Os uivos dos revolucionários

Duas reações de entidades revolucionárias à recente polêmica envolvendo o kit-gay em particular e a “homofobia” em geral são dignas de serem mencionadas.

A primeira é esta cretina carta das auto-intituladas “Católicas pelo Direito de Decidir” à senhora presidente da República. Em um raro momento de sinceridade e de deposição das máscaras, as satanistas infiltradas dentro da Igreja Católica destilam todo o seu ódio religioso. Leiam-no; se eu fosse destacar o que é mais importante antes de comentar, terminaria por colocar metade do artigo aqui no post. Em particular, apenas registro que estas senhoras

  1. ficaram perplexas com o fato (divulgado pelos meios de comunicação) de que os materiais do Governo referentes a “costumes” vão precisar passar por uma consulta com “setores interessados” da sociedade;
  2. acham que vivemos sob uma “moral religiosa conservadora, patriarcal, misógina, racista e homofóbica”;
  3. acham que os “setores interessados”, no caso das consultas acima referidas, deveriam ser a “população LGBTT”;
  4. lembram que o Brasil “ratificou resoluções da ONU tomadas em grandes conferências internacionais, em Cairo (1994) e em Beijing (1995), comprometendo-se a trabalhar para que os direitos sexuais e os direitos reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos”;
  5. aproveitam ainda para lembrar também que “[m]ulheres morrem pela criminalização do aborto”;
  6. dizem ter havido um “perverso uso da religião nas campanhas eleitorais de 2010”;
  7. aproveitam a oportunidade para levantar a sua voz “a favor do III PNDH”;
  8. vêm “exigir que os princípios do Estado laico sejam cumpridos”;
  9. repudiam “o uso das religiões neste contexto de manipulação política”; e
  10. [re]afirmam o seu compromisso “com a laicidade do Estado, com a dignidade humana e nosso apoio ao uso do kit educativo pelo fim da homofobia nas escolas brasileiras”.

Já passou (há muito tempo!) da hora das autoridades religiosas desta Terra de Santa Cruz tomarem alguma providência com relação a estas senhoras, que estão – há muito tempo, repito – semeando a confusão entre os brasileiros enquanto se apresentam como “católicas” e, ao mesmo tempo, fazem radical e violenta oposição a tudo o que a Igreja ensina e defende.

A segunda entidade revolucionária que reagiu à “homofobia” contemporânea foi a ABGLT. E ela fez isso colocando no seu site… um convite para uma manifestação onde seria queimada uma Bíblia! Depois da repercussão negativa, a entidade tirou o chamado do ar e disse ter sido “hackeada”. Segundo a notícia de UOL:

Na primeira versão publicada [ontem à tarde] na seção de “eventos nacionais” da página virtual, o texto dizia que “em frente a Catedral [de Brasília], nós ativistas LGBTT iremos queimar um exemplar da ‘Bíblia Sagrada'”. Em seguida, a mensagem defendia que “um livro homofóbico como este não deve existir em um mundo onde a diversidade é respeitada.”

Por fim, o autor da postagem, que se indentificava como “João Henrique Boing, ativista GLSBTT”, conclamava o público para seu suposto ato: “Amanhã iremos queimar a homofobia. Compareça”.

Após o anúncio gerar comentários raivosos no Twitter, uma nova versão do aviso foi postado. O texto dizia: “Queimando a Homofobia: aglomeração as 14h na porta da catedral. Tragam livros religiosos, em prol da diversidade”.

Às 20h40, esse trecho continuava publicado no site da instituição, uma das mais atuantes no processo que culminou com a aprovação da união estável entre homossexuais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 5 de maio.

E o interessante é que, depois, na maior cara de pau, os próceres da revolução sexual vêm se fazer de vítimas: “As pessoas que são homofóbicas não param de nos atacar”…

Hoje (01 de junho) acontece em Brasília, às 15h00, o protesto do Silas Malafaia contra o PLC 122. Quem puder estar em Brasília, não perca a oportunidade de ver nenhuma das duas coisas. Registrem os cidadãos de bem defronte ao Congresso! E aproveitem a oportunidade para verificar se não há gayzistas raivosos piromaníacos na frente da Catedral.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

40 comentários em “Os uivos dos revolucionários”

  1. “CAtólicas pelo direito de Decidir” = Excomungadas pelo direito de serem ridículas e cristofóbicas.

