —

1. O Papa Bento XVI viaja para o Brasil entre os dias 9 e 13 de maio [de 2007], para abrir uma sessão plenária do Conselho do Episcopado Latino-Americano e Caribenho (CELAM). Os três encontros continentais mais recentes (Colômbia em 1968, México em 1979 e República Dominicana em 1992) forneceram diretrizes para a Igreja Católica na região para muitos anos à frente. Este encontro em Aparecida parece que vai fazer o mesmo. As questões mais importantes na agenda incluem o crescimento do Protestantismo, pobreza, compromisso civil [civil engagement], questões familiares e o meio-ambiente. Sobretudo, em aparições antes da conferência e no seu discurso de abertura do encontro, o Papa Bento XVI espera reavivar a fé no Brasil e na América Latina, restabelecendo a força da Igreja nesta terra de coração católico [in this Catholic heartland]. Ele pretende provar que, a despeito de sua atenção para a Europa, para o Islã e outras questões, a América Latina continua sendo um foco para a Santa Sé. Destaques da agenda do papa apareçam no parágrafo dezessete. Fim do sumário.

[…]

— Por que o Brasil? —

4. A viagem ao Brasil e o encontro do CELAM oferecem ao Papa uma chance de demonstrar o seu interesse nesta região, e de colocar a sua marca na América Latina. É sua tarefa reconectar-se ao povo. O Brasil – e muito da América Latina – é como um território de missão, disse [o Monsenhor Stefano] Migliorelli, usando a terminologia católica para terras que não foram sistematicamente expostas à Fé. “Nós temos que abordá-lo como evangelização – começando do zero”, ele continua. E o Brasil é a chave para a Igreja da América Latina, Migliorelli nos disse, tanto por causa do gigantesco número de católicos que há lá quanto pelo fato de que – da perspectiva católica – ele sofre muitos dos problemas (seitas evangélicas, pobreza, desafios ambientais) que se podem ver em outras partes da região. Quando se encontrou com cardeais sul-americanos dois anos atrás, foi o próprio papa Bento XVI quem escolheu o local do encontro, dizendo ao grupo que ele queria realizá-lo no santuário mariano mais popular do Brasil.

— Valores familiares e questões políticas —

5. Em encontros preliminares e mensagens que antecederam o encontro do CELAM, o Papa focou principalmente em questões internas da Igreja, como promoção vocacional de candidatos ao sacerdócio e a defesa dos ensinamentos morais católicos sobre o casamento e a vida da família. Os bispos da região foram mais políticos em suas discussões prévias. Em suas aparições antes do início da conferência, o Papa tem mais chances de se focar em questões amplas de fé e moral, enquanto a sua mensagem para a conferência pode se tornar mais concreta, refletindo as preocupações dos bispos. Sua mensagem irá sem dúvidas estabelecer o tom do resto da conferência, um alto funcionário do Vaticano nos disse. “Os bispos não será capazes de tomar um caminho diferente depois do Papa estabelecer as suas prioridades”, acrescentou.

6. Abaixo, nós delineamos alguns dos temas que servirão como pano de fundo para as intervençoes do Papa, e os tópicos sobre os quais ele e os bispos vão tratar.

— Crescimento do Protestantismo —

7. Quando [o Papa] João Paulo II fez sua primeira viagem ao Brasi, em 1980, os católicos contavam com cerca de 89 por cento da população. De acordo com o censo de 2000, eles caíram para 74 por cento, com o total em algumas das maiores cidades chegando a menos de 60 por cento. A cada ano, milhões de católicos latino-americanos deixam as suas igrejas para se juntar, majoritariamente, a congregações evangélicas – um abandono encorajado ativamente, de acordo com a Igreja Católica, pelos pastores destes novos rebanhos. De acordo com uma análise, enquanto a Igreja Católica se concentra em “salvar almas”, a maior parte das igrejas evangélicas enfrentam problemas do dia-a-dia enquanto inventam apenas as demandas doutrinárias necessárias para satisfazer a sede de misticismo da América Latina. O Papa João Paulo II descreveu sua atividade como “sinistra”. Uma das principais tarefas do Papa Bento XVI será redespertar a comunidade católica e encorajar a resistência àquilo que ele chamou de “roubo” feito pelas “seitas” [“poaching” by “sects”].

