“Pedófilos não são excomungados, mas eu fui!”

Depois de tudo o que já foi falado aqui sobre o padre Beto, eu pensava em não mais voltar ao tema do arrogante sacerdote. No entanto, permito-me mais algumas palavras, por conta de um comentário sem sentido que, nos últimos dias, tem ganhado corpo e merece uma resposta.

Ele veio do próprio padre Beto: «Pedófilos não são excomungados, mas eu fui!», choramingou o sacerdote, em um arroubo patético de apelo sentimental vazio. É bem pouco provável que o padre Beto realmente não entenda o porquê das coisas serem assim; o mais verossímil é que ele esteja fazendo uma chantagem emocional barata, para posar de coitadinho ao mesmo tempo em que lança sobre a Igreja a pecha de intransigente e contraditória. Mas vá lá: tenhamos um pouco de paciência com a ignorância ou a cretinice alheia. Exponhamos o discurso do óbvio e expliquemos ao reverendo sacerdote por que sua situação é diferente da dos ditos “padres pedófilos”.

Convém ter em mente, antes de qualquer coisa, que a excomunhão não é um passaporte irrevogável para o inferno. Trata-se de uma pena eclesiástica, em última instância orientada – como aliás todas as penas eclesiásticas – para a salvação das almas. De que maneira?

Ora, os pecados não se dividem em leves, graves e “excomungantes”. Há somente os leves (ou veniais) e graves (ou mortais), e só. Os primeiros são os que mantém a alma em estado de graça e, os últimos, são os que fazem perder a graça santificante; aqueles permitem que se vá ao Céu passando pelo Purgatório e, estes, conduzem ao Inferno. Não há na alma de um assassino (ou adúltero ou ladrão) mais graça santificante do que na de um médico punido com excomunhão, e nem vai menos para o Inferno um católico impenitente do que um herege excomungado. Excomunhão não é, portanto, simples qualificador agravante de condutas pecaminosas. Que coisa é ela, então?

A excomunhão é uma espécie de censura eclesiástica ao mesmo tempo grave e branda. Grave, porque rompe no foro externo a comunhão com o Corpo Místico de Cristo que é a Igreja; branda, porque para ser retirada exige somente um pedido de perdão do excomungado. E os pecados punidos com excomunhão têm geralmente também essa curiosa antinomia: são, ao mesmo tempo, graves em si mesmos e negligenciados por quem os comete. Vejamos alguns exemplos.

Quem é este excomungado? Henrique VIII da Inglaterra. Que crime cometeu? O de separar a igreja anglicana da Igreja Católica. Que importância lhe deu? Nenhuma. Como se sentia? Julgava-se vítima das absurdas pretensões papais sobre o seu casamento, sobre o futuro da família real inglesa.

Quem são estes excomungados? Dom Marcel Lefebvre, Dom Antônio de Castro Mayer e os quatro bispos por eles sagrados sem mandato pontifício. Que importância deram à sagração episcopal ilícita? Nenhuma, pois se julgavam vítimas da Roma Modernista.

Quem é este excomungado? O pe. Roy Bourgeois. O que ele fez? Participou de uma tentativa de “ordenação feminina”. Que importância deu ao fato? Nenhuma, pois se julgava vítima da misoginia da hierarquia católica, do secular machismo eclesiástico.

Quem são estes excomungados? Os médicos que realizaram um aborto numa menina de nove anos aqui no Recife. Como se sentiam? Heróis injustiçados que salvaram uma criança dos obtusos e medievais dogmas da Igreja Católica.

Quem, por fim, é este excomungado? O padre Beto, que falsificou a doutrina da Igreja, corrompeu a juventude e, agora, adota um discurso vitimista, nem por instante se arrependendo do escândalo que suas atitudes provocaram e continuam provocando entre católicos e não-católicos.

