Padre cancela batizado ao descobrir que padrinho era “casado” com outro homem

Eu vi uma notícia interessante que merece alguns rápidos comentários: Padre católico espanhol impede batizado ao descobrir que padrinho é gay. A notícia me trouxe um misto de alento e de desespero.

Primeiro, a justificativa da mãe da criança é francamente estapafúrdia:

“Perguntaram se pais e padrinhos estavam batizados e confirmados. Depois se todos estávamos casados e respondemos que sim. Nunca pensamos que teríamos que avisar que ele era casado, mas com um homem. As normas, ele cumpria”, explicou ela.

Sério? Jamais passou pela cabeça desta senhora que o fato do candidato a padrinho ser sodomita público (nos dois sentidos – de notoriedade e legalidade civil) era relevante? Ela nunca pensou em dizer este “detalhe” nas entrevistas preparatórias para o Batismo? Será que esta senhora tem alguma noção de que a Doutrina Católica condena os atos homossexuais? Será possível que ela nunca tenha ouvido falar que os padrinhos têm que ser exemplo de vida para os seus afilhados? Será que ela não se apercebeu de que um pecador público, ao contrário de ser “exemplo de vida”, é na verdade um escândalo ambulante?

E ainda vem dizer que o sujeito cumpria as normas! O que significa esta declaração? É um cinismo farisaico (ah, casado ele era, mas você não perguntou se ele era casado com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto!) ou é uma demonstração preocupante de esquizofrênica alienação da realidade (ela de fato não sabia que a Igreja condena os atos homossexuais)?

Segundo, a família disse que ia levar o caso aos tribunais. Como assim, “aos tribunais”? O que ela pretende? Acaso ela espera que o Estado obrigue a Igreja a batizar o menino com um padrinho sodomita? Ou será que ela vai pedir (o que considero mais provável) “danos morais” pelo constrangimento… que ela própria causou?

A Igreja tem as Suas próprias regras e, francamente, não dá para alegar desconhecimento. Por exemplo, todo mundo sabe que a Igreja não aceita segundas núpcias. Suponhamos que fulano seja casado na Igreja, separe-se e queira casar de novo. Aí fulano vai para a Igreja, faz tudo “certinho” e, quando perguntam se ele é solteiro, diz que sim. Quando chega a papelada, percebem que ele já é casado. O padre diz que não vai celebrar o casamento. Aí fulano dá um piti e diz que cumpriu todas as normas, pois perguntaram se ele era casado e não se já tinha sido casado alguma vez na vida. Isto faz sentido para alguém?

Tremenda má fé desta gente que quer impôr à Igreja o seu próprio padrão de (i)moralidade! Não estamos falando de uma seita obscura, estamos falando da Igreja cuja Doutrina moral é amplamente conhecida. E, antes que venham com as “argumentações” de que outras faltas morais seriam “toleradas” com mais benevolência, a resposta é não. Se a madrinha fez um aborto e ninguém sabe (a não ser os mais próximos), o padre não tem como adivinhar isso. Se a madrinha é dona de uma clínica de aborto, e isto é público e o padre toma conhecimento, isto é um escândalo e ela não pode ser madrinha. Se o padrinho “pula a cerca” e trai a mulher com uma vizinha e algumas pessoas no prédio sabem e comentam, o padre não tem como adivinhar. Se ele abandonou a mulher para morar com a vizinha tendo inclusive um segundo casamento civil, isto é um escândalo público e o padre tem mais é que negar este candidato a padrinho mesmo. Custa acreditar que isto seja difícil de entender!

Por fim, causa alento que o padre tenha deixado de lado todo o respeito humano e cancelado a cerimônia, bem como que o bispo o tenha apoiado:

A polêmica provocou uma resposta pública do arcebispado, que enviou um comunicado apoiando o padre e advertindo que um padrinho católico precisa ter uma vida “congruente”.

A nota cita o Código de Direito Canônico, cânon 874, que descreve os requisitos para os padrinhos de batismo: “deve ser católico, estar confirmado, ter recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e levar uma vida congruente com a fé e a missão que vai assumir”.

Esta fidelidade deste prelado católico e esta santa intransigência do cura de almas não passarão despercebidas d’Aquele que habita os Céus. Os nossos parabéns aos representantes da Igreja que, na contramão das tendências modernas, não abdicaram de sua fidelidade a Cristo. Que neste Natal o Menino Deus os possa confirmar na Fé Católica, no estreito e difícil caminho que conduz aos Céus. E que a atitude deles inspire outros, a fim de que as almas não se percam pela desorientação daqueles que as deviam conduzir.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

130 comentários em “Padre cancela batizado ao descobrir que padrinho era “casado” com outro homem”

  1. Que eu saiba, Álvaro, se não me engano, São Tomás de Aquino era um que defendia a pena de morte. Procure pesquisar o que São Tomás de Aquino ensinava sobre a pena de morte.

    Um santo que foi inquisidor foi São Roberto Bellarmino, por ter presidido o tribunal que entregou Giordano Bruno à fogueira do braço secular. Ele participou dos julgamentos de Giordano Bruno e Galileu Galilei. Fonte:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Roberto_Belarmino
    Abraços

    Pois é, Leniéverson. Pessoas como o Gustavo realmente não sabem o que dizem. Dá até pena, porque querem opinar sobre uma coisa sobre a qual não tem conhecimento algum.

    Imagina, querer comparar a Inquisição com o terrorismo islâmico! Querer comparar um tribunal, mesmo o Santo Ofício, com um sequestro, ou ataques suicidas! Quanta ignorância e desonestidade!

    Ora, uma coisa é um tribunal, outra coisa completamente diferente é o sequestro de um avião por terroristas islâmicos, avião esse que acaba se chocando contra um prédio, como aconteceu no caso das Torres Gêmeas! Uma coisa é a Santa Inquisição, outra coisa completamente diferente é condenar uma pessoa à pena de morte na forca por ela ter se recusado a se converter ao islã! Quantas vezes eu não ouvi falar que um muçulmano matou a própria filha porque ela estava “ocidentalizada”? Já viram um cristão, mesmo na Idade Média, fazer isso? Quantas pessoas não falam contra Cristo e se recusam a se converter? E nós não fazemos nada!

    Ele foi dizer que a Inquisição era violenta, quando na verdade a Igreja sempre foi bem mais misericordiosa com os hereges do que os islâmicos com os cristãos. Se não me engano, os hereges da Idade Média eram mais bem tratados do que os cristãos hoje, nos países onde o islão é a religião predominante. Porque que eu saiba, os cristãos católicos do período medieval não chegaram a praticar atentados terroristas. Não chegaram a fazer o que os islâmicos fizeram em uma Igreja em Bagdá. E a Inquisição só tinha os CATÓLICOS sob sua jurisdição. E nem adianta vir aqui me falarem em judeus, porque somente os judeus que tinham se tornado CATÓLICOS eram julgados… Portanto, não eram julgados por serem judeus.

    Sim, reconheço que pode ter havido erros ou abusos na Inquisição. Não sou daqueles católicos que procuram amenizar a verdade. Não sou daqueles católicos que dizem que não morreu ninguém na Inquisição. Morreu gente sim, admito, mas não morreu tanta gente assim. Pelo menos, não em comparação com o nazismo ou o comunismo. Estes dois regimes mataram bem mais gente em décadas do que a Inquisição em séculos. Se fosse escolher entre nazismo, comunismo ou a Inquisição, sem dúvida eu escolheria a Inquisição. A Igreja sempre tratou as pessoas com mais dignidade do que o nazismo ou o comunismo.

