O homossexualismo, a genética e a moralidade dos atos humanos

Eu não assisti nem ao Silas Malafaia na Marília Gabriela (tentei, mas quando ele começou a mostrar sua declaração de Imposto de Renda eu perdi a paciência) e nem ao geneticista (de Londres?) cuja resposta ao pastor tornou-se viral pouco depois. Um amigo me perguntou à época o que eu achava da polêmica, e eu disse que era pura perda de tempo. Por uma razão bem simples: para a Moral Católica é totalmente indiferente se a tendência homossexual é inata (p.ex. “genética”) ou adquirida, porque a Moral trata dos atos humanos e estes, por definição, são aqueles realizados livre e conscientemente.

Ninguém será julgado por sentir-se sexualmente atraído por pessoas do mesmo sexo, da mesma forma que não será julgado por sentir-se atraído (digamos) pela mulher do vizinho. Em um e outro caso, só há culpa quando se passa do sentimento ao consentimento, do impulso à atitude, da tentação ao pecado. Se em um homossexual a genética explica sua disfunção da libido (que nele se dirige a alguém não do sexo oposto, como seria natural, mas a alguém do mesmo sexo), ótimo: porque aí talvez ela possa também apresentar formas de minimizar o problema. Mas isso não justifica o comportamento homossexual mais do que a compulsão genética por parceiros múltiplos justificaria o adultério. Moral não é uma questão de genes, e sim da justa ordenação dos atos humanos ao seu fim último.

Aqui é importante deixar claro duas coisas:

  1. A existência de comportamento homossexual na natureza não faz com que ele seja natural em seres humanos. Se fosse assim, então seria natural às mulheres comerem os seus próprios bebês, aos homens terem várias mulheres, às pessoas comerem fezes, à mulher praticar canibalismo após a cópula, et cetera, et cetera.
  2. Igualmente, o fato do homossexualismo ser ou não genético não define a moralidade do ato homossexual. A cleptomania pode ser genética também, assim como a pedofilia ou a satiríase, e isto – absolutamente! – não transforma em atos moralmente corretos o furto, o abuso de crianças ou o sexo desregrado.

Isto posto, para quem ainda assim quiser se aprofundar na questão genética, aproveito para recomendar este vídeo chamado “Geneticista Embusteiro” (podem acessar, é público), que consiste em uma resposta ao Eli Vieira. Como foi mostrado, para a moralidade do comportamento homossexual tanto faz que ele tenha origem genética ou não; mesmo assim, fazer picaretagem intelectual para vender uma tese furada é muito feio e precisa ser desmascarado. Assistam, baixem e divulguem o vídeo enquanto ele ainda está no ar. Para certo movimento revolucionário intolerante, histérico e pitizento, mesmo um vídeo assim é uma agressão e uma ofensa que, como tais, deve ser denunciado (e se possível censurado).

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

68 comentários em “O homossexualismo, a genética e a moralidade dos atos humanos”

  1. JBC,

    Primeiramente, como você não objetou que a união heterossexual é superior em grau de importância do que a união homossexual, logo concordou com o que eu disse acima sobre isso. Assim, tendo em vista que o princípio da igualdade é tratar iguais com igualdade e desiguais com desigualdade, segue-se logicamente que a união homossexual não pode ser tratada sob o mesmo prisma do casamento hétero. Dessa forma, fica claro que pregar igualdade entre coisas intrinsecamente desiguais é puro sofisma de uma pessoa que não consegue concatenar idéias coerentes entre si.

    Segundamente, dizer que o Estado não lhe cobrou nenhuma obrigação quando você contraiu núpcias só mostra o quanto tu desconheces o instituto do casamento, confome bem explanado pelo Jorge Ferraz. Na verdade, o Código Civil dispõe em seu art. 1.556 a lista de deveres conjugais, entre eles “sustento, guarda e educação dos filho” (inciso IV). Não obstante o art. 1565, § 2o do CC diga que o planejamento familiar é livre, o mesmo também assegura que o Estado propiciará os recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito. Isso por que a própria Constituição reconhece ser a família é a base da sociedade (art. 226, caput), e esta que deve ser preferencialmente ser constituída por meio do casamento (art. 226, §3o). Assim, fica claro que, apesar de não se uma imposição estatal, o instituto do casamento é orientado – e até incentivado – para criação de uma família por meio da geração de filhos. Talvez por isso foi Constituinte não tenha reconhecido expressamente a união entre pessoas do mesmo sexo, pois isso frustra uma das finalidades do instituto.

    Terceiramente, negar a existência da moral natural equivale negar a existência do próprio direito natural, que sustenta, por exemplo, a bandeira da universalidade dos direitos humanos. Pelo discurso adotado por ti, além de confundir claramente legalidade com moralidade, você pressupõe que tudo que o Estado permite ou proíbe é moral e legítimo. Assim, seguindo seu mesmo raciocínio, tu tens que considerar como legítima leis que imponham a pena de morte aqueles que flagrados em atos homoafetivos, pois tais proibições estão plasmadas em mandamentos legais emanados do Estado. Como não há moral natural a ser imposta a todos, segue-se que a moral e o direito deve apenas se conformar com os mandamentos legais ou com a cultura local.

    Finalmente, mais uma vez tu mostras total desconhecimento sobre o instituto da adoção, pois a adoção é medida de caráter excepcionalíssima dentro do Estatuto da Criança e do Adolescente, que somente pode ser implementada após esgotadas todas as tentativas de reintegrar a criança a sua família natural. Assim, a adoção não é medida querida pelo Estado, ao contrário, é reconhecido que o melhor é a criança ficar com a sua mãe e pai biológicos, e somente diante de total impossibilidade disso, e visando o melhor interesse do menor, entregá-la com todas as cautelas a outra família. Assim, dizer que devemos reconhecer a união homossexual por que isso favorece a adoção é um total nonsense, por várias razões, entre elas: a) por que tal reconhecimento não impõe o dever dos pares homos em adotar uma criança; b) por que a adoção não é querida pela sociedade; c) por que o ideal é que criança permaneça com seus pais biológicos; e d) por que ideal é que a criança forme sua identidade a partir de duas figuras, uma masculina e outra feminina.

  2. Jorge, a impossibilidade de manter uma debate sério com gente que nem você reside nos seguintes pontos:

    1) Você começou a “Malafaiar”. Ou seja, viu que seus argumentos foram derrubados um por um, e começou a elevar o tom, partindo pra ataques pessoais como “beócio” e “babaca”. Só faltou me chamar de pseudo-argumentador…

    Não espere de mim que eu vá seguir a mesma linha, afinal não preciso disso pra argumentar. Mas que fique registrado que isso é digno de gente que vem reiteradamente esconde seu aspecto religioso no debate, querendo dar um “ar” de racionalidade jurídica e é desmascarado. Seu debate jurídico é tão sem fundamento que o STF te contradiz. É… eu sei… você vai dizer que “Não, não existem juízes em Basília”, apenas porque contrariaram sua tese jurídica que você tanto se esforçou para defender seu fundamento religioso.