O que todas essas coisas  têm em comum? São pecados graves, em primeiro lugar; cometidos não por impulso, mas friamente pensados e executados, insistidos mesmo após as admoestações e súplicas da Igreja, em segundo; e, em terceiro, considerados de pouca importância (às vezes nem percebidos como pecados!) por aqueles que os cometem e pelos que lhes são próximos. Em geral, são estas características e não outras as que a Igreja observa quando decide excomungar alguém.

A excomunhão é, assim, uma espada brandida pela Igreja com fins duplamente pedagógicos. Primeiro, para que se arrependa o excomungado, uma vez que os pecados punidos com excomunhão costumam ser de tal natureza que repelem o arrependimento e debilitam a vontade de se reconciliar com a Igreja; e, segundo, para que as outras pessoas percebam-lhes a gravidade (geralmente escondida sob a aparência de heroísmo, martírio, louvável resistência ou coisa análoga) e não se deixem seduzir por eles. E esta finalidade pedagógica da excomunhão se vê com clareza quando se considera que ela encontra o seu término no Tribunal do Sacramento da Penitência, ao qual o excomungado pode acorrer sempre que desejar.

A excomunhão, assim, só persiste enquanto o excomungado não se volta para a Igreja. Aliás, pode-se dizer que ela existe precisamente para constranger quem a recebe a voltar-se para a Igreja. Voltemos, enfim, ao caso atual. Foi excomungado o padre Beto? Mas, ora, se ele quiser, pode perfeitamente ter a sua pena remitida hoje mesmo, bastando para isso correr ao seu bispo e dizer-lhe que aceita, sim, integralmente, a Doutrina da Igreja Católica. No entanto, ele não o faz. Prefere continuar aferrado às suas próprias “reflexões” estúpidas a se render à clareza da Verdade que refulge no ensino da Esposa de Cristo. Está excomungado porque quer ser excomungado, essa é a grande verdade que convém não ser esquecida aqui.

Coisa totalmente diversa ocorre com o padre que viola o sagrado celibato. Primeiro porque o abuso sexual de crianças é em si mesmo coisa horrenda e repulsiva, sem que haja ninguém que o justifique ou defenda. Segundo, porque jamais se teve notícia de algum padre pedófilo que tivesse anunciado “é, eu sou pedófilo mesmo, a pedofilia é uma coisa boa e a Igreja devia refletir melhor sobre isso, porque os tempos mudaram e a gente tem mais é que ser pedófilo mesmo, etc.” – se o fizesse, é certíssimo que seria excomungado tão rapidamente quanto o padre Beto o foi, e pela mesmíssima razão. Querer no entanto equiparar um crime oculto e infame a um pecado glamouroso cometido pública e impenitentemente não passa de um sofisma grosseiro. Não se sabe a quem o padre Beto quer enganar com esse espantalho ridículo; mas o recurso a tal expediente desonesto por parte de um homem presumivelmente inteligente já diz muito sobre o seu caráter.

Como os padres pedófilos não saem por aí alardeando em público a sua pedofilia da mesma maneira que o padre Beto parece ter um prazer depravado em confessar-se publicamente herege, é impossível que ambas as coisas sejam punidas igualmente. Os pedófilos, portanto, só podem ser punidos ao final de um processo canônico próprio. E eles o são: as normae de gravioribus delictis da Santa Sé prevêem que os padres que pecam contra a castidade com menores de dezoito anos ou que recorrem a material pornográfico de menores de catorze anos «seja[m] punido[s] segundo a gravidade do crime, não excluída a demissão ou a deposição». E a demissão [do estado clerical] é mais dura do que a excomunhão, uma vez que esta é retirada pelo simples pedido de perdão do condenado e, aquela, não. Ou seja: o padre Beto pode levantar a sua excomunhão hoje mesmo, mas um padre pedófilo demitido do estado clerical “não pode ser reintegrado entre os clérigos a não ser por rescrito da Sé Apostólica” [CIC 293]! Para o padre Beto voltar a exercer as suas funções basta-lhe confessar-se com o seu bispo (coisa que, repito, ele pode fazer agora mesmo), enquanto que um padre que cometeu pedofilia só volta ao sacerdócio com autorização explícita da Santa Sé – e o sacerdote de Bauru ainda vem reclamar! Ainda tem a cara de pau de insinuar que a sua situação está pior do que a dos pedófilos!