— O “perigo” da Teologia da Libertação —

8. Outra importante questão contextual da visita é o desafio à Igreja tradicional que a Teologia da Libertação desempenha. O Papa João Paulo II (ajudado pelo papa atual quando ele era o Cardeal Ratzinger) fez enormes esforços para acabar com esta análise marxista de luta de classes. Ela veio a ser promovida por um significante número de clérigos e leigos católicos, os quais – em um compromisso político – algumas vezes sancionaram a violência “em favor do povo”. A forma mais ortodoxa da Teologia da Libertação, que tomou o partido dos pobres e oprimidos, submeteu-se a uma leitura reducionista [do Evangelho] que o Vaticano procurou corrigir. De um modo geral o Papa João Paulo II derrotou a “Teologia da Libertação”; no entanto, nos últimos, viu-se um ressurgimento dela em várias partes da América Latina.

9. Esta questão veio à tona novamente em março, quando a Congregação para a Doutrina da Fé (território familiar [old stomping grounds] do Papa Bento XVI) emitiu uma nota criticando escritos do sacerdote Jon Sobrino sobre Jesus Cristo. Sobrino, um jesuíta que trabalhou por muitos anos em El Salvador e que foi um dos mais conhecidos teólogos da libertação da América Latina. A publicação da notificação do Vaticano tão perto do evento de Aparecida foi uma mensagem clara para a Igreja na América Latina. Migliorelli diz ainda: “nós não planejamos apresentar” [to bring up] A Teologia da Libertação em nenhuma das intervenções papais. “Todo mundo sabe a situação”, continuou ele. A chave é simplesmente para que o clero seja treinado de forma mais eficaz para explicar a posição da Igreja para o povo, concluiu.

— Miséria clerical [Clerical Woes] —

10. Sem dúvidas, disse Migliorelli, a crise dos clérigos é um fator importante na região. A escassez de sacerdotes em muitas partes da América Latina é de longe pior do que aquela nos Estados Unidos. De acordo com alguns cálculos, há dez vezes menos padres per capita do que nos Estados Unidos. E ainda pior, lamenta-se Migliorelli, é que o nível de educação deles é freqüentemente muito baixo, e eles freqüentemente não adotam os padrões de disciplina clerical (celibato, celebração regular dos sacramentos, etc.). Embora o Papa Bento XVI vá dedicar-se aos leigos nesta viagem, Migliorelli admite que a questão dos clérigos também exige atenção.

[…]

— Deterioração da Sociedade —

12. Na preparação do encontro do CELAM, os bispos latino-americanos expressaram suas preocupações sobre a “deterioração” geral da sociedade em suas regiões. O presidente da Conferência dos bispos da Guatemala, Alvaro Ramazzini Imeri, lamentou a violência social onipresente e descreveu “sociedades que tentam seguir estilos de vida de consumismo e hedonismo”, com pouca atenção para a justiça social. Desafios referentes à criminalidade, migração e educação estarão entre as questões que os bispos da região discutirão em Aparecida, e irão indubitavelmente encontrar seu caminho (pelo menos em traços largos) nas observações do Papa. Para a Santa Sé e para os bispos, muitas destas doenças podem ser atribuídas à dissolução das famílias e à falta de atenção aos “valores morais”. O Papa e os bispos irão certamente fazer da família uma peça central de suas observações.

[…]

— Hot Spots —

14. O Monsenhor Angelo Accattino, MFA da Santa Sé no CELAM e em muitos países latino-americanos, reconheceu as preocupações e o interesse da Santa Sé em pontos chave da América Latina como Cuba e a Venezuela. Mas este não é o lugar, ele disse, para se debruçar sobre o que ele chamou de “questões políticas”. Ele disse que o Papa não vai comentar sobre líderes controversos, e que não achava que os bispos regionais devessem agir de modo diferente. Se nós pudermos ajuda a Igreja a rejuvenescer com esta visita, será assim mais fácil tratar de outras questões (e líderes), Accattino disse. Quando pressionado, ele reconheceu que em Cuba e na Venezuela as questões em jogo eram baseadas em direitos humanos – terreno fértil para o Papa e os bispos. Ele sustentou, no entanto, que o Papa só iria orientar claramente sobre as questões mais amplas [the pope would steer clear of all but the broadest questions].

[…]

— Comentário —

16. Quatro bispos dos EUA – incluindo maior homem da Igreja americana no Vaticano, o cardeal William Levada – irão participar da Conferência do CELAM, o que sugere que ela possa ter impacto até mesmo para além das fronteiras da América Latina. A participação de um cardeal canadense também enfatiza a visão da Santa Sé de solidariedade nas Américas. A Santa Sé tem colocado grande ênfase na viagem, antecipando que ela será um momento importante neste pontificado. Fontes nos dizem que o Papa Bento XVI tem-se isolado nos últimos dias, para se dedicar totalmente à finalização de seus discursos, que serão entregues em Português. No final, a viagem será um sucesso se Bento XVI for capaz de reacender o entusiasmo para a Igreja Católica no Brasil, e também impactar toda a região, fazendo com que os católicos se concentrem em “fé, família e moral”. Esperamos um documento para sair da reunião Aparecida até o final de 2007, focando sobre alguns dos problemas mais concretos mencionados acima. Fim do comentário.