    Engraçado que o respeito à diversidade delas se limita aos grupos de amiguinhos. Aos religiosos, esses deveriam ser queimados em fogueiras! Católico bom, para elas, é católico morto! Criança, então, vixi, dá sarna nelas. Criança legal é criança abortada (aliás, o que raios aborto tem a ver com homofobia?!?!?!?! AAAhhh, esqueci, vem tudo no mesmo pacote diabólico do PNDH 3)!

    Tendo em vista o recente episódio do processo contra a Record por homofobia em relação à Nanny People, em que a própria Nanny declarou não ter sido a autora, repito o comentário que fiz no post sobre Frei Betto:

    Movimento GLBTXYZ: a gente pensa por você!!!

    P.S: se ficasse provado que homossexualismo é genético, e um casal quisesse abortar o feto homossexual “para evitar sofrimento futuro”, o que elas diriam?!?! Seria esse casal homofóbico ou estriam exercendo o “direito natural” ao aborto?!

  2. Se as “católicas” pelo direito de decidir deitam e rolam é porque as autoridades da Igreja no Brasil são omissas. Digo omissas porque me recuso a crer que são coniventes. Quando será que os nossos sucessores do Apóstolos vão tomar uma providência clara com relação a esse grupo? Até quando os pastores vão permitir que os lobos deixem o rebanho desatinado?
    Com relação à segunda parte, não me admira que essas entidades gays façam apologia à incineração da Bíblia em praça pública. Para eles, isso é café pequeno comparado com as práticas dessa gente nas ditas “paradas” onde se enxovalha a dignidade à céu aberto, desrespeitando a sociedade inteira com práticas sexuais às escancaras.
    Deus tenha piedade do Brasil.
    O exercício de “vitimologia” deles é uma tática velha e manjada que os meios de comunicação coniventes sabem explorar de maneira muito eficiente.

  3. Essa turma é lixo puro e não reciclável.
    E digo mais: Essa corja de “Católicas pelo direito de decidir” ( em favor do inferno) são satanistas.
    São Felipe Neri disse certa vez que um palavrão pode atrair demonios; o que diria ele se vivesse nos tempos atuais?

    olegario.

  4. Eles irão queimar um Bíblia na frente da Catedral de Brasília?

    eles querem respeito pelo quê?

    ninguém vai intervir? não sofrerão sanções judiciais?

    eles querem respeito para nos desrespeitarem.

    isso já tá indo longe demais.

    Vou repetir aqui o comentário que fiz no post sobre o Bispo e o frei:

    Eu já disse e afirmo outra vez de forma categórica.

    os ativistas gays estão dando um tiro no próprio pé!
    estão cavando uma cova bem funda em que eles mesmos cairão.

    o exagero está tão grande e será maior, as extravagancias estão tão alarmantes, que não me surprenderei se começarem a pipocar grupos de extermínios de gays.

    não me surpreenderei se muito populares cansrem e por conta própria darem um “cala boca” nesses representantes das sopas de letrinhas purpurinados.

    haverá um certo tempo em que muitos cansados de tanta sandice e perversidade imoral, farão alguma coisa grande contra esses movimentos gayzistas.

    repito, poderá haver revoltas e mortes.

    esses movimentos estão procurando sarna pra se coçar.

    e deixo bem claro : em hipótese nenhuma apóio a violência ou morte de quem quer que seja. só etou dizendo o que penso que poderá acontecer, enquanto ainda podemos dizer o que pensamos.

  5. Essa corja satânica (gays, neo-ateus, comunistas, feministas e quadrilha ltda.) var terminar IGUALZINHO os nazistas, sendo fortemente odiado e rejeitados pelos séculos dos séculos.
    Quer uma prova disso, experimente chamar alguém de nazista, é claro que, no mínimo, essa pessoa vai enfiar um soco na tua cara.
    E, concordo com o Lúcio Clayton, essa corja satânica está cavando a própria cova.
    E dessa vez, é o momento de nós, Católicos de Verdade, mostrar e bradar pros 4 ventos quem é esse tipo de gente que fica realmente sendo lobo em pele de cordeiro (católicas pelo direito de decidir, pastoral da terra, da foice, do martelo e do PT e outras corjas).
    Mas, será que podemos, pelo menos denunciar essas “católicas (só se for na fantasia delas) pelo direito (???) de decidir (fazer [CENSURADO])” pra Curia Romana? Quem sabe o Santo Pontífice dê Força para acabar com esse serpentário aqui no Brasil.
    Fica aqui um artigo do Olavo de Carvalho, “Má Conselheira”:http://www.olavodecarvalho.org/semana/110530dc.html
    E ouçam também, no site do Padre Paulo Ricardo, o audio “Duas Igrejas”.

