Uma questão mal colocada

Existe “cura gay”? Ou, refazendo a pergunta de um jeito melhor: quer ela exista, quer não, tem o Estado o direito de impedir os cidadãos de buscá-la junto aos psicólogos e estes de [tentar] atendê-los? A Gazeta do Povo abordou hoje esta polêmica e trouxe duas posições contrárias sobre o assunto.

O sr. Sergio Luis Braghini («psicólogo, doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP e conselheiro do CRP-PR») acha que isso é preconceito. Para ele, é tudo a respeito de uma tal «maquinaria do controle sobre a sexualidade» sobre a qual as religiões malvadas querem esmagar homossexuais felizes – ou aos quais só falta aceitarem-se gays para alcançarem a felicidade, a paz, a harmonia plena e absoluta.

Já a psicóloga Marisa Lobo ao contrário, defende que se trata «da liberdade profissional e pessoal do psicólogo, e do direito da pessoa humana de buscar ajuda para seu sofrimento psíquico em relação a sua condição homossexual não aceita». E vai além: diz que «[e]xistem homossexuais que se aceitam e são felizes com sua orientação, porém, há muitas pessoas que apresentam comportamento homossexual, mas que não aceitam tal condição e nunca o farão. E os profissionais de psicologia não podem ignorá-los. A psicologia deve ser uma ferramenta de auxílio, tanto para os que se entendem e querem viver como homossexuais, como para os que não o desejam».

No meu entender, a questão está mal colocada pelos opositores da “cura gay”. Não interessa saber se o homossexual é capaz de ser [terapeuticamente] levado a canalizar para o sexo oposto toda a libido que ele comumente devota a pessoas do mesmo sexo. A grande pergunta é se ele pode ser ajudado a controlar seus maus impulsos, a resistir às suas inclinações desordenadas e a levar uma vida [paulatinamente] livre de atos anti-naturais. E, nestes termos, a resposta me parece ser evidentemente positiva: sim, parece-me claramente possível – mesmo às ciências humanas – auxiliar um homem a praticar virtudes humanas. Negá-lo seria absurdo!

A mim, parece que este é o ponto fulcral que deve ser defendido contra a mistificação dos pró-gay: não nos deixemos confundir por sua retórica vazia! Estou até disposto a aceitar que, em certos casos, não seja possível a um psicólogo “inverter” o objeto de desejo sexual de uma pessoa. Mas daí a defender que ela não possa exercitar o controle dos seus desejos vai um passo enorme; daí a postular que ela está inelutavelmente fadada à intemperança é um salto inteiramente descabido.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

58 comentários em “Uma questão mal colocada”

  1. Os que defendem a “cura gay”,dizem que a homossexualidade é um comportamento aprendido,naõ inato.Ora,as regras para viver em sociedade,saõ aprendidas e impostas,e nem por isso nossos instintos inatos desaparecem;por mais “verniz social”,que podemos ter,educaçaõ…em situações de lutarmos pela sobrevivencia,somos iguais aos outros animais.

  2. É muito fácil colocar essa questão no lugar:

    Imagine que você é um heterossexual vivendo num mundo onde a maioria das pessoas são homossexuais (e que inclusive existem livros sagrados que abominam a heterossexualidade). Pense se alguma terapia psicológica conseguiria te fazer sentir atração por pessoas do mesmo sexo. Se você achar que isso seria possível dentro do seu padrão atual de consciência, então a cura gay teria efeito pra você.

    O Conselho Federal de Psicologia não permite tal prática porque, simplesmente, não existe nenhum tratamento efetivo de acordo com os protocolos psicológicos para isso.

    Não entendo isso como uma perseguição aos psicólogos cristãos, mas sim como uma legítima defesa das práticas da profissão. Aceitar que seus profissionais pratiquem terapias que não tem eficácia comprovada acaba por jogar em descrédito toda a classe.

    Por outro lado, não tenho nada contra que pessoas que não aceitem sua orientação sexual ou identidade de gênero venham a procurar a religião para tentar “se curar”. Embora eu saiba que o máximo que pode ser feito é a repressão da sexualidade desta pessoa. Se ela se sentir feliz com essa vida de repressão, ótimo pra ela, que seja feliz assim!

    Por fim, convido vocês a se botarem no lugar dos gays e imaginarem o que vocês achariam de um projeto do CFP que propusesse a “cura da religiosidade”?

