Sobre a Comissão em Defesa da Vida da Regional Sul 1 da CNBB: nota contra o abortismo do governo Dilma

Grandes feitos têm pequenos começos. O chavão pode ser lugar-comum, mas é bastante adequado para falar sobre a resistência católica ao abortismo petista surgida no Brasil nos últimos anos.

Todo mundo sabe que o PT está escancaradamente comprometido com o morticínio de crianças indefesas no ventre de suas mães. E todo mundo sabe que, para os católicos, a defesa da vida não é um assunto periférico que possa ser utilizado como moeda de barganha política em benefício de outros interesses, por justos que estes sejam. Todo mundo sabe que, para os católicos, a rejeição total e absoluta ao aborto é uma das pré-condições mais básicas para que um candidato ou partido político possa licitamente receber o apoio dos que se preocupam em subordinar a contingência da vida em sociedade aos ditames da Eterna Lei de Deus. Corolário imediato disso é que nenhum católico pode apoiar com o próprio voto um candidato ou partido abortista.

Isto é terrivelmente óbvio, mas precisou ser dito às claras. Há dois anos, próximo às eleições presidenciais, três corajosos bispos da Regional Sul 1 da CNBB assinavam um panfleto que nada fazia senão repetir o óbvio. O pequeno documento terminava recomendando (sim, recomendando somente!) os cidadãos brasileiros a «que, nas próximas eleições, de[ss]em seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto». Isto foi o suficiente para que se instaurasse um rebuliço geral no Brasil.

A então candidata Dilma Rousseff passou a dar uma de doida e a desdizer publicamente, na maior cara de pau, tudo o que dissera antes a respeito das suas posições em relação à descriminalização do aborto no Brasil. Teve inclusive a pachorra de [já em campanha do segundo turno] ir a uma Missa em Aparecida mesmo sem fazer a menor idéia de como se comportar dentro de um templo católico. A hipocrisia, contudo, não funcionou como era esperado e a candidata do PT perdeu uma vitória que era dada por certa no primeiro turno. Passou-se então à perseguição ditatorial escancarada: os documentos da CNBB foram proibidos de serem circulados, inclusive com uma tentativa de invasão (claramente ilegítima) de uma gráfica por militantes do partido e posterior apreensão (igualmente ilegítima) por meio da Polícia Federal dos panfletos que lá estavam sendo produzidos. Mas o estrago foi tão grande que a sra. Rousseff comprometeu-se a, se eleita, não mexer na legislação brasileira sobre o aborto. Aliás, não fosse o seu adversário escolhido a dedo para perder a farsa eleitoral que tem por único propósito conferir um verniz de legitimidade democrática à tirania já instaurada, a sra. Rousseff certamente perderia as eleições. Teria sido divertido.

Hoje, dois anos e sucessivas tentativas de legalização subreptícia do aborto no país depois (STF e anencéfalos, política de “redução de danos” para mulheres que desejam provocar o aborto, anteprojeto de reforma do Código Penal, nomeação de uma abortista escancarada para a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, etc.), mais uma vez se levanta a voz dos católicos. Após circular a denúncia de que o Governo se prepara para implantar o aborto no país via Ministério da Saúde, a Comissão em Defesa da Vida da Regional Sul 1 da CNBB aprovou recentemente uma dura nota contra o Governo Dilma. O Deus lo Vult! recebeu-a por email; trechos da mesma podem ser encontrados na ACI Digital. O texto contundente termina pedindo provas concretas da boa fé da senhora presidente:

Não queremos que a Presidente Dilma faça pronunciamentos por palavras ou por escrito, queremos fatos:

1. A demissão imediata da Ministra Eleonora Menicucci da Secretaria das Políticas para as Mulheres.

2. A demissão imediata do Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, que está coordenando a implantação das novas medidas a serem tomadas por esse Ministério.

3. O rompimento imediato dos convênios do Ministério da Saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o aborto no Brasil.

