Após corromper a juventude com seus discursos escandalosos, padre Beto é excomungado para a maior glória de Deus

Publico abaixo na íntegra o Comunicado da Diocese de Bauru referente à excomunhão do Reverendíssimo Pe. Roberto “Beto” Francisco Daniel, que escandalosamente divulgou na internet material daninho às almas em matéria sexual e, não aceitando a reprimenda feita pelo seu bispo, Dom Frei Caetano Ferrari, desgraçadamente preferiu o orgulho à humildade, dando mais valor às suas próprias idéias e “reflexões” do que ao ensinamento multissecular da Igreja Católica que é Mãe e Mestra Infalível.

Antes mesmo da excomunhão ser declarada, diz-se que “centenas de fiéis” lotaram a igreja no último domingo (28) para a sua missa de despedida. Entre estes “fiéis” contam-se, por exemplo, «o pai de santo umbandista Ricardo Barreira», segundo a mesma reportagem. Ainda, uma vez que a Missa – toda e qualquer Missa, celebrada pelo Papa em Roma ou pelo mais humilde sacerdote da mais humilde paróquia de vilarejo – é o mesmíssimo Sacrifício de Cristo e como é bastante óbvio que a piedade católica manda procurar nas igrejas não o sacerdote que porventura esteja celebrando a Missa, mas sim Nosso Senhor que no altar é imolado misticamente, cabe perguntar se estes “fiéis” que ontem lotaram a igreja de Santo Antônio realmente merecem esse adjetivo que lhes foi dado pela Folha de São Paulo.

Ao saber da notícia, certamente padecendo comichões e fatigada devido à caça permanente de qualquer coisa que possa servir para denegrir a imagem da Igreja Católica, a Carta Capital não poupou nem a gramática e vomitou uma «excomungação (sic) do clérigo por heresia e cisma»:

excomungacao-carta-capital

Quanto a nós, parabenizamos por sua coragem e seu zelo louvável o bispo de Bauru, Dom Frei Caetano Ferrari, que soube agir com firmeza quando a Fé da Igreja se viu ameaçada e não retrocedeu mesmo tendo contra si a opinião pública anti-clerical. Que saiba Sua Excelência que se os lobos uivam e o inferno vomita impropérios, é porque o golpe foi certeiro e, o alvo, muito bem escolhido. Que a Santíssima Virgem defenda e guarde sempre o seu ministério episcopal.

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Comunicado ao povo de Deus da Diocese de Bauru
sobre o Rvedo. Pe. Roberto Francisco Daniel

mitra-bauruÉ de conhecimento público os pronunciamentos e atitudes do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel que, em nome da “liberdade de expressão” traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação. O Bispo Diocesano com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação. Esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração. Mesmo assim, o juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de 05 (cinco) membros do Conselho dos Presbíteros.

O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos.

A Igreja de Bauru se demonstrou Mãe Paciente quando, por diversas vezes, o chamou fraternalmente ao diálogo para a superação dessa situação por ele criada. Nenhum católico e muito menos um sacerdote pode-se valer do “direito de liberdade de expressão” para atacar a Fé, na qual foi batizado.

Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja e, por isso, comunicamos que o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado. A partir dessa decisão, o Juiz Instrutor iniciará os procedimentos para a “demissão do estado clerical, que será enviado no final para Roma, de onde deverá vir o Decreto.

Com esta declaração, a Diocese de Bauru entende colocar “um ponto final” nessa dolorosa história.

Rezemos para que o nosso Padroeiro Divino Espírito Santo, “que nos conduz”, ilumine o Pe. Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é “Mãe e Mestra”.

Bauru, 29 de abril de 2013.

Por especial mandado do Bispo Diocesano, assinam os representantes do Conselho Presbiteral Diocesano.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

92 comentários em “Após corromper a juventude com seus discursos escandalosos, padre Beto é excomungado para a maior glória de Deus”

  1. Vamos ver o quão esclarecido, democrático é esse espaço, que faz afirmações sobre alguém de quem as pessoas que o mantém, e opinam nada conhecem. Como vocês provavelmente não sabem do que estão falando, nem conhecem pessoalmente a pessoa que estão crucificando, quem sabe publiquem alguma coisa que posso refrescar a “memória seletiva” (que na verdade merece um nome mais apropriado…) O fato é que somente quem não conhece a história pensa que as convicções (principalmente as de ordem moral) que o clero defende mudam através dos tempo,s em função das circunstâncias. Foi assim em diversos episódios: Constantino, Henrique VIII,Calvino, Lutero, Galileu, ou decisões sobre a mais recentemente: Concílio Vaticano II, ecumenismos, a questão árabe, a própria renúncia do PAPA, e sempre será assim. Veja também o papel que Paulo reservou às mulheres… Assistam o filme “Alexandria”. Não foi do que jeito que o filme mostrou… foi pior! Só a mensagem de Cristo não muda. E dele nenhuma palavra sobre sexualidade foi ouvida. Aquilo que o clero “escolhe” como “verdade” é a conveniência do momento. Sempre foi assim. A questão patrimonial da “instituição” determinou o celibato. Todos sabem… É a dimensão “humana” da igreja: “homens”, que por acaso pertencem ao clero. Assim como, da mesma forma, existem e sempre existirão sacerdortes exemplares, como Beto, Boff, e, pelo que já demonstra, Francisco, mais preocupados com uma mensagem de libertação das amarras hipócritas de uma classe dominante, sabidamente devassa, cuja mensagem “moral” serve apenas aos seus propósitos de dominação, exatamente como acontece nas demais instituições humanas (Igreja inclusa). Podem gritar, espernear, difamar, mas o futuro da humanidade vai dizer que o preconceito, que a cultura do atraso, que o falso moralismo está com os dias contados. Podem ex-comungar quem vocês quiserem, padres, divorciados, pessoas que se casam com quem já se divorciou, homossexuais, luteros e calvinos, quem vocês quiserem… não conseguirão frear um amor maior. As idéias ficam. Até outro dia, o clero – católico e protestante – justificava o massacre de indígenas, em nome da fé, nas américas espanholas e inglesas. Veja no que deu… Imagine se Dilma seguisse as regras de Paulo? Então, mantenham-se iludidos de sua falsa “santidade” falando mal de Beto, Boff, Lutero, Galileu, etc, etc. Um dia, diante do criador, a verdade lhes aparecerá… E disso… “turminha”… vocês não terão como fugir, enganar… com certeza… “vossas santidades”.

  2. O fato é que somente quem não conhece a história pensa que as convicções (principalmente as de ordem moral) que o clero defende mudam através dos tempo,s em função das circunstâncias.

    Perfeitamente senhor estefano, só os completos ignorantes em História afirmam essas barbaridades que o senhor disse. Obrigado por concordar connosco.

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