“Comecei a achar o ateísmo aborrecido”

Várias pessoas já leram (e escreveram sobre) a interessantíssima entrevista que o Pondé concedeu recentemente à VEJA. Eu também quero dar os meus dois tostões sobre o assunto. Desnecessário dizer que vale a leitura na íntegra.

É bem verdade que – como disse o frei Rojão – “[u]m filósofo que conclui a existência de Deus é realmente um filósofo, não estes garotinhos mimados de classe média que leram Dawkins, que nem é cientista, nem filósofo”; e, nos tempos de indigência intelectual nos quais vivemos, isto é digno de ser mencionado e celebrado. Ainda mais quando o filósofo em questão – o Luiz Felipe Pondé – não é um cardeal católico, nem um piedoso padre católico, nem um renomado teólogo católico. Não é nem sequer um católico. Que, aliás – para horror dos livres-pensadores modernos -, foi ateu por muito tempo, até começar “a achar o ateísmo aborrecido”.

“Aborrecido”! É talvez dos mais elegantes adjetivos que eu vi serem usados recentemente para se referir – com propriedade – ao ateísmo. A miséria intelectual auto-elevada – ridicularmente – ao patamar de única posição socialmente aceitável, provocando os maçantes jantares aos quais o Pondé se refere com tanto bom humor. Como se fossem uma decrépita cerimônia ritual onde os velhos fiéis de uma religião sem fé bajulam-se mutuamente, em um mecanismo de auto-afirmação que é a antítese perfeita dos cultos religiosos onde os fiéis confortam-se uns aos outros. Nem mesmo nisso eles são originais. O diabo só faz mesmo tocar cover das canções do Céu.

E o ateísmo é aborrecido, porque auto-limitado. Porque pobre, raso, estéril. Incapaz de satisfazer aos anseios humanos mais profundos – insistindo em ficar às margens e negar a existência do oceano que se descortina diante dele. Um bufão que se julga rei, emitindo ordens disparatadas em sua estultície e rasgando as vestes, espantado, ao perceber serem bem poucos os que o levam minimamente a sério para além das mesas dos “jantares inteligentes”.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

97 comentários em ““Comecei a achar o ateísmo aborrecido””

  1. Assis, bobinho, diferente do que o Eduardo Assis disse, tu não venceste duelo algum, pq ateus notadamente demonstram uma grande pobreza de espirito. São pessoas recalcadas, mal amadas que ao invés de buscar Deus, se escora na autossuficiência .Aliás, quando vcs dizem que não creem em Deus, tenho minhas reservas, porque eu nunca vi tanta idolatria a Dawkins, Hitchens e companhia.Eu sempre cri que o ateísmo é uma forma de religião, porque, dentre outras coisas tem uma doutrina, tem seguidores, tem líderes “espirituais” o que me chancela pensar que o ateísmo é uma contradição em si mesmo.

  2. Leniéverson, meu caro, vamos dizer que ele venceu o “duelo”, senão isso não tem mais fim. Esse sujeito vem aqui semanalmente despejar sua torrente de asneiras e por mais que se mostre a ele por A + B o quanto é tosco o que ele escreve, aí é que ele volta com essa conversa idiota de que os hebreus “inventaram” Deus numa convenção tribal, dentre outras baboseiras.

    O Assis é um tipo de ateu militante que revela algo como uma adolescência mal-resolvida, daí a necessidade peremptória de contestar, de se imaginar num duelo com o “status quo” dominante, o qual precisa vencer a qualquer custo. Uma carência enorme de se afirmar.

    Aliás, eu já o tinha lido no blog do filósofo Francisco Razzo. Veja só, Assis está, no meio de gente grande. Apanhando, mas declamando seu ateísmo chinfrim. Confira-o, aqui, numa parceria com o finado John Lennon (acho que o título é “Já Imaginou?”):

    http://www.franciscorazzo.com.br/index.php/franciscorazzo/

  3. Caro Eduardo,

    Visitei o link que você indicou acima e fiquei dando risada do Assis. O Francisco Razzo o reduziu a pó em pouquíssimas palavras. Mas na verdade é lamentável que o sr. Utsch seja tão limitado… Esperemos por um milagre!

    Até breve!