Nossos cumprimentos à Comissão em Defesa da Vida da Sul 1, que teve a coragem de tornar públicas estas considerações que são, como bem o sabemos, as mesmas posições que a maior parte da população brasileira tem sobre o assunto. Tendo sido eleita com 55 milhões de votos (o que é bem menos da metade – pra ser exato, apenas 40%do total de eleitores do Brasil em 2010), a senhora presidente parece não estar nem um pouco preocupada em governar de acordo com os anseios da população brasileira. Diante de um governo indesejado pela maior parte dos brasileiros e cujo maior feito nestes dois anos tem sido o descumprimento ostensivo das promessas de campanha a respeito do aborto, é importante que levantemos a nossa voz contra estes descalabros ilegítimos e protestemos energicamente contra o que está acontecendo em nossa Pátria. É importante que a população brasileira saiba o que a presidente está fazendo na presidência do país.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

23 comentários em “Sobre a Comissão em Defesa da Vida da Regional Sul 1 da CNBB: nota contra o abortismo do governo Dilma”

  1. O temos hoje em dia é simplesmente é uma ditadura do relativismo,não nos assustemos, pois a senhora Dilma só preza levar o nosso país ao comunismo. Dizendo em sua campanha que não era abortista, mas seus atos, se rodeou de uma matilha de lobos: STF e outros ministros.Mas o que ela não conta é que a vitoria final será do Imaculado Coração de Maria. Rezemos pois todos dias o santo rozario.

  2. O médico e a mãe que queria abortar

    Preocupada, uma mulher procurou seu ginecologista. –
    Doutor, eu estou com um problema muito sério e preciso da sua ajuda
    desesperadamente! Meu bebê não tem um ano e eu estou grávida novamente.
    Eu não quero outro filho. Então o médico disse: – Em que exatamente você quer que eu a ajude? – Eu quero fazer um aborto! Depois de pensar por alguns instantes, o médico falou: – Olha, eu tive uma idéia que me parece melhor e também é menos arriscada. A mulher sorriu satisfeita. Então o médico continuou: –
    Veja bem, para que você não tenha que tomar conta de dois bebês, vamos
    matar esse que está nos seus braços. Assim, você poderá descansar até
    que o outro nasça. Já que vamos matar um dos seus filhos, não importa
    qual deles. Dizem que os filhos são todos iguais para as mães. Não é
    mesmo? E, além do mais, sua vida não correrá risco com procedimentos
    cirúrgicos, se você escolher esse aí para matarmos. A mulher ficou horrorizada com as palavras do médico e disse-lhe: – Que monstruosidade o senhor está me propondo. Matar uma criança é um crime! O médico respondeu-lhe: –
    Eu concordo. Mas eu pensei que isso não fosse problema para você. Eu
    só estou sugerindo que você troque o filho que será morto. Pelo semblante da mulher, o médico viu que tinha conseguido esclarecer seu ponto de vista.

    E ele a convenceu que não há diferença entre matar uma criança que está nos braços ou uma que está no ventre.

    O crime é o mesmo.
    Fonte: http://revculturalfamilia.blogspot.com.br/

  3. Caro Jorge.
    O pior de tudo isso é que a Governanta do Brasil (para concordar com Presidenta), vai pretender “sair bem na fotografia” junto às lideranças da Igreja, na hipótese de o projeto do aborto ser aprovado pelo Congresso, vetando o referido projeto, mas, por baixo do biombo político, tomando as medidas necessárias para que o congresso não aprove o seu veto, assm, eximindo-a da responsabilidade do assassinato de fetos indefesos perante a opinião pública, mas cumprindo o ideário político do PT e de toda a esquerda brasileira, alegando que ela fez a sua parte, “mas, infelizmente, o congresso (que hoje está na mão do governo) não acatou o seu veto”, debitando, assim, a culpa do aborto aos congressistas, culpa essa que será “diluída” impessoalmente entre seus membros, sob o pálio do anonimato, em função do voto secreto.
    Infelizmente, é o que acho que vai acontecer.
    Abraços. Frazão

  4. O duro é que há um silêncio verdadeiramente sepulcral nos púlpitos a respeito do tema. Aborto e castidade são matérias omitidas das homilias pela maioria dos padres. Já não se ensina o que ensina a Santa Mãe e Mestra, a Igreja, mas o que cada padre pensa e acha que convém. E se notas da CNBB – não raro tímidas – são um pequeno começo, na maior parte das vezes são só uma escusa para os srs. Bispos deixarem de fazer uma catequese e um apostolado contundentes em suas dioceses.

  5. Esses bispos estão extrapolando! Quem eles pensam que são? A nomeação e demissão de ministros é de ÚNICA E EXCLUSIVA responsabilidade do(a) Presidente(a) da República. Querem eles voltar ao tempo do Império em que era o Imperador quem nomeava os bispos no Brasil? Certamente não iriam gostar. Que eles voltem para suas sacristias porque eles precisam cuidar de problemas mais sérios e urgentes em suas igrejas: a debandada dos fiéis e a pedofilia!