[…]

Rooney

Manifeste-se contra a blasfêmia ocorrida na Parada Gay

A respeito do gravíssimo ato de vilipêndio religioso ocorrido na última “Parada do Orgulho Gay” de São Paulo, faço minhas estas considerações do Voto Católico. E uno-me a esta campanha: diante da blasfêmia pública, da provocação gratuita, do vilipêndio a céu aberto, manifeste-se! Pois, se ficarmos calados, coisas piores virão.

Se você sentiu-se ofendido e agredido na sua fé com os cartazes desrespeitosos à fé católica na “Parada LGBT”, convidamos a:

“Igreja: Carisma e Poder”, por pe. Paulo Ricardo

Gostaria de recomendar, com alegria, este Parresía do padre Paulo Ricardo. O reverendíssimo sacerdote [continua a] fala[r] sobre a eclesiologia anti-católica do Leonardo Boff (expressa originalmente no livro “Igreja: Carisma e Poder”), a qual – infelizmente – é a mesma idéia de Igreja que muitos “católicos” têm hoje em dia.

O padre Paulo Ricardo, com maestria, mostra como esta idéia é insustentável à luz da integridade da Revelação – e mesmo das Escrituras Sagradas sozinhas, ao contrário do que tentam fazer parecer alguns “lobos em pele de cordeiro” (ou, pior ainda, “lobos com cajado de pastor”…) que encontramos por aí. E ele conclama: à união com o Papa! À união com Pedro! Porque a comunhão católica, a verdadeira, não é só comunhão “aqui e agora”: é também comunhão com a Igreja do mundo inteiro e com a Igreja de todos os tempos. Não existe uma igreja “do Brasil”, nem muito menos uma igreja “dos dias de hoje”. Se a Igreja é Católica, é porque Ela é universal – tanto no espaço quanto no tempo. Quod semper, quod ubique, quod ab omnibus.

http://www.youtube.com/watch?v=bMM2mDbA5WQ

A Igreja, de certo modo, nasceu da Tradição; e esta tem os seus Guardiões: o Magistério. A Igreja tem uma hierarquia, com o dever de garantir a transmissão da Graça: desde o Seu Divino Fundador até os dias de hoje. E, para garantir este influxo salutar da Graça, é necessário estar em comunhão com a Igreja, é necessário ser ramo unido à Oliveira. O resto vem como conseqüência.

Porque “a palavra de Deus não precisa ser defendida. (…) A palavra de Deus é um leão que só precisa ser solto; ele faz o resto do serviço. (…) Defender a Fé e a palavra de Deus é simplesmente soltá-la[s]. Se nós soltarmos a palavra de Deus, se nós despertarmos na multidão de católicos que nós temos aqui no Brasil a consciência de que a nossa Fé de dois mil anos ainda vive, é verdadeira e ainda vale… se nós despertarmos isto nos católicos, nós teremos a palavra de Deus como um leão que ruge no nosso país. (…) Não tenhamos medo de nos unir ao Papa, que está unido aos outros Papas e, conseqüentemente, a São Pedro ao longo dos séculos. Não tenhamos medo de ter, ainda hoje, a mesma Fé: a Fé de Pedro, aquela Fé que é rocha firme, na certeza de que as portas do Inferno não prevalecerão”.

Gaystapo: ameaças

A segunda notícia importante que precisa ser comentada é a posição corajosa da deputada Myrian Rios. Ela está falando “contra a PEC 23/2007 [do Rio de Janeiro] – uma mordaça gay similar ao PL122 – que foi rejeitada no último dia 21 por 39 votos contra 2 a favor (embora ainda esteja viva)”. Vejam a mulher falar.

