Curtas: Crucifixos, Batinas e Outdoor sobre a Santa Missa

Crucificar os crucifixos, por João Pereira Coutinho. “Isso não significa, ao contrário do que pensam os fanáticos do secularismo, que o espaço público deva ser limpo de qualquer exibição de religiosidade. Significa que, precisamente por habitarmos estados seculares, todas as exibições de religiosidade são legítimas”.

Padre, use batina: a ciência recomenda!, no Tubo de Ensaio. “Assim como uma toga significa justiça, um terno caro significa poder e um jaleco de laboratório significa atenção e foco científico, o traje clerical é associado a ‘fé, dedicação e ao compromisso de liderança responsável na comunidade religiosa’, e o líder religioso ‘pode exercer suas tarefas e inspirar seguidores de forma mais efetiva quando usa esse tipo de vestimenta'”.

Outdoor Católico em Votuporanga, por Celito Garcia. “O ato é simples. Sabemos que um outdoor não pode despertar no coração de todos os católicos este fervor eucarístico. Mas é um esforço!”. Abaixo, a bonita foto. Parabéns aos católicos do “Apostolado IGNIS” pela iniciativa! Que ela possa dar frutos neste tempo propício da Quaresma.

Outdoor católico em Votuporanga

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

6 comentários em “Curtas: Crucifixos, Batinas e Outdoor sobre a Santa Missa”

  1. O bispo Antônio Keller afirmou corretamente: “A fé não pode ser extirpada”. Sendo assim, para quê então manter crucifixos? Repito: que fé é essa que precisa de um crucifixo? João Pereira Coutinho está enganado: não há nenhuma justificativa para se manter símbolos religiosos em espaços públicos, pois o Estado não pertence a ninguém! Uma verdadeira democracia não pode nem deve privilegiar ninguém nem uma religião, nem se 99% da população fosse católica. Não é mantendo cruzes que o Estado seria mais justo ou “cristão”, pois se assim fosse o Congresso seria uma casa exemplar, visto o enorme crucifixo existente na sua parede. A maioria dos reclamantes está preocupada não com supostas perseguições, mas sim com a perda de poder. 

  2. Jorge,

    Também prefiro padres de batina. Mas o cânon 284 do Direito Canônico não obriga a isso. 

  3.  Então para que JESUS morreu na CRUZ? O povo esquece que: o estado pode ser LAICO, porém o POVO é de DEUS e isso ninguem tira, apesar do povo dar as costas para DEUS, ele ama todos, por isso mandou seu ÚNICO filho JESUS CRISTO o JUSTO.

  4. Eu fico verdadeiramente impressionado em ler essas coisas do tipo “se a Fé não depende dos símbolos, logo eles podem e devem ser extirpados”. Esta turma não reconhece um non sequitur nem quando ele está ululando diante dos seus olhos…

    Outrossim, a Parede Vazia também é um símbolo! Não existe neutralidade possível aqui.

  5. Entendo que a retirada dos crucifixos de espaços públicos é mais um dos grandes sinais que vemos hoje em dia do secularismo e do laicismo desenfreado. Para o laicista,  não se deve considerar Deus nas relações da sociedade… para quem defende o laicismo, acreditar no sobrenatural é apenas um direito pessoal, que devemos guardar para nós mesmos.  Para o laicista é um absurdo a procissão nas ruas, pois “atrapalha” o espaço público…o laicista  se sente incomodado de ouvir o evangelho, Cristo, etc…o laicista diz que seus direitos de “não ouvir nada a respeito” estão sendo violados. Ora, mas esse é o típico pensamento comunista.  Isso tira de uma religião, qualquer liberdade de expressão perante a sociedade que a mesma possa ter.  Porém, isso é consequência inevitável do pensamento atual…ora, o governo (PT) e a sociedade laicista defende a qualquer custo a “neutralidade religiosa”, portanto, não querem fazer apologia a nenhuma religião. Se levantarmos a bandeira dizendo que protestamos e queremos o crucifixo lá onde está, então eles vão nos “quebrar nos argumentos” dizendo que vivemos numa sociedade laica e que não devem fazer apologia a nenhuma religião.  Eles dirão que certamente nos sentiriamos incomodados de ver ao lado da cruz de Cristo, uma foto de Buda ou de um dos “deuses indianos”…e isso é intolerância…o princípio da neutralidade (que é o mesmo do relativismo, secularismo, chamem como queiram)  abre mão da religião em prol da liberdade de expressão. Ora, o cristianismo nunca defendeu a liberdade de expressão a qualquer custo…por isso ressalto que hoje vivemos em tempos difíceis…não podemos dizer a outrem que a nossa religião (a Igreja Católica Apostólica Romana), é a coluna da Verdade …isso para eles seria ser “intolerante”, “imperialista”, “opressor” ou “retrógado”…para eles ninguém tem a Verdade, pois a verdade não existe e é relativa…e mesmo que se convençam de que a Verdade existe, ela pode estar em “qualquer religião” ou num mix de todas elas.  Percebam que, para defender a nossa fé contra as imoralidades de hoje em dia, precisamos recorrer a argumentos muitas vezes judiciais (entendam como leis civis), ciência, tecnologia e estudos NEUTROS. Não temos mais a liberdade de dizer -> é assim porque Cristo quer assim e ponto final…(o que para um cristão de verdade e sincero , seria suficiente)… esse argumento jogado à sociedade seria visto como argumento furado, tolo, pouco crítico, sem nenhuma força de convicção, visto que “não podemos impor nossas idéias (sic) religiosas”. Por isso, AO DEFENDERMOS A PERMANENCIA DOS CRUCIFIXOS ONDE ESTÃO, seremos contraditórios aos olhos da sociedade, pois não teremos nenhum argumento embasado na “neutralidade” para lutar por sua presença nos estabelecimentos públicos. Os laicistas de plantão irão indagar se podem colocar também nos hospitais públicos, fotos de deuses indianos, de buda, dentre outros…e daí, ao dizermos que sim, PODEM, eles nos dirão que seria o local público um local foral de contexto para exibições de matéria religiosa…portanto esse problema NÃO TEM SOLUÇÃO. A solução é ter no governo, políticos comprometidos com a moral cristã, o que nos dias de hoje, é praticamente impossível. Que saibamos votar no “menos pior” nas próximas eleições.

    Sem mais,
    Fabio Goes

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