    “Depois de 27 anos tentando viver uma vida perfeita, eu achei que tinha falhado… Eu tinha vergonha de mim durante todo o dia. Minha mente lutava contra ela mesma, sem alívio. Eu sempre acreditei em tudo que me foi ensinado, mas ainda assim pensava que não tinha a aprovação de Deus. Eu pensava que ia morrer no Armagedom. Durante anos, eu me machucava literalmente, cortava e queimava meus braços, para me punir antes que Deus o fizesse. Levei anos para me sentir curada.”

    Fonte

    Abraços a todos.

  3. É muito fácil colocar essa questão no lugar

    A tagarelice do sujeito é verdadeiramente impressionante. Ele não lê as coisas, aquiescendo célere aos dedinhos nervosos ávidos por apertar ctrl+v!

    Primeiro que tomar por equiparáveis a sexualidade sadia e a disfunção homossexual é uma petição de princípio grosseira. Tal assertiva (que aliás repugna à razão) nem foi demonstrada nem o pode ser jamais, posto que é falsa.

    Segundo, que ainda concedendo semelhante despropósito, apontei no meu texto que o mais importante não é saber se o gay pode passar a gostar de mulheres, e sim se ele pode deixar de deitar com outros homens. Portanto, mesmo na comparação escandalosamente descabida, a resposta é um evidente sim: é claro que um homem normal pode se valer de técnicas da psicologia para permanecer abstinente!

  4. Primeiro que tomar por equiparáveis a sexualidade sadia e a disfunção homossexual é uma petição de princípio grosseira. Tal assertiva (que aliás repugna à razão) nem foi demonstrada nem o pode ser jamais, posto que é falsa.

    O seu problema, caro Jorge, é falta de estudo. Falta de interesse sobre a ciência que estuda a sexualidade humana. É se contentar com explicações mirabolantes sobre um assunto que desconhece.

    O dia que você estudar, a gente bate um papo mais alto nível.

    Por enquanto, fique com o seu Direito Canônico, que parece ser a única coisa que entende bem.

    Abs

  5. Se o problema do Jorge é falta de estudo (você não consegue escrever uma linha com a mesma elegância e conhecimento do Jorge), pois seu conhecimento é Wikipedia e control v, o seu só pode ser demência mesmo.

    Aliás, nem sei por que o Jorge tolera um tipo feito você trollando o site dele.

    Abraços

    Rui

  6. Bom eu vou deixar uma lista de artigos científicos publicados em revistas sérias (porque isso é importante: porque elas são revisadas por seus pares, ou seja, os experimentos são examinados minuciosamente e então aprovados) e um vídeo e outro vídeo, caso não tenham tempo de ler tudo (o que suponho).

    Após isso, podemos iniciar um papo de alto nível sobre a naturalidade da homossexualidade, que o Jorge, do alto do seu conhecimento, afirmou não ser possível demonstrar. Está tudo aí, mais do que demonstrado e comprovado.

    O problema que é sempre mais fácil ficar propagando obscurantismos acerca do tema do que de fato ler e se apropriar do conhecimento humano disponível.

    Abraços e bons estudos!

    Referências:

    ALEXANDER, B. SKINNER, D. ROSELLI, C. Wired on steroids: sexual differentiation of the brain and its role in the expression of sexual partner preferences. Frontiers in Endocrinology, vol. 2, 2011.
    BALTHAZART, J. Hormones and Human Sexual Orientation. Endocrinology, vol. 152, n° 8, 2011.
    BAILEY, N. ZUK, M. Same-sex sexual behavior and evolution. TRENDS in Ecology and Evolution, vol. 24, n° 8, 2009.
    BERGLUND, H. LINSTROM, P. SAVIC, I. Brain response to putative pheromones in lesbian women. PNAS, vol. 103, n° 21, 2006.
    DUNCAN, M. KEMMELMEIER, M. Attitudes toward same-sex marriage: an essentialist approach. Analyses of Social Issues and Public Policy, vol. 12, n° 1, 2012.
    FLENNER, S. HALLFORD, R. An essentialist evaluation of attitudes toward same-sex marriage. Australian Journal of Public Policy, vol. 1, 2012.
    GOULD, W. HEINE, S. Implicit essentialism: genetic concepts are implicity associated with fate concepts. PLoS ONE, vol. 7, issue 6, 2012.
    HAIDER-MARKEL, D. JOSLYN, M. Beliefs about the origins of homosexuality and support for gay rights: an empirical test of attributin theory. Public Opinion Quarterly, vol. 72, n° 2, 2008.
    HORN, S. HEINZE, J. “She can’t help it, she was born that way”: Adolescents’s beliefs about the origins of homosexuality and sexual prejudice. Anales de Psicología, vol. 27, n° 3, 2011.
    HU, S. et al. Patterns of brain activation during visually evoked sexual arousal differ between homosexual and heterosexual men. AJNR, 2008.
    KAHN, K. FINGERHUT, A. Essentialist beliefs and sexual prejudice against gay men: divergence at the levels of categories versus traits. Psychology & Sexuality, vol. 2, issue 2, 2011.
    RICE, W. FRIBERG, U. GAVRILETS, S. Homosexuality as a consequence of epigenetically canalized sexual development. The Quartely Review of Biology, vol. 87, n° 4, 2012.
    SAVIC, I, BERGLUND, H. LINDSTROM, P. Brain response to putative pheromones in homosexual men. PNAS, vol. 102, n° 20, 2005.
    SAVIC, I. LINDSTROM, P. PET and MRI show differences in cerebral asymmetry and functional conectivity between homo and heterosexual subjects. PNAS, vol. 105, n° 27, 2008.
    ZHANG, M. et al. Neural circuits of disgust induced by sexual stimuli in homosexual and heterosexual men: an fMRI study. Eur J Radiol, vol. 80, n° 2, 2011.
    ZIETSCH, B. MORLEY, K. SHEKAR, S. VERWEIJ, K. KELLER, M. MACGREGOR, S. WRIGHT, M. BAILEY, J. MARTIN, N. Genetic factors predisposing to homosexuality may increase mating success in heterosexuals. Evolution and Human Behavior, vol. 29, 2008.
    WALKER, R. HILL, K. FLINN, M. ELLSWORTH, R. Evolutionary history of hunter-gatherer marriage practice. PLoS ONE, vol. 6, issue 4, 2011.

  7. A verdadeira questão é se é licito um psicólogo prometer a reversão da condição homossexual para ganhar dinheiro as custas dos mesmos?
    Uma pessoa que queira ser celibatária pode procurar um psicólogo sim para ajuda-la, não existe lei que proíba isso. O problema é que os religiosos querem que os homossexuais se sintam culpados e envergonhados pela sua condição. Coisa que um psicólogo não pode reforçar de jeito nenhum.

  8. Desculpe, mas você não vai converter ninguém pondo aqui listinhas copiadas do Facebook ou videozinhos do YouTube. Mesmo se as obras forem realmente interessantes, no entanto, elas não representam todos os ramos da Psicologia. E nem a Psicologia pode, sozinha, estabelecer o que é comportamento natural e o que não é. A Psicologia, aliás, nasceu como ramo da Filosofia, e, depois estabeleceu-se como ciência particular, a partir de estudos próprios. Contudo, em sua origem e fundamento, ela permanece ligada à Filosofia.

  9. eu vou deixar uma lista de artigos científicos publicados em revistas sérias (…)

    … artigos científicos que eu francamente duvido que tu já tenhas lido alguma vez na vida, uma vez que a lista é simplesmente (outro!) copy-and-paste, agora daqui, e as tuas participações cá no Deus lo Vult! já deram testemunho mais do que eloqüente de que a tua cultura não chega sequer à de almanaque: é de Google, Ctrl+C e Ctrl+V mesmo.

    Depois, a própria insistência patética em copiar-e-colar a primeira porcaria que encontrasse já denota o nível (cada vez mais crítico, infelizmente) de analfabetismo funcional em que te encontras perdido, uma vez que a alardeada «naturalidade da homossexualidade» (sic!), definida a julgar pelos títulos dos artigos como algo do tipo “indícios de que a desordem homossexual tem causas hormonais, genéticas ou de anatomia encefálica”, obviamente não prova que o homossexualismo é equiparável à libido normal mais do que a endocrinologia “prova” que o hipotireoidismo é equiparável ao equilíbrio hormonal num metabolismo são ou a farmacologia “prova” que um portador de focomelia é equiparável a um desportista de Decatlo.

    Por fim, considerando que a quantidade de lixo que tu andas copiando-e-colando aqui tem evidentes características de proselitismo religioso fanático, peço que o evites. Há sutis diferenças entre debater e papagaiar, e não é vergonha abster-se de comentar em blogs enquanto não aprendes a distinguir as duas coisas.