  4. Sobre o Islã
    No Alcorão, dos quase 6.250 versículos de suas suras, pelo menos 150 incitam a intolerância, a crueldade, as guerras.
    Citemos algumas suras e seus versículos: “Para aqueles que não crêem em Deus e em Seu Mensageiro preparamos um fogo flamejante”. (48:13): “Cada vez que suas peles forem queimadas, substitui-las-emos por outras para que continuem a experimentar o suplício”. (4:56): “Desgraça alguma acontece, senão com a permissão de Deus”.
    Na sura 2:178 a pena de talião é prescrita; na 2:191 ordena-se a matança dos descrentes; na 2:193 manda-se combater os idólatras e os iníquos; na 2:194 manda-se castigar as profanações com a pena de talião; na 3:4 diz-se que Deus é poderoso e vingativo; na 3:54 diz-se que Deus é o mais hábil dos conspiradores; na 3:141 manda-se aniquilar os descrentes; na 4:91 manda-se capturar e matar o adversário; na 5:38 manda-se cortar as duas mãos do ladrão e da ladra; na 5:51 manda-se não tomar por aliados os judeus e os cristãos; na 5:95 repete-se que Deus é poderoso e vingativo; na 8:12 diz-se: “… Infundirei o terror no coração dos descrentes. Separai-lhes a cabeça do pescoço; batei em todos os seus dedos”; na 8:30 repete-se que Deus é o mais hábil dos conspiradores; na 8:39 exorta-se a combater os idólatras; na 9:2 diz-se que Deus “aviltará os descrentes”; na 9:3 anuncia-se “um castigo doloroso aos descrentes”; na 9:5 diz-se: “matai os idólatras onde quer que os encontreis, e capturai-os e cercai-os e usai de emboscada contra eles”; na 9:5 diz-se que todo idólatra (ou infiel) é depravado; na 9:23 manda-se desprezar os “pais e irmãos se eles preferirem a descrença”;
    Estamos na 9a sura. Até alcançarmos a última, a de no 114, muito mais coisas da mesma natureza se encontrarão.
    E alguns outros versículos que pregam a paz ou a tolerância não amenizam o problema, aliás ressaltam as contradições da religião islâmica, tão ou mais espantosas do que as contradições do judaísmo e do cristianismo; esses dois últimos receberam as influências do Iluminismo ocorrido na Europa.

  5. O Politeísmo Judaico-Cristão

    Se os judeus e cristãos se afirmam monoteístas, por que a Bíblia contém vários deuses e divindades?
    O Vaticano declarou falsos esses deuses, mas a Bíblia os mantém, já que sua retirada seria uma prova de que o Livro está sujeito a alterações. Depois de milhões de supressões, adições, recriações, reinterpretações, as Igrejas relutam em fazer novas alterações na Bíblia, com o propósito justamente de demonstrar que ela reflete a palavra original do Deus. Um Papa declarou que esses deuses e divindades são demônios, ou seja, são seres da mesma natureza do Deus principal e tão inexistentes quanto este.
    Alguns deuses bíblicos e seus respectivos versículos (Identificar os símbolos que seguem os nomes dos deuses no índice da Bíblia)
    Deuses: Sucote-Benote, Nergal, Asima, Nibaz, Tartaque, Adrameleque e Anameleque (2R 17.29-31); Baal (Jz 6.25, 28 e 30, 1R 18.19, 2R 17.16, 2R 21.3, 2R 23.4-5, Jr 19.5 e Jr 32.29); Baal-Zebube (2R 1.2, 3, 6 e 16) Astarote (Jz 10.6 e 1S 7.3); Camos e Milcom (1R 11.5 e 33, Jz 11.24 e 1R 11.7); Baal-Peor (Nm 25.3); Bel e Nebo (Is 46.1-2); Bel e Merodaque (Jr 50.2 e Jr 51.44); Jeroboão (1R 12.26 e 28); Dagom (Jz 16.23-24, 1S 5.5 e 1Cr 10.10); Diana (At. 19.27, 34 e 35); Amaleque (1S 15.2-3); Moloque (Lv 18.21, Lv 20.2-5, 2R 23.10 e 1R 11.7); Astarote, Camos e Milcom (2R 23.13); Milcom (Jr 49.3); Moabe (Is 15.1); Neustã (2R 18.4); Rainha dos Céus e outros deuses (Jr 7.18, Jr 44.17 e 25)
    Além desses, os cristãos têm seus três deuses – o Deus Pai, o Deus Espírito Santo e o Deus Filho – e que se somam aos milhares de divindades da Igreja Católica, desde as Nossas Senhoras, os anjos, os arcanjos, os querubins e seus milhares de santos. Trata-se de um verdadeiro politeísmo com um Deus principal. E o Mistério da Santíssima Trindade é apenas mais uma das falácias criadas por teólogos.

