Os uivos dos revolucionários

Duas reações de entidades revolucionárias à recente polêmica envolvendo o kit-gay em particular e a “homofobia” em geral são dignas de serem mencionadas.

A primeira é esta cretina carta das auto-intituladas “Católicas pelo Direito de Decidir” à senhora presidente da República. Em um raro momento de sinceridade e de deposição das máscaras, as satanistas infiltradas dentro da Igreja Católica destilam todo o seu ódio religioso. Leiam-no; se eu fosse destacar o que é mais importante antes de comentar, terminaria por colocar metade do artigo aqui no post. Em particular, apenas registro que estas senhoras

  1. ficaram perplexas com o fato (divulgado pelos meios de comunicação) de que os materiais do Governo referentes a “costumes” vão precisar passar por uma consulta com “setores interessados” da sociedade;
  2. acham que vivemos sob uma “moral religiosa conservadora, patriarcal, misógina, racista e homofóbica”;
  3. acham que os “setores interessados”, no caso das consultas acima referidas, deveriam ser a “população LGBTT”;
  4. lembram que o Brasil “ratificou resoluções da ONU tomadas em grandes conferências internacionais, em Cairo (1994) e em Beijing (1995), comprometendo-se a trabalhar para que os direitos sexuais e os direitos reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos”;
  5. aproveitam ainda para lembrar também que “[m]ulheres morrem pela criminalização do aborto”;
  6. dizem ter havido um “perverso uso da religião nas campanhas eleitorais de 2010”;
  7. aproveitam a oportunidade para levantar a sua voz “a favor do III PNDH”;
  8. vêm “exigir que os princípios do Estado laico sejam cumpridos”;
  9. repudiam “o uso das religiões neste contexto de manipulação política”; e
  10. [re]afirmam o seu compromisso “com a laicidade do Estado, com a dignidade humana e nosso apoio ao uso do kit educativo pelo fim da homofobia nas escolas brasileiras”.

Já passou (há muito tempo!) da hora das autoridades religiosas desta Terra de Santa Cruz tomarem alguma providência com relação a estas senhoras, que estão – há muito tempo, repito – semeando a confusão entre os brasileiros enquanto se apresentam como “católicas” e, ao mesmo tempo, fazem radical e violenta oposição a tudo o que a Igreja ensina e defende.

A segunda entidade revolucionária que reagiu à “homofobia” contemporânea foi a ABGLT. E ela fez isso colocando no seu site… um convite para uma manifestação onde seria queimada uma Bíblia! Depois da repercussão negativa, a entidade tirou o chamado do ar e disse ter sido “hackeada”. Segundo a notícia de UOL:

Na primeira versão publicada [ontem à tarde] na seção de “eventos nacionais” da página virtual, o texto dizia que “em frente a Catedral [de Brasília], nós ativistas LGBTT iremos queimar um exemplar da ‘Bíblia Sagrada'”. Em seguida, a mensagem defendia que “um livro homofóbico como este não deve existir em um mundo onde a diversidade é respeitada.”

Por fim, o autor da postagem, que se indentificava como “João Henrique Boing, ativista GLSBTT”, conclamava o público para seu suposto ato: “Amanhã iremos queimar a homofobia. Compareça”.

Após o anúncio gerar comentários raivosos no Twitter, uma nova versão do aviso foi postado. O texto dizia: “Queimando a Homofobia: aglomeração as 14h na porta da catedral. Tragam livros religiosos, em prol da diversidade”.

Às 20h40, esse trecho continuava publicado no site da instituição, uma das mais atuantes no processo que culminou com a aprovação da união estável entre homossexuais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 5 de maio.

E o interessante é que, depois, na maior cara de pau, os próceres da revolução sexual vêm se fazer de vítimas: “As pessoas que são homofóbicas não param de nos atacar”…

Hoje (01 de junho) acontece em Brasília, às 15h00, o protesto do Silas Malafaia contra o PLC 122. Quem puder estar em Brasília, não perca a oportunidade de ver nenhuma das duas coisas. Registrem os cidadãos de bem defronte ao Congresso! E aproveitem a oportunidade para verificar se não há gayzistas raivosos piromaníacos na frente da Catedral.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

40 comentários em “Os uivos dos revolucionários”

  1. Luana

    Tu fez algo moralmente errado, mesmo que a lei diga que é permitido neste tipo de caso. Não sei pelo que tu passou e sinceramente nem me agrada a ideia de me imaginar no teu lugar. Voce foi torturada fisicamente e psicologicamente.