    – Jorge

  10. … artigos científicos que eu francamente duvido que tu já tenhas lido alguma vez na vida.

    Sobre qual você quer que eu comece a comentar? É só pedir um destes e a gente começa a debatê-lo. Peço, sinceramente, que escolha qualquer um da lista que eu postei. Aliás, não só peço como te desafio a escolher um. Fico no aguardo.

    […] uma vez que a lista é simplesmente (outro!) copy-and-paste, agora daqui […]

    É lógico que é daí! Foi por este vídeo que fiquei conhecendo tais artigos e comecei a lê-los! Qual é o lance? Parece que você tem problemas com quem faz afirmações e posta sua fontes…

    […] uma vez que a alardeada «naturalidade da homossexualidade» (sic!), definida a julgar pelos títulos dos artigos como algo do tipo “indícios de que a desordem homossexual tem causas hormonais, genéticas ou de anatomia encefálica”, obviamente não prova que o homossexualismo é equiparável à libido normal […]

    Você tem razão. Esse artigo não prova isso, simplesmente porque ele não se propõe a prová-lo. Aliás, não conheço nenhum artigo que prove que o “homossexualismo” é equiparável à “libido normal” porque essa última definição simplesmente não existe na literatura sobre o assunto.

    Há sutis diferenças entre debater e papagaiar, e não é vergonha abster-se de comentar em blogs enquanto não aprendes a distinguir as duas coisas.

    Em que momento você debateu ou argumentou racionalmente que a homossexualidade não é natural? Você conseguiu, em algum momento, comprovar que ela não era? Ou que era uma depravação ou qualquer outra coisa? Se sim, me mostre onde foi, por gentileza. Adoraria refutá-lo!

    Quanto à quantidade de lixo postada, no mínimo, estamos quites. Mas, minimamente, eu checo as informações que posto.

    Abs

  11. Rui,

    Desculpe, mas você não vai converter ninguém pondo aqui listinhas copiadas do Facebook ou videozinhos do YouTube.

    Sim, claro. Principalmente se as pessoas não lerem e não se interessarem. Ou tiverem medo de ter suas convicções abaldas pelo conhecimento científico.

    Mesmo se as obras forem realmente interessantes[…]

    E são.

    […] no entanto, elas não representam todos os ramos da Psicologia.

    Representam também os ramos da biologia, especificamente da genética e da evolução, juntamente com a sociologia.

    E nem a Psicologia pode, sozinha, estabelecer o que é comportamento natural e o que não é. A Psicologia, aliás, nasceu como ramo da Filosofia, e, depois estabeleceu-se como ciência particular, a partir de estudos próprios. Contudo, em sua origem e fundamento, ela permanece ligada à Filosofia.

    Você parece ter um apreço pela Filosofia, certo? Isso é muito bom. Porém, ainda estou aguardando suas repostas quanto aos questionamentos que fiz em outra discussão.

    Abs

  12. Sobre qual você quer que eu comece a comentar?

    Este aqui, por favor:

    SAVIC, I, BERGLUND, H. LINDSTROM, P. Brain response to putative pheromones in homosexual men. PNAS, vol. 102, n° 20, 2005.

    Decerto vai ser divertido.

    Você tem razão. Esse artigo não prova isso, simplesmente porque ele não se propõe a prová-lo.

    As I said, tá vendo que você tem uma necessidade patológica de retrucar sem nem sequer saber o que está retrucando?

    Em que momento você debateu ou argumentou racionalmente que a homossexualidade não é natural?

    Na totalidade da produção textual do blog sobre o assunto. O grande problema, JBC, é que com a tua cultura de ctrl+c e ctrl+v tu não sabes sequer o que significa ser “natural”, como outras intervenções tuas aqui já mostraram. Aí fica difícil.

  13. Jorge, vai ser muito difícil esperar de uma sociedade pós-“Revolução Sexual” dos anos 60 pense que não fazer sexo seja um comportamento admissível.

    sarcasmo/

    Ignoremos o culto ao corpo (apenas o jovem e bonito, claro!) que adviu daí! Ignoremos o desprezo por aqueles que são incapazes de meterem muitos palitos dentro de buracos, ou de buracos terem muitos palitos colocados dentro deles! Ignoremos a explosão da pornografia, onde em nome dessa igualdade de direito dos sexos as mulheres podem se deixar serem usadas por vários homens como objetos, tão avançado feminismo! Ignoremos o escárnio pelos velhos e pelos abstêmios inúteis! Ignoremos a sexualização da sociedade, que leva até mesmo crianças a serem considerados objeto de desejo mesmo saudável, como bem demonstram os partidos políticos em ascensão na Europa e nos Estados Unidos!