    2) Você é desonesto. Bota palavras na minha boca e cita coisas que eu não disse. Eu nunca afirmei que “que o nexo intrínseco entre matrimônio e prole não se sustenta no atual sistema legal brasileiro”. Eu disse, e está lá bem claro no meu comentário pra qualquer um ler, é que a obrigatoriedade de se gerar e educar cidadãos para o Estado não se sustenta no atual sistema legal. É bem diferente.

    Ainda, afirma que “o instituto (civil) do Casamento que existe hoje no Brasil e no resto do mundo, e que historicamente sempre existiu em todos os povos e culturas, tem e sempre teve por fundamento a noção de que a “família” (= a entidade que se estava protegendo legalmente por meio do instituto do casamento) é a organização social responsável pela geração e educação dos novos membros da sociedade”, sem explicar que esse instituto civil é assim nos países que historicamente adotaram a concepção judaico-crstã de casamento. Diversos países não contam com essa concepção, e muitos já legalizaram o casamento homoafetivo.

    Mas o Brasil, país de adotou a concepção judaico-cristã, esbarra na resistência de pessoas como o Jorge, que defende essa concepção sem nos dar uma boa explicação do porque devemos aderir a ela. O melhor argumento dele até agora me pareceu o mesmo do Chicó: “Não sei, só sei que foi assim!”.

    c) É cínico, assim como me acusa. Mostrei para ele o que ele mesmo disse e ele se fez de desentendido.

    Indaga: “E ainda tem gente que dá ouvidos a argumentadores deste nível!”

    Não sei se estou engando, mas você acabou de me dar ouvidos…

    Ah, e eu não respondi o argumento do Lampedusa, o das “duplas gays, comunidades hippies, trupes de teatro, república estudantil”, porque não sei se você observou, mas o Gustavo já havia dado essa resposta com outra pergunta. Ele indagou o mesmo Lampedusa da seguinte forma:

    Se o casamento serve exclusivamente para procriação, então os casamentos poligâmicos devem ser aprovados.

    Se você responder essa questão, informe o Lampedusa e diga a ele que eu o respondi o questionamento dele.

    Abraços

  3. JBC,

    Que você é um pseudo-argumentador me parece já ter sido demonstrado à exaustão. Será que até isso eu tenho que desenhar, senão você não entende?

    Neste último comment você fornece mais evidências de quem é o cínico, desonesto e desesperado aqui [grifos meus]:

    «(…) que a obrigatoriedade de se gerar e educar cidadãos para o Estado (…)»

    «(…) o casamento serve exclusivamente para procriação (…)»

    Ora, onde raios foi, aqui ou em qualquer outro lugar do mundo, que eu, o Lampedusa ou qualquer outro católico sustentou a besteira de que as pessoas são obrigadas a terem filhos ou que o casamento serve exclusivamente para procriação?

    Como não é crível que alguém aparentemente alfabetizado como o senhor não tenha percebido o espantalho grotesco que confeccionou, e dada a sua admirável constância no exercício dos mesmíssimos expedientes desonestos de erística de botequim pacientemente desmascarados aqui por um sem-número de comentaristas desde as discussões sobre a moeda brasileira e o texto do Orsi, não me resta senão concluir que o senhor, seu JBC, é um grandessíssimo palhaço. O senhor nunca argumentou sério aqui, sempre viveu de desfilar falácias grosseiras, fingindo-se despudoradamente de sonso sempre que lhas apontavam!

    E «esse instituto civil [do Casamento] é assim nos países que historicamente adotaram a concepção judaico-cr[i]stã de casamento» uma ova, seu sem-vergonha cuspidor de informações aleatórias com ares de seriedade intelectual! Qualquer povo de qualquer cultura e qualquer época da história, se conferiu privilégios civis a um agrupamento social em detrimento dos demais, foi sempre ao agrupamento familiar (formado por sexos complementares) e sempre por conta da responsabilidade que ele tinha na geração dos futuros membros da sociedade. Isso foi assim na Grécia Pagã (onde havia pederastia mas – tcharam! – não havia equiparação entre a relação pederasta e o matrimônio civil), na Índia Hindu, na China Budista e em qualquer outro lugar!

    [O] Gustavo já havia dado essa resposta com outra pergunta

    Eu não tenho tempo para levar a sério um sujeito que tem a capacidade de escrever que «[a] própria ciência defende o casamento gay e o coloca como superior ao casamento heterossexual» (!!!!) e, já que você chegou ao ponto de remeter a um comentário desses, eu só posso convidá-los a aproveitar a companhia mútua (faça um bom proveito!) e me dedicar a coisas mais importantes que eu tenho por fazer.

    – Jorge

  4. Ei FLAVIO MAIA…

    Imagine a humanidade sem igreja católica? nada mudaria!

    Ou melhor, mudaria algo, provavelmente já teriamos a cura do câncer e todas as doenças.

  5. JBC

    “Lampedusa, um casal homoafetivo vai educar filho pela adoção. Simples.”

    Eu sei. Mas, o que proponho é que se esse direito for estendido aos pares gays que o seja também a outras formas afetivas infecundas. Caso contrário é privilégio.

    ‘E se você é tão entusiasmado assim com a ciência, acredite então que a fertilização in vitro pode ser a solução para a fecundação e geração de filhos a partir do material biológico de um dos pais, ou mães.”

    A ciência pode conseguir que uma criança seja gerada com material genética dos dois indivíduos que compõem o par gay ou precisa de um terceiro?

    Eu não creio que você não perceba esse ponto e insista, volta e meia, na mesma tecla.