    Não cabe a ninguem te julgar, apenas te orientar caso seja do teu desejo. Mas tendo em vista que voce veio ate aqui é porque voce tinha alguma intenção.

  2. A paz de Cristo e o amor de Cristo, essa matéria abaixo foi comentada no programa do professor Felipe Aquino, na Canção Nova, fiz uma “caça” no Goggle e quis partilhar com vocês, além de reverberar nos outros posts.

    Sancionada nova Constituição da Hungria reconhecendo a vida desde a concepção
    Samantha Singson
    NOVA IORQUE, EUA, 5 de maio de 2011 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — Na semana passada, Pal Schmitt, presidente da Hungria, sancionou em lei uma polêmica nova constituição que inclui uma cláusula para a proteção da vida dos bebês em gestação “desde a concepção” e a definição do casamento como entre um homem e uma mulher.
    Embora a nova constituição tivesse sido aprovada com facilidade no Parlamento da Hungria pela maioria governista, a aprovação ocorreu sem a participação do pequeno partido de oposição que saiu do Parlamento antes da votação. O Conselho da Europa, funcionários da ONU e organizações não governamentais estão também questionando a legitimidade da nova Constituição à medida que a polêmica continua a se alastrar furiosamente por causa do conteúdo e processo pelo qual foi aprovada a Constituição.
    Os grupos que defendem o direito de fazer aborto estão direcionando seus ataques contra o Artigo 2, que declara: “A vida do feto será protegida desde a concepção”. A empresa legal pró-aborto Centro de Defesa aos Direitos Reprodutivos, junto com a Anistia Internacional, está fazendo campanhas contra a cláusula, dizendo que levará a restrições no acesso ao aborto mediante reforma legislativa ou desafio constitucional.
    A Anistia Internacional e muitos grupos homossexuais criticaram fazendo muitas críticas porque a constituição excluiu a orientação sexual das bases protegidas de discriminação e a cláusula que protege a definição do casamento porque poderia servir como base para proibir os “casamentos de mesmo sexo”, que eles argumentam viola os padrões antidiscriminação da Europa.
    Além das questões sociais, os críticos deploram o que chamam de falta de transparência e o curto período de tempo de nove dias em que a Constituição foi aprovada no Parlamento.
    O Conselho da Europa incumbiu especialistas constitucionais com a tarefa de revisar a nova lei. Os especialistas da Comissão Veneza, um órgão consultivo independente, estão prontos para viajar para Budapeste neste mês e fazer um relatório para mandar para a Assembleia do Parlamento do Conselho da Europa para tratar das questões envolvendo o processo da elaboração da constituição.
    Friday Fax de C-Fam fez a primeira reportagem sobre a Comissão de Veneza em 2008. A Comissão teve um papel de muito destaque no processo constitucional do Kosovo, promovendo com pressões uma versão preliminar da constituição que removeu toda proteção à vida dos bebês em gestação ao fornecer proteção apenas “a partir do nascimento”, incluiu a condição de não discriminação na base da “orientação sexual” e removeu referências a homens e mulheres em seu artigo sobre casamento. O parlamento do Kosovo acabou adotando a polêmica versão preliminar da constituição, mas removeu “a partir do nascimento” de seu artigo sobre direito à vida.
    Roger Kiska do Centro Europeu para Lei e Justiça disse que estava “eufórico” com a nova Constituição da Hungria, chamando-a de uma vitória para a democracia, para a vida, para a família e para a Hungria. Kiska disse que considerou “vergonhosas” as tentativas feitas pelas instituições europeias de minar o governo húngaro, um governo majoritariamente aprovado pelo voto da população. “Espero que a Hungria permaneça forte em suas convicções porque o que está em perigo, a vida e a família, é um preço alto demais para se pagar simplesmente para se aplacar os burocratas de Bruxelas”.
    O governo húngaro sustenta que a lei está inteiramente em sintonia com a carta fundamental de direitos humanos da União Europeia e argumentou que a reforma era necessária para se substituir o obsoleto documento “stalinista” que data de 1949. A nova constituição entra em vigor em 1 de janeiro de 2012.