    Nada disso importa, o importante é você fazer sexo Sexo SEXO toda hora e todo momento, porque se você não o fizer você é um recalcado infelzi que não sabe de nada… ah, e não esqueça de se esquecer do seu futuro, no qual você provavelmente não fará sexo, porque a velhice é melhor esquecida ou ignorada, o importante é apenas o agora Agora AGORA!!!

    /sarcasmo

    Dentro desse contexto, é óbvio que vão defender pessoas colocarem palitos onde palitos não encaixam por natureza. É só pensar nisso mais um pouco: se o sexo é simplesmente para o prazer, desde que não faça dano a ninguém, vão logo começar a surgir nesse mundo grupos defendendo o bestialismo (alías, sabia que no Japão você pode escolher um animal para “comê-lo” e depois comê-lo, em alguns restaurantes underground? Mas aposto que aí vai dar briga com o pessoal dos direitos dos animais), sexo entre familiares (desde que não se reproduzam, óbvio, pai e filho como amantes deve funcionar muito bem para a causa homossexual, certo?), pedofilia (já tem partidos políticos na Europa e EUA, não sabia?), pansexualismo (porque todfos adoram ver pessoas ficarem íntimas de árvores.. certo?). Todas as disfunções sexuais terão os seus “direitos” exigidos de aqui em diante, acredite, é a coisa mais fácil de se prever.

  14. Ah, alguém falou que sexualidade é determinada pela genética, como vejo em alguns dos títulos do Ctrl+C Ctrl+V dão a entender? Esse mito não foi provado: se fosse o caso, gêmeos univitelinos onde um gêmeo fosse homossexual deveriam determinar que AMBOS os gêmeos seriam homossexuais. Mas isso não ocorre. É só ver o mais recente caso de “revelação gay” do basquete estadounidente, o homem tem um irmão gêmeo que não é homossexual. E aí? Só falta me dizer que o casa está “se enganando”, porque VOCÊ, obviamente, conhece a mente do cara melhor do que ele próprio! Hahaha.

  15. Decerto vai ser divertido.

    Certamente. Vejamos:

    Nesse estudo, foram selecionados para compor uma amostra uma quantidade de trina e seis pessoas, sendo 12 homens heterossexuais, 12 homens homossexuais e 12 mulheres heterossexuais, ficando divididos nesses três grupos.

    Então, submeteram cada grupo ao derivado da testosterona 4,16-androstadien-3-ona (AND) e ao estrogénio esteróide estra-1, 3,5 (10),16-tetraen-3-ol (EST), que são feromônios humanos, e então os pesquisadores mediram a atividade cerebral de todos os grupos por meio de tomografia por emissão de pósitrons.

    Como resultado, verificou-se que homossexuais exibiram ativação do hipotálamo em resposta ao (AND), assim como as mulheres heterossexuais, e diferentemente dos homens heterossexuais. Essa ativação foi observada na área do hipotálamo anterior e na pré-óptica medial, que, de acordo com estudos já realizados em animais, tais áreas estão relacionadas com o comportamento sexual.

    Estes resultados mostram que o cérebro reage de forma diferente para os dois feromônios, em comparação com odores comuns, e sugerem uma ligação entre a orientação sexual e processos neuronais do hipotálamo.

    Ou seja, a atividade cerebral, relativas ao comportamento sexual, de mulheres heterossexuais e homens homossexuais são igualmente estimuladas pelos feromônios masculinos (AND).

    Pode escolher mais um.

    As I said, tá vendo que você tem uma necessidade patológica de retrucar sem nem sequer saber o que está retrucando?

    Foi porque pensei que você tinha se referido a este artigo, postado por mim:

    MACGREGOR, S. WRIGHT, M. BAILEY, J. MARTIN, N. Genetic factors predisposing to homosexuality may increase mating success in heterosexuals. Evolution and Human Behavior, vol. 29, 2008.

    O grande problema, JBC, é que com a tua cultura de ctrl+c e ctrl+v[…]

    Eu diria que essa cultura é nossa, pois só na primeira página do blog tem três posts seus que foram feitos dessa maneira (ver aqui, aqui e aqui).