    “A sua última indagação eu não vou responder, pois além de desviar o debate central, você intencionalmente retirou dois itens da lista que VOCÊ considerou normal (abandono de crianças e a coprofagia)”

    JBC, não fuja da raia! Tá bem, diga-me por que estes atos abaixo, presentes no mundo animal, podem ou não ser considerados ‘normais’ em humanos (sempre considerando suas premissas de realizados com consentimento mútuo e sem ferir a terceiros):

    – satiríase

    – abandono de filhotes

    – poligamia

    – incesto (com prevenção anticonceptiva)

    – coprofagia e coprofilia

    – homossexualismo

    – múltiplos parceiros simultâneos

  6. Aristóteles,
    Imagino sim: uma barbárie total!
    Na verdade, sem Igreja Católica, o mundo ocidental como um todo, notadamente a própria ciência, sequer poderiam existir. Qualquer historiador minimamente honesto sabe que a ciência nasceu nos fundos dos mosteiros católicos.
    Entretanto, não adianta desviar do assunto, pois a verdade é que o gayzista cinicamente se recusa a responder as perguntas que lhes são feitas e refeitas, justamente por que para respondê-las seria necessário reconhecer o quanto absurda é a tese gay de equiparação entre a união hétero e a homo. Até agora não nos foi respondido:
    1. Qual a relevância da união homossexual para a manutenção da sociedade?
    2. A união homossexual possui a mesma importância social da hétero? Se sim explique.
    3. Se não são iguais então qual o fundamento entre equiparar os direitos dessas duas uniões?
    4. Se devemos equiparar a união homossexual ao casamento hétero por que não estender tais direitos a outras uniões, conforme já falou exaustivamente o Lampedusa?

    Até agora só se ouviu do lado gay a velha canção daqueles que não tem mais palavras para responder: – cricricricricri!

  7. JBC

    Mostre-me uma única sociedade que o vínculo matrimonial é extensível aos pares gays e cuja origem não tenha sido a “Judaico-cristã”.

    Sim, havia visto o questionamento do Gustavo, mas, sinceramente, achei que ninguém levaria à sério alguém que diga que o “casamento gay” é cientificamente superior ao hétero. Por curiosidade, você concorda com isso?

    Mas, não fujo da raia, vamos à poligamia. Como já se tem falado aqui reiteradas vezes, o casamento tem por objetivo, em termos naturais, propiciar a geração e a educação da prole para a sociedade e propiciar o mútuo apoio e complementaridade material e afetivo dos cônjuges. Nos dizeres do grande jurista Silvio Rodrigues “contrato de direito de família, que tem por fim promover a união do homem e da mulher, de conformidade com a lei, a fim de regularem suas relações sexuais, cuidarem da prole comum e se prestarem mútua assistência” (Direito civil: direito de família, v. 6, p. 19.)

    Não é, pois, difícil perceber que a poligamia dificulta imensamente o segundo objetivo do casamento, além de ferir a igualdade da dignidade entre os cônjuges. Porém, parece-me claro que a poligamia, apesar de ser contrário à plenitude do bem natural, é menos anti-natural que a união gay, pois esta impossibilita a consecução de um dos fins e a outra (poligamia) dificulta muito a consecução de um dos fins.

    E falando em proposições absurdas e nonsense que tal a última do Aristóteles dizendo que se a Igreja católica desaparecesse o câncer teria cura? :)

  8. JBC

    Pergunto-lhe mais uma vez: você não considera privilégio estender apenas aos gays os direitos inerentes ao casamento e negá-los às demais formas de uniões afetivas infecundas?

    Por fim, somente você faz uso do discurso (anti) religioso nesse debate. Está bem, sou católico, mas não usei uma única vez um único argumento de ordem religiosa aqui.
    E, agora, é sua vez: você é gay ou tem algum parente ou amigo muito próximo que é? Você está distorcendo sua razão para justificar isso?

  9. Quando eu disse de superioridade do casamento gay, eu me referia a uma pesquisa nos EUA que demonstrou que filhos criados por duas mãe (homossexuais) eram mais saudáveis que os criados por casais heterossexuais.
    Agora vocês vão dizer que um casal gay e uma criança não são família? Por que será que o judiciário não possui o mesmo entendimento que vocês?
    Eu entendo que queiram defender sua crença, mas não podemos discriminar uma família diferente baseado em crenças religiosas ou em entendimentos que a base do casamento é a procriação e o afeto. Além disso, casais lésbicos podem usar um ovulo de uma das mães, um espermatozoide de um doador e gerar a criança na barriga de outra mãe. Olha que fantástico uma criança com duas mães e um pai. Vão negar a essa criança o direito de ter uma família? Acredito que não, pois seria uma monstruosidade e católicos devem ser bonzinhos.

  10. Apenas como curiosidade…

    “A nosso ver, deve a legislação consagrar que as técnicas de reprodução humana só devem ser utilizadas com o intuito terapêutico, ou seja, para devolver a possibilidade de gerar filhos a quem não teve naturalmente essa oportunidade.

    Por fim, o direito de saber quem é o pai biológico é um direito garantido por lei, e mais, um direito constitucional que garante a vida e a dignidade humana acima de tudo.

    Assim, com embasamento em nossa Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente, “o filhos dos bancos de sêmen” têm direito de saber quem são seus pais biológicos, originando-se desta identificação todos os demais direitos da pessoa humana.

    Destarte, o que se criará serão conflitos com clínicas, centros ou serviços especializados em reprodução assistida, que têm, em contrapartida, a garantia do sigilo dos doadores de sêmen.

    Já há notícias de que, na Holanda, a partir do momento em que foram abertos processos para identificação dos pais biológicos, acabaram as doações nos bancos de sêmen!”

    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/19197/bancos-de-semen-em-conflito-com-a-constituicao-federal-e-com-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente#ixzz2N0VS1vNo

  11. Quem sabe se, na luta pelo direito da crianças, seja impedida a geração de crianças de forma artificial apenas para dar legitimidade às farsas diabólicas que se multiplicam hoje em dia.

    Um doador de esperma, por mais irresponsável que seja, é pai e tem que arcar com isto. A criança pode por lei saber quem é seu pai e sua mãe verdadeiros, conhecidos os pais, cessa a loucura.

    Uma dupla gay sempre será uma dupla de babás de uma criança real, sonhando com uma criança impossível. Se numa dupla de lésbicas, uma gere uma criança com esperma de um terceiro, a outra lésbica será sempre uma “tia” cuidando do filho de um casal real ao qual ela NÃO pertence.

    Alguns pais, irmãos ou pessoas com qualquer vínculo de ligação com gays e lésbicas, são capazes de sustentar, por amor, os argumentos maus loucos para dar sentido à vida da pessoa amada mesmo que tenham que ser do mal. Não vale a pena e nem ajuda, a mentira é sempre burra.

  12. FLAVIO MAIA, ok, vamos lá…

    1. Qual a relevância da união homossexual para a manutenção da sociedade?

    Pergunta direcionada a cassar os direitos de uma camada social sob o argumento de “irrelevância”. Poderia muito bem ser desenvolvida para se perguntar, p.ex, qual a relavância social dos judeus na alemanha pós guerra…conclusão nazista: nenhuma,

    Aqui nós notamos em ação o típico cacoete autoritário de considerar o indivíduo não como pessoa, sujeito de direitos, mas sim como mera peça da engrenagem da igreja-estado. É o raciocínio por trás da alegação de que o casamento gay não deve ser permitido porque não cumpre sua “função estatal” de gerar filhos saudáveis para a igreja-estado, idéia que aliás eu já desmoralizei citando o casamento de estéreis e octogenários (cada vez mais comum).