  6. Jorge, terei percebido uma ponta de ironia quando citaste a manifestação em Brasília organizada pelo Silas Malafaia? Pois eu – como católico! – dou todo meu apoio a ele, e fico muito trista em não ver católicos participando destas coisas. Quero ver católicos queimando kits gays em praça pública! Ou estou me dirigindo a uma cambada de enrustidos?

  7. Lucio

    “o exagero está tão grande e será maior, as extravagancias estão tão alarmantes, que não me surprenderei se começarem a pipocar grupos de extermínios de gays”.

    Caso isso ocorra, os responsáveis pelos crimes serão presos e os gays mortos se transformarão em martires da luta contra a intolerancia.

    A opinião publica ficará do lado de quem? Dos coitadinhos que lutavam por igualdade ou dos grupos organizados para matar homossexuais?

  8. Afirmar que Toni Reis mentiu é grave suspeição. E eu acredito que ele jamais permitiria uma ação dessa natureza. Há muita mentira sendo espalhada pelos conservadores. Muita mentira.

    Quando começam a usar mentira para atacar alguém é porque sentem a derrota iminente. A mentira é sempre o último recurso.

    A ABGLT já fez a denúncia para que se apure as responsabilidades. Cabe aos conservadores cobrar formalmente a investigação. Seria mais eficiente.

    Vamos aguardar para ver se o fazem.

  9. Se eles vão queimar a Bíblia, eu já não sei, mas com certeza queimarão a rosca.

  10. Deixem de falso moralismo cobram dos outros o que vcs mesmos ñ fazem,cobram a vida mas ñ movem um dedo pra ajudar crianças de rua, preferem q crianças continuem sofrendo,parece q sentem prazer no sofrimento delas!!
    Pq fechar os olhos?eu fico admirada com essas atitudes! Sou mulher e sou a favor e dou a cara pra bater mesmo!!!enquanto tem caveiras ambulantes na africa….300 milhões de Crianças infectadas,com doenças, aids pessoas em miséria absoluta… A luta de vcs não pq embriões não! A luta de vcs é contra a mulher, o feto é apenas uma forma de punir a mulher assim como sempre foi,
    puni-la pq ela exercer sua liberdade sexual, por ela sentir prazer! Assim como tentam barrar o uso da pílula, da camisinha.

  11. Quem vai alimentar o bebe? Quem vai criar o Bebe? Quem vai dar educação, amor, carinho, afeto, alimentação? Quem vai ensinar o que é certo e o que é errado? Quem vai promover a inserção dessa criança na sociedade, na civilização? A família. E quando a família não tiver condições? E se a mãe NÃO QUISER? Sério, a pergunta é simples: SE. A MÃE. NÃO. QUISER ? Ela é obrigada ? Podemos julgar assim um membro da nossa sociedade?
    Podemos obrigá-la a ter um filho, a arcar com essa responsabilidade? Essa criança pode se tornar uma ótima pessoa? Sim, pode. Pode se tornar um problema pra sociedade? Sim, pode. Isso não está em questão. A questão é – se essa criança virar um marginal, a culpa vai ser de quem? Da mãe. Quem vai dar asistência? A mãe. A responsabilidade é – da mãe. Não sejamos hipócritas. Se o país tivesse estrutura, seria sim responsabilidade social – mas sabemos que isso não acontece na prática.
    Sabemos que a mãe é que arca, e se não arcar, não tem asistencia pra criança carente no Brasil. Passa fome, vira marginal, passa dificuldade SIM. Não somos um país igualitário, e se fóssemos, quem sabe, aí sim, poderiamos obrigar a mulher a parir um bebe que ela não quer, e ela poderia deixar a criança aos cuidados do estado, na certeza de que ele teria todo o acesso e asistência possível, vida digna e a mãe poderia fazer isso sem ser obrigada a criar a criança. Mas o Brasil não é assim.

  12. Léia e Luana,

    Se a mãe não pode criar o bebê, isto é sem dúvidas um problema. Mas não pode ser resolvido matando o bebê, porque matar diretamente um inocente não pode ser nunca lícito nem mesmo com a melhor das boas intenções do mundo.