    […] tu não sabes sequer o que significa ser “natural”[…]

    Tem a ver com o que você apregoa sobre a “Lei Natural”? É isso?

    Abs

  16. Certamente. Vejamos: […]

    Nossa, precisou de mais de doze horas para escrever esse resumo meia-boca, que praticamente consiste na tradução literal [de trechos pinçados] do abstract (!) do artigo que se encontra na internet, repleto de tecnicidades que nada interessam fora do meio acadêmico [os nomes IUPAC dos compostos utilizados, REALLY?] e – pior! – amadoramente passando em silêncio o embaraçoso fato de que não há evidência científica da existência de feromônios sexuais humanos (o que por si só já iguala a credibilidade deste estudo à de empresas como esta, que costumam lotar as nossas caixas de spam)!

    Obrigado por passar – de novo! – o atestado de picaretagem intelectual.

    Pode escolher mais um.

    Não, por favor, poupe-nos. Já estou satisfeito, já demonstrei meu ponto. :)

  17. Precisei de doze horas porque eu durmo, acordo, vou pra academia malhar, e chego as dez horas da manhã no meu trabalho, onde tenho acesso a um computador. Algum problema nisso?

    Segundo, meu resumo “meia-boca” é uma atribuição sua ao que eu escrevi. O que quer que eu escrevesse você poderia dizer que se tratava de um resumo “meia-boca” e que eu copiei o abstract do artigo. Então, tanto faz.

    Terceiro, da próxima vez que quiser contradizer alguma evidência científica, procure a ciência para isso, e não o Google, como você tanto critica quem o faz. Aqui tem uma evidência científica da existência de feromônios em seres humanos, publicada em uma verdadeira revista científica.

    Não é porque os produtos de empresas duvidosas não funcionam que os mesmos não existam, ó grande “jênio”.

    Quarto, parabéns pela sua disseminação crítica de conteúdo, mais uma vez. Só porque a mensagem era “agradável” às suas teses homofóbicas, postou um hoax fajutíssimo como se verdade fosse. E se atreve a me chamar de picareta intelectual. Logo quem o corrigiu da picaretagem onde ficou parecendo que “os meios justificam os fins”, ou seja, dane-se se é verdade tudo isso, o que importa é que isso serve à minha “causa”.

    Quinto, parabéns pelos demais desserviços a informação, nas tentativas canhestras de querer comprovar que homossexualidade não é natural usando teorias filosófico-religiosas, tais como a famosa “Lei Natural”.

    Abs

  18. Precisei de doze horas porque eu durmo, acordo (…)

    Anram Cláudia, senta lá!

    Segundo, meu resumo “meia-boca” é uma atribuição sua (…)

    Bom, ele tá aí pra quem quiser ler. Dá até vergonha alheia.

    (…) da próxima vez que quiser contradizer alguma evidência científica, procure a ciência para isso (…)

    Então toma lá.

    Aqui tem uma evidência científica (…)

    Não, não tem, ó picareta. Aí tem um abstract onde simplesmente se fala que feromônios «may play» um papel no comportamento humano, o que não aumenta em nada a credibilidade de um estudo que pretende provar que gays se excitam com feromônios masculinos quando a própria existência destes é contronversa! Se não há consenso científico quanto aos pressupostos da metodologia então as “conclusões” dela derivadas são inconclusivas. Até um calouro de PIBIC entende isso, mas para o JBC o artigo (que ele leu porcamente só depois que eu o provoquei) reflete a mais perfeita Verdade Absoluta, porque vai ao encontro das crenças mirabolantes dele e porque ele o encontrou numa listinha do Youtube onde o autor do vídeo fala o que ele gosta de ouvir. Que piada!

    parabéns pelos demais desserviços a informação (…)

    Não adianta JBC, este “acuse-os do que você faz” já está mais batido e surrado do que roupa de lavadeira – e aliás é só mais uma evidência a corroborar tua picaretagem intelectual já incontáveis vezes demonstrada aqui no blog. =)

  19. Bom, primeiramente você demonstra o quão a ´serio você leva um debate. Alegar que levei doze horas e blá blá blá ja de cara mostra que tá faltando argumento racional. Você já foi melhor…

    Voltando ao assunto do feromônio. Bacana, você postou outro artigo que debate o tema. Incrivelmente, nos conteúdos relacionados ao artigo que você postou eu encontro outro bem interessante. Ele começa dizendo que, de fato, a influência das secreções das axilas dos homens na condição de feromônio humano continua controversa. Aí eles resolvem fazer um experimento: chamam vinte e cinco mulheres e vinte dois homens para um encontro rápido. Aí eles testam os efeitos do AND (feromônio masculino) nas mulheres e encontram um efeito significativo nas opiniões que elas deram sobre a atratividade dos homens! Que coisa estranha não?!