    2. A união homossexual possui a mesma importância social da hétero?
    Se sim explique.

    Prejudicado pela resposta do item 1. Não se trata de indagar de “importância social”, e sim de direitos individuais. Aliás, por essa lógica totalitária, pessoas estéreis ou idosas deveriam ser mortas pelo estado, já que não tem “relevância social”.

    3. Se não são iguais então qual o fundamento entre equiparar os direitos dessas duas uniões?

    Inverta a pergunta: qual o fundamento para não equiparar? Vc verá que não existe nenhum, exceto o “abibliaéapalavradedeusabíbliaéapalavradedeusabíbliaéapaçavradedeus…”

    4. Se devemos equiparar a união homossexual ao casamento hétero por que não estender tais direitos a outras uniões, conforme já falou exaustivamente o Lampedusa?

    Inverta a questão: se reconhecemos o casamento hetéro, inclusive o de “irrelevantes” estéreis, qual o fundamento para negar extensão desses direitos a outras uniões???

    Até hoje, não obtive resposta a nenhuma dessas indgações, exceto, lógico…”abibliaéapalavradedeusabíbliaéapalavradedeusabíbliaéapaçavradedeus…”

    (sigh)

  13. Lampedusa, vou ser direto:

    […] você não considera privilégio estender apenas aos gays os direitos inerentes ao casamento e negá-los às demais formas de uniões afetivas infecundas?

    Homossexuais revindicam o direito ao casamento porque querem se beneficiar de direitos previstos a casais reconhecidos pelo Estado, tais como: inclusão do cônjuge como dependente no IR, de modo a pagar menos imposto; possibilidade de inclusão do cônjuge como dependente no plano de saúde (tá, esse não é necessariamente do Estado); direitos sucessórios; pensões do INSS e etc. Ocorre que tais direitos estão previstos dentro de um contexto de união entre duas pessoas. Não compreender isso, querendo estender direitos matrimoniais a “trupes de circo”, que você citou como exemplo, é digno de não ser levado a sério, assim como você fez com o Gustavo, a não ser que você ache justo o Estado ter que arcar como 45 pensões por morte de um elemento que estava dentro de uma união matrimonial de uma trupe. Non sense total.

    Entenda que hoje homossexuais são cidadãos que cumprem os mesmos deveres que os héteros mas não dispõem dos mesmos direitos.

    E sim, eu sei que você vai ficar em sua casa pensando em um tipo esdrúxulo de união infecunda entre somente duas pessoas para tentar contradizer meu argumento. Tente se perguntar se esse tipo de atitude tem alguma utilidade efetiva e prática para a sociedade ou se você está apenas querendo “melar” a legítima revindicação de um grupo que hoje quer fazer valer seus direitos como cidadãos (em notória contraposição a quem nunca revindicou tais direitos, tais como trupes de circo, irmãos e tudo o mais que você citou).

    Porque no fundo, nós sabemos qual é a verdadeira intenção de Igreja Católica com esta proibição.

    Sua Igreja sempre condenou o prazer sexual. E isso vem da cultura judaica que vocês abraçaram.

    Veja bem: eles te dizem pra ser casto, ou seja, não fazer sexo antes do casamento (embora esse mandamento tenha miseravelmente falhado por pelo menos 2000 anos). Em seguida, dentro de um contexto matrimonial, a concepção judaico-cristã permite o sexo apenas para fins reprodutivos. E é por isso que seu Papa prega o não uso de métodos contraceptivos. Ou seja, se for pra transar, tem que ser pra fazer filho. E por último, se houver fecundação, ela proíbe o aborto, bem defendo a ideia judaica do não desperdiço do sêmen.

    Ocorre que em uma união homo-afetiva o sexo é essencialmente para o prazer. E é isso que a Igreja Católica não suporta.

    (É, caro católico. Você que faz sexo por prazer está na mesma vala comum da homossexualidade. Um lugar quente e fedido a enxofre te espera no pós morte. E a sua Igreja só não grita isso em alto e bom som pra você, assim como ela faz para os homossexuais porque ela teme uma debandada mais acentuada do que a que hoje está ocorrendo).

    Portanto, vamos parar com esse joguinho de cena e assumir logo que não há racionalidade nesses argumentozinhos que vocês postaram aí. Tudo não passa dessa defesa da tradição judaica de sexo para reprodução.

    E agora que eu respondi sua questão, você deve cordialmente responder a minha:
    Porque devemos acatar essa moral católica, que inclui as concepções judaica de sexo?

    (PS: Não sou homossexual mas tive um amigo que era, hoje falecido. Sou divorciado e tenho uma namorada linda e estou muito feliz fazendo sexo por prazer.)

    Abraços

  14. JBC

    Se você quer ser levado à sério, então comece sendo honesto em suas colocações. Onde eu falei que os benefícios do casamento devem ser estendido às trupes de circo?

    As duas formas de uniões afetivas infecundas que citei são, sim, entre “duas pessoas”: o “casamento fraterno” e o ” casamento entre amigos”. Seja sério, rapaz e, novamente, não fuja da raia. Afinal, dois irmãos ou amigos também cumprem com as mesmas obrigações para o Estado que os gays e tem as mesmas necessidades afetivas e materiais. O fato de não estarem reivindicando isso nada significa.

    E, DE NOVO, só você recorre ao discurso religioso para defender sua tese. Para com isso, estamos num estado laico :)

    Ah, recomendo vivamente que você estude a doutrina católica antes de atacá-la. A Igreja não reprova o planejamento familiar, com métodos naturais, em um casal.

    “(PS: Não sou homossexual mas tive um amigo que era, hoje falecido. Sou divorciado e tenho uma namorada linda e estou muito feliz fazendo sexo por prazer.)”

    Ok, mas você já se perguntou se não está deixando obnubilar seu pensamento por seu ódio à Igreja? A catolicofobia costuma tirar a capacidade de reflexão serena.

  15. Lampedusa,

    Em primeiro lugar, desculpas. Não foi você quem aventou as uniões de conglomerados, e sim o Jorge. Desculpa pela confusão.