Pedófilos geralmente não são excomungados, padre Beto, porque (ao contrário do senhor) não saem por aí dizendo-se orgulhosos de serem pedófilos. Mas, quando descobertos e julgados, são punidos com mais rigor. O senhor, padre Beto, foi excomungado porque é um vândalo hipócrita que quer ser excomungado: porque gosta mais de contar mentiras em público do que pregar o Evangelho para o qual a Igreja o ordenou. Pedófilos ao menos têm vergonha dos seus crimes, enquanto o senhor, padre Beto, tem orgulho dos seus.

E é por isso que o senhor foi excomungado: porque a excomunhão não é meramente um indicador de gravidade dos pecados, e sim a censura dos orgulhosos. Existe não para dizer que aquele monstro vermelho e chifrudo é o diabo, mas para desmascarar Satanás travestido de anjo de luz. É empregada não para coroar a maldade dos pecados que já são abjetos por natureza, mas para revelar a malícia escondida sob aqueles que parecem inofensivos ou mesmo virtuosos. E é exatamente por isso, em suma, que ela lhe cai tão bem. É exatamente por isso que os verdadeiros católicos estão serenos e agradecidos enquanto essas cretinices do senhor dissipam quaisquer dúvidas que porventura pudessem restar sobre o seu caráter ou a seriedade do seu ministério sacerdotal. É exatamente por isso, em suma, que poucas decisões recentes do episcopado brasileiro foram tão acertadas quanto essa declaração de excomunhão de Dom Ferrari.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

46 comentários em ““Pedófilos não são excomungados, mas eu fui!””

  1. Sem contar que, apesar da facilidade em comunicar-se e transmitir uma mensagem, a opinião do Padre Beto não passa da opinião comum, opinião de novela das 9 e não a opinião de um Sacerdote. A opinião do Pe. Beto é a opinião simplória e genérica que se propaga facilmente na sociedade. Um pensamento do mais do mesmo, banal e banalizante, pensamento que recusa não somente a razão humana e empreende na promoção dos instintos (isso é facilmente assimilável em um mundo volátil), mas recusa, denigre e deforma a mensagem do Evangelho, no qual se pretende elevar o ser humano a ser a imagem e semelhança de Deus… Pobre padre Beto.. pobres almas que viram nele alguma esperança de bem e consolação e que poderão encontrar-se no meio de uma futura desolação…

  2. SERÁ QUE INGRESSOU NO PT OU NA TL?
    É a característica de todos os elementos dessas facções ao se lhes mostrarem a verdade e os censurar, cairem no velho e manjado esquema comunista de sedução dos corações sentimentaloides em defesa dos atacados, de “sentirem-se perseguidos, vitimazinhas inocentes, ninguém me quer…” .
    Grande cara de pau! Foram-lhe dadas todas as chances de reconciliação, mas preferia propositadamente insistir em transformar a Igreja numa das seitas protestantes relativistas por aí;aqui não dá, companheiro: relativismo de tem fora da Igreja.
    Dessa forma agindo, conquistará muita gente importante da sociedade dopada em marxismo, como cantores, artistas muito bem remunerados para defenderem as ideologias comunistas e pessoas desse naipe.
    Viu como está em alta pelas ideologias comunistas na imprensa a Daniela Mercury por sodomia e estão em baixa o Lobão por criticar Dilma-PT, assim como a Elba Ramalho anti aborto?

    UMA MUITO INTERESSANTE:
    Ex-general soviético revelou ao mundo: Teologia da Libertação foi uma falaciosa cruzada de dominação ideológica criada pela KGB, sob forma religiosa para facilitar sua penetração: http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/14089-a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html e original em inglês http://archive.frontpagemag.com/readArticle.aspx?ARTID=35388.
    Sabíamos há muito disso dado as afinidades TL-PT-PCC-FARCs etc., mas podendo demonstrá-lo via documental, tanto melhor!
    Depois disso, quem vota no PT “tá dominado”!