  6. Todo mundo sabe que o número dos que se dizem católicos no país despenca vertiginosamente (
    http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/06/29/censo-2010-cai-numero-de-catolicos-e-aumenta-o-de-evangelicos-e-espiritas/) ano após ano, sem falar nos que se dizem católicos e não seguem seus dogmas. Isso demonstra uma clara cisão entre realidade e conceitos religiosos, cada vez mais distantes do que a população almeja.
    É correto defender e acreditar em uma crença mas é necessário deixar de impor ideias que não correspondam às pessoas que não coadunam a mesma fé.
    A continuar a debandada em 2030 o Brasil deixará de ter maioria católica (http://exame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/catolicos-deixarao-de-ser-maioria-no-brasil-em-2030-preve-especialista). Se o crescimento evangélico também é preocupante por limitar o entendimento racional e mergulhar o ser humano em culpas e pecados, prática recorrente no cristianismo, ao menos encerrará um capítulo sofrível.
    Sou favorável ao aborto em casos extremos mas acredito que isso deve ser uma opção pessoal e qualquer responsabilidade emocional recairá sobre os autores.
    De uma vez por todas há de ser consolidada a separação entre Estado e religião e logo mais a justificativa de que “o Brasil é um país católico e sempre foi e a Igreja deve ser ouvida”, etc não funcionará pois mais uns 20 anos o deixará de ser.

    Seria interessante um post sobre religião e o censo 2010, imaginei que algo fosse colocado por ser informação tão importante.

  7. Johnny

    Concordo com você, deveria mesmo fazer uma analise do porque isso esta acontecendo. Fechar os olhos e fingir que não está acontecendo não vai mudar nada. O problema é que é muito difícil para qualquer um fazer uma auto-crítica dos seus valores ou aquilo que considera ser o certo e ponto final.
    Mas o Reinaldo Azevedo, católico e colunista da Veja, descreveu os motivos disso estar acontecendo em seu blog e acho que em boa parte ele tem razão. De uma conferida lá, eu achei muito lúcido o que ele escreveu.

  8. Vale a pena conferir as palavras do próprio Papa, pastor da Igreja no mundo a respeito da queda do número de pessoas que ao menos se diziam católicas.

    Poucas semanas após ser eleito Papa (abril/2005), numa de suas primeiras aparições públicas, Bento XVI ouviu de um jornalista a seguinte pergunta: “O senhor está preocupado com a perda de fiéis pela Igreja nos últimos anos?” Consta que o Sumo Pontífice encarou seu interlocutor com firmeza e respondeu calmamente: “A Igreja não perdeu nenhum fiel. Aqueles que se foram nunca foram fiéis católicos realmente. Não se pode perder o que nunca se teve. Os que deixaram a Igreja eram indecisos, curiosos ou pessoas que estavam apenas ‘cumprindo uma obrigação’ passada por seus pais ou avós. Os que vêm e vão não pertencem ao Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja na Terra. Da mesma maneira, os que são católicos mas ainda não estão na Igreja, infalivelmente chegarão ou retornarão a ela no devido tempo. A Igreja, Casa e Família de Deus, surgiu como um pequeno grupo; não importa a quantidade, e sim a qualidade dos seus filhos, como cristãos conscientes e santificados”.

    Interessante ler o artigo abaixo e um texto sobre o resultado dessa pesquisa do IBGE:
    http://vozdaigreja.blogspot.com.br/2011/05/os-verdadeiros-catolicos.html

    http://vozdaigreja.blogspot.com.br/2002/07/pesquisa-aponta-queda-de-catolicos.html

    E como também disse o Papa quando esteve no Brasil em 2007…ele comentou que o nosso país é o maior católico do mundo, mas não necessariamente o que mais exerce a sua fé, algo assim.

  9. Ué, e desde quando, católicos – bispos, padres, diáconos ou leigos – estamos impedidos de manifestar nossas compreensões dos fatos políticos? Cansei de ouvir petistas, quando e onde são ou foram oposição gritarem “exigimos”, “exigimos”. O fato de termos o que cuidar em nossa casa não nos alija da política. Ou só petralha pode exigir?

  10. Caro Jhonny! A discussão aqui não é se o país tem maioria católica,evangélica,espírita ou muçulmana e nem se esta maioria é ou não é praticante!

