Curtas

Imagem de Nossa Senhora e Missa na Forma Extraordinária em São Paulo. «Esta imagem é chamada de Imagem Sagrada, pois, estando exposta numa paróquia em Nova Orléans, verteu milagrosamente lágrimas humanas no dia 17 de julho de 1972. Investigação liderada pelo bispo de Nova Orléans concluiu não haver explicação natural para o fenômeno».

Do mesmo texto: «Em silêncio, devotamente e de olhar atento a tudo o que acontecia no altar, aqueles dois mil paulistanos suburbanos provaram-me definitivamente que a missa de São Pio V pode perfeitamente ser rezada para multidões. Embora a grande maioria dos presentes provavelmente nunca tenha assistido à missa antiga, não houve embaraços nem constrangimentos. Apenas alguns poucos presentes sabiam os momentos corretos de ajoelhar-se, levantar-se etc. e estes poucos foram suficientes para conduzir, pelo mero exemplo, a multidão a adotar a postura correta em cada parte da missa. Enganam-se, portanto, os que pensam que o Usus Antiquior é indicado apenas para pequenos grupos, de espiritualidade mais elevada».

A Virgem e a Eucaristia, como no sonho de Dom Bosco! Ambas – assim esperamos! – como um sinal de que as coisas estão melhorando. Como um prenúncio da vitória da Igreja.

Digno de menção, a propósito, o comentário sobre a Forma Extraordinária do Rito Romano. Eu sempre soube que o povo simples é perfeitamente capaz de assistir – e com muitíssimo fruto – a celebração do Santo Sacrifício segundo as rubricas anteriores à Reforma Litúrgica. São apenas os “sábios deste mundo” que, por não possuírem vida espiritual e por não entenderem as coisas de Deus, pretendem que os pobres também não a possuam ou as entendam…

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Luteranos voltam à Igreja CatólicaDeo Gratias, et iterum dico, Deo Gratias! «Todos os membros da ALCC [Igreja Católica Anglo-Luterana] se farão católicos. A diferença de algumas Igrejas Anglicanas, a ALCC não tem “posturas inamovíveis” A ALCC não está interessada em absoluto em “preservar um patrimônio”. Ao contrário, trata-se de uma Igreja profundamente “romanizada”, que trabalha com todas as suas forças para “desfazer” a Reforma, porque considera que foi um trágico erro de proporções épicas, que nunca devia ter acontecido, e procura restaurar a unidade da Igreja segundo os critérios da Igreja Católica. A ALCC não pede para preservar um “patrimônio luterano”. A diferença do patrimônio anglicano, o patrimônio luterano é essencialmente teológico e, ao ter compreendido plenamente as heresias do luteranismo e ao ter aceitado a fé católica, a única coisa que pede e por que reza a ALCC é que se lhe permita “voltar para casa” e entrar na Igreja Católica, como filhos pródigos arrependidos. A única coisa que queremos é nos dissolvermos na Igreja Católica, como católicos normais».

Isto, sim, são os verdadeiros frutos do Ecumenismo: a volta dos filhos pródigos à casa paterna, o retorno das ovelhas tresmalhadas ao único redil do Senhor. Há festa nos Céus. Que, a este exemplo, sigam-se outros e mais outros em profusão.

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– Enquanto isso, Lula chama de bobagem palavras de Nosso Senhor (!!). Sim, senhoras e senhores, o ex-presidente que é “católico a seu modo” abre a boca para blasfemar desta maneira. «Bobagem», disse o ex-presidente, «essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra».

E quem ainda não compreendeu que o Reino de Nosso Senhor não é deste mundo não foi capaz de chegar nem mesmo aos umbrais do Cristianismo. Passagens de uma sabedoria profunda que inspiraram grandes homens ao longo dos séculos são agora transformadas em “bobagem” por esta sumidade sapiencial que é o sr. Luiz Inácio, vergonha do Pernambuco que um dia lutou pela Fé.

O Lula quer um reino aqui e agora, aqui na Terra. Como são mesquinhos e fúteis os desejos do ex-presidente! Para quê tesouros na terra, onde as traças corroem e a ferrugem consome? Contra este materialismo infeliz – digno de pena, inclusive – do Lula, ficam as palavras de São Paulo: «Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima» (1Cor 15,19). Bom faria o Luiz Inácio se meditasse nesta passagem antes de abrir a boca para falar besteiras.

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As mentiras do filme “Ágora”. O filme não é de hoje (se não me engano, a versão brasileira veio com o nome de “Alexandria” e foi – tanto aqui quanto na Espanha – um estrondoso fracasso de bilheteria), mas talvez valha a pena se prevenir. «Não só havia cristãos nas aulas de Hipátia, não só havia bispos cristãos entre seu círculo de amigos, mas havia também teólogos cristãos – Agostinho, Ambrósio e Orígenes, só para citar os mais proeminentes –  e eles eram entusiastas defensores do neo-platonismo. Portanto, retratá-la como a campeã da nobre razão sobre os intolerantes cristãos primitivos é simplesmente ridículo».

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Motivações do terrorista de Oslo são anti-cristãs. Já que o assunto é recente, é bom deixar claro que este indivíduo não tem nada a ver com a “ultra-direita fanática” no mesmo sentido em que a expressão é (pejorativamente) aplicada aos cristãos que valorizam a sua Fé. Excerto:

O terrorista teria fundado, em 2002, em Londres, junto a outros ativistas, a ordem dos Pobres Companheiros de Cristo do Templo de Salomão, inspirado nos graus Templários da Maçonaria.

Esta suposta Ordem estaria aberta “aos cristãos, cristãos-agnósticos e ateus-cristãos”, quer dizer, a todos que reconhecem a importância das raízes culturais cristãs, “mas também “das judaicas e iluministas”, assim como “das pagãs e nórdicas”, por se oporem aos verdadeiros inimigos, o Islã e a imigração.

“Longe de ser um fundamentalista cristão – esclarece Introvigne – Breivik, batizado na Igreja Luterana da Noruega, define-se um ‘cristão cultural’, cujo apelo à herança cristã tem uma função instrumental anti-islâmica.”

As igrejas, segundo o terrorista, não estão dispostas a lutar contra o Islã. Por isso, ele propõe um Grande Congresso Cristão Europeu, do qual nasça uma nova Igreja Europeia e anti-islâmica. E ameaça diretamente o Papa Bento XVI, pois “abandonou o cristianismo e os cristãos na Europa e deve ser considerado um Papa covarde, incompetente, corrupto e ilegítimo”.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

68 comentários em “Curtas”

  1. Igor Tavares,

    “Refleti” seu comentário para ver se você aprende a pensar corretamente. Segue abaixo:

    Percebe-se que você desconhece completamente o processo histórico. E que também não sabe interpretar textos.

    As fontes, bibliografias, citações, estão todas aí. O que você tenta é interpretar os fragmentos que leu de acordo com suas conveniências e mitos pré-estabelecidos.

    A Historiografia considera fontes primárias todos os escritos contemporâneos aos fatos que NARRA, não exatamente como aqueles que você citou. Basta ler com cuidado. Questionar essas fontes do modo com fizemos é agir de boa-fé, ainda mais não tendo a limitação intelectual que você demonstra ter.

    A Cristiane citou outros livros e autores para te contradizer.

    Para você que ainda tem dúvidas, basta procurar as citações originais. Estão todas lá…

    Para finalizar: LEIA outros livros antes de acreditar nos que só você confia.
    Do contrário, é apenas histerismo.

    Não gritei na palavra NARRA, acima. É que os seus autores não fazem isso.

  2. Eliezer,quem não segue os ensinamentos de Jesus são os protestantes ,que não acreditam na eucaristia :
    “TOMAI E COMEI,ISTO é MEU CORPO QUE É DADO POR VÓS”.
    Sem mais….

    isto detona o protestantismo

  3. “Percebe-se que vocês não leram os livros que citei e desconhecem completamente o processo histórico. E que também não sabem interpretar textos.”

    Que empáfia! Proporcional à indigência intelectual de quem a escreveu.

    Como é que o senhor Igor sabe que não lemos os (lixo) livros por ele citados? Uma coisa certa, parece que ele também faz leitura seletiva aqui nesta caixa de comentários. Acima, mostrei que um dos autores de que ele faz uso – Michael Parenti – é, na melhor das hipóteses um picareta que aproveita um tema para relinchar ferozmente contra a religião que o desagrada.

    Vou repetir: o dito cujo é descaradamente desonesto ao omitir o dado fundamental de que o Serapeum era anexo à chamada Biblioteca Filha. Daí, “informa” que havia rolos de papiro guardados no Serapeum, quando este era simples e exclusivamente um templo.

    Como um perfeiro vigarista, Parenti remete o desavisado leitor à incursão árabe em Alexadria, sem mencionar que até a versão da destruição final da Biblioteca em 641 a.C. não é fato incontroverso.

    Mais: na sua montagem da farsa da Igreja malvada destruindo os monumentos pagãos, Parenti omite desavergonhadamente as destruições/reconstruções do acervo alexadrino muito antes do Cristianismo sequer ser legalmente permitido no Império. Destruições, aquelas, imprimidas por pagãos, não por adeptos da religião ora ilícita.

    A profunda patifaria de Michael Parenti chega ao ponto dele próprio tentar justificar o desprezo por todas as fontes que negariam sua farsa, porquanto vindas de cristãos, revelando, com isso, toda sua parcialidade no trato da história.

    E ainda tem vez para incoerências ridículas. Inicialmente, os cristãos são acusados de ter destruído a Biblioteca de Alexandria. Páginas depois, a aludida instituição não fora destruída, apenas tivera suas prateleiras limpas e repostas com obras patrísticas, quando enfim experimentou sua destruição final pelos árabes. Impressiona como uma incongruência tão boba se dê em tão poucas páginas de distância num livro que se pretendia a história “sem verdades pré-estabelecidas”.

    Para quem empresta tanto crédito a esse autor raso, o senhor Igor parece mesmo conhecer completamente o processo histórico, tanto que fica à vontade para se esquecer deste.

    No mais, pouco ou nada teria a acrescentar às ótimas intervenções da Cristiane, do Sidnei e do Ygor. As referências bibliográficas citadas são primorosas, para dizer o mínimo. Cristiane, o livro de Huizinga é uma jóia de pura história, como são os da ilustríssima Regine Pernoud.

