“Mais uma vez a questão do aborto” – Dom Antonio Keller

[O bispo de Frederico Westphalen vem, mais uma vez, levantar a sua voz contra os que desejam implantar no Brasil o morticínio “legal” de crianças no ventre de suas mães. Que o Altíssimo possa recompensar Dom Antonio Keller! Tenhamos a certeza de que Deus não nos deixa desamparados e, do Alto, Ele vê e vela por nós. Nós não queremos o aborto no Brasil. Melhor fariam os nossos governantes se respeitassem a vontade do povo brasileiro, ao invés de ficarem inventando subterfúgios para instaurar, às escondidas, aquilo que ele sabe que não conseguirá à luz do dia.

Fonte: Diocese de Frederico Westphalen.]

DOM ANTONIO CARLOS ROSSI KELLER

PELA GRAÇA DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA

BISPO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS)

 

Nota Pastoral

“Mais uma vez a questão do aborto”

 

 

“Aquele, portanto, que violar um só desses menores mandamentos e ensinar os homens a fazerem o mesmo, será chamado o menor no Reino dos Céus. Aquele, porém, que os praticar e os ensinar, esse será chamado grande no Reino dos Céus.” (São Mateus 5,19)

 

Caros Diocesanos de Frederico Westphalen, irmãos e irmãs que compreendem o valor da vida humana.

Mais uma vez o Bispo Diocesano sente-se no dever, derivado de seu Ministério Episcopal, de vir a público e manifestar-se em relação ao tema do aborto. Mais especificamente, às veladas e covardes ações levadas a cabo por autoridades, que deveriam zelar pela defesa da vida, mas que “na calada da noite” estão empenhadas em implantar a prática do aborto em nossa Pátria, passando por cima da vontade da grande maioria da população que é contrária a esta prática.

Poucos dias atrás, os jornais “Folha de São Paulo”, “O Estado de São Paulo” e “Correio Brasiliense”, traziam, em suas primeiras páginas, notícias de ações que visam, na prática a implantação do aborto no país.

Somente a título de exemplo, para justificar esta preocupação em relação à introdução velada da prática do aborto, cito, em primeiro lugar “A Folha de São Paulo”. Em reportagem de capa afirmava que, segundo o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães: O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO PASSARÁ A ACOLHER AS MULHERES QUE DESEJAM FAZER ABORTO E ORIENTÁ-LAS SOBRE COMO USAR CORRETAMENTE OS MÉTODOS EXISTENTES PARA ABORTAR. CENTROS DE ACONSELHAMENTO INDICARÃO QUAIS SÃO, EM CADA CASO, OS MÉTODOS ABORTIVOS MAIS SEGUROS DO QUE OUTROS.

A Folha afirmava ainda que o modelo será copiado do Uruguai, que o adota desde o ano de 2004.

A PROPOSTA, diz a FOLHA, FOI ABORDADA NA ÚLTIMA SEMANA DE MAIO PELA MINISTRA ELEONORA MENICUCCI, QUE AFIRMOU ‘SOMENTE SER CRIME PRATICAR O PRÓPRIO ABORTO, MAS QUE O GOVERNO ENTENDE QUE NÃO É CRIME ORIENTAR UMA MULHER SOBRE COMO PRATICAR O ABORTO’.

Depois de orientada sobre como praticar o aborto, uma vez consumado o delito, a mulher passaria por uma nova consulta para evitar maiores conseqüências pós aborto. Ainda segundo a Folha, PARA OS QUE DESENVOLVERAM A POLÍTICA, ELA NÃO SÓ É UMA ATITUDE LEGAL, COMO É ÉTICA E DE DIREITO HUMANO BÁSICO.