    Eu apenas digo que o ESTADO LAICO NÃO PROÍBE(E NEM PODE PROIBIR) OS RELIGIOSOS DE VOTAREM,OCUPAREM CARGOS EM QUALQUER INSTÂNCIA DO ESTADO,EXPRESSAREM SUA OPINIÕES…ETC.LEIA OS INCISOS IV,VI,VIII E IX DO ARTIGO 5ª.ESTADO LAICO NADA MAIS É AQUELE QUE NÃO POSSUI NENHUM CREDO,MAS OS FANÁTICOS ATEUS QUEREM TRANSFORMAR O ESTADO LAICO EM UM ESTADO LAICISTA E ANTI-CLERICAL.

  11. As eleições estão vindo aí!!!!!!! É nosso dever não votar nos assassinos …

  12. Muito triste um medico que deve proteger a vida propor algo assim, mesmo que tenha sido com boas intenções. Ele podia sugerir que deixasse o bebe para adoção, tem tantas famílias querendo adotar ou até mesmo vender o bebe para pessoas ricas e garantir a felicidade da criança. Aposto que iria aparecer um casal ou alguém solteiro disposto a comprar um bebe. Quem sabe uma família homoafetiva, assim essa criança seria criada em um ambiente de tolerancia e sem preconceitos.
    Mas claro que tem o risco de fanáticos religiosos, dessas igrejas que abrem todo dia, ela seria criada num ambiente intolerante e com valores confusos. Imagina se for menina, não poderá cortar o cabelo ou vestir calças jeans e um futuro brilhante seria totalmente perdido pois, essa seria obrigada a acatar tudo que o marido quizer. Sendo também que são os pais que escolhem o marido e essa perderia totalmente seu direito à liberdade de escolhas que Deus nos deixou.
    Analisando tudo isso, talvez o aborto a poupasse de muito sofrimentos, mas claro que seria errado isso. O aborto só é aceitável em casos raríssimos, quando o feto não é viável a vida ou a mãe tenha um risco muito grande de morrer. Pois, ninguém pode ser obrigado a por sua vida em risco. Mas claro que se puder, o mais correto seria manter a gestação e quando necessário realizar o parto antecipado, assim teria chance de ambos sobreviverem.

  13. Alvaro
    Claro que a discussão sobre o numero de católicos se igualar ao numero de protestantes é algo importantíssimo e deve ser debatido. Muitas fezes os protestante são intolerantes, já teve politico evangélico dissendo que se uma pessoa nasce homossexual, ela deve ser tratada como uma pessoa doente. Fora o deputado Bolsonario propondo que o sangue de heterossexuais e homossexuais devem ser separados e que heterossexuais recebem somente sangue de semelhantes e que os homossexuais recebam apenas sangue dos seus semelhantes.
    Imagina um Presidente evangélico, os homossexuais seriam perseguidos e tratados como criminosos, como acontece em alguns países protestantes.
    Temos que lutar para o numero de católicos ou espiritas aumentar, assim temos uma sociedade mais justa e que respeite a dignidade humana de todos. Até onde sei, o Papa nunca propos que os homossexuais sejam presos ou mortos.

  14. Pensei que fosse evangélico porque vive com a bancada evangélica e pelas idéias deles. Deve ser um católico de IBGE então.

  15. Agradeço a resposta educada e construtiva. Entendo que em qualquer área a qualidade é mais importante do que quantidade. Por outro lado também entendo a ligação entre grupos determinados e sua representação política, social, etc. Não acredito que a Igreja Católica absorva com tranquilidade total o declínio no Brasil, que desta feita não se mostrou apenas percentual mas também em números absolutos.

    A parte do mundo espiritual sabemos das disputa de espaço entre as religiões, agora mais fragmentado, com crescimento de novas denominações e com agnósticos, ateus e sem religião. Pode me corrigir mas acredito que a igreja tomará atitudes para combater esse êxodo. Conformar-se é esperar pelo fim da crença.

    A Igreja Católica deveria, como empresa (que claro, é, mesmo que espiritual) fazer uma ampla pesquisa para determinar exatamente os pontos que a fazem decair perante as pessoas (consumidores). Identificar rejeições é um bom começo. Entender o público. É correto manter um ideal mas há ocasiões que para própria sobrevivência é necessário pensar. E mudar.