    Se a mãe não consegue cuidar sozinha, procure-se a família. Se a família também não pode, junte-se a comunidade, o bairro, o município. Se também este não pode, procure-se o estado. E assim, subsidiariamente, as instâncias superiores suprindo as deficiências das inferiores. Se a mãe não quer a criança, que a entregue para adoção. É assim que o mundo funciona (ou, aliás, deveria funcionar).

    E o assassinato de crianças não tem nada a ver com “liberdade sexual” de ninguém, não viajem. Aliás, tem a ver somente do seguinte modo: uma das principais causas deste negócio de “a mãe não pode cuidar” é justamente a “liberdade sexual” [pílula, divórcio] que produz mães adolescentes, mães solteiras, mães abandonadas por maridos cafajestes, etc.

    Abraços,
    Jorge

  13. Leia,

    “Deixem de falso moralismo cobram dos outros o que vcs mesmos ñ fazem,cobram a vida mas ñ movem um dedo pra ajudar crianças de rua, preferem q crianças continuem sofrendo,parece q sentem prazer no sofrimento delas!!”

    O sofrimento na vida do homem é como dia que nasce.
    Sempre acontece.
    Todo mundo sofre nessa vida.
    Uns mais; outros menos.
    Uns sofrem pelo pão de cada dia; outros pelo milhão de reais que perdeu na bolsa de valores.
    Alguns sofrem pela roupa Diesel que não conseguiu comprar no cartão de crédito; muitos pelo o que não tem o que vestir…
    A socialite sofre porque a decoração de sua mansão não foi adequada; e a favelada sofre porque a chuiva levou seu barraco pela encosta.
    Todos sofrem.
    Os motivos, é claro, são diversos. E muitas vezes antagônicos.
    O Eike Batista sofre.
    O morador de rua sofre.
    O banqueiro sofre.
    O correntista sofre.
    Eu sofro.
    Voce sofre.
    Todos nós sofremos.
    E vai ser assim por toda a existencia.
    Mas voce, idealista quer acabar com sofrimento da humanidade.
    Não sabe que antes de voce, veio o Cristo, que não acabou com o sofrimento, mas nos ensinou como suportá-lo.
    Pois até o proprio Cristo sofreu.
    Especificamente no caso da crianças abandonadas pela rua ou aquelas que passam fome na África, a solução seria a “liberdade da mulher em escolher o que é melhor”.
    E para isso, nos dá sua receita: Mata o feto.
    Simples, não é?
    Pois uma boa forma de evitar o sofrimento de um ser humano seria eliminá-lo no ventre.
    Então, mocinha, comece por eliminar todo ser nascente.
    Pois cedo ou tarde o sofrimento vem.
    Mas eu proponho a voce uma segunda opção.
    E ela vem por um enigma…:

    A mulher que quiser fazer uma dieta e emagrecer, consultando um médico, ouvirá dele uma sugestão bem eficaz:
    Feche a boca!
    Se essa mesma mulher não quiser ter filho, deve fazer o que…?

    Fique com Deus, minha filha.
    E tenha juizo.

    Olegario.

  14. Ninguém é obrigada a ficar gravida, pode recorrer a pilula, camisinha, abstinencia sexual, sexo por vias não reprodutivas e …

    Quando uma mulher fica grávida ela pode requerer na justiça que o pai do bebê pague uma pensão, mas claro que a mulher precisa saber quem é o pai. Mas hoje em dia, a moda é transar com pessoas desconhecidas para fazer uso da liberdade sexual.

  15. A mulher que quiser fazer uma dieta e emagrecer, consultando um médico, ouvirá dele uma sugestão bem eficaz:
    Feche a boca!
    Se essa mesma mulher não quiser ter filho, deve fazer o que…?”

    “E depois falam que não cultuam um Deus cruel, racista, homofóbico e machista! Agora me respondam qual a diferença entre cultura esse Deus e cultuar Satanás? É melhor cultura Gaia, pq os dois ai de cima são tudo da mesma laia.

  16. Jorge falar é fácil dificil é fazer! Vcs sabem quantas crianças são abandonadas em hospitais por dia? São milhares e ninguem faz nada, nehuma mulher deve ser obg a parir algo que ela não deseja! Vocês adotariam uma criança? Vocês ajudam alguém que realmente precise pq tem muitos filhos??? Acho que não né??? Só se tem direito de julgar quando se faz algo pra mudar!