    Comentario: Em uma de suas ultimas declarações, o ex-presidente Lula, afirmou que o Brasil precisa fazer outra constituição, então me veio algumas perguntas:
    – A partir do exemplo húngaro, qual é a chance (de 0 a 10) de isso poder ocorrer no Brasil?;
    – Com a atual legislatura, teremos homens e mulheres que entendam a base histórica cristã?;
    – Como a elite intelectual no Brasil, receberia essa questão?
    – De que forma os meios de comunicação seculares (principalmente as quatro maiores abertas) reagiriam a isso?
    – O STF e o STJ, como viria, a luz o direito a questão?
    – Como as igrejas, sobretudo a nossa Católica, contribuiria para a manutenção disso?

    Se alguem quiser propor outras perguntas correlatas, fiquem a vontade.Eu tenho minhas respostas.
    Sds.

  3. Luana, se você foi vítima de estupro, meus pêsames. Eu já fui vítima de assédio, e isso já é horrível.

    Porém, a criança nada tem a ver com um crime cometido por outrem. A criança que você carregava era inocente. Uma pergunta: você deu queixa do estuprador? Ele está na cadeia cumprindo pena pelo mal que fez a você? ISSO SIM, seria justiça, o estuprador na cadeia, sem acesso a nada.

    Suponhamos que esse monstro que te estuprou fosse casado e tivesse um filho. Acaso a esposa e a criança deveriam morrer pela atrocidade cometida pelo esposo/pai??

    No mais, para quem quiser, tiver vontade de saber mais sobre estupro x gravidez, sugiro que procurem por:
    * Rebecca Kiessling,
    * Pam Stenzel e
    * Irene Van Der Wende.

    Essa última abortou a criança fruto de um estupro, e depois descobriu que ela mesma havia sido gerada de um estupro. ambas são ativistas pró vida, e as histórias que elas recolhem são emocionantes!!

    Aqui no Brasil temos o relato da Dep. Fátima Pelaes. Impossível não se emocionar.

    P.S: engraçado como funciona a mente dos abortistas. Quando a criança é apenas “indesejada”, ele pertence totalmente à mãe e cabe somente a ela decidir sobre sua vida ou morte.
    Quando é fruto de estupro, deve morrer pois é filho somente do homem, e não da mulher… E depois nós é que somos relativistas.

  4. p.S: eu já fui “contra o aborto, exceto em caso de estupro”. Triste época.

  5. “engraçado como funciona a mente dos abortistas. Quando a criança é apenas “indesejada”, ele pertence totalmente à mãe e cabe somente a ela decidir sobre sua vida ou morte.
    Quando é fruto de estupro, deve morrer pois é filho somente do homem, e não da mulher… E depois nós é que somos relativistas.”

    Karina, você foi no ponto!

    Assino embaixo, até nas vírgulas.

  6. pessoal,

    desde que li o “testemunho” da Luana tive uma impressão de ser algo muito fake.

    não quero fazer juízo temerário, porém é muito dramatico o que ela diz, é muito comovente e cheio de idealismos demais…

    uma menininha de 16 anos violentada;

    teve toda a inocencia roubada (se bem que acho que qlguém que tinha “inocência” não sia por aí defendendo a morte de um inocente só prquê deixou de ser);

    lança toda uma verborragia abortisat ano ar, como se fosse uma militante com conhecimento da causa.

    chama nosso Deus de racista e homofóbico (essa foi boa, Luana, foi Deus quem criou todas as raças e todos os homens, Ele não tem medo de nada, como Ele poderia ser homofóbico?)

    diz que é melhor cultuar Gaia (como uma boa sacerdotiza pagã);

    e ainda vem dizer que tudo foi feito com o consentimento da familia, numa clara alusão ao conceito modernoso de uma bela família amorosa e piedosa.

    para mim é fake sua história assim como seu discurso.

    e se for verdade que Deus então se apiede de tua alma, porquê tenho certeza de que a de teu bebezinho Ele já se apiedou desde o momento em que vc decidu abortar.

    e Karina,

    vc foi perfeita.

    Que Nossa Senhora aparecida livre o Brasil do flagelo do aborto e da viadagem.

  7. concordo contigo Lúcio.

    O texto da luana parece mensagem pré gravada.

    (perdi a imagem)

    Wilson

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