  2. Jorge,

    Tudo bem! “No problem”!!!!

    Eu apenas queria a título de curiosidade,mas não tem problema!Irei ler!

    Quanto aos “socialistas” de plantão eu vou avisar que nenhuma guerra de cunho religioso,nem mesmo a Inquisição ,ultrapassou o número de mortes ocorridas pelas guerras comunistas na China,Camboja,Vietnã,Cuba…

    É claro que existem muitas lendas sobre a Inquisição e que muitos também possuem uma visão “romântica” sobre a mesma,não obstante,é mais fácil apelar para os erros da Igreja do que debater honestamente sobre doutrinas!

  3. Álvaro,

    Observei dois pontos em posts seus acima.

    Eis o primeiro: “Tu poderias me mostrar [com a devida fonte] os Pais da Igreja que eram favoráveis a pena de morte?Peço encarecidamente”!

    Pois eu lhe pergunto: Poderias nos mostrar, na Bíblia, onde Jesus condenou a pena de morte?
    E o que me diz de Mateus 18, versículo 6, onde Jesus diz: “”Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar.””

    Eis o segundo: “Traga-me fontes imparciais(não romanas) que confirmem isso!”

    Então lhe pergunto: São imparciais as fontes não romanas? Somente as fontes romanas é que são parciais? Há no mundo algum autor imparcial e, segundo sua lógica, não romano, capaz de julgar com justiça a Santa Inquisição? Apresente-nos tal homem, imparcial e justo!

  4. “Pois eu lhe pergunto: Poderias nos mostrar, na Bíblia, onde Jesus condenou a pena de morte?”
    Esta pergunta poderia ser feita ao senhor Gustavo também. Quero ver ele me mostrar no Novo Testamento algum trecho que condene a pena de morte, já que para ele o Antigo não vale de nada. Depois se diz cristão, sendo que defende coisas contrárias ao cristianismo, e ainda por cima vem querer nos ensinar como ser um verdadeiro cristão… Ele mesmo não parece considerar que o próprio Cristo disse que não tinha vindo mudar a Lei, se sim cumpri-la. O próprio Cristo achava que o Antigo Testamento era válido.

    Eu pedi desculpas a ele por ter soado agressiva, só por isso, mas não tiro o que disse não. Não me arrependo de ter dito e ainda repito, ele não é cristão, e não tem moral alguma para vir querer dizer quem é ou não um verdadeiro cristão. Porque espíritas não são cristãos. Porque quem defende a crença na reencarnação, quem defende o pecado da sodomia simplesmente não pode ser considerado um verdadeiro cristão.

    Isso sim eu acho o cúmulo do absurdo, um espírita vir querer a nos ensinar a ser verdadeiros católicos! Alguém que nada entende de cristianismo vir querer ensinar outras pessoas a serem verdadeiras cristãs!

    Sim, porque segundo as idéias do senhor Gustavo, nenhum católico deste blog é um verdadeiro cristão, já que a grande maioria é a favor da Inquisição. Segundo as idéias do senhor Gustavo, nem o próprio Jorge é um verdadeiro cristão… Depois reclama quando as pessoas xingam ele. Sim, porque ele chegou a se fazer de coitado, a reclamar com um ateu em outro tópico por eu ter xingado ele de idiota alguma vez. Ora, nem sempre eu xingo. E se eu xingo, motivos não me faltam. Eu pelo menos não xingo a torto e a direito, sem uma boa razão. Para ver que eu não xingo o senhor Gustavo sem razão.

  5. “A verdade é que alguns livros de história dizem que morreram 100 milhões na Inquisição,outros afirmam 75 milhões”
    Para você ver, Álvaro, que além de exagerarem, alguns não se decidem nem quanto aos números. Não sabem dizer quantos morreram na Inquisição, e não sabem nem citar os nomes de todas as pessoas que morreram na Inquisição. Então, como dar crédito?

    Ao contrário de tanta gente desonesta, que só fica aumentando o número de mortos só para fazer com que a Inquisição pareça ainda mais cruel, tem muitos historiadores sérios, honestos, que inclusive NÃO SÃO CATÓLICOS, que apenas dizem a verdade, sem aumentar nem diminuir o número de mortos na Inquisição.

    Se não me engano, uma vez eu ouvi falar que na Inquisição foram mortas 13 mil pessoas. Isso em séculos. Mesmo que para algumas pessoas possa parecer horrível o fato de ter morrido 13 mil pessoas na Inquisição, ainda que em séculos, isso não é nada comparado ao número de pessoas mortas no regime comunista.

    Parece que 20 milhões de pessoas morreram na União Soviética, e 65 milhões morreram na República Popular da China. E há muito mais gente que morreu no regime comunista, se eu for contar o número de pessoas que morreram na Coréia do Norte, no Vietnã, no Camboja, na África, nos Estados Comunistas do Leste Europeu e por aí vai… Os regimes comunistas são reponsáveis por um número maior de mortes do que qualquer outra ideologia ou movimento político, incluindo o fascismo. As estatísticas das vítimas incluem execuções, fomes intencionalmente provocadas, mortes resultantes de deportações, prisões e trabalhos forçados.

    Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_Negro_do_Comunismo
    Abraços.

  6. Prezado Ygor,

    Eu já tive um embate apologético com o Jorge em outro post sobre a pena de morte no CIC(Catecismo da Igreja Católica),portanto,não desejo fazer o mesmo aqui!

    Eu irei apenas ler o que ele me indicou,mas caso queira debater isso comigo em outro lugar eu topo!

    Não gosto de debater sobre os erros da Igreja,prefiro me ater as doutrinas;mas apenas quis frisar no meu comment 14 de janeiro 3:30 p.m que as informações históricas sobre a Inquisição são imprecisas e que,infelizmente,alguns católicos romanos possuem uma visão “romântica” sobre a mesma.

    Fique na paz de Cristo!

  7. Bom, eu estudei a Inquisição este semestre e queria poder comentar o que eu aprendi. A Inquisição foi instaurada imediatamente logo após a Cruzada Albigense. O papa viu que a Cruzada não exterminou totalmente os hereges, porque na verdade ela se disvirtuou para uma disputa entre a Coroa de Aragão e a Coroa Francesa. Antes da Inquisição papal propriamente dita, havia a Inquisição episcopal, que estava sujeita aos bispos. A partir de 1231, o papa Gregório IX autorizou o uso de tortura nos investigados. Mas uma confissão sob tortura deveria ser confirmada sem o uso da tortura, se eu não me engano. As penas nem todas eram de morte. Algumas eram perdas de propriedades, prisão domiciliar, uma quantidade de orações. Reincidentes eram punidos severamente.

    O acusado não sabia do que era acusado. Sim, a pessoa acusava a pessoa e o investigado não sabia o que cometeu e nem sabia que estava sendo investigado, só ia saber quando era chamado pra depor ou pra receber a punição. O acusado também tinha direto a um advogado, porem o advogado era um religioso. Quando eu estudei eu não vi os números das mortes, então não posso opniar sobre isso.

    Só uma ressalva sobre os albigenses. Ele eram hereges sim, porque o catarismo não bem mais um cristianismo. Porém a sua revolta não foi puramente religiosa. o Clero de Langdoc eram MUITO rico e eles passavam bastante fome. Também foi uma revolta social, e não religiosa :b

  8. Álvaro,

    Muito menos eu quero um embate apologético contigo, por motivos óbvios. Apenas estou a lhe fazer algumas simples perguntas para melhor entender o pensamento de um adepto da sola escriptura, nada mais… por isso refaço as perguntas, via ctr+c, ctr+v:

    Observei dois pontos em posts seus acima.