    Especificamente sobre a civilização helenística, que berçou a Biblioteca de Alexandria e o magistério de Hypatia (Hipácia, se preferirem), recomendo títulos como:

    – O Mundo Helenístico, do historiador Pierre Lévêque;

    – A Civilização Helenística, do historiador Paul Petit.

    Convém observar que a cultura helenística, que teve a Biblioteca e Hypatia como dois itens de relevo, repercutiu e impregnou Bizâncio, que os autores anti-religiosos, nas suas hipocrisia e patifaria intelectual, desprezam porque sabem que ela contraria a farsa do Cristianismo destruidor da cultura pagã que o antecedeu. Bons e sérios historiadores, no entanto, reconhecem e distinguem os diferentes ocasos da cultura e das religiões pagãs. Mesmo com relação a estas últimas ainda não se pode atribuir aos cristãos o quadro de violência aterradora que os vigaristas costumam mostrar. Veja o que diz o historiador Daniel-Rops, na sua monumental História da Igreja de Cristo, tomo I:

    “Quando observamos esse paganismo oficial do século IV, o que mais impressiona é o seu caráter já caduco …
    … o paganismo do século IV encontra-se muito distanciado daquele que Augusto quisera restaruar e, pelo menos na aparência, está cada vez mais próximo do seu inimigo, o cristianismo”

    Adiante, o historiador informa sobre a mentalidade dominante entre intelectuais cristãos, no tocante à cultura pagã:

    “Clemente, Orígenes e todos os grandes alexandrinos afirmavam que a cultura antiga podia estar a serviço da glória de Deus. “por isso – afirma São Gregório Taumaturgo – devemos perscrutar como todas as nossas forças os textos dos Antigos, filósofos ou poetas, para aí haurir os meios de aprofundar, reforçar e propagar o conhecimento da verdade'”

    Notem como essa disposição de espírito condiz com a verdadeira atitude de um intelectual honesto – que VERDADEIRAMENTE examina e considera todos os lados envolvidos nas questões.

    Bem ao contrário de Michael Parenti, Dana Facaros, Michael Pauls e Igor Tavares.

  4. Caros, especificamente sobre Hipácia e a Biblioteca de Alexandria, recomendo, com prazer os seguintes blogs (em inglês):

    Armarium Magnus, do australiano, ATEU, Tim O’Neill.

    Tim devota seu blog ao desmonte da farsa da Igreja malvada destruindo a cultura pagã e assassinando a filósofa alexandrina. Começa, reduzindo a pó rarefeito, certas “verdades pré-estabelecidas”, como diria certo estoriador:

    http://armariummagnus.blogspot.com/2009/05/agora-and-hypatia-hollywood-strikes.html

    Nesta magnífica postagem, Tim desconstrói todo o mito criado em torno de Hipácia por anti-religiosos tipo Carl Sagan. Já havia lido, no Cosmos, a passagem em que Sagan culpa convictamente Cirilo pelo assassinato da filósofa e ainda, por cima, com uma prepotência sem limites, ainda insinua que a canonização do bispo teve a ver com o crime. Cinismo desmedido de um falso agnóstico que mal se continha em atacar a religião em livros de, bem, “divulgação científica”.

    Mas é digna de nota, a citação de Socrates Scholasticus, aquele que o Igor Tavares NÃO LEU. Releva destacar o trecho seguinte:

    “[Hypatia] fell a victim to the political jealousy which at that time prevailed. For as she had frequent interviews with Orestes, it was calumniously reported among the Christian populace, that it was she who prevented Orestes from being reconciled to the bishop.”

    Pois é, Scholasticus, nesse texto, atribui a morte de Hipácia a, como diríamos?, MOTIVAÇÃO POLÍTICA. Isso é bem evidente para quem lê os próprios livros que cita, conhece completamente o processo histórico e sabe interpretar textos.

    O’Neill prossegue a surra nas postagens seguintes:

    http://armariummagnus.blogspot.com/2009/05/general-addenda.html

    http://armariummagnus.blogspot.com/2010/05/hypatia-and-agora-redux.html

    http://armariummagnus.blogspot.com/2011/03/hypatia-and-agora-redux-again.html

    O outro blog é o da historiadora Faith L. Justice, que inclusive escreveu uma obra de ficção inspirada em Hipácia. Confiram, especialmente, as seguintes postagens:

    http://faithljustice.wordpress.com/2010/06/01/agora-hypatia-part-i/

    http://faithljustice.wordpress.com/2010/06/03/agora-hypatia-part-ii/

    http://faithljustice.wordpress.com/2010/06/08/agora-hypatia-part-iii/

    Faith também cita Socrates Scholasticus e refuta vigorosamente a falsa história forjada pelos anti-religiosos. A historiadora ainda abordou a destruição da Biblioteca de Alexandria no excelente post:

    http://faithljustice.wordpress.com/2010/05/08/great-library-of-alexandria/

    Nesse texto, Justice porta-se como uma autêntica historiadora séria que conhece seu ofício. Além de mencionar várias citações de autores, reconhece implicitamente, a impossibilidade de se firmar objetivamente o histórico da destruição da Biblioteca, até porque houve várias bibliotecas, várias destruições e várias reconstruções. Com relação ao Serapeum, Faith observa que Rufinus descreve o prédio sem mencionar a existência de uma coleção de rolos de papiros.

  5. Parabéns, Eduardo, você refutou tudo o que o Igor Tavares disse. Quero ver ele cantar de galo agora.

  6. Você cita uma obra de ficção (?!) e um blog (?!) e acha que isso contesta outros historiadores que aqui citei?

    Você critica Michael Parenti mas não leu um único livro dele? (ou qualquer outro…)

    Isso tem um nome: desonestidade!

    Não estou interessado em sua opinião pessoal sobre Michael Parenti. Não faz diferença alguma. Mas se você quer criticá-lo ou a outros historiadores, não me venha com blogs ou obras de ficção! O que importa é que você não cita nenhuma fonte primária para contestá-lo. Já afirmei que História não é opinião pessoal. São FATOS! E você demonstra completo desconhecimento do processo histórico.

    Em nenhum momento houve contestação ao que afirmou o bispo João de Nikiu que justificou o massacre de judeus e o assassinato de Hipátia, alegando tratar-se de medidas necessárias para a sobrevivência e o fortalecimento da Igreja.

    Se algum de vocês encontrar algum autor contemporâneo aos fatos ocorridos (não só o caso de Hipátia) que contradiga frontalmente a Suetônio, Lucio Aneu Floro, Amiano Marcelino ou a Eunapius de Sardis, que cite-os e então eu também passarei a considerar os cristãos daquela época um exemplo de tolerância e avanço científico…

    Do contrário, continuará sendo apenas histerismo…

  7. Senhor Igor
    “Você critica Michael Parenti mas não leu um único livro dele? (ou qualquer outro…)”
    Igor, você é burro ou o que? É claro que ele leu! Por acaso você acha que ele falaria de um autor se não tivesse lido um único livro dele? Acaso você não sabe interpretar textos? É óbvio que ele leu o livro.
    “Isso tem um nome: desonestidade!”
    Olha só quem fala. Desonesto aqui é você, meu caro.
    “Mas se você quer criticá-lo ou a outros historiadores, não me venha com blogs ou obras de ficção!”
    Não vir com blogs por que? Muitas vezes, é nos blogs que se encontram informações úteis. E ele não citou somente blogs não, citou livros também, releia o que ele disse. E você nem se quer deu ao trabalho de pesquisar ou ler sobre as obras que citei, não é mesmo? O Eduardo leu muitas das obras que citei, até fez citações que contrariam tudo o que você diz, e você ainda insiste em defender que tudo o que o seu queridinho Michel Parente diz são verdades absolutas? Ah, faça-me o favor!
    “Já afirmei que História não é opinião pessoal. São FATOS!”
    O Eduardo citou sim, várias fontes que contestam o seu queridinho Michel Parenti. O Eduardo já refutou tudo o que você colocou aqui. Agora, se você não quer acreditar e não quer ver a verdade, é problema seu. E ninguém aqui falou de opinião pessoal, e sim de fatos, meu caro. Ninguém aqui opinou sobre fatos históricos, o Eduardo só deu sua opinião sobre o autor, não sobre os fatos em si. Quem está só opinando sobre fatos históricos aqui é você. Eu é que digo, História não é opinião pessoal, assim como a verdade não é opinião pessoal, são fatos. A verdade não é ponto de vista, meu caro, e você ainda quer nos convencer de que o seu ponto de vista é a verdade. Caso você não saiba, verdade não é relativa, não. Verdade é absoluta, e é uma só.
    “Do contrário, continuará sendo apenas histerismo…”
    Olha só quem fala. Quem está histérico aqui? Você é que está histérico, agora que contradizemos tudo o que você colocou aqui. Mostramos fontes, agora se você não quer acreditar e prefere acreditar em lendas, problema seu. Você não refutou nada do que colocamos, só vem com evasivas, tentando defender seu queridinho Michel Parente. Ah, faça-me o favor! E ainda estou esperando que você me responda às perguntas do Sidnei lá em cima, e que fiz questão de repetir.

  8. Igor
    “Mas se você quer criticá-lo ou a outros historiadores, não me venha com blogs ou obras de ficção”
    Nós vamos vir com blogs sim, senhor Igor, porque blogs também são válidos, caso você não saiba, blogs muitas vezes têm referências de livros. Você nem deu uma olhada nos links que o Eduardo citou e já vai criticar? Você critica um blog sem ao menos ler, depois critica o Eduardo e o acusa de não ter lido o livro do seu queridinho Michel Parenti, quando na verdade ele leu, sim, para mim isso ficou muito claro. O Eduardo apenas disse que a historiadora escreveu uma história de ficção baseada em Hipátia, não citou esta obra como fonte. Falácia e mais falácia. Não adianta vir aqui defender seu queridinho Michel Parente, da próxima vez, tente refutar o que dissemos.

  9. Igor
    “Você cita uma obra de ficção (?!) e um blog (?!) e acha que isso contesta outros historiadores que aqui citei?”
    Ele não citou somente obras de ficção não, releia todas as mensagens dele, mas releia todas mesmo, não fique selecionando mensagens, como você parece fazer. Olha só o que ele disse:
    “Especificamente sobre a civilização helenística, que berçou a Biblioteca de Alexandria e o magistério de Hypatia (Hipácia, se preferirem), recomendo títulos como:

    – O Mundo Helenístico, do historiador Pierre Lévêque;

    – A Civilização Helenística, do historiador Paul Petit.”
    E outras coisas mais. Ele não citou obras de ficção coisa nenhuma. Pelo jeito, você faz leitura seletiva das mensagens.