É preciso recordar que a matéria veiculada pela “Folha de São Paulo” traz dados inverídicos em relação aos números do aborto do Brasil. A “Folha” acolhe os números do governo, que afirma que há mais de um milhão de abortos por ano, no Brasil. Os números reais são bem outros. Hoje, no Brasil, acontecem cerca de cem mil abortos por ano, e este número está diminuindo pouco a pouco. Isto é o que pode se concluir dos próprios dados do Ministério da Saúde, que mostram que o número de internações por aborto no Brasil, nos últimos quatro anos, está diminuindo à taxa de 12% ao ano, todos os anos. Na matéria veiculada pelo jornal paulistano, não são apresentados os números reais, por exemplo, das internações por razões de aborto. Ao afirmar que são cerca de duzentas mil as internações por causa do aborto, o jornal não leva em consideração que destas duzentas mil, cerca de cinquenta mil são por causa do aborto provocado. As outras cento e cinquenta mil são devidas ao aborto espontâneo. Ou seja, há um propósito do governo, secundado pela “Folha de São Paulo” em inflar os números do aborto…

Há uma “Pesquisa Nacional do Aborto”, levada a cabo pela Universidade de Brasília em conjunto com a ANIS, que revela números mais reais: No Brasil, de cada duas mulheres que provocam o aborto, uma é internada. Portanto, se há cinquenta mil internações por ano por aborto provocado, isto significa que são realizados cem mil abortos por ano e não o milhão e meio de abortos provocados, números estes anunciados pelas autoridades.

A realidade mostra não só que os números dos que são contrários ao aborto, entre a população brasileira, estão aumentando. Mas que também as brasileiras estão abortando cada vez menos, no Brasil. Esta é a realidade dos números.

A Matéria de “O Estado de São Paulo”, por sua vez, trata da elaboração, por parte do Ministério da Saúde e de um “grupo de especialistas” de uma “cartilha” que tem como finalidade orientar as mulheres que desejam abortar. “A INTENÇÃO É FECHARMOS O MATERIAL DE ORIENTAÇÃO EM, NO MÁXIMO, UM MÊS”, AFIRMOU O COORDENADOR DO GRUPO DE ESTUDOS SOBRE O ABORTO DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC), THOMAZ GOLLOP. O FORMATO FINAL DO PROGRAMA SERÁ DEFINIDO PELO MINISTÉRIO. A CARTILHA CONTERIA, POR EXEMPLO, INFORMAÇÕES PARA MULHER ESCOLHER O LUGAR DO PROCEDIMENTO“.

Já o “Correio Brasiliense” noticiava que ao longo do mês de junho uma comissão de trabalho se reunirá com os técnicos do Ministério da Saúde para formular uma norma técnica que servirá de base para um programa de aconselhamento para mulheres com gravidez indesejada. Além disso, o Correio informa que o Ministério da Saúde tem a intenção de liberar a venda de remédios abortivos, hoje de uso reservado à rede hospitalar. Desta maneira, os médicos poderão orientar as mulheres sobre como praticar o aborto seguro e os medicamentos necessários estarão nas farmácias amplamente disponíveis para o público.

Interessante que no decorrer de poucos dias, aparece como que uma onda gigantesca em setores do atual governo a favor, em última instância, do aborto, veiculada por grandes e importantes jornais do país.

Muito mais interessante e importante, seria recordar o compromisso que a atual presidente da República assinou, no dia 16 de outubro de 2010, durante a campanha eleitoral, declarando que: “SOU PESSOALMENTE CONTRA O ABORTO E DEFENDO A MANUTENÇÃO DA LEGISLAÇÃO ATUAL SOBRE O ASSUNTO. ELEITA PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NÃO TOMAREI A INICIATIVA DE PROPOR ALTERAÇÕES DE PONTOS QUE TRATEM DA LEGISLAÇÃO DO ABORTO E DE OUTROS TEMAS CONCERNENTES À FAMÍLIA E À LIVRE EXPRESSÃO DE QUALQUER RELIGIÃO NO PAÍS. […] COM ESTES ESCLARECIMENTOS, ESPERO CONTAR COM VOCÊ PARA DETER A SÓRDIDA CAMPANHA DE CALÚNIAS CONTRA MIM ORQUESTRADA“.