    Segundo, CASAMENTO DE AMIGOS??? Que eu saiba, amizade é uma tipologia de relacionamentos, assim como “namorados”, “divorciados” e “casados”. E mais: as leis do nosso Estado não impedem casamento de amigos! Se duas pessoas chegarem num cartório com suas testemunhas, elas assinam um papel e se casam, sejam o que forem. Aí, elas deixam de ser amigos, e passam a ser casados, ao menos para o Estado. É uma comparação descabida com o casamento homossexual. Onde está o problema aqui? Se eu fosse arrogante que nem vocês foram com o Gustavo, não teria nem gasto energia pra responder isso…

    Terceiro, casamento entre irmãos é proibido por motivos de ordem moral, trazidos principalmente por religiosos, com os quais não concordo, e pelos problemas genéticos que trazem à prole, argumentos os quais eu concordo plenamente. Também é esdrúxulo e descabido tal comparação, já que homossexuais não proliferam.

    Olha só, se for pra gente ficar discutindo comparações esdrúxulas com essas duas que você colocou, eu creio que a gente não vai chegar em lugar algum.

    Ou você diz de uma vez qual é o mal social que a união homo-afetiva vai trazer para a sociedade ou eu vou achar que seus motivos são puramente religiosos (2357-2359, 2366), como eu havia dito anteriormente, e que você resiste em confessar. :-)

    Abraços

  16. “”Ou você diz de uma vez qual é o mal social que a união homo-afetiva vai trazer para a sociedade ou eu vou achar que seus motivos são puramente religiosos (2357-2359, 2366), como eu havia dito anteriormente, e que você resiste em Confessar”..

    Humm….temos aqui um comentarista arrogante, totalitarista e autoritário, mas essa é uma proposição usada pelo Marxismo e o Ateísmo. Consideram tudo uma questão puramente religiosa. Então posso dizer que sua defesa do homossexualismo é puramente militante ou puramente comunista. Não é uma relação interessante? E qual o problema se fosse puramente religioso? O problema é essa forma estigmatizada para tentar (pateticamente) nos encurralar, Mas, o que é patético é sua visão. Nossa defesa não tem enfoque apenas religioso, é biológico, psicossomático e psicológico. É verdade que para defender seus argumentos, faz igualzinho o espirita Frazão e o protestante Alvaro, coloca uma enxurrada de pesquisa feitas por militantes gays. Que feio, JBC, porque não tentar ser original? Control C + Control V, não vale.

  17. Lampedusa

    Se você for a favor do casamento entre irmãos, tu têm todo o direito de lutar por isso, vivemos numa democracia. Você pode fazer marchas e abaixo assinados pela liberação do casamento incestuoso. Quanto ao casamento entre amigos, o JBC já explicou de forma a não deixar nenhuma duvida.

    Leniéverson

    Se lutar pelos direitos humanos é coisa de militante, então me orgulho de ser um. Sou contra discriminação seja ela por cor, genero, religiosa, ou orientação sexual. Onde a Psicologia condena o casamento gay? Apelou para o papo furado? Quanto a marxismo e comunismo já é suas apelações habituais. Que bom que tu têm a honestidade de admitir que é contra o casamento gay por motivo religioso, assim fica mais fácil de conversar. Não entendo porque alguns não conseguem admitir isso.

  18. JBC e Gustavo,

    E quem disse que minha proposta de estender os benefícios do estatuto do casamento implica em relação sexual? Minha proposta é que dois irmãos (eu havia pensado em irmãos do mesmo sexo, mas não vejo problemas em ser de fato um casal de irmãos) ou dois amigos (do mesmo sexo ou não) que não tenham relação carnal, mas tenham uma comunhão afetiva forte possam, sim, ter direitos de herança entre si, adotar crianças, ser dependentes de planos de saúde e no INSS, etc. E estou lutando para que a extensão desses benefícios não se restrinjam aos pares gays, e daí? Vocês são contra isso? Por que?

  19. Aristóteles,

    Quanto aos octogenários, se você trabalhasse com o mesmo arcabouço intelectual-filosófico de seu xará mais famoso, essa resposta seria extremamente simples. Bastaria ter em mente os conceitos de essência e natureza.

    Por outro lado, não é honesto responder (na verdade não responder) uma pergunta com outra. Se você não sabe a resposta, é mais bonito dizer que não sabe e, depois, fazer a pergunta que queira.

  20. Agora a coisa ficou feia:

    E estou lutando para que a extensão desses benefícios não se restrinjam aos pares gays, e daí? Vocês são contra isso? Por que?

    Minha proposta é que dois irmãos (eu havia pensado em irmãos do mesmo sexo, mas não vejo problemas em ser de fato um casal de irmãos) ou dois amigos (do mesmo sexo ou não)[…]

    Se você está lutando pelo casamento de amigos, do mesmo sexo ou não, ótimo, aderiu a causa gay então. É só um casal gay dizer que são amigos ao notário e tá tudo resolvido. O que forem fazer no âmbito de sua vida matrimonial não interessa ao Estado.

    E se você está lutando pelo casamento de irmãos, parabéns! Superou os preceitos religiosos e ignorou os problemas genéticos.

    Não tenho nada contra. Boa luta!

  21. Prezado Aristóteles,
    Responder as perguntas objetivamente feitas por meio de novas perguntas retóricas e sem sentido somente pode ser considerada uma resposta digna de “Aristóteles no país das maravilhas”. Infelizmente, tu não faz jus ao teu chará Aristóteles, grande filósofo grego. Aliás, tu mesmo confessa que não está afim responder as questões, sofismando descaradamente que a “pergunta é direcionada a cassar os direitos de uma camada social sob o argumento de ‘irrelevância’”.
    Não, caro Aristóteles. A pergunta não visa cassar direitos de ninguém. Até por que esse direito de equiparação entre a relação hétero e homo nunca foi observado antes na imensa maioria das civilização existentes. Logo, não há que se falar em cassar o que nunca existiu. Ademais, a pergunta é simples e didática, pois serve para que gayzista consiga fazer um raciocínio lógico (mas ao que parece isso é impossível), por meio da ontológica, pois ao reconhecer que a relação hétero é essencialmente distinta e socialmente superior a relação homossexual se traz a conclusão insofismável de que não se sustenta filosoficamente a pretensão de igualá-las em direito e grau de proteção. Entretanto, para não reconhecer isso, mesmo estando tal conclusão diante da fuça do indivíduo, o gayzista vai lançar mão de toda tagarelice retórica e malabarismo possível, tentando misturar o assunto com outros temas, como: nazismo, racismo e etc. Esse, Aristóteles, é único cacoete mental presente na discussão.
    É o mesmo cacoete que descaradamente finge não ver a diferença entre negar direitos humanos de primeira ordem, ligadas a personalidade de qualquer ser humano (vida, liberdade, dignidade, propriedade), tal como ocorreu com nazismo, e negar direitos de segunda ordem, ligados a prestação social do reconhecimento da união entre indivíduos, que resvalam direitos de prestação do Estado, como previdência social, seguridade social, tributação, direito coletivos. Aliás, desde quando negar status de casamento a relações entre indivíduos é o mesmo que negar serem eles sujeitos de direito? Então, o art. 1521 do CC , que traz os impedidos de contraírem casamento, está negando a essas pessoas a qualidade de sujeitos de direito? Claro que não!
    Ademais, a única coisa que você desmoralizou foi a si mesmo ao repetir um argumento que já derrubado por nós há muitos posts atrás. Já explicamos que a esterelidade numa relação heterossexual sadia decorre do defeito na forma dos indivíduos (doença ou pela perda da potência de geração na velhice), e não pela essência da relação heterossexual. Aliás, tais casais não estão, a priori e absolutamente impedidos, de gerarem outro ser, ainda que por questões biológicas isso seja pouco provável. Entretanto, a relação homossexual é a priori e absolutamente estéril. Não há aqui defeito de forma nos indivíduos, mas sim própria essência da relação. Assim, quando tu comparas relações heterossexuais estéreis por deficiência na forma com as relações homo essencialmente infecundas, tu sem querer acaba advogando a tese de que o homossexualismo em si é uma deficiência na forma, pois só assim poderia ser tratada como tais relações deficientes. E pior: sendo uma deficiência deveria ser tratada! E agora, Aristóteles, decida-se: o homossexualismo é deficiência na forma para ser comparado as relações hétero deficientes? Se sim deverá ser tratado; se não não pode ser equiparado.
    Superando todo o restante da ladainha, vou te ensinar como responde uma pergunta objetivamente e sem sofismas: “qual o fundamento para não equiparar?”. Resposta: Por que não se iguala o que é essencialmente desigual. A equiparação é aplicar o mesmo direito quando houve a mesma razão de decidir. In casu, não havendo a mesma razão não se aplica o mesmo direito, pois a relações tem grau de importância distintos para o Estado.
    Acredito que as quatro perguntas não forem respondidas ainda.