  10. Igor
    “então eu também passarei a considerar os cristãos daquela época um exemplo de tolerância e avanço científico…”
    Como sempre, como todo ateu idiota, generaliza, coloca todos os cristãos num mesmo saco, como se todos os cristãos fossem assassinos em série, e perseguidores do avanço científico, ou seja, uma visão nada a ver com a realidade… Adora nivelar todos os cristãos por baixo, como se você mesmo fosse um santo. Eu sei de muitos ateus que fizeram um monte de atrocidades, que mataram mais gente em décadas do que cristãos em séculos. Stálin que o diga. E ainda tem Lênin. E nem por isso vou achar que todos os ateus são genocidas, não é mesmo? Vai procurar o que fazer, senhor Igor, se não sabe argumentar, é melhor cair fora. Se só sabe falar bobagens, perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado.

  11. Caríssima Cristiane, podemos constatar como o secularismo “neo iluminado” estupidifica.

    O sujeito pegou uma observação que fiz a respeito da historiadora Faith Justice – que escreveu uma obra ficcional inspirada em Hipácia – como se eu tivesse apontado essa obra como fonte! Já estou começando a ver nesse Igor Tavares um baita dum troll.

    Outra coisa: é típico desses indigentes mentais alegarem, à distância, que fizemos isso, que não fizemos aquilo. Incrível: ele não percebeu QUE EU LI O LIXO DO MICHAEL PARENTI por ele citado (“O Assassinato de Julio Cesar). Alô, estoriador Igor Tavares: eu li, sim, a porcaria do livro que você mencionou, tanto que comentei até mais do que você nos trouxe dele, como a imbecil prática de desprezar autores com base na religião deles.

    Li, sim, senhor Igor, até porque eventualmente me obrigo a ler esse tipo de lixo exatamente para poder refutá-los. E vou até repetir: já li coisa anti-cristã muitíssimo mais embasada do que o cientista político Michael Parenti. Só para citar: li livros de Robin Lane Fox, de John Man, de Bart Ehrman, de Israel Finkelstein e outros adeptos da arqueologia minimalista. Esse pessoal dá de mil a zero no coitado do Michael Parenti e ainda assim sou capaz de contra-argumentar cada linha dos textos deles, quer tentar?

    Vamos agora ver o outro lado da moeda:

    – você critica os blogues que recomendei, como se blogues não pudessem conter material informatico de qualidade (inclusive, se você se der ao mínimo esforço de visitar os que citei verá que neles são referenciadas várias obras, de autores antigos, como Socrates Scholasticus e Ammianus Marcellinus a autores da atualidade como Maria Dzielska e Michael A. B. Deakin.

    Independente disso, então o que você faz aqui, perdendo seu precioso tempo num BLOG?

    – os blogueiros mencionados apresentam, literalmente, citações extraídas dos autores que você mesmo usou como supostas fontes para a sua estória farsante.

    Não é irônico que nos atacou dizendo que não cabia qualificar o assassinato de Hipácia como ato político, quando é o próprio S. Scholasticus, citado como fonte por você, que o assevera com todas as letras?

    Não é irônico que ainda esse autor e também Ammianus Marcellinus, outro que você trouxe como fonte, comentam sobre a demolição do Serapeum sem mencionar uma vírgula sobre destruição de alguma biblioteca ou de livros, conquanto essa demolição seja um dos eventos da Antiguidade mais providos de documentação?

    Você é uma piada, Igor. Um falso moralista, se quer saber. Pretende nos dar aulas de metodologia em história e o que sai é só palavra sem exemplo. Ao contrário de você, os aludidos blogueiros – um deles se define apenas um amador em história – portam-se com verdadeiro rigor científico e não se deixam contaminar por preconceitos ou raivinha contra a religião. Tanto que citam e comentam não somente uma parte do material bibliográfico. Em ambos os blogues os seus donos citam e analisam também OS OUTROS, atitude que você e seu idolatrado Michael Parenti não teriam sob a alegação de não serem críveis, afinal não concordam com sua estorinha de araque, né mesmo?

    Aliás, nota-se o quanto você é uma piada. A Cristiane observou a mania de gente de sua laia de generalizar. Isso só demonstra o grau de insipiência na abordagem de um estudo social aplicado. Claro que havia cristãos intolerantes e intelectualmente fracos. Como também havia cristãos tolerantes e de intelecto considerável.

    Mas também havia pagãos intolerantes e intelectualmente fracos convivendo com uma minoria tolerante e de notável intelecto. Enfim, uma sociedade tipicamente HUMANA.

    Desonestidade maior é a de vocês que tentam a qualquer custo enfiar goela abaixo a falácia de religião inimiga do saber e fomentadora de ignorância. Não apenas são incapazes de provar tal alegação e daí FORJAM estorinhas de araque como a dos cristãos malvados combatendo a cultura pagã e assassinando os sábios da Antiguidade, como enfiam o rabo pelas pernas quando confrontamos essas baboseiras e apresentamos contra-exemplos, como o de Bizâncio, sobre a qual você e os outros vigaristas intelectuais se calam muito convenientemente.

    Aqui, você se enganou redondamente achando que íamos engolir essa de “vigilante” da história e fiscal da verdade sobre o passado. Mentira! Você não está interessado em esclarecer coisa alguma. Seu interesse aqui é mera propaganda da versão farsante que lhe permite engordar seu recalque infantilóide contra a religião cristã. Ha, ha, ha! Fizemos com você a mesma coisa que os historiadores (um dos quais rabino) fizeram com John Cornwell, em resposta ao livro O Papa de Hitler: usaram contra ele as próprias fontes de que se serviu (um dos refutadores até “reescreveu” O Papa de Hitler, com as mesmas alegações de Cornwell para chegar à conclusão oposta, rs). É assim que acaba: gente dessa espécie termina fornecendo combustível para agradáveis pausas humorísticas.

  12. Muito bem! Pedi fontes e bibliografia sobre Hipátia e a biblioteca de Alexandria e tudo que obtive de resposta foi uma obra de ficção e um…blog?!!!

    Pelo jeito vão ficar devendo as fontes…

    Estamos falando aqui de dois episódios: o assassinato de Hipátia e a destruição da biblioteca de Alexandria, ambas executadas por cristãos fanáticos, como eu demonstrei. Aí o sujeito vem falar de Bizâncio, do papa Pio XII, etc…daqui a pouco vai querer saber sobre a Questão Religiosa do Império, sobre o Concílio de Nicéia, etc…. Tudo isto apenas para desviar do assunto, pois não possui nada para contrapor! Se fosse um leitor atento perceberia que citei inúmeras fontes, não somente Michael Parenti, aliás ele cita vários autores antigos! Nem citei o clássico “Declínio e Queda do Império Romano”, de Edward Gibbon, a melhor obra escrita até hoje sobre a queda de Roma, que corrobora tudo o que afirmei e que é uma das principais (senão a principal) fontes da Historiografia moderna sobre o Império Romano e também sobre os primórdios do cristianismo.

    Mas já que citou Pio XII, outra vez parece que não foi bem assim… Pelo menos neste caso há testemunhas vivas que podem mostrar a verdade:

    http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3237057-EI312,00-No+Vaticano+rabino+diz+que+Pio+XII+traiu+os+judeus.html

  13. Igor
    “Muito bem! Pedi fontes e bibliografia sobre Hipátia e a biblioteca de Alexandria e tudo que obtive de resposta foi uma obra de ficção e um…blog?!!!”
    Ainda insiste neste mesmo assunto… É desonesto mesmo, como eu imaginava. Ele não citou obra de ficção, seu burro. Apenas disse que a historiadora escreveu uma obra de ficção, mas não citou a mesma como fonte. Você é que se faz de desentendido. E já disse que blog cita inúmeras fontes como referência. Você nem olhou os blogs que ele citou, não é mesmo? Já que não acredita em blogs, então o que você faz aqui, cara-pálida? Pelo jeito você nem se deu ao trabalho de ler a última postagem do Eduardo, não é? Ela está direcionada para você também, então é melhor ler.
    “Estamos falando aqui de dois episódios: o assassinato de Hipátia e a destruição da biblioteca de Alexandria, ambas executadas por cristãos fanáticos, como eu demonstrei.”
    Demonstrou? Entendi bem, você demonstrou mesmo que a Biblioteca foi destruída por fanatismo, e que Hipátia foi assassinada por motivos religiosos? Engano seu. Demonstrou coisa nenhuma, meu caro. Nem mesmo as fontes que você mesmo citou afirmam que Hipátia foi assassinada por motivos religiosos. Não venha com asneira.
    “Tudo isto apenas para desviar do assunto, pois não possui nada para contrapor!”
    Ele já contrapôs tudo o que você disse, é só dar uma olhada nos blogs que ele mesmo citou, e ele não citou só blogs não, citou livros também, fez citações e tudo. Ele fez citações de alguns livros que eu mesma citei, e que ele leu. É só dar uma olhada lá atrás.
    “Se fosse um leitor atento perceberia que citei inúmeras fontes, não somente Michael Parenti, aliás ele cita vários autores antigos!”
    Eu é que digo, se você fosse realmente um leitor atento, perceberia que o Eduardo citou várias fontes também. E não vem com conversinha, mimimi, dizendo que ele citou um blog. E daí? Já disse que os blogs sempre citam as fontes, querido. E se você não acredita, problema seu.