    Vcs sabem o que é ser estuprada e ter que carregar dentro de sí uma parte do monstro que te violou? Pois é isso aconteceu comigo, eu tenho 16 anos, meus pais e eu devemos ser maltratados e julgados como crimosos pq decidimos nos libertar de uma prisão da qual somos inocentes?

  17. Luana,

    Primeiro, não entendi absolutamente nada da sua gritaria sobre Deus e Satanás. Até porque certamente Satanás aconselharia as mulheres grávidas a fazerem aborto. Vide, p.ex., este ícone:

    http://www.ecclesia.com.br/images/icones/festas/aborto.jpg

    E veja também sobre Moloch (que é um demônio):

    https://www.deuslovult.org//2009/03/26/moloch-abortista/

    nehuma mulher deve ser obg a parir algo que ela não deseja!

    Nenhuma mulher pode assassinar um ser humano indefeso só porque ela “não o deseja”. Isto diferencia a civilização da barbárie.

    Vocês adotariam uma criança? Vocês ajudam alguém que realmente precise pq tem muitos filhos??? Acho que não né??? Só se tem direito de julgar quando se faz algo pra mudar!

    Com toda a certeza tem muita gente fazendo o que pode para ajudar. Cito, à guisa de exemplo, o pe. Lodi do Pró-Vida de Anápolis e a Dra. Dolly Guimarães.

    http://www.pastoralis.com.br/pastoralis/html/modules/smartsection/item.php?itemid=29

    Vcs sabem o que é ser estuprada e ter que carregar dentro de sí uma parte do monstro que te violou?

    Não, não sei. Agora sei que isto é só um dos lados da questão: o que é assassinar uma parte de você?

    Sobre o assunto:

    http://www.providaanapolis.org.br/estupro.htm

    E, especificamente, aqui:

    E para que legalizar o aborto em caso de estupro? Trata-se do cúmulo da injustiça punir com a morte a criança inocente, num país em que não há pena de morte sequer para o estuprador!

    Para que matar a criança? Para que ela pague pelo crime de seu pai? Impossível, pois assegura a Constituição Federal em seu artigo 5º – inciso XLV : Nenhuma pena passará da pessoa do condenado.

    Para que matar a criança? Para aliviar o sofrimento da mãe? O aborto não cura o estupro, nem sequer alivia o sofrimento da mulher estuprada. Ao contrário, acrescenta-lhe um trauma imensamente maior: a dor de ter matado um inocente.

    Se os deputados aqui presentes duvidarem do que estou falando, perguntem a estas mulheres que fiz questão de trazer a este plenário, todas elas vítimas de estupro e todas unânimes em dizer: se tivesse abortado, estaria morrendo de remorsos:

    Maria Aparecida, 48 anos, violentada em 1975. Seu filho Renato, que não está presente, agora cursa a universidade.

    Carlinda José da Silva Flávio, 45 anos, violentada em 1973. O fruto deste estupro é esta jovem de 23 anos, Cíntia Aparecida Flávio, que já tem um filho de três anos, Rafael Francisco Flávio.

    Andréia Creusa Marques, 11 anos, gerada em um estupro, filha de Cleuza das Dores Marques.

    Perguntem a estas mães se elas não amam seus filhos gerados de um estupro. Perguntem se elas pensam no estupro ao olhar para eles. Perguntem a eles se prefeririam ter sido trucidados no seio materno. Verifiquem se eles são monstros, ou se herdaram o mau caráter do estuprador.

    Hoje ninguém poderia matá-los sem cometer homicídio. Será que no ventre materno eles eram “menos gente” do que agora?

    Os filhos não podem ser punidos pelos crimes de seus pais. O sofrimento precisa ser retribuído de alguma forma, sim, mas não pode ser a parte totalmente inocente (o bebê) a única a pagar – e com a própria vida – por ele. O assassinato não é nunca uma opção.

    Pois é isso aconteceu comigo, eu tenho 16 anos, meus pais e eu devemos ser maltratados e julgados como crimosos pq decidimos nos libertar de uma prisão da qual somos inocentes

    Se a história é verdade, não foi isso o que vocês fizeram. Vocês decidiram assassinar um inocente, e o assassinato de inocentes não deveria jamais ser cogitado como “solução” para o sofrimento de ninguém.

    O ódio e a violência não podem ser respondidos com mais ódio e com mais violência contra quem não tem nada a ver com a história.

    Abraços,
    Jorge

  18. Luana,
    Mas esse algo indesejado tem vida? E ai? E se fosse você ?
    Por que você é você e não o outro? Há coisas que mesmo do ponto de vista agnóstico, não podemos enfrentar com arrogância, o mistério do eu, ao menos ele deveria conter sua burrice.