  16. Caro Johnny.
    Se eu bem entendi a tua colocação sobre ser católico e não seguir os seus dogmas, você deixa no ar que esses católicos não são lá “muito católicos”.
    Assim, ao contrário, devemos entender que quem segue os seus dogmas é considerado como católico; certo? Logo, se essa minha dedução for correta (porque, se mesmo não seguindo os dogmas católicos são considerados católicos), podemos deduzir que todos os que seguem os dogmas católicos são católicos; correto? Nesse caso, podemos deduzir que todos os protestantes são católicos, porque, embora nem todos os dogmas católicos sejam seguidos pelos protestantes, todos os dogmas seguidos pelos protestantes são católicos, como o da “santíssima trindade”, por exemplo.
    Abraços. Frazão

  17. Caro Johnny.
    Se você é quem eu estou pensando que seja, o apologeta do Genizah (já que tem a mesma grafia), dou os parabéns pois você será, se não o primeiro, pelo menos um dos primeiros religiosos a reconhecer que as religiões são verdadeiras empresas, seja ela católica ou protestante.
    Abraços. Frazão

  18. Frazão!!!!

    (Eu acho que ainda te devo respostas sobre a reencarnação e sei disso!Gostaria que o Jorge Ferraz enviasse o meu email para você,pois lá eu posso debater com mais calma ainda que demore a responder e aquela página “Os dogmas sem sentido do espiritismo”(Deus lo vult) às vezes não abre(e eu acho) que é por causa da quantidade de comentários!!!Jorge Por favor,envia o meu email para o Frazão!)

    Agora eu não consigo entender essa implicância dos espíritas com relação a Santíssima Trindade?Em que isto dificulta as argumentações de Kardec?A Santíssima Trindade não é um dogma imposto,mas um ensinamento que vem desde a era apostólica!!!Posso citar dezenas de citações dos pais primitvos e da Bíblia que provam a Trindade?

    Eu tenho amigos espíritas,mas desculpe Senhor Frazão,com todo o respeito,eu não consigo entender este ataque insano contra a doutrina da Trindade?Por que vocês a negam? Se foi algo “imposto” então por que aceitam tudo imposto por Kardec?

  19. Bom, acredito nas palavras do Papa. Se ele estivesse mesmo desesperado com a perda de fiéis, que já vem acontecendo a muito mais tempo e com mais ênfase na Europa, por exemplo, já teria mudado certas coisas que é o que o “povão” quer, para poder fazer de “consciência livre” abortos, eutanásia, sexo livre e etc. Como se já não fizessem. Tem gente que critica tanto a Igreja, mas tanto faz, tanto fez a existência dela no mundo.

    Enfim, Jesus disse que a Igreja prevalecerá até a volta Dele. Então, quanto ao fim da crença, pode esquecer e ficar despreocupado. Isso nunca vai acontecer. Aliás, Jesus nos Evangelhos nunca disse que não haveria dificuldades e bem deixou avisado que no fim dos tempos a Igreja seria muito perseguida e que a apostasia viria. Agora cabe a nós rezar pelo Papa, pela Igreja e fazer a nossa parte, sendo assim, daremos exemplo com a nossa vida tentando ser cristãos, que é o que realmente importa e assim, quem realmente está em busca da Verdade quererá saber qual é a fonte da nossa fé.

    Obrigada pela observação a respeito do meu comentário acima.

  20. Bolsonaro na verdade é um católico de fachada. É bom a gente não acreditar em qualquer pessoa que se diz católica, pois nem todo aquele que se diz católico é de verdade…

  21. Álvaro.Como implicância com a Santíssima Trindade?!Ela foi citada, apenas, por ser um dos dogmas católicos que foram incorporados ao rol dos do protestantismo; simplesmente por isso; nada mais; mesmo porque não teria sentido mencionar o da infalibilidade papal, simplesmente porque no protestantismo não existe o título de papa, embora em alguns seguimentos evangélicos já exista o de bispo.Quanto ao fato de você não entender o que você considera como ataque insano contra a doutrina da Trindade, esclareço que não ataquei dogma nenhum; apenas disse, vou repetir: “Nesse caso, podemos deduzir que todos os protestantes são católicos, porque, embora nem todos os dogmas católicos sejam seguidos pelos protestantes, todos os dogmas seguidos pelos protestantes são católicos, como o da “santíssima trindade”, por exemplo.”Daí, pergunto: onde está escrito que eu ataquei o dogma da santíssima trindade, se eu apenas disse que poderíamos considerar como católicos os protestantes que acreditassem no dogma católico da Santíssima Trindade? Só isso e nada mais…Quanto à discussão sobre a reencarnação em “Os dogmas sem sentido do Espiritismo”, esclareço que, se lá começamos, que lá continuemos a discussão; entretanto, caso você ache que a página está demorando muito a abrir, então crie uma específica sobre esse assunto e me comunique a sua abertura e lá continuemos a discussão a partir do ponto em que paramos; simples, não?…Abraços. Frazão

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