  14. Igor Tavares
    “Mas já que citou Pio XII, outra vez parece que não foi bem assim… Pelo menos neste caso há testemunhas vivas que podem mostrar a verdade”
    Verdade? KKKKKK? Que verdade? A verdade como você quer que seja ou a realidade dos fatos? Eu tenho provas contrárias ao que você afirmou, querido.
    Seria bom você ver esta reportagem na Isto É:
    http://www.istoe.com.br/reportagens/114896_A+ABSOLVICAO+DE+PIO+XII
    É uma reportagem sobre Pio XII, que foi acusado de colaborar com o nazismo, mas na verdade salvou milhares de judeus. Existem testemunhas do Holocausto que afirmam isso. Tem até um livro sobre isso: PIO XII: O PAPA DOS JUDEUS. o livro existe. Veja este link:
    http://www.tradepar.com.br/detalhes/pio-xii-o-papa-dos-judeus-263613-445.html
    E também tem mais um link sobre Pio XII que deixa claro que existem judeus que o defendem:
    http://www.veritatis.com.br/apologetica/artigospapaprimado/979-judeus-e-nao-catolicos-em-defesa-de-pio-xii
    Mais sobre o livro:
    http://www.ecclesiae.com.br/vmchk/Biografias/Testemunhos/Pio-XII-O-Papa-dos-Judeus/flypage.tpl.html
    E também uma breve biografia de Pio XII:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Pio_XII
    Aí está um link com a biografia de Pio XII, que inclusive deixa claro qual foi o verdadeiro papel da Igreja em relação ao nazismo, e fala também que Pio XII ajudou a salvar muitos judeus.
    “Por outro lado a Igreja Católica manifestara-se diversas vezes contra o nazi-fascismo, milhares de clérigos[54] também foram perseguidos, assassinados ou mandados para campos de concentração por se manifestarem contra os regimes ditatoriais, como o regime nazista.[53][55] Antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1937, a encíclica Mit brennender Sorge, do Papa Pio XI, “condenava o neopaganismo da ideologia nazista especialmente sua teoria da superioridade racial…”.[53] A enciclíca foi enviada à Alemanha e impressa em segredo para não ser apreendida pela Gestapo, foi distribuída a todos os bispos, padres e capelães e lida, simultaneamente, em todas as Igrejas da Alemanha no dia 21 de março de 1937,[56] a reação de Hitler através da Gestapo foi violenta e recrudesceu fortemente a perseguição de católicos.[56] Adolf Hitler foi descrito como um louco e arrogante, sendo o primeiro documento oficial de denúncia do nazismo feita por qualquer organização importante.[48] Em 1938, quando o Cardeal Theodor Innitzer recebeu Hitler em Viena, o Papa Pio XI e o cardeal Pacelli (futuro Papa Pio XII) ficaram em suas próprias palavras “indignados” com este ato de adesão local. Pacelli divulgou um aviso no L’Osservatore Romano declarando que a recepção a Hitler, oferecida pelo clero austríaco, não tinha endosso da Santa Sé..[57] Logo, o Papa Pio XII era considerado “hostil” ao nazismo.[57] Em 3 de março de 1933, o Berliner Morgenpost declarou que “Pacelli não é aceito favoravelmente na Alemanha, já que ele sempre foi hostil ao nacional-socialismo”. O Papa Pio XII inclusive apelidara Hitler de “Átila motorizado”.[57] A Igreja Católica também mantinha rotas de fuga usadas por opositores do nazismo, como judeus e ciganos[56] estima-se que o Vaticano tenha salvado de 700.000 a 850.000 judeus da morte no regime nazista. “[56] Em 29 novembro de 1945, o Papa Pio XII reuniu-se com 80 representantes de refugiados judeus de vários campos de concentração da Alemanha, que se expressaram “sua grande honra por serem capazes de agradecer ao Santo Padre por sua generosidade com os perseguidos durante o período nazi-fascista”. [54][57] Posteriormente Pio XII alertou um grupo de peregrinos que o anti-semitismo é incompatível com o Cristianismo.[53] Em 23 de dezembro de 1940 no jornal “Time” Albert Einstein afirmava: Somente a Igreja ousou opor-se à campanha de Hitler de suprimir a verdade. Nunca tive um interesse especial pela Igreja antes, mas agora sinto um grande afeto e admiração porque somente a Igreja teve a coragem e a força constante de estar da parte da verdade intelectual e da liberdade moral.[58]

    O escritor Fernando Vallejo em 2007, quando perguntado sobre a cumplicidade do Vaticano diante dos crimes de Hitler, e o silêncio em relação aos terrorismos praticados pelos muçulmanos, respondeu:

    “Benedicto tem pavor dos muçulmanos. Tanto como sentia Pio XII em relação a Hitler. E levantará sua voz contra os terroristas islâmicos tanto como este Papa covarde a levantou contra os nazis. Atualmente, o Vaticano está muito indignado porque em Israel, em um museu sobre o holocausto, colocaram uma foto de Pio XII com a legenda de que não havia feito nada para evitá-lo. Pois eu digo mais que os moderados judeus: não só não fez nada mas o alcaguetou: todo o episcopado alemão se juntou a Hitler e se derramou em panegíricos celebrando-o, e soaram os campanários em sua honra sem que o autocrata de sotainas de Roma fizesse nada para contê-los. Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, aliás, Pio XII, foi um hipócrita covarde. Ele foi o maior alcaguete de Hitler, de Mussolini e de Franco”.[59]”
    Está aqui neste link:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADticas_%C3%A0_Igreja_Cat%C3%B3lica#Segunda_Guerra_Mundial
    Aqui está a enclílica condenando o nazismo:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mit_brennender_Sorge
    Tudo o que o Papa disse era verdade, Pio XII ajudou a salvar muitos judeus. O que o senhor me diz disto tudo que citei, senhor Igor?

  15. Trazer citações e mais citações de: ateus, pagãos, e inimigos da Igreja, que é claro, que de bem não iriam falar, da Igreja, coisa mais óbvia do mundo, e citar um rabino judeu que diz que Pio XII traiu os judeus, quando há diversos judeus que desmente esta palhaçada toda: http://www.veritatis.com.br/apologetica/artigospapaprimado/979-judeus-e-nao-catolicos-em-defesa-de-pio-xii; http://www.igrejansperpetuosocorro.com/products/declara%C3%A7%C3%B5es%20de%20lideres%20judeus%20em%20defesa%20do%20papa%20pio%20xii/; parece querer forçar a barrar em todos os sentidos e quanto a Igreja não promover o progresso da ciência, essa questão toda, mesmo quem não tenha grande estudo do passado, ou não tenha lido muitas obras como eu, porém, é sabido, que, nos primeiros anos da Igreja ela mau podia respirar direito, vivendo em catacumbas por causa das perseguições religiosas promovidas pelo imperadores romanos, o quais os cristãos não adoravam o imperador por este se fazer um deus, nestas condições como a Igreja poderia se voltar para a ciência se ele mau podia sobreviver?, depois, quando se deu a liberdade de culto a ela, nem neste caso, pois daí surgiram heresias que ela tinha que combater, como a heresia ariana, nestoriana e por aí afora, e para quem diz a bobagem de que a Igreja suprimiu a filosofia antiga, aí está uma verdade que desmente toda esta baboseira, a Igreja, sobre tudo por Santo Agostinho, utilizou a filosofia antiga para dar resposta mais adequada a sua fé, se a Igreja tivesse realmente suprimido tais filosofias ela jamais teria utilizado elas para esclarecer suas verdades de fé, portanto, as evidências desmente que a Igreja tivesse suprimido as ciências antigas quando tudo demonstra ser ao contrário, e depois a Igreja não foi formada para fazer ciência, mas, para anunciar JESUS CRISTO, embora muitos de seus membros tenham empreendidos várias obras neste campo, porém, a atividade número 1 da Igreja é anunciar JESUS CRISTO e a Salvação por ELE trazida, e continuando quanto a Igreja ter suprido a ciência em tempos posteriores a liberdade que ela viera gozar depois do Edito de Milão, vale lembrar que após a queda do Império Romano, a situação política e econômica da Europa ficou em frangalhos, somente a Igreja coube a tarefa de dar um mínimo de organização nesta confusão toda, e quando uma sociedade vive em uma confusão política e econômica a ciência quase não tem espaço para progredir e sobreviver, e só fazer uma pequena análise histórica para observar que a ciência, se desenvolveu mais e intensamente, em civilizações que estavam em uma organização mais estável, quando havia perturbações nestas organizações, pouco ou quase nada havia de progresso cientifico, portanto, querer atribuir a Igreja o fraco ou quase nenhum desenvolvimento cientifico nos anos anteriores ou posteriores a liberdade de culto a ela concedida, e não levar isto em consideração, porém, quando tudo estava quase nos seus eixos, que a política a e a economia estavam quase todos estabilizados, surgiu Carlos Magno, que apesar de seus erros, como a conversão forçada ao cristianismos de povos por ele conquistados, houve seus acertos como de querer organizar o sistema educacional de seu reino, foi aí que ele olhou para Igreja o qual poderia auxiliar nesta empreitada, e foi o que aconteceu, a Igreja na pessoa de Alcuino de York auxiliou a Carlos Magno a implantar escolas por várias cantos de seu reino, e ainda, determinou as matérias que deveriam se lecionadas nestas escolas, e entre estas matérias estava a aritmética e a geometria, ramos da matemática, e como não se tira leite de pedras, assim a matemática não se tira do nada, portanto, de onde que Alcuino de York iria tirar conhecimento necessário para implantar tais matérias nestas escolas se a Igreja no passado teria suprido todo o conhecimento antigo?, isto desmente mais uma vez esta falácia toda, e depois tais escolas progredira até surgir as primeiras universidades européias pelo século XII , e o surgimento de grande nomes na ciência, sendo alguns ligados a Igreja, como Alberto Magno; Roger Bacon; Tomás de Aquino; Duns Scot; Jean Buridan; Willian de Occam; Nicole d’Oresme; entre outros.

  16. Agora, tem umas coisas que devemos deixar claro, que Hipatia foi assassinada por uma turba de “cristãos” fanáticos, isto ninguém desmente, porém querer afirmar a partir disto que a Igreja é e foi sempre contra a ciência e o assassinato de Hipatia prova isto, aí é querer julgar todos os cristãos, católicos principalmente, de intolerantes, ignorantes, fanáticos e outros adjetivos menos depreciativos que se possa haver, o que fizeram com esta mulher, realmente é digno de revolta e o mínimo que se possa pedir é justiça, se a justiça dos homens naquela época foi falha a divina não, pois mesmo que ela tenha sido pagã, porém, nada, mas nada mesmo, justificaria o crime que foi cometido contra ela, o qual JESUS mesmo ensinou: “ Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem. Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos. Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos? Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.” (Mat. 5,43-48), portanto, se a justiça dos homens naquela época foi falha a justiça divina não, e quem perpetrou tal crime contra esta mulher, deve estar ardendo no inferno por estas horas, se não se arrependeram do crime que cometeram. Que ditos “cristãos” fanáticos cometeram isto é um ponto, que São Cirilo tenha participado dste crime, direta ou indiretamente é outro ponto que nós vem a discussão, e a destruição da biblioteca de Alexandria também seria uma 3º ponto que deve ser discutido, e não levar tudo em um saco só como se até os acontecimentos aqui discutidos tivessem realizado todos em um só dia.