    Eis o primeiro: “Tu poderias me mostrar [com a devida fonte] os Pais da Igreja que eram favoráveis a pena de morte?Peço encarecidamente”!

    Pois eu lhe pergunto: Poderias nos mostrar, na Bíblia, onde Jesus condenou a pena de morte?
    E o que me diz de Mateus 18, versículo 6, onde Jesus diz: “”Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar.””

    Eis o segundo: “Traga-me fontes imparciais(não romanas) que confirmem isso!”

    Então lhe pergunto: São imparciais as fontes não romanas? Somente as fontes romanas é que são parciais? Há no mundo algum autor imparcial e, segundo sua lógica, não romano, capaz de julgar com justiça a Santa Inquisição? Apresente-nos tal homem, imparcial e justo!

    Observação: Caso não queira, ou não saiba responder, basta dizê-lo. Como disse acima, não entendo, ou melhor, não vejo lógica na sola escriptura, daí as perguntas.

  9. Prezado Ygor,

    Devo afirmar que o Ilustríssimo possui um conceito errado sobre “sola scriptura”,mas isto não vem ao caso,porém eu não irei te explicar aqui por alguns motivos já expostos que tu não queres compreender!

    Talvez em outra oportunidade!

    Quanto a pena de morte,na verdade,eu não quero responder,pois repito,já tive alguns entraves aqui com o Jorge sobre este tema e não pretendo ter de novo!O CIC é a favor da pena de morte em alguns casos,mas eu creio que Cristo não é a favor da pena de morte em hipótese nenhuma! Quero apensa que o Ilustríssimo Ygor respeite a minha opinião e o meu credo e o meu direito de não querer respondê-lo!

    Tenha uma boa noite!

    A Paz de Cristo!

  10. Ygor,

    Eu estou com sono e sem paciência para responder sobre a pena de morte e sobre sola scriptura,porém caso queiras eu indico alguns links.

    Abraços,

    Álvaro Fernandes.

  11. Cristiane

    “Logo você, um herege, que defende heresias como o espiritismo e que defende a sodomia, vem querer nos ensinar sobre o que é ser verdadeiro cristão”?

    Defendo sim a liberdade de crença (espiritismo) e a liberdade da pessoa optar em viver sua sexualidade. Cristiane tu parece uma fanatica religiosa quando usa a palavra sodomia.
    Bom já que tu me declarou um herege, tu é a favor que eu seja torturado e morra na fogueira?

    “Agora, não me importo com o juízo de valor que você faz sobre a Inquisição, não estou nem aí para o que você acha ou deixa de achar. Porque além de ser um ignorante completo, você é cheio de uma mentalidade romântica de que “pena de morte não pode, é contra os princípios cristãos”!”

    Só falta a Cristiane afirmar que numa reencarnação dela ela foi Inquisitora e por isso sabe mais de Inquisição que o resto da humanidade.

    “Fique você sabendo, caro Gustavo, que existem santos canonizados que foram Inquisidores, você sabia? Aposto que isso você não sabia, é um completo ignorante em relação ao catolicismo. E agora, o que você vai fazer, contestar a santidade destes santos que foram Inquisidores?”

    Obrigado por me esclarecer isso Cristiane, mais uma prova de que a Igreja Catolica comete erros.

    “Procure se informar mais, Gustavo. Na Inquisição, as pessoas ainda podiam se defender, até tinham chance de escapar da pena máxima. Nem todos os condenados à pena de morte na fogueira foram de fato mortos. Agora, nos atentados terroristas, as pessoas morrem sem ter a mínima chance de defesa. Comparar a Inquisição com atentados terroristas é de uma desonestidade sem tamanho”.

    Em primeiro lugar eu nunca comparei a Inquisição com os atentados terroristas, estou sendo acusado de algo que eu não fiz.

    “Pois é, Leniéverson. Pessoas como o Gustavo realmente não sabem o que dizem. Dá até pena, porque querem opinar sobre uma coisa sobre a qual não tem conhecimento algum.”

    Pois é, as vezes a arrogancia não encontra limites. Não sou o dono da verdade, mas me acusar de não saber nada sobre a Inquisição já é muita arrogancia.

    “Imagina, querer comparar a Inquisição com o terrorismo islâmico! Querer comparar um tribunal, mesmo o Santo Ofício, com um sequestro, ou ataques suicidas! Quanta ignorância e desonestidade!”

    De novo sou acusado de algo que eu não fiz, depois sou eu o desonesto e ignorante.

    “Ele foi dizer que a Inquisição era violenta, quando na verdade a Igreja sempre foi bem mais misericordiosa com os hereges do que os islâmicos com os cristãos.”

    Não é violencia torturar alguém e depois queimar a pessoa viva? Tu gostaria de passar por isso Cristiane?

    “Eu pedi desculpas a ele por ter soado agressiva, só por isso, mas não tiro o que disse não. Não me arrependo de ter dito e ainda repito, ele não é cristão, e não tem moral alguma para vir querer dizer quem é ou não um verdadeiro cristão.”

    Claro que você não se arrepende cristiane. Se arrepender requer humildade uma caracteristica essencial para um verdadeiro cristão.

    “Sim, porque segundo as idéias do senhor Gustavo, nenhum católico deste blog é um verdadeiro cristão, já que a grande maioria é a favor da Inquisição.”

    O Jorge reconheceu que não aprova os abusos cometidos na Inquisição. Minha critica foi para quem defende a Inquisição como um todo, incluindo os abusos cometidos.

  12. Gustavo
    “Defendo sim a liberdade de crença (espiritismo) e a liberdade da pessoa optar em viver sua sexualidade. ”

    Um verdadeiro cristão não defende essas coisas. Um verdadeiro cristão não defende o direito da pessoa de optar pelo erro, porque o erro não tem direitos. A pessoa tem a possibilidade de optar pelo erro, mas direito de optar pelo erro não tem. Ninguém tem direito de fazer o que é errado. O direito deve ser usado para fazer o que é certo, e não o que é errado. Ou você acha que um assassino tem direito a matar, só para dar um exemplo? Um verdadeiro cristão não defende “direito da pessoa optar em viver sua sexualidade” como bem entende. Um verdadeiro cristão incentiva e vive a castidade.

    “Cristiane tu parece uma fanatica religiosa quando usa a palavra sodomia.”
    Os apóstolos também usavam a palavra sodomita, eles por acaso eram fanáticos religiosos? São Paulo dizia que os SODOMITAS não herdariam o reino dos céus. Então, segundo suas palavras, São Paulo também seria fanático religioso… Viu como você só fala besteira?

    “Bom já que tu me declarou um herege, tu é a favor que eu seja torturado e morra na fogueira?”
    Hoje em dia não há Inquisição, portanto, fique tranquilo. E mesmo se houvesse, você não morreria na fogueira apenas por ser herege. Só quem cometia um crime grave que morria queimado na fogueira. Você poderia sofrer outras penas mais brandas, mas se você não tivesse feito nada de gravíssimo, certamente não morreria na fogueira. Claro, isso se fosse na Idade Média.

    O fato de você dizer isso mostra a ignorância que você tem em relação ao assunto. Porque caso você não saiba, havia penas mais brandas, como prisão, confisco de bens, orações… Não havia só fogueira não, fogueira era para casos de extrema gravidade.