  22. Só um comentário:

    Não compreender isso, querendo estender direitos matrimoniais a “trupes de circo”, que você citou como exemplo, é digno de não ser levado a sério, assim como você fez com o Gustavo, a não ser que você ache justo o Estado ter que arcar como 45 pensões por morte de um elemento que estava dentro de uma união matrimonial de uma trupe. Non sense total.

    Chamar quem escreve uma estupidez dessas de “burro” chega a ser uma ofensa aos pobres quadrúpedes.

    Oras, de onde foi tirado o relincho-mor de que, no caso de morte em um hipotético “casamento poli-afetivo”, o Estado teria que pagar tantas pensões quantos fossem os dependentes? É evidente que quem escreveu esta babaquice não faz a menor idéia do que está falando e, mesmo assim, continua com a sua atitude cretina de cuspir os disparates mais idiotas com ares de seriedade argumentativa, como se qualquer idéia estúpida que passasse por sua cabeça vazia devesse ser levada a sério!

    Quando o Estado paga pensão para quem tem mais de um dependente, ó mentecapto, coisa que acontece o tempo inteiro nos casos em que o falecido tem filhos com mais de uma mulher, logicamente o que se faz é dividir a pensão, e não a multiplicar! Isto é óbvio!

    Na brilhante “lógica” (?) desesperada de quem é capaz de escrever uma estupidez dessa magnitude para defender a sua ideologia furada, a pessoa vale mais morta do que viva! Se fulano tem dois dependentes e uma renda mensal de mil reais, a mais rudimentar matemática do mundo nos diz, inelutavelmente, que o máximo que ele consegue fazer é destinar quinhentos reais para cada um dos seus dependentes – e é exatamente assim que o Estado vai pagar uma eventual pensão. No entanto, na cabeça-oca do panaca que assina com três consoantes (provavelmente por vergonha de se responsabilizar pela “arjumentação” aqui despejada – eu confesso que teria), quando fulano morre o Estado tem que pagar mil reais para cada dependente seu! No hipotético caso da trupe de circo, então, onde ordinariamente os 47 membros dividiriam os mil reais por mês que Zezinho recebe em vida, quando ele morresse o Estado ficaria obrigado a desembolsar por mês quarenta e seis mil reais! Claro que isso é um nonsense total, mas só porque a “lógica” (?) usada para se chegar a esta conclusão é estúpida, digna de um completo ignorante que, mesmo assim, parece não ter consciência dos relinchos que profere em público. Além de não saber nada, a anta pensa que sabe de alguma e, numa fanfarronice que beira a patologia, pretende estar derrubando «um por um» (HAHAHA!) os argumentos de quem está se esforçando para debater seriamente com ele.

    É esta qualidade de Troll que defende o “casamento gay”. É este o nível decadente dos “campeões” da causa homossexual. É esta mistura bastarda de ignorância, mal-caratismo e arrogância que se auto-atribui a competência de guiar os rumos da sociedade sob a alegação de protegê-la dos “fundamentalistas religiosos”. É deprimente!

  23. Jorge,
    Olha outro nonsense:

    “Se você está lutando pelo casamento de amigos, do mesmo sexo ou não, ótimo, aderiu a causa gay então. É só um casal gay dizer que são amigos ao notário e tá tudo resolvido. O que forem fazer no âmbito de sua vida matrimonial não interessa ao Estado.”

    Agora, eu queria saber como Estado conseguiria manter, p. exemplo, o equilíbrio atuarial da Seguridade Social e da Previdência Social diante dessa “farra” de equiparações de relações interpessoais ao matrimônio por mera liberalidade.

  24. Eita, pensei que o Jorge Malafaia tinha coisas mais importantes para fazer do que ficar discutindo com um troll

    O meu grande erro foi ter dado margem ao teorema da migalha. Ela pega uma fava do que eu disse e manda brasa, agindo como um exímio pombo enxadrista!

    A pergunta que fica é: porque será que ele se concentrou unicamente nas pensões e não disse nada sobre o imposto de renda nem sobre os direitos sucessórios?

    Vai ver é porque a legislação desses institutos dispõem claramente sobre “cônjuge” e não “cônjuges”…

    Mas realmente você tem razão, ó Malafaia versão católica! O Estado de fato redistribui a pensão aos vários dependentes que tiver o morto.

    Mas e daí? Você, assim como o Lampedusa, não conseguem perceber que seus argumentos não estão dentro de um contexto social válido. Nós não estamos permitindo uma revindicação de homossexuais e proibindo uma revindicação de trupes de circo nem de irmãos que querem se casar. Essa é uma situação hipotética que vocês criaram com o único intuito de arrumar qualquer *mísera migalha* para impedir a união homoafetiva. Argumentar que trupes de circo deveriam ter o mesmo direito ao casamento que o homossexuais não tem utilidade prática.