  17. Igor Tavares
    “Muito bem! Pedi fontes e bibliografia sobre Hipátia e a biblioteca de Alexandria e tudo que obtive de resposta foi uma obra de ficção e um…blog?!!!”
    E o que dizer de você, senhor Igor, que não citou nenhuma fonte primária, ao contrário do que você afirma. O que você fez foi citação de citação, pegou apenas citações soltas que outros autores fizeram de Sócrates Escolasticus e Sinésio de Cirene. Você pegou citações destes autores por meio de segunda fonte, não de fonte primária, não pegou citações deles dos textos deles mesmos. Você não nos apresentou o que Sócrates Escolasticus e Sinésio de Cirene realmente escreveram, os textos deles mesmos, só nos apresentou o que os outros autores escreveram sobre eles. Tudo o que você nos apresentou até agora são o lixo de livro de Michael Parenti, e Dana Facaros e Michael Pauls. Você só nos apresentou obras de ateus, pagãos e inimigos da Igreja, e quer que a gente acredite em tudo o que você diz? Faça-me o favor, me poupe.
    Olha aqui, senhor Igor:
    “Para começar, a Grande Biblioteca de Alexandria já não existia no tempo de Hypatia. Precisamente quando e como ela havia sido destruída não é clara, apesar de um incêndio em Alexandria causados ​​pelas tropas de Júlio César em 48 aC é o mais provável culpado principal. Mais provavelmente, isso e / ou outros fogos eram parte de um longo processo de declínio e degradação da coleção. Estranhamente, uma vez que sabemos tão pouco sobre ele, a Grande Biblioteca tem sido um foco de algumas fantasias altamente imaginativa. A idéia de que ele continha 500.000 700.000 livros o0r mesmo é muitas vezes repetido acriticamente por muitos escritores modernos, embora a comparação com o tamanho de outras bibliotecas antigas e estimativas do tamanho do edifício necessária para abrigar uma coleção tão torna este altamente improvável. É bem mais provável que ele estava em torno de menos de um décimo desses números, no entanto, que ainda fazem dele o maior biblioteca do mundo antigo por uma larga margem. A idéia de que a Grande Biblioteca ainda existia no tempo de Hypatia e que era, como ela, destruída por uma multidão cristã tem sido popularizado por Gibbon, que nunca deixar a história entrar no caminho de um golpe bom em Cristianismo. Mas o que Gibbon estava falando era o templo conhecido como o Serapeum, que não foi a Grande Biblioteca em tudo. Parece que o Serapeum continha uma biblioteca em algum ponto e isso foi uma “biblioteca filha” da Biblioteca ex-Grande.”
    Viu só? Olha aqui este link:
    http://armariummagnus.blogspot.com/2009/05/agora-and-hypatia-hollywood-strikes.html

  18. Continuando…
    “Mas o problema com a versão de Gibbon é que não tem em conta a destruição do Serapeum pela Teófilo Bispo na AD 391 faz qualquer menção a uma biblioteca ou quaisquer livros, somente a destruição de ídolos pagãos e objetos de culto: Na solicitação de Teófilo, bispo de Alexandria, o Imperador emitiu uma ordem neste momento para a demolição dos templos pagãos naquela cidade; comandando também que deve ser posto em execução sob a direção de Teófilo. Aproveitar esta oportunidade, Theophilus esforçou-se ao máximo para expor os mistérios pagãos ao desprezo. E para começar, ele causou a Mithreum a ser limpo, e expôs à opinião pública os sinais de seus mistérios sangrentos. Então, ele destruiu o Serapeum, e os ritos sangrentos da Mithreum ele publicamente caricaturado, o Serapeum também mostrou cheio de superstições extravagantes, e ele tinha a falos de Príapo realizado pelo meio do fórum. Assim, esta perturbação ter sido encerrada, o governador de Alexandria, eo comandante-em-chefe das tropas no Egito, Teófilo assistida em demolir os templos pagãos. (Sócrates Escolástico, Historia Ecclesiastica, Bk V)”
    Viu como o blog cita Sócrates Escolástico, Igor? O que o senhor me diz disto agora, os blogs continuam não prestando, hein? Por que será? Por que eles citam as fontes primárias, em vez de citar fontes secundárias e terciárias como um certo senhor Igor faz?
    “Mesmo hostil, anti-cristã contas deste evento, como a de Eunápio de Sardes (que presenciou a demolição), não mencionam qualquer biblioteca ou livros que estão sendo destruídos. E Amiano Marcelino, que parece ter visitado Alexandria antes de 391, descreve o Serapeum e menciona que uma vez abrigou uma biblioteca, indicando que na época de sua destruição já não o fez. O fato é que, com não menos de cinco contas independente detalhando este evento, a destruição do Serapeum é um dos melhores eventos atestada em toda a história antiga. No entanto, nada na evidência indica a destruição de qualquer biblioteca, juntamente com o complexo do templo. Ainda assim, o mito de uma turba cristã destruir o “Grande Biblioteca de Alexandria” é muito suculento para alguns de resistir, de modo que este mito continua a ser um esteio para os argumentos que “O cristianismo causou a Idade das Trevas” apesar do fato de que é completamente sem fundamento.”

  19. Continuando…
    “A Hypatia real era a filha de Theon, que era famoso por sua edição de Euclides elementos e seus comentários sobre Ptolomeu, Euclides e Aratus. Seu ano de nascimento é frequentemente dada como AD 370, mas Maria Dzielska argumenta este é 15-20 anos de atraso e sugere AD 350 seria mais preciso. Isso faria com que ela 65 anos quando ela foi morta e, portanto, alguém que talvez devesse ser interpretado por Helen Mirren, em vez de Rachel Weisz. Mas isso tornaria o filme muito mais difícil vender nas bilheterias. Ela cresceu para se tornar um renomado estudioso em seu próprio direito. Ela parece ter ajudado o pai em sua edição de Euclides e uma edição de Ptolomeu Almagesto, bem escrito comentários sobre a Aritmética de Diofanto e Cônicas de Apolônio. Como a maioria dos filósofos naturais de seu tempo, abraçou as idéias neo-platônica de Plotino e assim seus ensinamentos e idéias apelou a uma ampla gama de pessoas – os pagãos, os cristãos e judeus. Há alguma sugestão que o filme de Amenabar descreve-a como um ateu, ou pelo menos como totalmente irreligiosa, que é altamente improvável. Neo-platonismo abraçou a idéia de uma fonte, perfeito última chamada “One” ou “O Bom”, que foi, por tempo de Hypatia, totalmente identificado com um Deus monoteísta, na maioria dos aspectos. Ela era admirado por muitos e pelo menos um dos seus alunos mais ardente era o Sinésio Bispo, que recebeu diversas cartas a ela, chamando-a de “mãe, irmã, professora, e além disso benfeitora, e tudo que é honrado em nome e de fato”, dizendo que ela é “meu professor mais reverenciado” e descrevendo como ela “quem legitimamente preside os mistérios da filosofia” (RH Charles, As Cartas de Sinésio de Cirene ). O cronista cristão citado acima, Sócrates Escolástico, também escreveu sobre sua admiração: Havia uma mulher em Alexandria chamada Hipatia, filha do filósofo Theon, que fez tais realizações em literatura e ciência, como a superam todos os filósofos de seu tempo . Ter conseguido para a escola de Platão e Plotino, ela explicava os princípios da filosofia a ela auditores, muitos dos quais vieram de longe para receber suas instruções. Por conta do domínio de si mesmo e facilidade de maneira, que ela havia adquirido em conseqüência do cultivo de sua mente, ela não raramente apareceu em público na presença dos magistrados. Nem ela se sente envergonhado em vir para uma assembléia de homens. Para todos os homens por causa de sua extraordinária dignidade e virtude admirava ainda mais. ( Sócrates Escolástico , História Eclesiástica, VII.15)
    Então, se ela era admirado e tão amplamente admirado e respeitado por cristãos aprenderam, como é que ela veio a morrer no mãos de uma turba cristã?”
    “E, mais importante, não tem nada a ver com a sua aprendizagem ou o amor da ciência? A resposta está na política do início do século Quinta Alexandria e da maneira que o poder de bispos cristãos estava começando a invadir a de autoridades civis neste período. O Patriarca de Alexandria, Cirilo, tinha sido um protégé de Teófilo seu tio e sucedeu ao bispado em 412 AD. Teófilo já havia feito o cargo de Bispo de Alexandria um poderoso e Cyril continuou a sua política de expansão da influência do cargo, cada vez mais invadindo os poderes e privilages do Prefeito da Cidade. O prefeito na época era outro cristão, Orestes, que havia assumido o cargo pouco tempo antes Cyril tornou-se bispo. Orestes e Cyril logo entrou em conflito sobre o linha-dura de Cirilo ações contra menores facções cristãs como os novacianos e sua violência contra grandes Alexandria comunidade judaica. Depois de um ataque por parte dos judeus em uma congregação cristã e um pogrom de retaliação contra a sinagoga judaica liderada por Cirilo, Orestes se queixou ao imperador, mas foi super-governado. Tensões entre os partidários do bispo e os do Prefeito, em seguida, começou a correr no alto de uma cidade que era conhecida por regra da máfia e da violência de rua vicioso político. Hypatia, se por acaso ou por escolha, encontrou-se no meio desta luta de poder entre duas facções cristãs. Ela era bem conhecido para Orestes (e provavelmente para Cyril também) como um tparticipant prominen na vida cívica da cidade e foi percebido pela facção Cyril para ser não apenas um aliado político de Orestes, mas um obstáculo para qualquer reconciliação entre os dois os homens. As tensões transbordou quando um grupo de monges dos mosteiros remota do deserto – homens conhecidos por seu zelo fanático e não reconhecidas pela sua sofisticação política – veio para a cidade em força para apoiar Cirilo e iniciou um tumulto que resultou na entourage de Orestes sendo alvejado com pedras, com uma pedra atingindo o Prefeito na cabeça.”
    “Nem um para representar tais insultos, Orestes tinha o monge em questão preso e torturado, o que levou à morte do homem. Cyril tentaram explorar a tortura e morte do monge, fazendo que era efetivamente um martírio por Orestes. Desta vez, porém, seus apelos às autoridades imperiais foram rejeitadas. Irritado, seguidores de Cirilo (com ou sem o seu conhecimento) vingou-se apreender Hypatia, como um seguidor político de Orestes, na rua e torturar seus à morte em vingança. O incidente foi considerado geralmente com horror e repugnância pelos cristãos, com Sócrates Escolástico fazendo seus sentimentos sobre isso bem claro: [Hypatia] caiu uma vítima da inveja políticos que na época prevalecia. Porque, como ela tinha entrevistas freqüentes com Orestes, foi relatado calumniously entre a população cristã, que foi ela quem impediu Orestes de ser reconciliado com o bispo. Alguns deles, portanto, saiu correndo por um zelo feroz e fanático, cujo líder era um leitor chamado Pedro, waylaid ela voltar para casa, e arrastando-la de seu carro, eles a levaram para a igreja chamada Caesareum, onde completamente despojado dela, e então a matou com azulejos [conchas de ostras]. Depois de romper seu corpo em pedaços, eles levaram seus membros mutilados em um lugar chamado Cinaron, e não queimou. Este assunto não trouxe o menor opróbrio, não só sobre Cyril, mas também sobre a igreja de Alexandria todo. E, certamente, nada pode ser mais longe do espírito do cristianismo do que o subsídio de massacres, brigas, e as operações desse tipo. (Sócrates Escolástico, História Eclesiástica , VII.15)”