Assim, apesar de todas as negativas e desculpas, o que se vê, concretamente, é um encaminhamento por baixo dos panos de medidas que visam pura e simplesmente, a prática livre do aborto, já que o grupo que está elaborando, junto com o Ministério da Saúde a nova Norma Técnica que pretende criar em todo o país centros de orientação sobre o aborto, liberalizar a venda de drogas abortivas na rede nacional de farmácias e difundir uma cartilha que ensine as mulheres como e onde praticarem o aborto é exatamente o mesmo Grupo de Estudos sobre o Aborto, coordenado pelo mesmo médico Thomas Gollop, cujo convênio com o Ministério da Saúde estava sendo contratado pelo governo enquanto a atual presidente, na época candidata garantia que jamais promoveria o aborto no Brasil.

Ou seja, hoje, em nossa Pátria está acontecendo na prática um verdadeiro ataque que visa obter à revelia da atual legislação e da imensa maioria do povo brasileiro, a pura e simples liberalização do aborto. Há anos nosso país vem sendo alvo destes ataques, já que há muito dinheiro investido por organizações estrangeiras para obter, por razões ideológicas e de cunho geopolítico, a pura e simples liberalização do aborto no Brasil e demais países da América Latina.

É preciso reagir a esta sanha abortista, que navega de velas soltas, alimentada por interesses desumanos, e que contraria o desejo da imensa maioria do povo brasileiro. Calar-se, fingir que o problema não existe e desvincular-se de uma ação de reação a esta sanha, é covardia e traição aos princípios mais elementares da fé cristã que professamos.

Escrevo esta “Nota Pastoral” ainda sob o efeito da tristeza pelo falecimento de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, Bispo Emérito de Guarulhos (SP), um digno e combativo Bispo da Santa Igreja Católica, que enfrentou com coragem e destemor até mesmo perseguições e calúnias, por sua intransigente defesa da vida.

Há dias, do leito do hospital, Dom Bergonzini escrevia: “Se Ele determinar que eu continue por aqui, todos daremos as mãos e seguraremos nas mãos de Deus para, juntos, combatermos as iniquidades e propagarmos o Evangelho por todos os telhados… e por todos os meios existentes”.

Deus determinou outra coisa, e este seu servo certamente já goza da visão beatífica. Sua dedicação em defesa da vida deve servir-nos de alento neste combate exigente.

Sabedores de que o aborto é um pecado gravíssimo contra Deus e contra a humanidade, venho apresentar algumas indicações práticas, no sentido de que se busque reagir contra esta imposição por parte das autoridades que deveriam cuidar e promover a vida. É preciso frear estes ataques à vida humana. Tais indicações são oferecidas pela Comissão de Defesa da Vida, do regional Sul 1 da CNBB (São Paulo) e enquadram-se no direito que todos nós, católicos temos, como cidadãos deste país, em nos manifestar.

 1. Telefonar, enviar fax e mensagens ao Ministério da Saúde e à Casa Civil da Presidência, mostrando com clareza, ao Ministério da Saúde e à Casa Civil da Presidência que o povo brasileiro compreende exatamente o que nosso governo está fazendo e não está de acordo com a implantação do aborto no país.

2. Pedir em seguida (e isto é importante, já que são aqueles que estão à frente destas ações de violência à vida):

(A) A DEMISSÃO IMEDIATA DA MINISTRA ELEONORA MENICUCCI DA SECRETARIA DAS MULHERES.

(B) A DEMISSÃO IMEDIATA DO SECRETÁRIO DE ATENÇÃO À SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, HELVÉCIO MAGALHÃES.

(C) O ROMPIMENTO IMEDIATO DOS CONVÊNIOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE COM O GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA SOBRE O ABORTO NO BRASIL.