    O Lampedusa foi tão fundo nessa história que acabou se tornando um defensor do casamento entre irmãos de qualquer sexo e do casamento entre “amigos” de qualquer sexo.

    Isto, pelo menos pra mim, deixa claro que inexiste prejuízo social com a união homoafetiva para você. E que reforça a ideia da defesa de ideais religiosos.

    Já o Flávio Maia não sabe nem o que é equilíbrio atuarial, pois ignora que nas “equiparações de relações interpessoais ao matrimônio”, todos são contribuintes antes de serem beneficiários. E que “amigos”, depois que se casam, deixam de ser meros “amigos”. Ele resolveu dar sequencia aos impropérios do Lampedusa…

    Por fim, seria demais pedir ao Jorge que obedeça aos mandamentos da santa palavra sagrada de Deus presentes em Efésios 5:4, Colossenses 3:8, Colossenses 4:6 e 1 Timóteo 4:12, pois concordo com o jornalista A.J.Jacobs, que diz que “Quem se propõe a fazer uma leitura literal da Bíblia acaba sempre escolhendo o que vai obedecer.”

    Também duvido muito que ele, como bom advogado que é, se recuse a trabalhar de terno, em vista do disposto em Levítico, 19:19. Ainda, que use azeite como condicionador capilar e que vista uma túnica branca como em Eclesiastes, 9:8.

    Sendo assim, cabe questionar o porque da defesa irracional do Levítico 18:22?

    Abraços

  25. porque será que ele se concentrou unicamente nas pensões e não disse nada sobre o imposto de renda nem sobre os direitos sucessórios?

    Porque é idêntico. Qualquer pessoa pode incluir na sua declaração de Imposto de Renda os seus dependentes, não importa quantos sejam. Todos os dependentes de alguém que morre herdam em partes iguais, independente de quantos sejam. Do ponto de vista legal, a questão quantitativa é totalmente irrelevante e não pode ser usada como óbice ao reconhecimento de direitos próprios do matrimônio a uma estrutura social que contenha mais de dois adultos, uma vez que isso jurisprudencialmente já ocorre todos os dias (com os filhos fora do casamento, com a amante sustentada pelo marido adúltero, etc.).

    Nós não estamos permitindo uma revindicação de homossexuais e proibindo uma revindicação de trupes de circo nem de irmãos que querem se casar.

    E nós estamos dizendo que esta é uma reivindicação incoerente, arbitrária e seletiva, porque existem incontáveis outros agrupamentos sociais estreitamente análogos à dupla homossexual (e com certeza muito mais parecidos com ela do que esta última é parecida com o matrimônio tradicionalmente protegido pela legislação civil) que, por razão nenhuma, estão ficando de fora destas reivindicações.

    A razão para o Estado proteger o Matrimônio em detrimento de todos os demais agrupamentos sociais existe: há esta proteção porque é da união duradoura entre o homem e a mulher que naturalmente são gerados e educados os futuros membros da sociedade (e a extensão destes privilégios a todos os casais mesmo diante da eventualidade acidental dos matrimônios infecundos justifica-se estatisticamente).

    A razão para o Estado privilegiar a dupla gay em detrimento dos irmãos que moram juntos, das vizinhas solteironas, da comunidade hippie ou da trupe de circo não existe.

    É simples assim.

  26. JBC,

    Quando eu começo a achar que você está entendendo o que se fala, você tem uma recaída…

    E daí que não haja uma demanda pública para a extensão dos benefícios do casamento à união entre irmãos ou amigos que queiram desfrutá-la sem ter relação carnal se isso for concedido aos gays? É dever do Estado tratar os iguais como iguais. E dois irmãos que queiram adotar uma criança ou declarar-se dependentes junto à Receita ou ao INSS, por que não poderiam?

    Responda-me, sem rodeios: qual é a diferença entre duas irmãs que se querem muito e desejam viver juntas sem sexo e que queiram ter os benefícios do casamento e uma dupla gay? O seu referencial é o sexo?

    Olha, aqui não cola essa sua tentativa desonesta de vincular a defesa das posições minhas, do Flávio ou do Jorge com a Bíblia. Mas, fica cada vez mais claro que sua “argumentação” é profundamente preconceituosa e anti-católica. Você não responde aos questionamentos, tergiversa, foge das perguntas e apenas vem com o velho e desgastado argumento “(anti)religioso”.

    Realmente decepcionante.

  27. “Não, caro Aristóteles. A pergunta não visa cassar direitos de ninguém. Até por que esse direito de equiparação entre a relação hétero e homo nunca foi observado antes na imensa maioria das civilização existentes. Logo, não há que se falar em cassar o que nunca existiu”

    Que gracinha! Andou lendo Olavo de Carvalho? Só podia! Ali vão nada menos que duas expressões contraditórias – “nunca” e “imensa maioria”. Nunca foi observado na maioria? E na minoria??

    Argumento olaviano de que casamento gay não deve existir porque “nunca existiu”? Brilhante! Pela mesma razão, não deveriam existir voto feminino, sufrágio universal, liberdade para os escravos, proibição de maus tratos a animais, proibição de tortura como forma de obter confissão, direito à propriedade intelectual e centenas de outros.

    Mas um direito não precisa estar previsto no código de Hammurabi para existir no século dos jipes robôs em marte… Novas relações sociais dão origem a novos direitos e deveres. Se somente de 20 anos pra cá o homossexualismo deixou de ser considerado pecado, doença ou perversão (ao menos para os mentalmente sãos), é óbvio que não tem o menor sentido falar em casamento gay no século 17.

    No entanto, é impossível não reconhecer que o casamento gay é uma decorrência lógica e racional da recente consideração de que o homo não é uma conduta aberrante… A quantidade de cegueira cognitiva e furor ideológico necessários para negar essa verdade evidente é de pasmar!

    A relação hétero não é “essencialmente distinta e socialmente superior a relação homossexual”. São perfeitamente equivalentes e amplamente equiparáveis, a não ser que se utilize as falácias ordinárias: religião, função do casamento de gerar filhos para o estado, já desmoralizadas.

    “Aristóteles, decida-se: o homossexualismo é deficiência na forma para ser comparado as relações hétero deficientes? Se sim deverá ser tratado; se não não pode ser equiparado.”

    Meu fio, larga mão de ser bronco e presta atenção no que eu escrevi. Não “equiparei” homossexualismo a esterilidade ou velhice, APENAS o casamento, para efeito de demonstrar que não procede o falido argumento de que o casamento deve estar “aberto à procriação” ou então ser negado pelo estado-igreja.

    A propósito, criatura… de que forma idade avançada pode ser considerada “deficiência na forma”???