    Mas sim, ainda permanece a controvérsia sobre os efeitos dos feromônios.

    Agora veja: esse experimento reuniu 47 pessoas. O experimento dos gays foi feito com 36 pessoas. Ora, parece claro (pelo menos pra mim, que curso especialização em estatística aplicada) que os tamanhos das amostras são muito pequenos para que inferir os resultados para toda a população de homens e mulheres. Com um nível de confiança de 95% e margem de erro de 5% (padrão de pesquisas científicas sérias), o tamanho da amostra para uma população desocnhecida fica em 385 pessoas, no mínimo.

    Ocorre que diversos experimentos, os quais incluo estes dois [1][2], indicam haver efeitos significativos da ação dos feromônios. Ou seja, apesar das controvérsias, que logicamente levam em conta que o odor é só mais um dos sentidos que dispomos para definir nosso comportamento sexual e da dificuldade metodológica de se isolar e controlar essas outras variáveis, temos fortes indícios de que eles são presentes, até porque já temos essa certeza em animais[3].

    Agora me esclareça uma coisa: você está pensando que, pelo fato de levantar dúvidas sobre um artigo dos vários que eu postei irá automaticamente negar e invalidar todos estes outros?

    Abs

    Fontes:

    [1]S. Richardson. Scent of a man: the sexiest part of a man, a Swiss zoologist has found, may be his armpits: they’re an odouriferous window on his genes. Discover, 17 (1996), p. 26

    [2] F.B. Furlow. The smell of love: how women rate the sexiness and pleasantness of a man’s body odour hinges on how much of their genetic profile is shared. Psychology Today, 29 (1996), p. 38

    [3] Wyatt, T. (2003) Pheromones and Animal Behaviour. Cambridge University Press.

  20. Não, de maneira alguma. Uma bela ou agressiva retórica não conduz à verdade. Essa disputa intelectual é bonita até certo ponto. Quando começam agressões para esconder argumentos fracos fica provado apenas que o argumento é fraco.

    O bom debate se trava com cortesia, porque aí sim se verifica o respeito à opinião do outro em primeiríssimo lugar. Segue daí o respeito pela audiência que de outro modo se vê obrigada a reduzir os ruídos de comunicação, e assim a informação que interessa pode passar à quem tem realmente interesse nela e não no folclore da disputa.

    O debate poderia ser proveitoso para ambos os debatedores e o público se houvesse mais consideração com todos.

    É fato que o nível da contenda poderia crescer ao invés de diminuir. Para o bem geral.

    Mas parece que não há interesse em encontrar a Verdade. Cada um já tem a sua…

    O Ferraz sei onde encontrar, o JBC não. E gostaria demais de poder saber como localizá-lo.

  21. Agora me esclareça uma coisa: você está pensando que, pelo fato de levantar dúvidas sobre um artigo dos vários que eu postei irá automaticamente negar e invalidar todos estes outros?

    Claro que não. O meu objetivo foi tão-somente desmascarar a tua picaretagem intelectual e denunciar a tua cultura de Ctrl+C/Ctrl+V – intento em que, creio, fui extremamente bem-sucedido.

    Na verdade, todos estes artigos citados são completamente irrelevantes aqui, porque (como já foi dito e redito incontáveis vezes e tu já terias percebido se não fossem os teus dedinhos nervosos e o animus papagaiandi), para os assuntos aqui tratados, não faz a menor diferença se o homossexualismo é inato, adquirido ou um misto de ambas as coisas! Isto não está em discussão aqui e não influencia em rigorosamente nada o óbice ao “casamento gay” civil, a irracionalidade do vício contra a natureza, a enorme diferença de valor sociológico entre o “casal” e todos os outros agrupamentos sociais (dupla gay inclusive) possíveis, a imoralidade intrínseca dos atos homossexuais, et cetera, et cetera.