    E não sou eu que te declarei herege, e sim a Igreja. De acordo com o catolicismo, espíritas são hereges. Para o cristianismo, espíritas são hereges. Heresia não é qualquer doutrina não-católica, ou anti-católica, e sim uma falsa doutrina oferecida em nome do cristianismo. O fato do espiritismo kardecista se dizer cristão já prova que o mesmo é uma heresia, uma fraude… E quem segue uma heresia é herege. Simples assim.

    “Só falta a Cristiane afirmar que numa reencarnação dela ela foi Inquisitora e por isso sabe mais de Inquisição que o resto da humanidade.”!
    Eu nunca afirmaria um absurdo desses, porque eu não acredito em reencarnação. Eu nunca reencarnei, não tive outras vidas, na Idade Média eu nem mesmo existia. Posso não saber mais de Inquisição que o resto da humanidade, mas sem dúvida, sei mais do que você, porque andei pesquisando sobre o assunto. Muitos católicos deste blog sabem mais do que você. Até o Marcus Arthur, que nem sei se é católico, sabe mais do que você. Ele sim sabe, porque se não me engano, ele estuda história, ao contrário de você, que de história só sabe o que te ensinaram no ensino médio. E há historiadores sérios que sabem mais do que você.

    “Em primeiro lugar eu nunca comparei a Inquisição com os atentados terroristas, estou sendo acusado de algo que eu não fiz.”
    Se não foi essa a sua intenção, peço desculpas. Devo ter entendido errado então. Mas você queria que eu pensasse o que, por acaso? Eu estava falando do islã, que era violento, e você foi falar em Inquisição. O que Inquisição tinha a ver com o islã? Nem se compara! A Inquisição é fichinha perto do terrorismo islâmico.

    “Pois é, as vezes a arrogancia não encontra limites. Não sou o dono da verdade, mas me acusar de não saber nada sobre a Inquisição já é muita arrogancia.”

    Sim, sabe, muita coisa, não é mesmo? A única coisa que sabe é a lenda negra que inventaram sobre a Inquisição, ou seja, o mesmo que nada, entendeu? Só sabe o que te ensinaram no ensino médio, e só por ter estudado um pouco de história no ensino médio, você se acha o sabido, tanto que se acha no direito de opinar sobre o assunto.

    O que você sabe é a versão iluminista da história da Inquisição. Os iluministas exageraram as características negativas da Inquisição para fazer uma propaganda anti-católica. Tudo bem que nem tudo que ensinaram era mentira, mas também nem tudo o que ensinaram era verdade. Mentiram um monte também.

    O problema é que você julga um fato histórico fora do seu contexto. Julga um fato histórico do passado de acordo com a mentalidade atual. Isso é de um anacronismo absurdo. Se não me engano, para a história o que importa são os fatos, não o juízo de valor que se faz sobre eles. O que importa são os fatos em si, e não o que as pessoas pensam sobre o fato. Porque cada um pode pensar uma coisa. Algumas pessoas podem achar a Inquisição ruim, outros podem achar que não, que a Inquisição era boa para a época. É uma questão de ponto e vista. Por isso que o que importa é o juízo de fato, e não de valor.

    “De novo sou acusado de algo que eu não fiz, depois sou eu o desonesto e ignorante.”
    Quanto a isso, já respondi acima. Mas ignorante você é sim, principalmente quando o assunto é Igreja Católica. Você pode saber de espiritismo, mas não sabe muita coisa de qualquer assunto relacionado à Igreja. E quando digo ignorante, não falo no sentido pejorativo, porque todos são ignorantes. Alguns mais, outros menos. E não é vergonha nenhuma assumir que é ignorante, que não sabe. Eu mesma assumo que não sei de tudo. Mas existem assuntos sobre os quais eu sei mais que você, assim como pode haver assuntos sobre os quais você sabe mais que eu.

    “Não é violencia torturar alguém e depois queimar a pessoa viva? Tu gostaria de passar por isso Cristiane?”

    Existem coisas piores do que morrer queimado na fogueira. Pode crer que existem. Sempre há coisas piores. Eu iria preferir morrer queimada na fogueira a pregar o catarismo. Preferia morrer a contribuir para a extinção da humanidade. Os cátaros pregavam que o casamento era um mau, e matavam mulheres grávidas. O que seria da humanidade se dependesse dos cátaros? Morrer na fogueira até que seria pouco para tudo o que fizeram. E outra, ainda tinha como fugir da fogueira, caro Gustavo. Bastava se arrepender. A pessoa que abjurava não morria. E nem sempre a pessoa que era condenada à fogueira era morta de fato, porque às vezes queimavam bonecos em vez da pessoa condenada. Se você tivesse estudado um mínimo que seja, se tivesse se dado ao trabalho de pesquisar sobre o assunto, saberia disso.

    “Claro que você não se arrepende cristiane. Se arrepender requer humildade uma caracteristica essencial para um verdadeiro cristão.”
    Eu por acaso tenho de me arrepender de dizer a verdade? Posso ter me arrependido de ter soado agressiva, mas não me arrependo de ter dito que você não é cristão, porque não é. Um verdadeiro cristão coloca Deus em primeiro lugar em sua vida, e não defende coisas que Deus abomina, como a necromancia ou a prática do homossexualismo. Um verdadeiro cristão não defende o direito ao erro. Porque se você pensa que um cristão deve defender o direito da pessoa fazer escolhas erradas, então você tem uma ideia muito equivocada do que é ser um verdadeiro cristão. Um cristão só pode defender o direito da pessoa fazer a escolha certa, e não a escolha errada.

    Humildade eu tive, porque já te pedi desculpas. Se peço desculpas, é porque reconheço meu erro. Não precisava ter sido agressiva com você, mas que você não é cristão, não é mesmo. Do contrário não seria reencarnacionista. Nem todo aquele que se diz cristão é de fato.

    “O Jorge reconheceu que não aprova os abusos cometidos na Inquisição. Minha critica foi para quem defende a Inquisição como um todo, incluindo os abusos cometidos.”

    Eu nunca defendi os abusos cometidos na Inquisição. Nunca tive uma imagem romântica da Inquisição, como se não tivesse havido Inquisição ou como se ninguém tivesse morrido. Eu mesma vivo repetindo que houve erros e abusos. Mas mesmo com todos os erros e abusos cometidos, não morreu tanta gente na Inquisição quanto no nazismo ou no comunismo, ou mesmo em atentados terroristas. E para mim isso já é um ponto positivo, por isso defendo a Inquisição. Porque esta não derramou tanto sangue quanto se imaginava. A Igreja foi quem menos usou a pena de morte. Foi por isso que eu disse que prefiro a Inquisição ao nazismo, comunismo ou a terrorismo islâmico. Eu vejo um lado bom na Inquisição, só por isso defendo. Eu não vejo só o lado negativo, como a maioria das pessoas anti-católicas que vêm aqui só para atacar a Igreja.

  13. Cristiane

    “Um verdadeiro cristão não defende essas coisas. Um verdadeiro cristão não defende o direito da pessoa de optar pelo erro, porque o erro não tem direitos. A pessoa tem a possibilidade de optar pelo erro, mas direito de optar pelo erro não tem”.

    Sou a favor da liberdade, nada de religião ficar limitando o que a pessoa pode ou não fazer. Por isso temos as leis, para impedir as pessoas de cometer um crime e ultrapassar o limite de seus direitos. Sinceramente teu discurso é autoritário.