“Na minha casa, quem manda sou eu” – viva a deputada! E ela está mais do que certa. A vergonhosa campanha gay movida pelos poderes públicos brasileiros tem a manifesta intenção de impedir os pais de decidirem a educação que desejam para os seus filhos – tudo isto às expensas do erário, pago com o dinheiro dos impostos dos brasileiros. Brasileiros estes, aliás, que são majoritariamente contrários a esta pouca-vergonha que se está tentando impôr à população brasileira. Veja-se, sobre isto, o vídeo abaixo (cuidado com a linguagem forte):

Vejam as estatísticas do vídeo! “3585 pessoa(s) gosta(m), 257 pessoa(s) não gosta(m)”. 148.543 visualizações em um mês. E o cara, ao pedir a divulgação, queria que o vídeo tivesse no mínimo 20.000 exibições…

É bastante óbvio que o tal “Mascarado Polêmico” está falando exatamente aquilo que todos os cidadãos de bem estão pensando, é bastante óbvio que a Myrian Rios está defendendo precisamente a posição da esmagadora maioria da população brasileira. No entanto, a Gaystapo não dorme e a sanha persecutória dos próceres da imoralidade não tem limites: os gays já querem denunciar a deputada à Comissão de Ética da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.

Vale – e muito – a pena apoiar a deputada Myrian Rios! O e-mail oficial dela na Alerj é myrianrios@alerj.rj.gov.br. Seu twitter é @myrianrios. O seu telefone na Alerj é o (21) 2588-1452 (gabinete 201). Não deixemos de parabenizá-la e encorajá-la! Afinal de contas, ela já está sendo massacrada pela mídia – veja-se p.ex. aqui, aqui e aqui. Já precisou até mesmo publicar uma nota oficial sobre o assunto, por conta das distorções da Gaystapo – que, desesperada por ser incapaz de atacar o cerne do argumento da deputada, fica fazendo estardalhaço em cima de um boneco de palha.

“Na minha casa, quem manda sou eu”. Na educação dos meus filhos, quem manda sou eu. Na transmissão dos valores éticos para aquelas pessoas sobre as quais eu sou responsável, quem manda sou eu. Eu não sou obrigado a deixar meus filhos serem ensinados que o vício contra a natureza é uma forma de “afetividade” normal como qualquer outra. Não sou obrigado a manter uma babá lésbica cuidando dos meus filhos. Não sou obrigado a silenciar os meus valores morais inegociáveis por conta do lobby gayzista ou do linchamento moral da Gaystapo.

Gaystapo: blasfêmias

Há duas notícias importantíssimas que não podem deixar de ser (ainda que brevemente) comentadas. Veja-se este post e também o próximo.

A primeira é sobre o vilipêndio religioso ocorrido na última Parada Gay de São Paulo. Sobre isto, cabe dizer:

1. Nada de novo sob o sol, porque qualquer pessoa que esteja minimamente familiarizada com o Movimento Gay sabe do que eles são capazes [veja-se, à guisa de exemplo, este vídeo profundamente blasfemo (sem sombra de exagero, não é recomendado para pessoas sensíveis) feito em San Francisco, durante a última Páscoa; deste eu havia visto algumas fotos, mas o vídeo é muito mais chocante – salvem antes que ele seja retirado do youtube].

2. É bastante óbvio que tal ato configura “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” e, portanto, é crime.

3. Pior do ser crime, tal ato revela uma degeneração moral que chega às raias do patológico, uma hipocrisia tão gigantesca que não se encontra em pessoas normais: ninguém pode nem olhar torto para um gay que eles começam a rasgar as vestes histericamente, gritando “homofóbico, homofóbico!”, mas eles próprios se arrogam o direito de debochar da Fé Católica e de colocar imagens de santos em situações eróticas sem que vejam nenhum problema com isso! Sobre o assunto, veja-se o também o Reinaldo Azevedo:

Resta evidente que, embalados pela disposição do próprio Supremo de cassar o Artigo 226 da Constituição para reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo, os sindicalistas do movimento gay perderam a noção de medida e de parâmetro. Sexualizar ícones de uma religião que cultiva um conjunto de valores contrários a essa forma de proselitismo é uma agressão gratuita, típica de quem se sente fortalecido o bastante para partir para o confronto. Colabora com a causa gay e para a eliminação dos preconceitos? É claro que não! Não estão eles dizendo que não querem mais ser discriminados nas escolas, nas ruas, campos construções?  Você deixaria seu filho entregue a um professor que acha São João Batista um, como posso dizer, “gato”? Que vê São Sebastião e  não resiste a um homem agonizante, sofrendo? O que quer essa gente, afinal? Direitos?

4. Pior ainda, tal ato (como tantos outros do Movimento Gay mundo afora) consiste em uma profunda blasfêmia e em um horrível sacrilégio, pelos quais é necessário oferecer a devida reparação. Que o Altíssimo Se compadeça de nós.