  3. Isto é para este herege ver como a situação dele está ruim.

  4. Pois é, se alguém ainda tinha dúvidas sobre o caráter do referido padre, não tem mais porque tê-las : como padre deve conhecer perfeitamente ( estudou para isso) os diversos tipos de punição aplicados pela Igreja e o porquê de cada uma delas.Assim, ao distorcer propositalmente o sentido da excomunhão, conduzindo as pessoas a juízos errados, mostra quem realmente é.

  5. O triste é saber que muitas pessoas mal-informadas vão cair num argumento estúpido como esse… e assim caminhamos para o abismo intelectual e religioso que se chama de pós-modernidade.

  6. Jorge, pare de fazer comparações do Pe. Beto com D. Lefebre… D. Lefebvre fez as ordenações, segundo ele, por estado de necessidade… Sem contar que a bula de excomunhão não foi assinada por um papa, mas por um bispo, o qual, segundo o Direito Canônico, não poderia excomungar outro bispo! Para completar, Bento XVI retirou as excomunhões e queria regularizar a FSSPX, mas, infelizmente, elementos radicais de ambos os lados não permitiram que isto ocorresse…

  7. Dionísio, não quero entrar no mérito da excomunhão de D. Lefebvre. Não vem ao caso. Ele foi citado somente para ilustrar os tipos de pecados aos quais geralmente a Igreja aplica excomunhão: pecados, em suma, de recusa à comunhão católica. Claro que Bento XVI queria regular a FSSPX, e Dom Ferrari quer regularizar o pe. Beto, e Clemente VII queria regularizar Henrique VIII, etc., porque esta é a natureza da pena de excomunhão: ela clama por ser suspensa, e só persiste enquanto persiste a obstinação do excomungado de permanecer longe da Igreja. Ela é diferente de outras penas (como a própria demissão, a suspensão de ordens, o silêncio obsequioso, proibição de residir em certos lugares, penitência pública, etc.), que têm natureza propriamente penal e perduram mesmo após o condenado se reconciliar com Deus e com a Igreja.

  8. Jorge

    Houve um outro caso de excomunhão recente por heresia, que se ilustra bem no seu texto: o caso do falecido padre cingalês Tissa Balasuriya, em 1997, que deturpou o dogma do pecado original e levantou dúvidas sobre a Divindade de Cristo. Ele manifestou desejo de se reconciliar com a Igreja, e acabou reconciliado.

    Rui

  9. Também entendo que o caso de Dom Lefebvre não se enquadra ou se compara ao do Pe. Beto.

    É visível que após as sagrações dos quatro bispos, nem Dom Lefevre, nem Dom Mayer, sairam cantando glórias a este seu gesto extremo, realizado como lembrou o comentário acima sob alegação do estado de necessidade, não há registros históricos de que os dois bispos sairam por aí alardeando seu gesto como um ato de coragem ou coisa que o valha, mas há sim muita preocupação nas palavras e no semblante de ambos os bispos após este gesto. Talvez até tenham morrido logo em seguida em razão do desgosto que vinham enfrentando. Não vejo orgulho em Dom Lefebvre ou Dom Mayer, mas aceito prova em contrário.

    Creio que seria justo, solicitar a retirada do exemplo pois foge ao próprio desenvolvimento do argumento levantado, muito bem diga-se, ao longo do seu texto.

  10. O pior é que ele com certeza sabe de tudo isso. É um cínico!

  11. Se a igreja for excomungar todo mundo,que naõ segue o que diz em relaçaõ ao sexo,sobrariam muito poucos.Quais católicos fazem sexo só para procriaçaõ? consideram o prazer um pecado? naõ usam camisinha? acho que muito poucos,inclusive o clero,que naõ observa o celibato,naõ estaõ em comunhaõ com a igreja.