  20. Continuando…
    “O que é notável em tudo isso é que em nenhum lugar nada disso é sua ciência ou de aprendizagem mencionadas, esperar como a base para o respeito que ela foi concedida por pagãos e cristãos. Sócrates Escolástico termina descrevendo suas realizações ea estima com que ela foi realizada e, em seguida, continua a dizer “No entanto, mesmo que ela caiu uma vítima do ciúme político que na época prevaleceu “. Em outras palavras, apesar de sua aprendizagem e de posição, ela foi vítima de política . Não há evidência de que seu assassinato teve algo a ver com o seu aprendizado. A idéia de que ela era uma espécie de mártir da ciência é totalmente absurdo.”
    “Infelizmente para aqueles que se apegam ao “desacreditada tese de conflito “entre ciência e religião perpetuamente em conflito, a história da ciência, na verdade tem muito poucos mártires genuína nas mãos de fanáticos religiosos. O fato de que um místico e kook como Giordano Bruno se veste como um cientista livre-pensamento mostra como fina sobre os mártires razão, são, embora geralmente aqueles que gostam de chamar esses mártires pode voltar a cair citando “os cientistas queimados pela Inquisição Medieval “, apesar do fato de isso nunca realmente aconteceu. A maioria das pessoas não sabe nada sobre a Idade Média, por isso esse tipo de vaga mão acenando geralmente é bastante segura. Ao contrário de Giordano Bruno, Hypatia foi um autêntico cientista e, como mulher, foi, certamente, notável para seu tempo (embora o fato de que outra mulher e cientista pagã, Aedisia, a ciência praticada em Alexandria unmolested e com alto renome de uma geração mais tarde, mostra que ela estava longe de ser único). Hypatia, mas não foi mártir da ciência e ciência não tinha absolutamente nula a ver com seu assassinato. Exatamente o quanto do fundo, genuíno puramente política para ela Amenabar morte coloca em seu filme continua a ser visto. Espera-se que, ao contrário de Sagan e muitos outros, o fundo toda política para o assassinato não será simplesmente ignorado e sua morte não vai ser pintado como um ato puramente anti-intelectual de raiva contra ela ignorantes ciência e erudição. Mas o que fica claro a partir de suas entrevistas e publicidade pre-do filme é que ele escolheu para enquadrar a história em termos Gibbonian em linha reta do “conflito tese” livro – a destruição do “Grande Biblioteca”, Hypatia vitimado por sua aprendizagem e seu morte como um prenúncio sombrio do início da “Idade das Trevas”. E, como sempre, fanáticos e anti-teístas fanáticos irão ignorar as evidências, as fontes e análise racional e acreditar apelo de Hollywood para os seus preconceitos. Ele faz você se perguntar quem são os verdadeiros inimigos da razão realmente são.”
    Fonte: http://armariummagnus.blogspot.com/2009/05/agora-and-hypatia-hollywood-strikes.html
    Viu só, senhor Igor? Hipátia foi assassinada por motivos políticos. Contra fatos não há argumentos. E sobre a Biblioteca de Alexandria, creio que este texto esclarece tudo. Para ver como os blogs podem ser úteis sim. Eles, pelo menos, citam fontes primárias, ao contrário de certas pessoas, que citam fontes secundárias e terciárias.

  21. Cristiane e Sidnei,

    Esse Igor Tavares até que pareceu começar bem, mesmo reproduzindo a asneira monumental de que Hipácia teria sido assassinada por intolerância religiosa contra a cultura pagã e que a Biblioteca de Alexandria teria sido destruída também por cristãos.

    Depois, a imbecilidade dele o fez descarrilhar feio. Todo metido a meticuloso vigia da história, citou autores antigos que longe de corroborar as bobagens que defende apontam em direção oposta – no caso da filósofa – e são inconclusivas – no tocante à Biblioteca de Alexandria, até porque de QUAL biblioteca se está falando? Hoje, nenhum historiador da Antiguidade sério se atreve a assinar qualquer conclusão objetiva sobre o assunto, exatamente em função de ser fato conhecido a existência de várias bibliotecas, ora derivadas de uma Grande Bblioteca Mãe, ora reconstruções sobre ruínas de outras, destruídas quase sempre em decorrência de campanhas militares no Egito. A historiadora Faith Justice lembra inclusive, além das incursões romanas de Aureliano e Diocleciano, uma investida da rainha Zenóbia, do reino de Palmira (que seria posteriormente subjugado pelo próprio Aureliano) que resultou em grande incêndio atigindo o bairro onde se sabia estar localizada UMA biblioteca.

    Enfim, volto a dizer, em caixa alta, goste o ignorante ou não: NÃO HÁ UMA ÚNICA FONTE PRIMÁRIA E NEM MESMO SECUNDÁRIA QUE PERMITA ELABORAR UM HISTÓRICO CONCLUSIVO E INDUBITÁVEL SOBRE A DESTRUIÇÃO DE UMA BIBLIOTECA EM ALEXANDRIA. Qualquer afirmação que vá de encontro a este FATO – tipo uma alimária anti-religiosa dizer que “demonstrou” que foi culpa de cristãos fanáticos passa da conta da desonestidade: é puta patifaria intelectual, coisa de MOLEQUE inconformado com a fragilidade de suas alegações.

    Sobre Pio XII:

    A alimária anti-religiosa cita a fala de um rabino acusando o pontífice de colaborador do regime nazi. POis bem, se é para ficar em “testemunhos” israelenses, que tal a do jornal israelense Haaretz, em reforço a artigo do escritor francês de origem judaica Bernard-Henri Lévy:

    http://www.zenit.org/article-23974?l=portuguese

    Ou serviria melhor um RABINO defendendo a canonização de Pio XII!?

    http://www.zenit.org/article-21872?l=portuguese

    Será que essas iniciativas se inspiraram o livro do historiador, também RABINO, David G. Dalin – The Myth of Hitler’s Pope: How Pius XII rescued Jews from the Nazis?

    http://www.zenit.org/article-12261?l=portuguese

    Claro que poderia escrever muito mais sobre essa bobíssima lenda negra, completamente destituída do menor fundamento. Endosso, nesse sentido, a brilhante resposta da Cristiane, acima.

    Quanto a Bizâncio, é claro que deve ser citada, sim. Isto porque nada me convence – e acredito o mesmo quanto a vocês, caríssimos Sidnei e Cristiane – que o Igor está sinceramente em busca d’alguma verdade. O verdadeiro objetivo, por trás dos comentários dele, é vencer com a alegação de uma religião inimiga do saber, destruidora da cultura e instauradora da ignorância. Não é essa a plataforma dele, aqui, assim como o do filme Agora, que motivou a sua primeira intervenção?

    Tudo o que se extrai do que o Igor escreveu é um grandioso cabedal de tolices asininas, muita arrogância, muito pedantismo. Em poucas linhas ele vai se revelando, o ignorante que é. Defender, foi o que de melhor se escreveu sobre o declínio de Roma é ser burro e desinformado o suficiente para desconhecer que nenhum historiador da Antiguidade, nos dias de hoje, encampa a tese de Gibbons, segundo a qual Roma teria sucumbido devido à docilidade cristã, ao “amai vossos inimigos”, superando o élan guerreiro imperial. Isso é tão bobo que não leva em conta que o império já capengava desde o fim da dinastia antonina, quando já vinha perdendo aos poucos o o ímpeto original dos grandes césares. E o Cristianismo, até 313 A.D.foi uma religião clandestina, ilícita, perseguida. Com que malabarismo, chegaria então Gibbons à sua conclusão foi o que levou os historiadores pós-iluminismo, isentos do preconceito anti-cristão, a considerar sua obra apenas uma referência para o início da historiografia moderna, não para as conclusões desta.

    Além dessa fragilidade – típica de alegações que se tentam enfiar a todo custo, mesmo desprovidas de solidez – é notável a incoerência de quem defende o declínio de um grande império pela força do amor ao próximo e ao mesmo tempo sugere que os religiosos que amavam o próximo assassinavam e destruíam. Isso, Gibbons não explica, aliás nem toca no assunto. Aqui, também, é importante mencionar Bizâncio, afinal o que teria destruído o Império do Ocidente, na visão de Gibbons não fez o mesmo com o do Oriente. Por quê? Naturalmente, em o historiador iluminista nem seus atuais macaquinhos de auditório explicam, daí nada mais fácil escapara pela tangente dizendo que não cabe falar de Bizâncio. Ora, pois, sim! Então não fale de Gibbons e o seu “O Declínio do Imperio Romano”; nem de Hipácia e a cultura pagã exterminadas devido à intolerância religiosa; nem citação de PICARETA dizendo que a Igreja mergulhou o mundo na ignorância. Simples, assim.

    P.S.: Cristiane, magníficos comentários. Fico feliz em ter ajudado modestamente com a recomendação dos blogues.

  22. Caros, peço desculpas por eventuais faltas de letras nas palavras. Este teclado que uso para digitar está cada vez mais ruim. Uma coisa que está acontecendo e não sei do que se trata (a princípio pensei em virus) é quando estou já a algumas linhas do final e o texto vai apagando de baixo para cima, como se a tecla Back Space estivesse acionada.