    “Os apóstolos também usavam a palavra sodomita, eles por acaso eram fanáticos religiosos? São Paulo dizia que os SODOMITAS não herdariam o reino dos céus. Então, segundo suas palavras, São Paulo também seria fanático religioso… Viu como você só fala besteira?”

    Na epoca em que eles viveram não existia a expressão homossexualidade, por isso eles usavam o termo sodomia.

    “O fato de você dizer isso mostra a ignorância que você tem em relação ao assunto. Porque caso você não saiba, havia penas mais brandas, como prisão, confisco de bens, orações… Não havia só fogueira não, fogueira era para casos de extrema gravidade.”

    Então porque JoanaD’arc não recebeu uma pena mais branda?

  14. “tu é a favor que eu seja torturado e morra na fogueira?”

    Não, não se preocupe, Gustavo. Jamais defenderia que você fosse torturado ou que morresse na fogueira só por ser espírita. Jamais seria capaz de defender isso. Nem a Igreja jamais defendeu isso. Não defendo pena de morte para espíritas apenas por serem espíritas, assim como não defendo pena de morte para comunistas apenas por serem comunistas. Afinal, por mais que eu ache absurdo alguém defender o comunismo, não defenderia pena de morte para uma pessoa só por esta defender o comunismo. Para merecer a pena de morte, a pessoa teria que ter feito algo de extrema gravidade. Não bastaria ser herege ou comunista.

    Que eu saiba, a Igreja interveio para socorrer a vida das pessoas contra os Cátaros…Estes sim cozinhavam mulheres grávidas, pois estas geravam a matéria (que consideravam má (como os espíritas), matavam crianças e incentivavam a morte por inanição, dentre muitas e muitas barbáries. Por isso que a Igreja criou a Inquisição, para combater os cátaros. O objetivo da Inquisição não era matar pessoas, e sim combater heresias. O objetivo da Inquisição era fazer com que os hereges se convertessem, fazê-los abandonar a heresia. Apenas isso.

    Não pense que a Igreja condenava as pessoas à pena de morte por gosto. É que, de acordo com os princípios católicos, a pena deve ser conforme a gravidade do crime cometido. Para crimes leves, penas leves, para crimes fortes, penas mais fortes.

    Ninguém que fosse “suspeito de heresia” era condenado à morrer na fogueira. Nem mesmo os que fossem hereges de fato. Para ser condenado à morte pela Inquisição era preciso:
    1) Crer numa heresia.
    2) Propagar essa heresia.
    3) Que a heresia propagada tivesse conseqüências sociais graves, como, por exemplo, a morte de alguém.
    Por exemplo: a heresia cátara condenava o casamento e o ter filhos. Se alguém, fizesse propaganda do catarismo, e provocasse a morte de uma mulher grávida, poderia ser condenado à morte. Caso alguém só acreditasse nas heresias cátaras, mas não as difundisse, não era condenado à morte.
    A execução pela fogueira era a estipulada pelo código penal da época. A Igreja, logo que pode, fez trocar esse tipo de execução. A pena de morte não era a única que a Inquisição impunha.

    Outras penas impostas pela Inquisição poderiam ser rezar algumas Ave Marias, acender velas, fazer um peregrinação, multas, prisão e, só em último caso, e em casos gravíssimos, a morte. A tortura era o método normalmente aplicado, infelizmente, por todos os países, por todas as polícias, e permitido por todos os códigos legais até o século passado. Foi a Igreja a primeira a não aceitar a confissão sob tortura como prova de culpa. Na Inquisição — ao contrário do que se fazia em todas as partes, a tortura só podia ser aplicada uma vez, sem derramamento de sangue, só com a aprovação do Bispo e com a assistência de um médico. Os papas sempre preveniram os inquisidores de que eles eram pastores e não torturadores nem carrascos.
    Nas prisões de todos os países, toda pena capital era precedida de torturas punitivas. Por isso os acusados preferiam ser julgados pela inquisição, onde o tratamento era sempre muito menos cruel. Na Inquisição visava-se a conversão e não a punição do acusado. Por isso, a Inquisição era o único tribunal do mundo que começava dando um prazo de perdão: quem se acusasse de ter agido contra a Fé dentro de um prazo de 15 a 30 dias estava perdoado. O acusado, em qualquer fase do processo, pedindo perdão, estava perdoado. O livro do Professor João Bernardino Gonzaga menciona muitas outras situações que mostram como a Inquisição era misericordiosa em relação aos outros tribunais da época, e como ela foi caluniada.
    Por exemplo, o condenado à prisão podia sair para cuidar dos pais ou parentes doentes. Permitia-se mesmo ao condenado tirar … FÉRIAS !!! da prisão em que estava, gozando de um período de liberdade.

    Fonte:http://www.montfort.org.br/old/perguntas/inquisicao10.html

    E ainda tem o livro do professor João Bernardino Gonzaga, A Inquisição em seu mundo, que já citei em outro tópico.

    E chega de falar em Inquisição, porque não quero ficar me repetindo. Se você quiser saber mais, que pesquise.

    Mas como eu ia dizendo, eu não defendo pena de morte para comunistas, por exemplo, apenas por serem comunistas. A menos que os comunistas resolvessem matar milhões de pessoas em nome da ideologia que defendem, como fizeram na União Soviética ou na República Popular da China. Sem dúvida eu defenderia pena de morte para Stalin ou para Mao-Tsé Tung, por terem causado a morte de milhões de pessoas com o regime que implantaram. Eles sim mereciam a pena de morte. Assim como Hitler também merecia.

  15. Não Álvaro,

    Não necessito de explicações sobre pena de morte, nem sola escriptura. O seu entender a sola escriptura se baseia na própria sola escriptura e o meu entender a sola escriptura passa pelo crivo da Sã Doutrina, assim como a questão da pena de morte.
    Ocorre que talvez eu não tenha sido claro nos meus comentários. O que estou questionando, basicamente, são duas coisas:

    1) Na Bíblia, onde Jesus explicitamente condenou a pena de morte?

    2) Qual fonte é imparcial para falar da Santa Inquisição?

    Observe que as perguntas feitas por ti ao Jorge e à Cristiane, (aquelas que destaquei) dependem antes das respostas a estas duas perguntas acima…

    Sobre os tais motivos que, nas suas palavras, “eu não quero entender”, saiba que sim, eu entendo. Porém sobre isto, penso da seguinte forma:

    -Se um tema é proposto, insinuado ou afirmado, dentro de um certo espaço de discussões, e algum participante (do mesmo) pede explicações sobre o tal tema, aquele que propôs o tema (intencionalmente ou não) tem obrigação de, ou explicar, ou justificar, ou se retratar caso não possa sustentar o que afirmara. Mas isso deve ser feito no mesmo lugar onde foi levantado o tema que causou polêmica! Se o debatedor não quer ou não sabe responder, ele deve tomar mais cuidado com o que afirma naquele espaço de discussões, pois além da má impressão que causa, esta forma de participar descredencia o próprio, já que este encontrou (de propósito ou inconscientemente) uma maneira de afirmar coisas sem as provar. Baseado neste pensamento, te digo que se aqui iniciaste um tema, aqui deves encerrá-lo, não só por respeito aos participantes interessados, como também pela sua própria reputação.

    Sobre sua opinião, seu credo e seus direitos, penso que os tenho respeitado. Se não é o caso, aponte-me onde não fiz isso.

    Deus seja louvado em toda a terra!