Os contatos para estas manifestações são os seguintes:

– CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA:
GLEISI HELENA HOFFMANN, MINISTRA-CHEFE DA CASA CIVIL

TELEFONES: (61) 3411-1573, 3411-1935, 3411-5866, 3411-1034

FAX: (61) 3321-1461, 3322-3850

MAILS:  casacivil@presidencia.gov.br

– MINISTÉRIO DA SAÚDE:
ALEXANDRE PADILHA , MINISTRO DA SAÚDE

TELEFONES: (61) 3315-2392, (61)3315-2393, (61) 3315-2788, (61) 3315-9260, (61) 3315-9262

FAXES: (61) 3224-8747, (61) 3315-2680, (61) 3315-2816

MAILS: ministro@saude.gov.br

– SECRETÁRIO DE ATENÇÃO À SAÚDE:
HELVÉCIO MIRANDA MAGALHÃES

TELEFONES: (61) 3315-2626 3315-2133

FAX: (61) 3225-0054

MAIL:  helvecio.junior@saude.gov.br

 

Que Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, abençoe nossa Pátria e nos livre da praga do Aborto.

 

Frederico Westphalen, 13 de junho de 2012.

Festa Litúrgica de Santo Antonio

Padroeiro da Catedral Diocesana


Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

14 comentários em ““Mais uma vez a questão do aborto” – Dom Antonio Keller”

  1. Se cada um fizer a sua parte, as coisas podem mudar… vamos escrever, manifestar a nossa voz, lutemos contra a cultura da morte.

  2. Considerando que seja verdade:

    1. trata-se (nada surpreendentemente) de um caso de homossexualismo (ou melhor, de efebofilia, porque este rapaz em outros tempos teria idade de ser Rei de França), do mesmíssimo homossexualismo que a Igreja condena abertamente (é talvez a única a condenar) mas que é defendido pelos inimigos da Igreja – claro, exceto quando são sacerdotes católicos que cometem este pecado;

    2. em tempos mais católicos este padre seria arrastado à praça pública e teria suas mãos raspadas ou acabaria na fogueira ad majorem Dei Gloriam, mas – calma lá! – os inimigos da Igreja também são contra esta “barbaridade”: trocando em miúdos, atacam a Igreja quando Ela fazia alguma coisa e atacam a Igreja quando Ela (supostamente) “não faz nada”; e

    3. com relação aos casos de desvio de conduta sacerdotal, a Igreja já tem diretrizes muito claras – http://www.vatican.va/resources/index_po.htm – que, se seguidas fossem, minimizaria o problema. Se seguidas fossem, assim como o Evangelho.

    4. Digam o que disserem os detratores da Igreja, o fato inconteste é que a proposta d’Ela é a única que, se seguida, faz um mundo melhor. Os abusos sexuais de menores são, em relação à doutrina da Igreja, sempre um desvio e uma covarde traição; em relação à moral revolucionária dos inimigos da Igreja, contudo, são simplesmente conseqüência lógica dos seus postulados imorais (sexo livre, homossexualismo “lindo”, etc.).

    – Jorge

  3. É da alçada do Magistério dos Bispos dizer as verdades, em relação às ações vergonhosas levadas a cabo, no Brasil, para introduzir o aborto, pouco a pouco, contrariando a opinião da maioria da população e contrariando a vontade de Deus.
    No caso citado pelo leitor, se o Bispo Diocesano não tomou as devidas medidas canônicas, em relação ao escândalo provocado pelo padre de sua Diocese, atribua a ele o erro, e não a “esses bispos”. Cite-me um único caso acontecido aqui em minha Diocese em relação a esta questão. Não existe nenhum. Caso aconteça, as medidas canônicas serão imediatamente aplicadas.

  4. Não, Jorge Ferraz, você não entende nada (ou finge não entender). É um caso de PEDOFILIA, não “simplesmente” de homossexualismo. E que “tempos mais católicos” são esses em que uma pessoa é queimada na fogueira? Desafio você a citar um único caso de padre pedófilo morto na inquisição. A Igreja só está agindo agora por causa dos processos movidos na justiça. Os abusos vem de longo tempo.

    E curioso você afirmar que “o fato inconteste é que a proposta d’Ela é a única que, se seguida, faz um mundo melhor”. Então por que é que nem vocês seguem o que pregam?

  5. Então por que é que nem vocês seguem o que pregam?

    Refere-se a que?