    Também noto que às vezes posso não ser claro. Exemplo, quando escrevi “Com que malabarismo chegaria então Gibbons …” o que quero dizer é que os historiadores da atualidade reconhecem a importância do autor inglês para o advento da historiografia moderna, mas o mesmo não se aplica ao conteúdo de sua obra. Em outras palavras, a relevância de Gibbons para o estudioso hodierno de história reside no método, ainda incipiente, mas já acenando para o racionalismo que está na base da moderna apreensão do passado.

    Quanto ao conteúdo de obras – O Declínio … à frente – é notória a fraqueza da exposição do autor, o fim das contas comprometido com os ideais iluninistas. A tese que permeia o livro seria admitida posteriormente por poucos, um Toynbee, por exemplo. Mas nunca nem um deles explicou como é que uma atitude cristã de suposto conformismo impregnaria a sociedade romana (mais ainda as suas forças militares) a ponto desta sucumbir ante as vagas bárbaras. No entanto, ainda consegue aparecer um pustema infinitamente pior que eles – um tal de Michael Parenti – para dizer coisinhas como a de que as invasões bárbaras não podem ser usadas como explicações para a derrocada romana, posto que são relatadas por autores cristãos. Nessa, ele supera de muito Gibbons e qualquer outro pretenso racionalista com seu arraigado preconceito contra o Cristianismo.

  23. O rabino na reportagem por mim citada viveu na época do Holocausto. Os outros sequer tinham nascido. Quem tem mais autoridade para questionar?

    Mas, prosseguindo no assunto:

    O Assassinato de Julio César, pags, 158-161:

    “César ateou fogo na frota real egípcia dentro do porto, e um estoque de rolos de pergaminho guardados nas docas foi destruído. Mas o incêndio na área do porto ocorreu a considerável distância da bilioteca e não chegou a provocar uma conflagração em Alexandria, única maneira de queimar a bilioteca solidamente construída em pedra. Escrevendo mais de dois séculos depois da morte de César, Floro nada diz sobre o suposto incêndio na bilioteca de Alexandria, comentando apenas que o fogo consumiu “apenas casas vizinhas e estaleiros”(Lucio Aneu Floro, Epítome da História Romana, IV, 2.59). E Lucano, que não deixaria passar a oportunidade de mostrar César sob uma luz desfavorável, não menciona a famosa bilioteca, escrevendo apenas que as chamas queimaram a frota e “algumas casas perto do mar”.(Lucano, A guerra civil X, 488-505). Nenhuma relato da época faz referência à bilioteca. O próprio César não diz que o fogo se espalhou pela cidade. O que ele descreve é a destruição dos barcos no porto e nos estaleiros”.(A Guerra Civil, II, 111.6-112.8)

    Além disso, 20 anos depois da campanha alexandrina de César, o geógrafo grego Estrabão trabalhou em dois prédios que faziam parte da biblioteca de Alexandria: O Serapeum, que era templo e anexo da biblioteca, e o Museu, o edifício principal. Ele os descreve em detalhes, como estando perfeitamente intactos.

    O Serapeum – contendo centenas de milhares de rolos de pergaminhos e códices tratando de história, ciência natural e literatura – foi de fato destruído por uma multidão de adoradores de Cristo, chefiados pelo bispo Teófilo em 391 d.C. Era uma época em que a ascendente igreja cristã fechava as antigas academias e destruía bibliotecas e livros em todo o império como parte de sua guerra totalitária contra a cultura pagã.’A queima de livros’, observa Luciano Canfora em The Vanished Library,’foi parte do advento da imposição do cristianismo’. Como descreve Gibbon: O bispo Teófilo demoliu o templo de Serapis…A valiosa biblioteca de Alexandria foi saqueada ou destruída; e, quase 20 anos depois, o surgimento das prateleiras vazias provocava o arrependimento e a indignação de todos os espectadores cuja mente não estivesse totalmente obscurecida pelo preconceito religioso”. (Declínio e Queda do Império Romano XXVIII, 981).

    Além disso, vários outros autores confirmam essas informações:

    Thomas Cahill – How the Irish saved Civilization (Nova York, Doubledays, 1995)

    J.W. Thompson – The Medieval Library – (Nova York, Hafner, 1939)

    Lívio – História de Roma, prefácio

    Suetônio – Claudio

    Pronto, está confirmado e reconfirmado. A única contraposição de vocês foi baseada em uma obra de ficção (!) e em um blog (?!).

    Quem tiver curiosidade histórica e não estiver obscurecido por preconceitos religiosos pode procurar as fontes citadas. Mas desde que saibam ler e saibam inglês, como eu.

  24. Igor Tavares,

    Você se superou nesta:

    “Quem tiver curiosidade histórica e não estiver obscurecido por preconceitos religiosos pode procurar as fontes citadas. Mas desde que saibam ler e saibam inglês, como eu”.

    Esta sua recomendação pedante, aliada a sua postura nos comentários, revela o seu baixo nível intelectual…

    Engana-se se pensa que com um conjunto de autores tendenciosos (que escrevem livros de romance, dizendo que são livros históricos), você vai nos convencer de alguma coisa.

    Se pensa que citar suas fontes (e menosprezar as demais) é suficiente para garantir suas conclusões, realmente você tem deficiência de razão. Sua “fuga” às praxes acadêmicas confirmam isso.

    Se pensa que curiosidade histórica se resume a colecionar as suas fontes (pois as demais seriam obscurantistas), está comprovada a sua limitação de pesquisa, e portanto, sua parcialidade advinda de suas escolhas.

    Se pensa que não sabemos ler e/ou interpretar um texto (após todos os comentários acima), está confirmada a sua ignorância e incapacidade, pois não houve, de sua parte, refutação aos argumentos contra suas teses, senão uma insistência cega naquilo que você crê.

    Se pensa que saber inglês lhe garante superioridade intelectual, não perca tempo! Torne-se um poliglota o quanto antes, pois só com o inglês você está, mesmo não querendo admitir, passando vergonha.

    Uma dica: Quantidade de conhecimento não implica em qualidade de pensamento. Pensar corretamente não é para quem quer impor as próprias verdades.

    Uma recomendação: Fique você com seu inglês, seus autores e sua prepotência, que eu, “obscurecido por preconceitos religiosos”, fico com A Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

  25. O rabino na reportagem por mim citada viveu na época do Holocausto. Os outros sequer tinham nascido. Quem tem mais autoridade para questionar?

    Vamos reproduzir uma parte da reportagem da Revista Isto É edição nº 2144 do dia 10/12/2010 para refrescar a memória deste nosso ilustre visitante: “Um dos depoimentos foi feito pelo americano Robert Adler, membro da Comissão do Alabama para o Holocausto. De acordo com ele, seu pai, Hugo Adler, passou entre cinco e seis semanas escondido no Vaticano, em 1941, onde teria se encontrado com o papa Pio XII em várias ocasiões. Chegara até lá vindo de Viena, na Áustria, graças a uma rede da Santa Sé que atuava discretamente na Europa. “Meu pai teria morrido não fosse a intervenção de Pio XII”, diz Robert em vídeo disponível no site da Ptwf. Ao todo, Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli, membro da nobreza italiana que mais tarde viria a se tornar Pio XII, “salvou pelo menos 700 mil judeus da morte certa pelas mãos dos nazistas”, segundo escreve o ex-cônsul de Israel em Milão Pinchas Lapide em seu livro “Três Papas e os Judeus”.

    E ainda dá para levar este Igor Tavares a sério?

  26. Igor Tavares
    “Quem tiver curiosidade histórica e não estiver obscurecido por preconceitos religiosos pode procurar as fontes citadas. Mas desde que saibam ler e saibam inglês, como eu.”
    Quem está obscurecido por preconceitos aqui é você, meu caro. Não adianta nada mostrar estas mesmas fontes que você citou, o que vale para não só para mim, como para todos aqui, é a fonte primária, Sócrates Escolástico, que eu mesma citei acima. Sócrates Escolástico você não pode refutar, nem tem como. Não adianta vir com mentiras, com distorções, não. O próprio Sócrates Escolástico já refutou tudo o que seus querídissimos autores, que você cita, dizem. O que eles fazem é um monte de distorções da história, ninguém aqui dá crédito ao que eles dizem, não. Você não está interessado na verdade, o que você quer é ganhar a discussão, a qualquer custo, vencer pelo cansaço, isso sim. Mas se eu fosse você, reconheceria que você já perdeu, querido.
    “A única contraposição de vocês foi baseada em uma obra de ficção (!) e em um blog (?!”
    Você não está interessado na verdade mesmo, só está a fim de ganhar a discussão. O dono do blog não falou nenhuma mentira não, ele chegou a citar Sócrates Escolástico, que confirma tudo o que ele afirma. Agora quero ver você refutar o próprio Sócrates Escolástico. Duvido que consiga. Deixa de ser idiota, cara, você afirma estas coisas porque não quer ver a verdade que está diante do teu nariz. Se não quer acreditar, problema seu, mas não vem com mimimi, com blábláblá, já encheu, enfia uma coisa na tua cabeça: seus argumentos não convencem ninguém aqui. É só você que acredita nestas coisas, e acredita porque quer, porque prefere acreditar em lendas do que na realidade dos fatos. Não temos culpa de você não querer ver a realidade. É melhor você tirar seu time de campo, você não convence ninguém.
    Quanto ao blog, você mesmo citou o site do terra notícias para tentar refutar o que dissemos, e depois nos critica quando citamos um blog? Faça-me o favor!

  27. Igor, pela última vez:
    “Livros queimados: O que realmente aconteceu com a Grande Biblioteca de Alexandria
    8 de maio de 2010 por faithljustice
    A Grande Biblioteca de Alexandria evoca imagens de estudiosos barbudo passear salões de mármore, estudando rolos de papiros em grandes mesas de madeira, ou discutir com os colegas em passarelas cobertas. A perda de “conhecimento do mundo” através da destruição desenfreada é uma metáfora para a vinda da Idade das Trevas na Europa. Mas o que foi a Grande Biblioteca muito e como foi destruído?