  16. Prezado Ygor,

    A “Sã” Doutrina romana é favorável a pena de morte,pois então faça-me o seguinte,mostre-me na Bíblia JESUS Cristo afirmando que era favorável a pena de morte!Mostre-me palavras e atitudes de Cristo favoráveis a pena de morte!

    Imparcialidade difere de Neutralidade.Com certeza ninguém é neutro ao examinar um determinado assunto,mas pesquisadores,jornalistas,operadores do Judiciário,dentre outros possuem a obrigação de serem imparciais,ou seja,verificar as duas partes!Neste caso,Inquisição,deve-se verificar as fontes romanas e não romanas.

    Eu poderia contestar a sua credibilidade de debatedor ao afirmar:(…)”não vejo lógica na sola escriptura, daí as perguntas.”;pois tu citastes(sola scriptura) sem explicar,justificar ou se retratar,mas mesmo assim eu não questionei sua credibilidade.

    A Paz de Cristo!

    Álvaro Fernandes.

  17. faça-me o seguinte,mostre-me na Bíblia JESUS Cristo afirmando que era favorável a pena de morte!Mostre-me palavras e atitudes de Cristo favoráveis a pena de morte!

    Mas de novo, Álvaro? Olha aqui a passagem onde Nosso Senhor declara solenemente que a pena de morte vem de Deus:

    “Pilatos então lhe disse: Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e para te crucificar?

    Respondeu Jesus: Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado”. (Jo XIX, 10-11a)

    O problema é que tu és um idólatra protestante e, portanto, para ti a palavra de Deus é o que tu tiras da tua própria cabeça. Para ti, valem perfeitamente aquelas palavras das Escrituras:

    “Filipe aproximou-se e ouviu que o eunuco lia o profeta Isaías, e perguntou-lhe: Porventura entendes o que estás lendo?

    Respondeu-lhe: Como é que posso, se não há alguém que mo explique?” (At 8, 30-31)

    Assim os protestantes: lendo, lendo, lendo e sem entender nada, porque se recusam a ouvir os que têm autoridade para lhes explicar.

    – Jorge

  18. Então porque JoanaD’arc não recebeu uma pena mais branda?

    Esta é fácil: porque Joana d’Arc não foi propriamente julgada pela Inquisição, e sim por um tribunal francês comprado. Ela pediu para ser julgada pela Inquisição, e não lhe permitiram. Vinte anos depois da farsa, a Igreja declarava que o julgamento dela fora inválido.

    – Jorge

  19. “Sou a favor da liberdade, nada de religião ficar limitando o que a pessoa pode ou não fazer. Por isso temos as leis, para impedir as pessoas de cometer um crime e ultrapassar o limite de seus direitos. Sinceramente teu discurso é autoritário.”

    Claro que tem de limitar o que a pessoa pode ou não fazer. Tudo tem um limite. Religião também existe para pôr um limite em tudo. Você acha que religião serve para o quê então? Por acaso não serve também para evitar que as pessoas façam o mal? Claro que nossa liberdade tem de ter limitada. Ou por acaso você não sabia que não existe liberdade absoluta? Liberdade não é nem nunca foi algo absoluto.

    O ser humano não pode voar, por exemplo, porque nem foi feito para isso. O ser humano não tem asas, por isso, teria que usar o avião caso quisesse voar. Por isso nem adiantaria a pessoa querer voar sem o uso do avião. Não se deve dar liberdade para uma pessoa matar a outra, por exemplo.

    Se você acha que a pessoa tem de ter liberdade para fazer algo errado, qualquer coisa que seja, se acha que a pessoa tem direito de se drogar, de se matar, ou de prejudicar outra pessoa, então, ou se acha que a pessoa tem o direito de ser promíscua, ou de se prostituir… Então você confunde liberdade com libertinagem. O que você entende por liberdade não é o que um católico entende por liberdade. Porque pelo jeito, liberdade para você é o mesmo que libertinagem…

    E outra, uma coisa é a pessoa ter a possibilidade em optar pelo erro, ao fazer uso de seu livre-arbítrio, como no caso do homossexualismo. Mas ter a possibilidade em optar pelo erro não é a mesma coisa que ter direito a optar pelo erro. A pessoa tem a possibilidade de pecar, mas direito de pecar não tem. Muito menos deve defender o pecado. Se a pessoa peca, tem de se arrepender, reconhecer que errou. Pecar já é grave, defender o direito de pecar é pior ainda.

    A pessoa tem a possibilidade de escolher o caminho errado, afinal está fazendo uso de seu livre-arbítrio, mas DIREITO de escolher o caminho errado não tem. Para o cristianismo não existe essa de defender direito de escolher o caminho errado…

    Aliás, é o que a doutrina católica ensina, e até o Jorge pensa assim, pro seu governo. Não estou falando minha opinião, só estou explicando a doutrina da Igreja. Portanto, nem adianta vir com essa de que meu discurso é autoritário. Nem estou falando minha opinião, estou apenas defendendo a doutrina da Igreja.

    E se você acha que a lei dos homens é superior às leis de Deus, então, sinceramente, meus pêsames. Porque um verdadeiro cristão procura obedecer antes a Deus do que aos homens, e se as leis dos homens contrariam as leis de Deus, qualquer católico de bom senso procura obedecer as leis de Deus, e não a lei dos homens, que são falhas e nem sempre são justas.

    “Na epoca em que eles viveram não existia a expressão homossexualidade, por isso eles usavam o termo sodomia.”

    E daí? Por que não posso usar esse termo? Sinceramente, esse politicamente correto me enoja… Chega a ser uma ditadura. A gente não pode falar nada…

  20. “Então porque JoanaD’arc não recebeu uma pena mais branda?”

    O Jorge já respondeu, mas mesmo assim vou dar mais detalhes. O caso de Joana D’arc foi um dos erros e abusos que eu não defendo, mesmo porque ela era inocente. Só que o julgamento dela não foi religioso e sim político.

    A Igreja mesmo reconheceu que o julgamento dela foi inválido, e até mesmo a canonizou. Sim, isso mesmo, caso você não saiba, caro Gustavo, Joana D’arc é uma santa da Igreja Católica. Se não me engano, ela é a padroeira da França.

    Mas como eu disse, Santa Joana D’arc era inocente. Aliás, nem devia ter sido julgada como herege, porque herege ela não era, de jeito nenhum. Quem julgou Santa Joana D’arc não foi a Igreja, e sim o tribunal francês. Um bispo francês, de fato, liderou o julgamento que culminou com a execução de Joana; porém, ele agiu de forma isolada e canonicamente inválida. Não era inquisidor e a sua ação não contava com a autorização da Igreja.

    Naquela época, boa parte dos territórios franceses estava ocupada pelos ingleses e por seus aliados franceses da Borgonha, os borguinhões. Outro grupo de franceses resistia e tentava recuperar os territórios tomados. Era a Guerra dos Cem Anos.

    Santa Joana D’arc ouvia as vozes dos santos deste os treze anos. Obedecendo a essas vozes, chegou aos dezessete anos à corte do delfim Carlos VII, herdeiro do trono da França. Dizia ter sido enviada por Deus para ajudá-lo a libertar o país dos invasores ingleses.

    Inclusive, bispos e teólogos da Igreja interrogaram Joana acerca de suas intenções e das vozes que ouvia. Depois de um cuidadoso exame, declararam que NÃO ENCONTRARAM NADA DE HERÉTICO NELA.

    Carlos VII finalmente convenceu-se e deixou Joana lutar para libertar a França, até entregou um exército a ela.