  12. A Igreja não diz que o sexo é só para procriação nem que o prazer é um pecado. Vai estudar. E quem disse que “o clero” não observa o celibato é no mínimo uma generalização absurda.

  13. Dionisio Lisbôa, logicamente, Bento XVI só pôde retirar o que existiu, e só quereria regularizar o que estivesse irregular. Como o Jorge Ferraz, também não entro do mérito da questão; ele faria isso mil vezes melhor do que eu. Uma coisa é certa: o Papa não estava brincando de passa-tempo.

    Não entendo que Jorge Ferraz tenha feito juízo comparativo de valor entre os casos. Por outro lado, juazeirense, devo fazer constar aqui que também somos capazes de ficar desgostosos por orgulho. Mas eu não me ative a tentar identificar orgulho em Dom Lefebvre ou Dom Mayer; nem tenho o conhecimento suficiente para isso.

    lucas, mas o “prazer”, tido isoladamente, não é pecado! As outras questões são outras questões…

  14. Não deu tempo de estudar as leis da igreja, ele estava e esta muito preocupado em ficar famoso.

  15. Dobrem a língua e os joelhos antes falar mal de D. Lefebvre e D. Castro Mayer. Vocês são irresponsáveis e as palavras de vocês injustas. Vão defender a JMJ, que é a única coisa que sabem fazer! Se não fossem por eles, vocês não iam estar desfrutando da missa tridentina, que teria ido para as prateleiras da história. Como vocês se arvoram tão facilmente em juízes alheios! E acham que é simples julgar os dois bispos, que fizeram um gesto extremo POR AMOR DA IGREJA e não por rebelião, que sofreram pelo BEM DA IGREJA, que foram perseguidos e são caluniados até hoje – por gente como vocês – POR AMOR E PELO BEM DA IGREJA. Mas vocês estão muito satisfeitos com a PLENACOMUNHICE de vocês. Mas o que esperar de um bobalhão que bota uma imagem de um cruzado no blog e ainda defende a JMJ

  16. acho q devemos parar de chamá lo de padre…entre nós, católicos fiéis, deveríamos denominá-lo talvez de
    Herege Jorge, ou algo assim..

  17. Parabens pelo texto, excelente! A obediencia não e fácil, quando esse rapaz foi ordenado ele sabia, a Igreja não escondeu nada dele e ele fez um juramento e não honrou.
    Hoje se faz de vitima. Não aprendeu nada, inveja, arrogancia, vaidade tomaram conta dele.
    Ao longo de 4 anos foi chamado a parar, ele não quis saber da correcao fraterna, por que não pediu pra sair?
    Infelizmente ele quer APARECER.
    Como disse nosso amado Beato Joao Paulo II:
    ” A Igreja não precisa de reformadores, a Igreja precisa de Santos “.
    Dom Frei Caetano agiu corretamente, a ele meu respeito.

    Leila

  18. “Pedófilos não são excomungados, mas eu fui!”
    Não li nenhuma mentira, até pq o Vaticano acobertava os padres pedófilos. Até estranhei que, entre o acervo de filmes pornos baixados pelo Vaticano, não tivesse nenhum de pedofilia no meio.

  19. Jorge, meu filho!
    Passei por aqui porque estou morrendo de saudades suas.
    Depois da Montfort esse foi o espaço de apologética que mais aprendi doutrina católica
    E voce é um bom rapaz porque sempre deu guarida aos meus comentarios loucos, alucinados e abestalhados.
    Por onde eu passo causo tumulto.( não sei porque; sou um menino bom..heheheh)
    Já cansei daquele facebook maledeto….
    Me espulsaram de lá.
    Fui muito feliz por aqui.
    Pretendo voltar.
    E junto comigo pretendo trazer – de rabeira – a Sandra Nunes….( um doce!!)
    Fica com Deus.

  20. Jorge, despropositada e meramente provocativa a referência a D. Lefebvre e a D. Castro Mayer.

    E você diz: “A excomunhão, assim, só persiste enquanto o excomungado não se volta para a Igreja”.
    Como os quatro bispos da FSSPX já não estão excomungados; logo, voltaram para a Igreja e são católicos.