  19. Luana, mocinha da lingua comprida.

    “Pois é isso aconteceu comigo, eu tenho 16 anos, meus pais e eu devemos ser maltratados e julgados como crimosos pq decidimos nos libertar de uma prisão da qual somos inocentes?”

    Se voce foi estrupada e engravidou, voce é vitima.
    Não tenho dúvidas.
    Se a srta abortou a criança que trazia no seu útero, então voce passou a ser culpada de um crime.
    E Deus não tem nada a ver com isso.
    A decisão foi sua.
    Não Dele.
    E digo mais:
    A resposta que dei a sua colega de protesto se referia à mães que ABORTAVAM em razão da miséria financeira.
    A questão do estrupo, mocinha, foi voce quem revelou aqui.
    Voce é vítima de um estrupo, mas continua viva.
    E o bebê, que era inocente, foi prá vala.

    Olegario.

  20. E Deus não tem nada a ver com isso

    Sério, isso é o cúmulo. Tudo que acontece não é consentido por ele, segundo voces?

  21. “Mocinha da lingua comprida” É obvio q e o Jorge(Pra ele sou apenas uma garota histerica e assassina) vcs não costumam andar na rua olhando por cima do ombro com medo de perder muito mais que um celular, vcs não precisam temer que antes de terem suas vidas arrancadas numa guerra seus corpos sejam usados como se nem fossem humanos, vcs não vivem em estado de alerta, “pensam que entende,mas não entendem. Porque não consegue entender.”

    Não pudia gerar algo que não desejei, que não amaria,só quero q outras pessoas não passem pelo que passei, e vcs são apenas sadicos, q não sabem entender a dor e o desespero de gerar algo fruto de um sadico machista, e ter que sentir meu corpo sendo ultrajado por varias e varias vezes e roubar td minha inocencia!

  22. Não, não sei. Agora sei que isto é só um dos lados da questão: o que é assassinar uma parte de você?

    Não é apenas um lado da questão isso é td a questão, eu não assissenei um lado meu, ele me assassinou, ele me assassinou me reduziu a ser apenas um simples repositorio de monstros iguais a ele!

  23. Minha querida,

    É óbvio que você não é “apenas uma garota histérica e assassina” e, se eu achasse isto, eu simplesmente não estaria gastando o meu tempo aqui conversando com você.

    Está fora de qualquer questão que o estupro é uma violência crudelíssima e tremendamente covarde, pela qual é óbvio que ninguém deseja que ninguém passe. Agora, isto não impede que outras coisas no mundo também sejam violências cruéis e covardes – em particular, o assassinato de um ser humano indefeso.

    Nenhuma criança é fruto só do pai. É fruto dos dois, do pai e da mãe e, se a senhorita tivesse se dado o trabalho de ler os testemunhos de mulheres vítimas de estupro que engravidaram e tiveram as crianças que eu coloquei aqui, poderíamos conversar de maneira mais civilizada.

    É claro que a dor e o sofrimento são importantes e podem, inclusive, atenuar a culpa por um ato errado, mas o que não se pode perder de vista é que o assassinato é um ato errado, e nunca uma “solução”, nunca um “direito”.

    E, não, o estupro não é “toda a questão”. A questão inclui um ser humano que foi concebido, que é filho de ambos, do agressor covarde e também da mulher vítima, que é inocente e que foi assassinado. Ignorar isso é cometer uma grave injustiça.

    Abraços,
    Jorge

  24. Cara ” Luana ”

    A forma de escrever teus comentários tem o estilo de textos muito encontrados em ambientes que você não deveria frequentar.

    Eu jamais diria que pudesse você ser uma pessoa com muito mais idade, gerando um texto trágico, tentando justificar um assassinato pela crueldade sofrida. É uma forma comum hoje em dia, mas pouco inteligente.

    Se você mata a criança que pudesse estar gerando, você seria melhor que o estuprador?

    Você é sem dúvida uma das vítimas de uma pratica bárbara que tenta destruir a humanidade que em você existe, a outra vítima, tão inocente quanto você é a criança. Que mal a criança fez para você, para desejar arrancar-lhe aos pedaços desta vida?

    É preciso que tenhamos compaixão com as vítimas de crimes de estupro, a mulher estuprada e a criança gerada nestas condições. Ambas precisam de apoio e amor.

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