    Joana expulsou os ingleses e seus aliados de Orléans, conforme prometera. E assim ela foi vencendo outras batalhas contra os ingleses, pois Deus estava do lado dela.

    Os soldados ingleses, antes acostumados à vitória, começaram a temer que ela fosse mesmo uma enviada de Deus, e já não combatiam mais com a mesma energia de antes.

    Cerca de um mês após ter iniciado a sua campanha militar bem-sucedida, Joana d’Arc tornou possível a coroação do rei Carlos VII na cidade de Reims.

    Os ingleses tinham raiva de Joana D’arc por causa disso. Os ingleses não queriam simplesmente matá-la; era preciso desmoralizá-la, e, assim, atingir também a autoridade do rei Carlos. Queriam mostrar ao povo que ela não passava de uma bruxa. E havia um bispo interesseiro, o bispo de Beauvais, Pierre Cauchon. Ele estava interessado no posto de Arcebispo da capital, por isso resolveu ajudar os ingleses e colaborar com a farsa. Foi ele que chefiou o julgamento de Santa Joana D’arc. Ela foi julgada por um tribunal francês comprado pelos ingleses. Esse tribunal nada tinha a ver com a Inquisição e não tinha o aval da Santa Sé. Tanto que ela pediu para apelar para o Papa, mas infelizmente não teve autorização para isso.

    Fontes: http://ocatequista.com.br/?p=2953
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Joana_d%27Arc

  21. Jorge,

    “De Novo” porque o Ygor insistiu e eu disse que não queria mais debater sobre isso,pois iria começar tudo de novo!
    Enfim! Você já me mostrou essa “explicação” de Jesus ao deixar ser morto elevou a pena de morte a categoria de Direito Divino e por isso a pena de morte é “legítima” no nosso outro post….por favor…mostre aí o link para o Ygor que eu debato em outro post somente com ele caso ele queira….

    A Paz de Cristo!

  22. Procurarei ler sobre a Inquisição, mesmo já creditando várias das defesas que chegaram até mim. Preciso me informar mais.

    Achei uma edição encadernada de “A Inquisição no seu mundo” no Cultor de Livros, por R$ 70,00. Não entendi as diferenças dela. Percebi a leve mudança na tradução do título. A edição que parece ser a mais comum é outra. Esta parece-me ser ainda mais cara (beirando os R$ 100,00)!

    Na coleção de livros do site saopiov.org consta o livro. Ali ele está disponibilizado gratuitamente. Porém, quando tenho dúvidas quanto à legalidade da distribuição de uma obra (ou quanto ao desejo do autor a respeito da livre e gratuita distribuição de sua obra), prefiro adquirir o livro ou ir a uma biblioteca. Há de se lembrar que, às vezes, o autor até quereria uma coisa, mas a editora quer outra; e ela tem direito, pois foi assinado um contrato entre as duas partes. Que eu saiba – falando de maneira simplificada – a Igreja Católica quer o respeito aos direitos legítimos de autor (inclusive aqueles cedidos à editora).

    Também o site Católicos Online disponibiliza o PDF… provavelmente o mesmo que está no Scribd.

    Já o Google Livros, sempre legal, não fornece “visualizações” de livros do autor João Bernardino Gonzaga, mesmo existindo vários deles cadastrados no serviço.

    Na estantevirtual (sebos de todo o Brasil), achei 16 opções de compra, variando o preço entre R$ 24,00 e R$ 40,00. Talvez também haja algo no Mercado Livre ou no Toda Oferta. Provavelmente será por aí que eu vou resolver minha busca.

    Não satisfeito com a simples referência dada pela Cristiane, pesquisei um pouco o título em questão. E descobri que ele está como a principal de algumas indicações bibliográficas dadas pelo finado prof. Orlando Fedeli em 2005, sobre a Inquisição. Isso estimulou ainda mais minha curiosidade! Principalmente nesses tipos de assunto, o professor era competente. Eu vou atrás do livro! Impresso, para ler. Não sei quando, pois estou sem dinheiro, mas vou; talvez em alguma biblioteca, se o dinheiro não aparecer.

    Se alguém quiser vendê-lo ou trocá-lo, estou aqui. eheheh E sou usuário do sistema LivraLivro, para trocas. ;)

    Por enquanto, fico apenas com duas resenhas: (1) A Inquisição em Seu Mundo – Conhecendo o outro lado. (2) A Inquisição em seu mundo (Revista Pergunte & Responderemos de Abril de 1994).

    Se eu não vou usar os PDF’s (acima) e sou contra a utilização deles, por estar incerta a legalidade dessa utilização, então por que eu os linko aqui?

    Eu e você somos livres para usá-los ou não usá-los. Uma lei de homens não garante que alguém escolha o acerto. Quem determina nossa escolha é nossa consciência, em qualquer estágio que ela esteja. Deus a conhece.

    Não quero tentar as pessoas com esses PDF’s aqui, a agirem contra suas consciências. Deus me livre de tal responsabilidade!

    Quem se interessa em buscar, tem acesso fácil a conteúdo pirata na Internet. Eu queria ter encontrado a “visualização” do livro no Google Livros; eu usufruiria dela, autor e editora o permitem. Mas não foi o caso.

    Escrever tudo isso aqui (sobre essa questão OFF-TOPIC mas “correlata”) eu vejo como uma maneira mais completa de defender a opção correta, dando meu testemunho: não lerei o livro através desses PDF’s.

    Um dos comentários sobre se a religião impõe coisas me estimulou a comentar assim. A religião católica nada impõe! Ela propõe. É muito diferente. Aceita a proposta, é a  consciência do indivíduo que “impõe” determinado comportamento. O nome disso é educação, e é o meio mais eficiente – indiscutivelmente! – de evitar aberrações comportamentais. A pessoa escolhe o acerto pelo acerto, e não por* medinho de ir pra cadeia ou sofrer uma pena de morte. Quando escolhe o erro, segundo sua consciência mal formada, ainda é pensando que acerta, que tem alguma vantagem.

    Tristíssimo é aquele que vai contra sua própria consciência… se não houver bons sinais de estar ao menos obedecendo a uma autoridade legítima.

     * adestramento; muito ineficiente, por sinal.

  23. Uma dúvida, não estou questionando, mas onde você viu que os cátaros matavam mulheres grávidas, Cristiane? Tem os livros e as fontes? Eu queria dar uma olhada, porque quando eu estudei eles, definitivamente não vi nada disso. Na verdade, meu professor disse que eram bem dífcil se estudar os cátaros, porque toda fonte que se tem sobre os cátaros é católica, logo é sempre negativa. Bom, você poderia me dizer quais são essas fonte sou livros para eu pesquisar?

  24. Álvaro,

    O Jorge respondeu como você pediu. Mas tu, adepto da sola escriptura, não respondeste se há alguma passagem em que Cristo condene a pena de morte.
    Agora veja o que você me respondeu sobre (im)parcialidade:

    “Imparcialidade difere de Neutralidade.Com certeza ninguém é neutro ao examinar um determinado assunto,mas pesquisadores,jornalistas,operadores do Judiciário,dentre outros possuem a obrigação de serem imparciais,ou seja,verificar as duas partes!Neste caso,Inquisição,deve-se verificar as fontes romanas e não romanas”.

    Segundo sua explicação, ser imparcial significa verificar as duas partes…tem certeza do que disse? E no caso da Santa Inquisição quais são as partes? E quem tem mais documentação histórica e conhecimento do assunto? E no que a (im)parcialidade interfere nos fatos?