    Depois de Alexandre, o Grande morte, em 323 aC, seu general Ptolomeu Soter I assumiu a província do Egito e seus descendentes governaram até a morte de Cleópatra em 30 aC. Ptolomeu foi aconselhado por um ex-ateniense chamado Demétrio para “recolher juntos livros sobre a realeza eo exercício do poder, e para lê-los” de modo a tornar-se mais como ideal de Platão, o filósofo-rei. Ptolomeu, em seguida, enviou uma carta aos seus colegas governantes em todo o mundo clássico, pedindo que eles enviam-lhe obras de autores de todos os tipos, porque ele queria recolher “os livros de todos os povos do mundo.” Este foi o início da Biblioteca Real, que eventualmente se tornou a Grande Biblioteca.

    Ptolomeu e seu filho Ptolomeu II Filadelfo construído um distrito palácio paredes ocupando quase um terço de Alexandria, que não só abrigava as residências reais, mas também um templo alastrando para as musas, o museu que inclui a Biblioteca Real, estudiosos trimestres de vida, salas de aula , um zoológico e jardins com plantas exóticas. Estrabão , o geógrafo descreve:

    “O Museu, também faz parte do palácio real. Compreende a caminhada coberta, o exedra ou pórtico, e um grande salão em que os membros aprenderam do Museu tomar as suas refeições em comum. Dinheiro, também é realizada em comum nesta comunidade, pois eles também têm um sacerdote que é chefe do Museu, anteriormente nomeado pelos soberanos e agora nomeado pelo Augustus “.

    Estrabão não descrevem a biblioteca porque não era um edifício separado. Rolos foram mantidos em prateleiras sob a passarela coberta e em nichos especialmente construído ao longo do Museu. O Museu e Biblioteca se tornou um dos grandes centros de aprendizagem da antiguidade e atraiu estudiosos de todo o mundo para estudar filosofia, matemática, ciência, natureza, literatura e medicina. O acervo da biblioteca continuou a crescer com algumas estimativas que mais de 500 mil livros foram coletados por meio de compra ou confisco. A coleção se tornou tão grande, que “filha” bibliotecas se formaram fora do Museu. O mais conhecido foi no templo de Serápis , no distrito Rakhotis. Estes foram abertos ao público.”

    “Assim como a Grande Biblioteca sobem em chamas? Alguns culpam Júlio César . Quando ele foi cercado no bairro palácio em 48 aC, começou um incêndio entre navios no porto que se espalhou para os armazéns em terra. Lívio escreveu que “por acaso, no momento do incêndio cerca de 40.000 rolos de papel livro de excelente qualidade foram queimados em um armazém do porto. “Desde que eles estavam em armazéns, estes livros eram provavelmente comércio de bens de luxo não, parte da biblioteca que foi segura por trás dos muros.

    Quase três séculos depois, a rainha Zenóbia de Palmira rompeu com o Império e brevemente conquistou o Egito em 269 dC. imperador Aureliano sitiada Alexandria quatro anos mais tarde e causou danos significativos para o distrito do palácio. Em 298, o imperador Diocleciano destruiu completamente a área ao mesmo tempo colocando abaixo um levante. Esses atos de guerra, provavelmente, causou danos significativos para a coleção, mas não destruí-la (acho que da bravura dos trabalhadores Museu iraquiano, que conseguiu salvar muitos de seus itens mais precioso do saque após a queda de Bagdá.) O Museu e sua biblioteca viveu, provavelmente em um estado muito reduzida, e em torno do bairro conhecido como Caesarium. Arqueologia recentes nessa área tem revelado um extenso sistema de salas de aula. Tão tarde quanto 415, nós temos fontes referindo-se ao Museu quando Hypatia , o famoso matemático e filósofo Senhora de Alexandria foi assassinada.”

  28. Continuando…
    “Bispo Teófilo é muitas vezes acusada de destruir a “Grande Biblioteca”, quando ele arrasou a Serapeum pagãos em 391 e construíram uma igreja cristã em suas ruínas. Em um ponto houve uma biblioteca pública no Serapeum, mas Rufino não mencioná-lo em sua descrição do complexo do templo pouco antes de sua destruição. Por isso é provável que a biblioteca tinha também encolheram ou desapareceram antes de 391. Se todos os livros foram destruídos, eles faziam parte da “biblioteca filha” não o “Grande Biblioteca.”

    Os culpados último acusado de destruir a “Grande Biblioteca” e trazendo na Idade das Trevas foram os árabes que invadiram e tomaram Alexandria em 641. Por esse tempo, o que restou da Grande Biblioteca provavelmente tinha diminuído devido à negligência (bugs, roubos e deterioração) a uma coleção de textos muito menor em sua maioria cristã. Há uma história que diz que o Amrou Geral escreveu a seu califa Omar perguntando o que fazer com os restos da biblioteca e recebeu esta resposta:

    ” Se o seu conteúdo está de acordo com o livro de Alá, nós podemos fazer sem eles, pois, nesse caso, o livro de Deus mais do que suficiente. Se, por outro lado, eles contêm não importa, de acordo com o livro de Deus, não pode haver necessidade de preservá-los. Proceder, em seguida, e destruí-los. ”

    Supostamente, os livros foram distribuídos para os banhos públicos para alimentar o fogo que aquecia a água. Ibn al-Kifti escreveu, “Eles dizem que ele levou seis meses para queimar toda a massa que de material.”

    Papel (papiro, velino) é um meio frágil e livros estão sujeitos a fogo, água, insetos, furtos e erros de cópia. Não é surpreendente que tão pouco tem chegado até nós desde os tempos antigos. Assim, devemos ter cuidado quem eo que nós culpa para a “Idade das Trevas” (que muitos estudiosos medievais disputariam que não foram escuro) e lembre-se que o que tem sobrevivido o fez porque foi preservado pelos monges cristãos e estudiosos muçulmanos.

    Por quase mil anos, a Grande Biblioteca aumentava e diminuía em Alexandria, servindo estudiosos e público em geral. Em outubro de 2002, a mais nova encarnação foi inaugurada: a Bibliotheca Alexandrina. Em 1974, o governo egípcio embarcou em um ambicioso projeto para recuperar a glória do Grande Biblioteca. O novo espaço de prateleira para oito milhões de livros; abriga três museus, quatro galerias de arte, um planetário e um laboratório de restauração de manuscrito em um edifício em granito cinza Aswan que se parece com um relógio de sol inclinado (ver foto acima). Como o original, as coleções na Biblioteca de Alexandria são doados em todo o mundo.”

    Fontes selecionadas:

    A Biblioteca Vanished: a Maravilha do Mundo Antigo por Luciano Canfora (University of California Press, Berkeley, CA, 1990)
    Bibliotheca Alexandrina Página Web Oficial
    “Burning A da Biblioteca de Alexandria” por Chester Preston

    Preste atenção nas fontes que citei. Se ainda assim encher o saco, dizer que só apresentamos livros de ficção e blogs, que vá plantar batatas, e cai fora daqui. Não venha com aqueles mesmos arguentos, aquela mesma insistência cega. Depois nós é que somos os irracionais.

  29. Atenção, senhor Igor Tavares:
    “Capítulo 16. Demolição dos templos idólatras em Alexandria, e do Conflito Conseqüente entre pagãos e cristãos.

    Na solicitação de Teófilo Bispo de Alexandria , o imperador emitiu uma ordem neste momento para a demolição dos pagãos templos na cidade;. comandando também que deve ser posto em execução sob a direção de Teófilo Aproveitando esta oportunidade, Theophilus esforçou-se para o máximo para expor os pagãos mistérios de desprezo . E para começar, ele causou o Mithreum a ser limpo, e expôs à opinião pública os sinais de sua sangrenta mistérios . Então, ele destruiu o Serapeum , ea sangrenta direitos do Mithreum ele publicamente caricaturado , o Serapeum também mostrou cheio de extravagantes superstições , e ele teve a falos de Príapo realizado pelo meio do fórum. Os pagãos de Alexandria , e especialmente os professores de filosofia , foram incapazes de reprimir a sua raiva neste exposição, e superou em ferocidade vingativa seus ultrajes em uma ocasião anterior: para com um acordo, em um preconcerted sinal, eles correram impetuosamente sobre os cristãos , e assassinado a cada um que poderia colocar as mãos sobre. Os cristãos também fez uma tentativa de resistir aos assaltantes, e assim o mal foi o mais aumentada. Este desesperada tumulto se prolongou até a saciedade de derramamento de sangue pôr fim a ela. Em seguida, descobriu-se que muito poucos dos pagãos tinham sido mortos , mas um grande número de cristãos ;. enquanto o número de feridos em cada lado foi quase inumeráveis ​​Fear então possuía a pagãos em conta do que foi feito, como eles consideravam o imperador desprazer. Por ter feito o que parecia bom aos seus próprios olhos, e por sua derramamento de sangue ter extinguido a sua coragem , alguns fugiram em uma direção, alguns em outro, e muitos desistir Alexandria , se dispersa em várias cidades. Entre estes estavam os dois gramáticos Helladius e Amônio , cuja pupila eu estava na minha juventude em Constantinopla . Helladius foi dito ser o sacerdote de Júpiter, e Amônio de Simius. Assim, esta perturbação ter sido encerrada, o governador de Alexandria , eo comandante -em-chefe das tropas no Egito , Theophilus assistida em demolir os pagãos templos . Estes foram, portanto, arrasadas, e as imagens dos seus deuses de fundição em panelas e outros utensílios conveniente para o uso do alexandrino igreja , porque o imperador havia instruído Theophilus para distribuí-las para o alívio dos pobres . Todas as imagens foram devidamente quebrado em pedaços, exceto uma estátua do deus antes mencionado, que Teófilo preservada e criada em um lugar público; “Lest”, disse ele, “em um futuro momento da pagãos deve negar que eles já tinham adorado tais deuses. ” Esta ação deu grande ressentimento para Ammonius o gramático, em particular, que ao meu conhecimento estava acostumado a dizer que “a religião dos gentios foi grosseiramente abusado em que essa única estátua também não foi derretido, mas preservada, a fim de tornar a religião ridícula . Helladius entanto ostentava na presença de alguns de que ele tinha matado em que o início desesperada nove homens com sua própria mão. Essas foram as ações em Alexandria naquela época .
    (Sócrates Escolástico, Livro V, capítulo 16: Demolição dos templos idólatras em Alexandria, e do Conflito Conseqüente entre pagãos e cristãos)
    Viu só? Ele só menciona a destruíção de estátuas de deuses, não à Biblioteca de Alexandria.
    Você pode encontrar neste link:
    http://www.newadvent.org/fathers/26015.htm
    E nada de reclamar, estou citando o próprio Sócrates Escolástico. Não estou citando blog nenhum.

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