  6. Mais alguma informação, Sr. Utsch?

    Agradecemos vossa “boa” intenção e dispensamos vossa “sábia” opinião! Guarde-a para as mentes “superiores”, “evoluídas” e que participam de “jantares inteligentes”.

  7. Debate – religiosos versus ateus

    É até estimulante acompanhar os argumentos dos grandes filósofos da religião. Desde, por exemplo, o Pe. Copleston, que sustentou um grande debate com o ateu e filósofo-matemático Bertrand Russell; mais o debate entre o escritor e ateu italiano Umberto Eco e o Cardeal Carlo Maria Martini; entre o próprio Papa, então Cardeal, e o jornalista e filósofo ateu italiano Paolo Flores d’Arcais; o debate com o pensador cristão Dinesh D’Souza e o jornalista ateu Christopher Hitchens; entre este mesmo Hitchens e o pastor americano Douglas Wilson; entre William Lane Craig e Richard Dawkins; etc.
    Se todos estes pensadores religiosos, com argumentos supostamente poderosos, não satisfazem à razão, a não ser a razão deles mesmos, como é que argumentos menores podem oferecer convencimento, sobretudo porque apenas repetem o discursso das superstições religiosas.
    E se nessas instâncias mais sofisticadas os religiosos não vão além da retórica e das falácias, aqui o desapontamento foi ainda maior, pois os pretensos debatedores confundem o questionamento de suas religiões com ofensas pessoais; e limitam-se apenas apenas a esse tipo de agressões.

  8. Assis, se quer saber se Deus existe ou não, estude a fundo todas as pesquisas científicas sobre o Santo Sudário de Turim, tantos as evidências a favor como as contra, e tire as suas próprias conclusões.

    Se existe uma prova que Jesus era Deus e ressuscitou, ela está no Santo Sudário; pois, ele nada mais é do que a fotografia (tridimensional e radiológica, onde dá para se ver claramente até os ossos e as raízes dos dentes da vítima) de um crucificado ressuscitando; cujo único candidato histórico só pode ser Jesus de Nazaré.

    Existe um excelente documentário do Discovery Channel chamado ‘O Mistério do Santo Sudário’ e sua continuação ‘O Sudário de Turim’ onde são entrevistados os principais cientistas (de verdade e não pseudo-cientistas) envolvidos nos estudo oficial do Sudário.

    Aconselho também a estudar os demais famosos milagres da Igreja Católica como: Imagem de Guadalupe, Sangue de São Genaro, Milagre Eucarístico de Lanciano, corpos e órgãos incorruptos de santos, etc.

    São milagres autênticos que, por incrível que pareça (gostemos ou não, acreditemos ou não), só ocorrem na Igreja Católica e em nenhuma outra religião do mundo; e que passaram pelo crivo da Ciência.

    Pois o milagre é o elo entre razão e a fé, entre a ciência e a religião; é a ‘assinatura’ de Deus para comprovar a sua existência, a sua igreja e a sua doutrina!

  9. Assis,Perdoe-me a intromissão,mas não gostaria de “deixar em branco” seus questionamentos sobre o cristianismo!

    “O Politeísmo Judaico-Cristão

    Se os judeus e cristãos se afirmam monoteístas, por que a Bíblia contém vários deuses e divindades?”

    Porque,dentre outras explicações,a bíblia é um livro histórico e a mesma nos relata a adoração dos povos a outros “deuses”!
    Gostei das referências bíblicas,pois eu espero que o Sr tenha mesmo lido e não feito um Crtl C + Ctrl V da internet!

    “Além desses( Esses deuses relatados na bíblia não são cultuados pelos cristãos,nem mesmo os católicos,e sim os pagãos!
    “os cristãos têm seus três deuses – o Deus Pai, o Deus Espírito Santo e o Deus Filho –”

    Por mais que tu estudes a teologia ,tu não considerás compreender a DIVINA TRINDADE sem fé! Deus não se faz explicável! Algumas coisas foram reveladas a nós e não todas! Ademais,não são três deuses,são três formas de um Deus! Tu consegues compreender os três estados da água(sólido,líquido e gasoso)?