    Nessa aqui você se superou:

    “Eu poderia contestar a sua credibilidade de debatedor ao afirmar:(…)”não vejo lógica na sola escriptura, daí as perguntas.”;pois tu citastes(sola scriptura) sem explicar,justificar ou se retratar,mas mesmo assim eu não questionei sua credibilidade”.

    Observe bem, contestar minha credibilidade não faz sentido! Sou um mero participante que opina, nada além disso. E mais, minha frase por ti destacada revela minha opinião sobre a sola escriptura e justifica, por isto, as perguntas que te fiz. Se eu afirmasse: a sola escriptura não tem lógica! Aí você poderia por em xeque minha afirmação e eu teria que prová-la ou me retratar se estivesse errado. Mas não foi o que fiz. Eu questionei de forma clara as suas proposições, emitindo uma simples opinião sincera.

    Aqui você inverte os papéis:

    ““De Novo” porque o Ygor insistiu…”

    Não Álvaro, você é quem insistiu. Senão vejamos:

    **Álvaro Fernades says:
    14 January 2012 at 6:13 pm
    Prezada Cristiane Pinto,

    Tu poderias me mostrar [com a devida fonte] os Pais da Igreja que eram favoráveis a pena de morte?Peço encarecidamente!

    Abraços,

    Álvaro Fernandes.**

    Viu? Foi você de novo!

  25. Marcos Arthur
    O que eu sei sobre os cátaros era que eles tinham fortes ligações com o gnosticismo. Os cátaros eram maniqueístas e gnósticos. Muito do que eu sei sobre os cátaros devo ao professor Orlando Fedeli. Tudo bem que o professor Orlando Fedeli era católico, mas ele parecia ter muito conhecimento sobre a Gnose, e muitas vezes ele usava fontes NÃO-CATÓLICAS, fontes essas que não estão disponíveis em português. Mas é mesmo difícil achar fontes sobre o catarismo que não seja de seus opositores.

    Os cátaros eram maniqueístas e gnósticos, pois afirmavam a existência de dois princípios opostos: o do Bem e o do Mal. Portanto, eles atribuíam entidade ao Mal. Consideravam que o mal tinha existência ontológica. E isto é o que os tornava maniqueus. Apesar disso, afirmavam ser os verdadeiros e bons cristãos. Dai serem seita cristã e maniquéia. Mais do que isso, eram maniqueistas porque traziam em sua doutrina aspectos da mensagem sincrética do iniciado persa Mani, que tinha espalhado pelo mundo antigo, sua doutrina gnóstica.
    Para eles, a matéria teria sido criada pelo deus do mal, para aprisionar nela o espírito do Deus bom. Portanto, todo o universo material seria maligno, e o Criador do Mundo — Deus adorado pelos Católicos — seria o Deus do Mal. Um deus menor encarregado da criação do mundo, conhecido universalmente como Demiurgo, seria então sob esta ótica, o deus da matéria ou do mundo da matéria, o Deus supremo seria o principio de todas as coisas, a fonte do mundo divino.

    Em consequência, eles condenavam a maternidade, pois que a mater, a mãe, produziria mais matéria. Por isso diziam que toda mulher grávida estava “possessa´´. A mulher, enquanto geradora de matéria, seria fonte do mal, entenda-se mal aqui, como a impossibilidade do ser humano de gerar seres perfeitamente espiritualizados, todo ser que nasce neste mundo, nasce por que é imperfeito e possui Karma, o nascimento poderia ser visto como uma possibilidade de resgate. O casamento e a procriação eram tidos como obras do deus do Mal, contudo ao mesmo tempo uma benção pois, evitava uma degeneração maior dos seres humanos, segundo a lei bíblica: é melhor casar do que abrasar.

    E se os cátaros consideravam mulheres grávidas possessas, se condenavam a maternidade, isso seria motivo suficiente para resolverem matá-las. Porque para eles as mulheres grávidas geravam a matéria. E a matéria para os cátaros era coisa ruim.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Catarismo

  26. Fontes não somente sobre a Inquisição, como também sobre os cátaros, que o professor Orlando Fedeli citou:

    “A respeito da Inquisição, há muito pouca coisa em português. Recentemente a editora Saraiva publicou um bom livro sobre o assunto. É o livro “A Inquisição em seu mundo”, de João Bernardino Gonzaga, professor de Direito na Universidade de São Paulo (Largo de São Francisco).
    Embora tenha um ou outro ponto enfocado de modo um tanto liberal, o conjunto da obra é muito bom, dando uma visão objetiva do que foi a Inquisição.
    Saiu recentemente na França, uma obra que trata da Inquisição de modo indireto. Trata-se do livro de Michel Roquebert, Histoire des Cathares, Perrin, Paris, junho de 1999. É uma obra importante porque seu autor é favorável aos cátaros, heresia contra a qual foi instituída a Inquisição. Pois bem, o autor se mostra imparcial, declarando que não apoia as lendas românticas escritas contra a Inquisição, no século passado.

    Há outras obras importantes em francês, como a de Jean Guiraud, Histoire de l’Inquisition au Moyen Âge, 3 vol. Plon, Paris, 1928; W.T.Walsh, Personajes de la Inquisición, Espasa Calpe, Madrid, 1963. Uma fonte primária importante é o livro do Grande Inquisidor, Bernar Guy, Manuel de l’Inquisiteur, ed. e trad. E. Mollat, ed. Les Belles Lettres, Paris , 1964.
    Recomendo-lhe estudar as heresias medievais, para compreender quem a Inquisição combatia. O livro de Norman Cohnn, “Na senda do milênio”, tradução em portugues da obra “The porsuit of Milenium”, é bem interessante , para começar. Deve-se ler também obras sobre os Cátaros, especialmente as de Michel de Roquebert, de Arno Borst e René Nelly.
    Precisando de mais esclarecimentos, estaremos a sua disposição.
    Fonte: http://www.montfort.org.br/perguntas/inquisicao.html

    Como se pode ver, Marcus Arthur, infelizmente não há muitas fontes disponíveis em português sobre os cátaros. As fontes que o professor citou sobre os cátaros não são em português. Entre as fontes que o professor citou, uma delas é completamente insuspeita, porque o autor é favorável aos cátaros e ainda assim não é favorável à lenda negra da Inquisição.

  27. É exatamente isso que eu aprendi sobre os cátaros, com algumas ligeiras mudanças. Quando eu estudei eu não vi em nenhum momento que eles matavam mulheres grávidas. Por isso perguntei. Eles não gostavam do casamento, porque viam o mundo material como impuro. Havia dois deuses, o do bem e o do mal. O bem criador da alma, e o do mal criador do corpo. Se suicidar era legitimado pois você estaria deixando seu corpo impuro e retornando para deus. Apesar de que pelo que eu estudei, as doutrinas só eram seguidas pelos fíeis mais fervorosos. Entre eles havia um sacramento, o consolamentum, que quando feito em um cátaro tinha de se seguido a risca. Então algumas pessoas passavam a vida desfrutando da vida, como bebendo, jogando, comendo, tendo relações e perto da morte recebia o sacramento. O cátaros receberam influência se eu não me engano não só do maniqueísmo, mas dos paulicianos e dos bogomilos também. Ah, sobre Cristo, ia me esquecendo. Eles viam Cristo como um enviado de deus para libertar-los da impureza. Cristo salva a humanidade não pelo sacríficio, mas pela sua doutrina.

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