    Mesmo que o homo fosse considerado deficiência na forma não vejo porque não poderia ser equiparado ao hetero, para fins de reconhecimento de suas uniões pelo estado.

    Há! Pro seu governo há sim casos de esterilidade em que a pessoa é A PRIORI e ABSOLUTAMENTE estéril. É o caso de uma adolescente que tenha se submetido a histerectomia radical – remoção total do útero – mas que não afeta sua vida sexual, ou casos genéticos.

    Minhas perguntas, ainda não respondidas!

  28. Prezado JBC,
    É cúmulo da hipocrisia um sujeito que não sabe nem a lição mais elementar de Direito Previdenciário, ou seja, a logicidade de que o valor dos benefícios não pode, em regra, ser multiplicados pelo número de beneficiados, mas sim rateado entre os mesmos, vir aqui me acusar cinicamente de não saber o que é equilíbrio atuarial e ainda querer bancar o sabichão. Caro JBC, tome vergonha na sua cara.
    Mais uma vez, na verdade, tu demonstras ser um completo ignorante sobre as regras da Previdência Social e da Seguridade Social:
    Primeiramente, manter o equilíbrio atuarial na Seguridade Social, grosso modo, atende-se pela regra de “toda extensão de benefício” deve ter uma correspondente fonte de custeio. Isso significa que toda vez que o Estado quiser ampliar o alcance de benefícios sociais e previdenciário é obrigatório que o mesmo amplie os recursos disponíveis, Ou seja, se hoje, com as atuais normas de inclusão de dependentes, faz-se necessário que, em regra, todos os que laboram por salário sejam contribuintes (independentemente de um dia vir se beneficiar ou de terem dependentes) significa que caso o Estado um dia venha ampliar o alcance dessa dependência (no caso, reconhecendo como dependentes todas as partes que possuam alguma relação interpessoal com o contribuinte) é necessário que seja aumentada a fonte de custeio da Seguridade Social. Em outras palavras, o Estado precisaria adotar medidas como ampliar rol de contribuintes, ou aumentar as alíquotas de contribuição, ou aportar novos recursos de outras receitas na Seguridade Social. Logo, o reconhecimento de que toda relação interpessoal é casamento, para fins previdenciários, significa alargar descomunalmente o rol de beneficiários e exige um, por outro lado, uma alta contrapartida social que é impossível de ser custeada.
    Em segundo lugar, é a sua falsa ideia de que todo contribuinte deve ser beneficiado pela Previdência ou que todo beneficiário é contribuinte. Por exemplo, em regra, dependentes são beneficiários, mas não são contribuintes. Se eu morrer e tiver um filho inválido ele irá receber uma pensão vitalícia mesmo nunca tendo contribuído para Previdência Social. Por outro lado, posso ter contribuído vinte nove anos para Previdência sem nunca ter me beneficiado dela e morrer sem deixar nenhuma dependente que usufrua das minhas contribuições. É justamente por isso que se chama “Seguro Social”, pois a contribuição não garante que contribuinte será efetivamente beneficiado. Farei um exemplo de como a tese de vocês é insustentável: Um servidor solteiro, sem filhos, que recebe 20 mil reais de remuneração. Quando fica mais velho, ele tem a excelente ideia de se casar com seu irmão mais novo, de modo a garantir que, após sua morte, este passe receber sua remuneração a título de pensão. Nesse caso, normalmente o Estado deveria ser desonerado do pagamento de benefício previdenciário, mas como passou a reconhecer qualquer relação para fins previdenciários agora terá que arcar com o pagamento de uma pesada pensão vitalícia. Agora, imagine isso como um comportamento generalizado, pois é de se esperar que todos contribuintes, a princípio sem dependentes, elegerão algum amigo ou irmão para serem seus dependentes, de modo a deixar benefícios sociais para seus entes queridos.
    Agora, seu sofista descarado, isso é ou não romper com o equilíbrio atuarial?

  29. Jorge, você disse:

    E nós estamos dizendo que esta é uma reivindicação incoerente, arbitrária e seletiva, porque existem incontáveis outros agrupamentos sociais estreitamente análogos à dupla homossexual (e com certeza muito mais parecidos com ela do que esta última é parecida com o matrimônio tradicionalmente protegido pela legislação civil) que, por razão nenhuma, estão ficando de fora destas reivindicações.

    Ok, estou disposto a acatar esse argumento e a concordar com você de que há um privilégio aos gays. Mas com uma condição: tenho que saber antes de tudo se você é uma pessoa de princípios.

    Veja bem, me parece que você é contra os privilégios, mas não contra os gays, certo? O que é louvável num país tão injusto e desigual como o Brasil, além de provar que você não é homofóbico.

    As pessoas de princípios são aquelas que cortam na “carne” pelos seus princípios. Por exemplo, um político que é contra o nepotismo se recusa a nomear seus parentes para algum cargo.

    Então, vamos a um caso prático:a deputada da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, Myrian Rios, destinou 5 milhões de reais para o evento católico denominado Jornada Mundial da Juventude. Myrian Rios é do movimento carismático da Igreja Católica. Houve aqui um claro privilégio à religião católica.

    Segundo sua lógica, para que fosse possível essa alocação orçamentária, a AL do Rio deveria ter oferecido também 5 milhões de reais a todas as outras denominações religiosas no Brasil. Repetindo o que você disse:

    E nós estamos dizendo que esta é uma reivindicação incoerente, arbitrária e seletiva, porque existem incontáveis outros agrupamentos sociais estreitamente análogos à dupla homossexual.

    Não preciso nem me esforçar para dizer que existem outros agrupamentos sociais análogos ao catolicismo. Esse site aqui cataloga todas as denominações do Brasil. Ou seja, a conta sobe pra R$ 140 milhões, tendo em vista haver 28 denominações.

    Com isso, uma pessoa de princípios, e que é contra o privilégio, deveria ter se revoltado com isso! Como não vi nenhum post se referindo a esse privilégio “incoerente, arbitrário e seletivo” no seu blog, achei suspeito…

    Mas vou lhe dar o benefício da dúvida. Seu próximo texto aqui deverá condenar esse privilégio tão descabido!

    Caso não o faça, vou achar que você não passa dessas pessoas de moralidade parcial, que aceitam tudo para os seus, mas condenam os privilégios dos outros. E convenhamos, a moralidade parcial é a coisa mais imoral do mundo!

    Portanto, como sei que você é um cara de princípios, aguardo seu texto.

    Abraços

  30. Vou refazer uma pergunta, por que o STF não têm o mesmo entendimento que vocês sobre o casamento ser algo exclusivo de uma dupla do sexo oposto? Será que o fato de vocês serem contra o casamento gay não se deve a alguma anomalia psicológica, como a homofobia?

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