    Vale salientar que nós não temos respostas para TODAS as perguntas da fé que professamos,pois se as tivéssemos não precisaríamos ter fé!Eu posso te enviar estudos bíblicos e explicações sobre a Divina Trindade,mas tu só compreendes se quiser compreender e/ou tiver fé!

    Destaco seu último cometário:

    …” desde as Nossas Senhoras, os anjos, os arcanjos, os querubins e seus milhares de santos. Trata-se de um verdadeiro politeísmo com um Deus principal. E o Mistério da Santíssima Trindade é apenas mais uma das falácias criadas por teólogos. ”

    Responderei apenas parte do seu questionamento,o resto eu deixarei para os outros católicos romanos,pois eu sou evangélico….

    Assis,tenha muito cuidado ao profanar Cristo e a Santíssima Trindade(pois se tu não crêr ! Não precisa dizer que é uma falácia! Diga Eu não creio!!!!)

    Eu discordo de muitos dogmas do catolicismo,mas eu respeito o credo deles! Respeite a Santíssima Trindade,pois é o meu credo!!!! Discorde,aponte os erros,mas tenha cuidado ao falar de Deus,pois ELE não se deixa escarnecer e eu te provo pela Bíblia!!!!!!

    Discordar difere de desrespeitar!
    Se tu tivesses a honestidade de explicar as referências que tu digitastes eu agradeceria…Por exemplo: O Sr citou um versículo de Jeremias,mas se estudasses o livro de Jeremias por completo! O Sr saberia que uma das coisas que Jeremias coombatia era justamente isto!!!!A adoração dos judeus a outros deuses!!!!

    É claro que hoje existe muito misticismo e sincretismo religioso em muitas Igrejas,mas não venha aqui dizer que o cristianismo é uma religião politeísta!

    Que Deus te abençoe!

    Abraços,

  10. Assis,

    Eu vi seus questionamentos no outro blog e confesso que o Sr possui uma necessidade muito grande de auto-afirmar sua “fé”!

    É por isso que eu acho que o Jorge Ferraz ainda não te respondeu!!!! Pensei que tu fosses neocriacionista,mas tu és evolucionista!

    Tem blogueiro católico,evangélico…que gosta de debater com ateu…e tem outros que não gostam !!!!!

    No blog do lucas banzzolli possui milhares de cartas respondidas aos ateus refutando as “contradições” da bíblia!!!!!

    Leia este link!!!!! 330 preguntas aos evolucionistas! e lá no blog dele,possui cartas com belíssimas respostas a ateus!!!!Aqui está e é do antigo blog dele!

    http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/index.php?pagina=1078313623

    Abraços,

    Que Deus te dê a luz da fé!

  11. Sr. Utsch,

    Destaco algumas conclusões suas:

    “E se nessas instâncias mais sofisticadas os religiosos não vão além da retórica e das falácias, aqui o desapontamento foi ainda maior, pois os pretensos debatedores confundem o questionamento de suas religiões com ofensas pessoais; e limitam-se apenas apenas a esse tipo de agressões”.

    Se nas tais instâncias mais sofisticadas o sr. não enxergou a verdade, será isto a prova de que Deus não existe? Será que basta o seu parecer? O sr. se julga razoável e sensato em suas conclusões?

    Então aqui seu desapontamento foi maior? Todas as suas argumentações aqui foram refutadas e aliás, muitas delas eram retóricas, o que torna mais fácil a nossa resposta. E qual foi o post em que eu lhe agredi? Mostre-me tal post?

    Um detalhe: Dawkins não compareceu, e disse que não vai comparecer ao debate com Craig… estranho, não?

    Sr. Utsch, recomendo fortemente que o sr. siga o conselho do debatedor D,R, acima, pois há um intenso e sério trabalho científico sobre os milagres da Igreja Católica. Vale a pena pesquisar.

    Mais uma sua:

    “Se todos estes pensadores religiosos, com argumentos supostamente poderosos, não satisfazem à razão, a não ser a razão deles mesmos, como é que argumentos menores podem oferecer convencimento, sobretudo porque apenas repetem o discursso das superstições religiosas”.

    De qual razão o sr. fala, da sua?

    Será que o fato de existirem superstições religiosas garante que tudo o que há na religião é suprstição?

    Nós é que somos menores, não nossos argumentos, que por sinal o sr. não conseguiu refutar.