5. Tal agressão gratuita exige uma reação enérgica. Cadê a CNBB? As autoridades católicas não podem silenciar diante desta infâmia.

Aulas em vídeo – Prof. Carlos Ramalhete

Alvíssaras! O professor Carlos Ramalhete começou a gravar – e a disponibilizar – uma série de aulas sobre Catecismo. Até o presente momento, já foram colocadas na internet três aulas, que podem ser vistas abaixo.

As aulas também estão disponíveis em partes menores, no youtube. Os links seguem abaixo:

Aula 1

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

Aula 2

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

Aula 3

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4

As aulas estão sendo gravadas semanalmente. O processo de disponibilização delas ainda está em análise. Novidades serão avisadas – esperemos que em breve. Peço orações pelo bom êxito desta empreitada!

Aviso

Escrevo do trânsito, em viagem com alguns amigos; acesso restrito à internet nos próximos dias. Comentários serão liberados conforme disponibilidade.

Hoje é a festa do Santíssimo Corpo de Deus. É dia de dar testemunho público da presença real de Cristo na Eucaristia. É dia de sair às ruas levando o Senhor em procissão – para mostrá-Lo ao mundo, e mostrarmos que somos católicos. É Corpus Christi! Que a Santíssima Eucaristia nos guarde para a Vida Eterna.

Curtas sobre o aborto

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini em conferência contra o aborto. Não vi ainda o vídeo (alguém tem?), mas vi os comentários. Em particular, merecem leitura sobre este tema o Wagner Moura e o Gustavo Souza. Deste último, destaco:

O bispo tratou ainda de estupro, excomunhão decorrente de realização, participação ou colaboração com a prática do aborto, bem como de uma porção de temas correlatos e transversais a estes assuntos. Muito oportuna foi a distinção por ele feita entre “gravidez indesejada” (aquela que é decorrente de uma relação sexual não consentida por uma das partes) e “gravidez inesperada” (decorrente de uma relação sexual consentida, mas inconseqüente, isto é, uma relação na qual o prazer era a finalidade única e absoluta, de modo que negligenciou-se os efeitos naturais que podem decorrer do ato sexual). O bispo apresentou uma estatística segundo a qual 80% das mulheres estupradas que engravidam não desejam abortar.

Nefandum Crimen, uma ligeira coletânea de citações patrísticas contra o aborto (para aqueles que gostam de dizer que a Igreja “só passou a ser contra o aborto no século tal”). Em particular, eu não conhecia esta de São Basílio Magno – e gostei bastante:

“A mulher que destrói voluntariamente um feto se torna culpada de assassinato. Não nos interessa fazer uma investigação minuciosa para saber se ele estava formado ou não.” (São Basílio, Lettres, t. 2, Paris, p. 124)

 

– Talvez o mais importante de todos: assinem e divulguem este abaixo-assinado pela aprovação do Estatuto do Nascituro. Está sendo promovido pelo Movimento Brasil Sem Aborto:

A primeira entrega das assinaturas até então obtidas ocorrerá na 4a marcha do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto, a ser realizada em Brasília no dia 31 de agosto. Posteriormente, daremos mais detalhes sobre isso. Gostaríamos de ter muitas assinaturas para mostrar que o povo brasileiro realmente deseja ver garantidos os direitos da criança não nascida.

 

Máquinas e mentes

Interessante posição de famoso neurocientista: “máquina não simulará mente”. A afirmação é do Miguel Nicolelis.

Ele se arrisca a prever que nenhum avanço teórico ou tecnológico vai mudar isso. “É quase como a velocidade da luz na física”, compara: um limite que, por definição, não pode ser ultrapassado.

Tenho a impressão de já ter comentado aqui sobre as cadeiras de Inteligência Artificial que eu paguei na faculdade. Lembro-me de que todas elas tinham por objetivo reproduzir comportamentos inteligentes, e não criar inteligência propriamente. Das redes neurais aos modelos de regressão, das árvores de decisão aos motores de inferência, todas as técnicas – por úteis que sejam – não ultrapassam os limites de uma função matemática do tipo “de -> para”: i.e., trata-se de definir (explícita ou implicitamente) uma função para mapear um determinado tipo de entrada em outro determinado tipo de saída. E a inteligência humana é coisa muito diversa.

O próprio Nicolelis diz isso quase nos mesmos termos: “[o] cérebro humano não é computável, não dá para simulá-lo com um algoritmo”. Isto não é meramente uma contingência técnica, é uma limitação de paradigma; por mais que avancemos, continuamos presos no quarto chinês. E, para Miguel Nicolelis, é simplesmente impossível sairmos dele.