    No entanto, parece até mesmo que nunca deixaram a Igreja porque, pelo que se sabe, não recorreram ao “Tribunal do Sacramento da Penitência” para ter a excomunhão levantada, como você diz ser necessário.

  21. Renato:

    No entanto, parece até mesmo que nunca deixaram a Igreja porque, pelo que se sabe, não recorreram ao “Tribunal do Sacramento da Penitência” para ter a excomunhão levantada, como você diz ser necessário.

    Você sabe?

  22. Alexandre:

    Sua pergunta é inútil. A menos que você tenha um fato novo e queira nos contar.

  23. Renato, não, não é inútil. É para a correção sobre um ponto, ainda que este não seja o mais importante na discussão.

  24. ANTES DE SER OFICIALMENTE BANIDO DA IGREJA, SEU PROCEDIMENTO JÁ O INCORRIA EM EXCOMUNHÃO!
    Isso pode suceder mesmo com leigos, por ex., ao se aderir à maçonaria, a partidos comunistas…
    Sabemos que sacerdotes desse comportamento são as pérolas de Satanás!
    Rm 2,24 … Por causa de vossos procedimentos o nome do Senhor está sendo blasfemado entre os gentios!
    De igual forma Is 5,20: “Ai de vós que ao bem chamais mal, e ao mal bem…
    As passagem cabem bem ao pe Beto II, agindo como o Betto I da equipe do dissidente marxista teólogo Boff & Cia à Igreja, hoje no comando da esquerdista Teologia da Libertação-TL, parceira do marxista PT.
    Dom Ferrari, eminente bispo a quem deveria obedecer, foi corretíssimo em sua decisão; agiu com muita caridade por tentar o diálogo, infrutífero de parte dele por flagrante rebelião, indesejoso de reconciliação.
    Já que preferiu seguir esse caminho…
    Foi tarde!
    Se fosse ano passado, seria um ano a menos de males causados à Igreja.
    Doravante está liberado: filie-se à esquerdista Teologia da Libertação-PT que aprova homossexualismo, ou aos grupos gayzistas, ou ao marxista PT que, além disso, também é materialista e ateu e atenderá seus pontos de vista sectários, ou as muitas milhares de relativistas seitas de igual modo, como quer, doutrina a critério pessoal!
    E os supostos católicos que se afastariam da Igreja, além dos acima: um pai-de-santo, um maçon, os sentimentaloides, os da turma do gole nunca o foram; idolatravam-no e não adoravam a Cristo com sua exigente doutrina; são adeptos de igrejas “light”, via ídolo acima, tudo submetido a cada um, como procedem nas relativistas seitas protestantes.
    Dispensam-se católicos dessa espécie!
    ESTÁ ROLANDO NA REDE E CAUSANDO O MAIOR REBU:
    DENUNCIAS QUE A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO É OBRA PRIMA DA KGB!
    Só dela ser parceira do PT em tudo já era suspeita disso!
    No final de 2012 muitos desses marxistas sacerdotes e até bispos da TL reuniram-se na UNISINOS-RS
    :http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/14089-a-cruzada-religiosa-do-kremlin.html e original em inglês http://archive.frontpagemag.com/readArticle.aspx?ARTID=35388.

  25. Alexandre, as declarações da FSSPX e dos bispos, que comprovam o que afirmo, aí estão. Se você tem alguma informação secreta ou privilegiada sobre os bispos terem recorrido ao “Tribunal do Sacramento da Penitência”, não se faça rogado e corrija o ponto. Se não a tem, que é que você quer?

  26. Padre beto é cria da famigerada PJ.
    Logo, fica patente que á “agua é tão suja quanto a fonte”.
    Penso que o melhor à esse sujeito seja o ostracismo midiático.
    Será um bem à ele, a Igreja e aos católicos ignorantes que pensam que o dito é uma voz que clama no deserto.

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