    Um conselho: é notória a sua limitação de pensamento. Neste caso, como o sr. é inclinado à ciência humana como fonte da razão, recomendo um maior estudo nos fundamentos do pensamento humano. Sobretudo na lógica. Estude e conclua que é impossível haver deduções sem axiomas, ou seja, não como não crer em algo e do nada deduzir alguma coisa. Sobre isto, consulte os resultados de Kurt Göedel, e depois reflita se os argumentos ateus são ou não consistentes.

  12. Álvaro, Álvaro…

    A quem pensa convencer com Banzolis e Malafaias? Vai acrescentar algo da CACP também? Aliás, disseste que não ia mais postar links destes sofistas pedantes por aqui, não foi? Ou sua memória está falhando assim como as suas afirmações?

  13. Ygor,

    Não irei discutir apologética com você,pois o meu interesse era conversar educadamente com o Dr Assis!

    Agradeço pela expressâo “sofistas pedantes”….

    Deus te abençoe!

  14. Dr Assis,

    Eu sugiro que leias “NÃO TENHO FÉ SUFICIENTE PARA SER ATEU” [Norman Geisler e Frank Turek], !

    É muito bom!

  15. Álvaro

    E quem não está sendo educado?

    E você está em condições de discutir algo com honestidade e em verdade?

    Ser educado para você é não usar palavras duras? Quer que eu minta e diga que Banzoli e Malafaia são exemplos a se seguir?

    Isto é o seu testemunho cristão? Vosso sim é não e vosso não é sim! De onde vem esta inconstância? Quer que eu diga que vem de Deus?

    Quanto valem as suas palavras anteriores? São dignas de fé ou não?

    A julgar pela sua participação aqui dá para perceber que sua maior fraqueza é entrar nos debates com a opinião formada e mantê-la a todo custo. Mesmo que te mostrem sua falácia, você não muda de opinião. Assim você não dialoga, mas apenas repete sua opinião em cima de qualquer argumento oposto aos seus, ignorando-os como se não existissem. Que nome devo dar a esta atitude?

    Mostre-nos que os argumentos de seus mentores acima postados por ti não são falácias. Mostre onde está a humildade destas pessoas! Mostre que não são sofistas pedantes.

    Você realmente pensa que sua participação aqui tem sido um testemunho cristão?

    Pois eu lhe afirmo com todas as letras:

    VOCÊ NÃO TEM SIDO CRISTÃO ENQUANTO PARTICIPANTE DE DEBATES POR AQUI!

    OBSERVE BEM, eu estou me referindo ao seu perfil como participante do blog, nunca irei me referir à sua pessoa, pois não o conheço.

    Outra coisa, saiba que em momento algum me irritei contigo, pelo contrário! Para mim é uma lástima ver alguém que deveria estar unido a nós na fé, através da Sã Doutrina, estar se deixando iludir pelas seduções inerentes aos pecados capitais.

    E como esta exortação que aqui escrevi, para você é falta de caridade e/ou de educação, só o que posso esperar é um milagre, se for da vontade de Deus. E você pode até não acreditar, mas eu torço para que seja. Rezarei por você.

    Que alcancemos a paz algum dia!

  16. Ygor,

    Eu agradeço a sua preocupação com a minha vida e com a minha salvação! Também estou orando por você! Talvez um dia poderemos ter a oportunidade de conversarmos sobre doutrina! Eu não te impus nada,apenas mantive-me firme e não quis mais me manifestar para evitar contendas!

    P.S: Não quero debater apologética aqui e gostaria que você respeitasse isso!

    Obrigado!

    Abraços,

    Álvaro Fernandes.

  17. Bom Álvaro, já te disse o que considerava necessário dizer. E também não quero debater apologética contigo, pois atualmente é inútil. Encerramos aqui.

    Até uma outra oportunidade!

  18. A Noção de Deus
    A noção de ‘Deus’ foi inventada como antítese da vida – nela se resume, numa unidade aterradora, tudo o que é nocivo, venenoso, caluniador, todo o ódio à vida. A noção de ‘além’, de ‘mundo verdadeiro’, só foi inventada para depreciar o único mundo que há – a fim de não mais conservar para nossa realidade terrestre nenhum objetivo, nenhuma razão, nenhuma tarefa. A noção de ‘alma’, de ‘espírito’ e, no fim das contas, de ‘alma imortal’, foi inventada para desprezar o corpo, para torná-lo doente – ‘sagrado’ – para conferir a todas as coisas que merecem seriedade na vida – as questões de alimentação, de moradia, de regime intelectual, os cuidados aos doentes, a limpeza, o clima – a mais aterradora indiferença. Em vez da saúde, a ‘salvação da alma’, isto é, uma loucura circular que vai das convulsões da penitência à histeria da redenção. A noção de ‘pecado’ foi inventada ao mesmo tempo que o instrumento de tortura que a completa; a noção de ‘livre-arbítrio’, para confundir os instintos, para fazer da desconfiança com relação aos instintos uma segunda natureza.
    Nietzsche, Ecce Homo, Porque sou um destino, §8. (Tradução da versão francesa – Citado por Michel Onfray em Tratado de Ateologia)