  6. Se o rapaz já é adolescente, não é pedofilia coisa nenhuma, e sim efebofilia. E se o padre abusou de um menino, isso é homossexualismo sim, meu caro. Ou vai me dizer que não existe homossexual pedófilo? Por que não se pode falar em homossexual pedófilo, porque não é politicamente correto? Você gostando ou não, existem homossexuais pedófilos sim. Não são só os heterossexuais que abusam de crianças. Existem pessoas que abusam de crianças e isso independe de orientação sexual. Goste você ou não, essa que é a verdade.
    E a Inquisição julgava hereges, meu caro. A função da Inquisição era combater heresias, e não a pedofilia. O resto quem julgava era a justiça secular da época. Mas certamente na Idade Média as leis eram bem mais rígidas do que as de hoje, porque havia pena de morte para crimes hediondos. Garanto como não havia tanta impunidade quanto hoje, em que um bandido mata uma pessoa de uma maneira cruel, por motivo torpe e fica apenas alguns anos na cadeia, logo é solto, tem a pena diminuída… Se fosse na Idade Média, ninguém mesmo que tivesse cometido crime hediondo ficaria impune como hoje… É como o Jorge disse, pedófilos certamente não ficariam impunes. E se a gente segue ou não o que pregamos, Deus é que sabe se seguimos ou não. Não queira você, que certamente nem é católico, nos ensinar a como sermos bons católicos…

  7. é só substituir todos os padres, bispos e papa por freiras que some esses casos de pedofilia, que faz parte da natureza dos tarados.

  8. Pelo contrário, caro Paulo Legari, entendi muito bem o que ele escreveu. Você é que parece não ter etendido o que eu escrevi…

  9. Tiane
    “E se o padre abusou de um menino, isso é homossexualismo sim, meu caro. Ou vai me dizer que não existe homossexual pedófilo?”
    Negativo, abusar de crianças é pedofilia. Ou tu vai chamar de heterossexualismo a relação de um padre com uma menina?
    Heterossexualismo é diferente de pedofilia.
    Homossexualismo é diferente de pedofilia.
    Não tente mudar as definições das palavras, isso é desonestidade intelectual.

  10. Não, não é desonestidade intelecutal coisa nenhuma. Ninguém aqui está mudando conceitos. Abusar de crianças é pedofilia, isso eu não nego. Mas a relação de um pedófilo com uma menina, seja quem for o pedófilo, padre ou não, é uma relação heterossexual sim. Porque não deixa de ser uma relação entre duas pessoas de sexos diferentes, é uma relação entre um homem e uma menina. Claro que, neste caso, no caso da pedofilia, é uma relação moralmente condenável. É errado, sim, pedofilia é horrível, mas não deixa de ser também uma relação heterossexual, isso quando um homem abusa de uma menina. O que não quer dizer que todos os heterossexuais são necessariamente pedófilos. E é a mesma coisa com homossexualismo. Quando um homem abusa de um menino, isso é pedofilia, em nenhum momento neguei isso. Só que isso é pedofilia e homossexualismo ao mesmo tempo, porque neste caso, mesmo sendo pedofilia, não deixa de ser uma relação entre pessoas do mesmo sexo. Mas em nenhum momento eu disse que todos os homossexuais são pedófilos. Entendeu agora? Foi isso que eu estava tentando dizer o tempo todo. O que quis dizer é que só homens homossexuais ou bissexuais que abusam de meninos, homens heterossexuais não, estes abusam de meninas… Por isso que o Jorge disse que esse é um caso de homossexualismo…

  11. Tiane
    O problema é que não se pode tratar pedofilia como se fosse uma orientação sexual. Quando falamos de heterossexualismo ou homossexualismo, estamos falando de pessoas que sentem atração fisica por pessoas que apresentam certo desenvolvimento fisico. Um heterossexual não vai sentir desejo sexual por uma menina de 10 anos, mas sim de uma garota que esteja com o corpo formado e com certas curvas acentuadas.
    Além disso, o que está em jogo não é a sexualidade do pedofilo e sim o crime que ele cometeu. Seria o mesmo que dizer que os estupros são casos de heterossexualismo e tentar colocar os heterossexuais em igualdade com os estupradores.

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