  19. Dr Assis,

    Eu poderia debater sobre a existência de Deus com você e poderia mostrar provas científicas quanto ao criacionismo aqui,mas vejo que será inútil,pois não temos a “fé de Tomé”(que precisou ver as marcas nas mãos de Jesus),não obstante,não temos respostas para tudo da fé que professamos e se as tivéssemos não precisaríamos ter fé!

    Eu posso postar aqui inúmeras falhas do evolucionismo e poderia te mostrar aqui os grandes cientistas acreditaram em Deus!(Saiba que existem muitos cientistas jesuítas e a Igreja católica criou a saúde pública.AH! antes que eu me esqueça as grandes universidades do mundo ,por exemplo,Havard e Princeton foram criadas por evangélicos.)

    Eu já vi as suas citações no outro blog citando os famosos filosofos ateus,mas é uma questão de fé,de decisão e de escolha!

    Ou o Sr crêr ou não crêr!!!!!!!! É inútil entrar em blogs evangélicos ou católicos para provar que Deus não existe! O que o Sr ganha com isto?

    A ciência comprova que os que estão em “estado terminal” apenas pelo simples fato de acreditarem em DEUS possuem 40% ed chance a mais de serem curados!!!!!!!!!!!

    Espero que o Sr possa ter uma experiência com ELE

    Abraços!

  20. Como diz Comte-Sponville em seu O Espírito do Ateísmo, “mesmo que um argumento provasse … a existência de um ser absoluto infinito, [ele seria] impessoal, sem vontade, sem finalildade, sem providência, sem amor…” (p.80)
    (Citado em wwww.divinamagia.com.br )

  21. Soberba de um ateu

    Certo ateu pensa que o universo se baseia em noções, definições, deduções e teorias humanas. Pelo experimento real e teórico, pensa que, em algum momento, o homem vai descobrir “o segredo” do universo. Tomando delírios semelhantes a estes como premissas, ataca a religião exigindo uma prova lógico-dedutiva da existência de Deus. E este é um defeito crônico do pensamento ateu. Observa os erros e as lacunas deixadas pelos religiosos, questiona, não obtém as respostas que deseja e, baseado em suas premissas, deduz o ateísmo. Porém não questiona as próprias premissas. Eis a fraqueza do ateu. Seu intento de derrubar a religião é tal que ele “esquece” de ser rigoroso com seus axiomas como é com a fé alheia. Conclui-se assim que o ateu nada mais é que um tipo de sofista, o qual desconhece a quem serve… deprimente!

  22. O  Cristo dos Pagãos
    Tom Harpur
    Tradução: Henrique Amat Rêgo Monteiro
    Editora Pensamento – SP – 2008 – 240 p
     
    Sobre o autor:
          
           Tom Harpur, um ex-pastor, além de professor de grego e de Novo Testamento na Universidade de Toronto, é escritor de renome internacional sobre temas religiosos e éticos, autor de oito best-sellers. 
     
    Comentário de capa do livro:
     
           “Muito tempo antes do advento de Jesus Cristo, os egípcios e outros povos acreditavam na vinda de um messias, …, na concepção por uma virgem, e na encarnação do Espírito na carne. A Igreja cristã primitiva adotou essas verdades antigas como dogmas próprios da religião cristã, mas repudiou as origens [dos dogmas]”.
     
           A ideia central do livro é a de que muito antes do cristianismo já se acreditava em um Cristo, um Messias, um Salvador herdado de outras crenças, particularmente, das religiões egípcias. Tom Harpur, um ex-pastor, confessa que ainda assim mantem-se religioso. É até paradoxal, pois segundo ele o Novo Testamento é uma montagem de religiões antigas, um arranjo vindo principalmente dos livros do antigo Egito. Além de uma bibliografia expressiva, ele se fundamenta sobretudo nas obras de Godfrey Higgins (1771-1834), Gerald Massey (1828-1907) e Alvin Boyd Kuhn (1880-1963).
     
    Fragmentos do livro – selecionados por Assis Utsch:
     
           “o pensamento de grande parte do Ocidente civilizado tem se fundamentado em uma “história” que nunca aconteceu, e … a Igreja cristã teria sido fundada sobre uma série de milagres que literalmente nunca se deram”. (p.17) “As semelhanças existentes entre as crenças cristãs e as primeiras religiões pagãs sempre eram rapidamente desprezadas [pelos cristãos]”. “Ninguém jamais sugeriu … que a Bíblia em geral e o Novo Testamento em particular na realidade copiam ou repetem temas ou ideias estabelecidas ao longo de muitos séculos …”. “Eu [já] tinha conhecimento do comentário impiedoso de Sigmund Freud de que a Bíblia era um “plágio total” das mitologias sumérias e egípcias, mas o desconsiderara”. “Também cheguei a tomar conhecimento da opinião da doutora Anna Bônus Kingsford, de que os “livros sagrados hebraicos” eram todos “de origem egípcia”. (p.19)

  23. Por que dizer que este livro de Tom Harpur “é muito ruim”, se a obra foi escrita depois de longa pesquisa, e bem documentada? Além de vasta bibliografia, é um texto bem escrito, boa tradução. O fato de ter ele abandonado o ministério cristão, após um estudo mais amplo das origens cristãs, não o torna medíocre. Abaixo, mais alguns fragmentos de seu livro:
     
    “Seria uma novidade para mim (Tom Harpur) que … houvesse um Jesus nas tradições egípcias …”. “O nome dele era Iusu, ou Iusa (aparecem as duas versões), com o significado de “o Filho divino que virá para curar ou salvar”. Eu não sabia nada então sobre um Khristós egípcio, ou Cristo, chamado Horus. Ele e a mãe, Ísis, foram os predecessores da Madona com o Filho dos cristãos e juntos constituíam uma imagem dominante … antes dos Evangelhos. Como teria sido diferente a minha pregação e o meu ministério se entendesse que esse Horus mítico antecipou … a maior parte das palavras e dos milagres de Jesus Cristo – … e que em um de seus papéis fora “um pescador de homens com doze seguidores”.” (p.19/20)  “Marta e Maria figuram em uma história sobre a ressurreição de El-Asar, ou Lázaro, dentre os mortos, em uma Betânia egípcia cerca de 4 mil anos atrás”. (p.20)
           “as letras KRST que aparecem em caixões de múmias egípcias … na realidade Karast ou Krist, significando Cristo”.
           “o fundamento da doutrina cristã no início: a encarnação do espírito na carne humana”. (p.20)
           “Vou documentar claramente que não há nada do que o Jesus dos Evangelhos alguma vez disse ou fez – desde o Sermão da Montanha até os milagres, desde a fuga de Herodes, … até a própria Ressurreição – que não possa ser mostrado como tendo se originado … nos ritos de mistérios egípcios e em outras liturgias sagradas, como o Livro dos Mortos egípcio”. (p.24)
           “Tudo – da estrela no Oriente até a caminhada de Jesus sobre as águas, do pronunciamento do anjo até o massacre dos inocentes por Herodes, da tentação no deserto à conversão da água em vinho – já existia nas fontes egípcias. O Egito e o seu povo já se ajoelhavam ante a visão da Madona com o Filho, Ísis e Horus, … antes de qualquer Maria  … amparar nos braços o seu Jesus”. (p.24)
           “Hoje, desde a tradução dos livros do Egito antigo – o Livro dos Mortos, os Textos da Pirâmide, o Amduat e o Livro de Tot … há provas irrefutáveis”. “todo o corpo da doutrina cristã é simplesmente um egipcismo adaptado e mutilado”. (p.24)

  24. Bom, isto aqui é simplesmente mentira: «não há nada do que o Jesus dos Evangelhos alguma vez disse ou fez (…) que não possa ser mostrado como tendo se originado … nos ritos de mistérios egípcios e em outras liturgias sagradas, como o Livro dos Mortos egípcio».

    O cara contar uma lorota dessas assim, na cara dura, é picaretagem demais para ser levado a sério.

    2012/5/10 Disqus

  25. “e longa pesquisa, e bem documentada? ”

    !!!!?!!!!?!?????????…

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