    A questão é que tu és meramente um troll cujo objetivo aqui é servir de mau exemplo, mas no qual é às vezes necessário dar umas porradas para que o ar não fique demasiado pestilento com os miasmas pútridos do lixo intelectual que teu Copy-And-Paste frenético é capaz de produzir. Para que o espaço pudesse te ser útil, no entanto, seria necessário mais leitura e menos tagarelice da tua parte, e isso está somente em teu poder realizar.

  22. “Você parece ter um apreço pela Filosofia, certo? Isso é muito bom. Porém, ainda estou aguardando suas repostas quanto aos questionamentos que fiz em outra discussão.”

    Você terá que aguardar um pouco, pois não tenho tempo agora para discussões intermináveis. Além do mais a sua prática de usar argumentos “ad nauseam” cansou-me.

  23. Jorge, não sei se você se lembra, mas você disse que:

    Primeiro que tomar por equiparáveis a sexualidade sadia e a disfunção homossexual é uma petição de princípio grosseira. Tal assertiva (que aliás repugna à razão) nem foi demonstrada nem o pode ser jamais, posto que é falsa.

    Postei os artigos científicos justamente para contestar essa sua verdade absoluta e te mostrar que não há nada de petição de princípio.

    E o que você fez? Implicou com os feromônios

    Cultura ctrl+c ctrl+v não é exclusividade minha, já disse. Só na sua página inicial tem três exemplos de posts seus nessa linha.

    Isto não está em discussão aqui e não influencia em rigorosamente nada o óbice ao “casamento gay” civil, a irracionalidade do vício contra a natureza, a enorme diferença de valor sociológico entre o “casal” e todos os outros agrupamentos sociais (dupla gay inclusive) possíveis, a imoralidade intrínseca dos atos homossexuais, et cetera, et cetera.

    Primeiro, não há irracionalidade do vício contra a natureza. Os próprios artigos que postei mostram isso. O próprio fato de a homossexualidade ocorrer em praticamente todas as espécies do reino animal mostra isso. A natureza criou seres assexuados, seres hermafroditas, seres homossexuais, seres que mudam sua orientação sexual ao longo de suas vidas, e seres heterossexuais. Tudo através de um processo evolutivo das espécies e tendo seu propósito. A homossexualidade sempre existiu. Não é invenção do homem.

    Segundo, a “enorme diferença de valor sociológico entre o “casal” e todos os outros agrupamentos sociais (dupla gay inclusive) possíveis” é aquela velha ladainha olaviana sobre o pretenso privilégio de casais homossexuais ter o direito ao casamento civil. O engraçado é que nos países onde o casamento gay foi aprovado, alguns deles notoriamente de alto padrão educacional de seus cidadãos, ninguém nem nenhum grupo social ofereceu tal argumento esdrúxulo. Também não vi nenhum “agrupamento social” revindicar os mesmos direitos dos homossexuais ao casamento nesses países com base no alegado princípio da igualdade com as “duplas gays”.

    De tão esdrúxula que é a proposição. Seu único intento parece ser a busca de uma base, por mais frágil que seja, para sustentar uma pretensa racionalidade a um preconceito.

    Ademais, casais gays querem apenas equiparação de direitos com casais heterossexuais, e isso é um fato.

    Terceiro, a “imoralidade intrínseca dos atos homossexuais” é mais um argumento religioso, que sinceramente, respeito. Mas ele deve ser aplicado aqueles que comungam da mesma fé que seu proponente. Nenhuma ordem religiosa está autorizada a ditar o que é moralmente certo ou errado no Brasil, mas tão somente aos seus seguidores. Ainda bem que é assim!

    Benjamim,

    Concordo plenamente com o que você disse. Cada um tem a sua verdade, e cabe o respeito mútuo à verdade alheia.

    Ah… não quero ser encontrado.

    Rui,

    Ótimo então, melhor assim.

    Abs a todos.

  24. “Cura gay” só faria sentido se o homossexualismo fosse uma doença, o que já deixou de ser há muito tempo. Os nobres parlamentares deveriam se preocupar com assuntos que realmente fossem de importância para toda população ao invés de ficar com essas demagogias inúteis.

  25. JBC,

    Concordo com o Rui, tu cansas. Responde sério: tu fazes de propósito para tumultuar o debate por meio da simples repetição ad nauseam de alegações descabidas ou tu realmente não consegues entender nada do que estamos falando aqui?

    Postei os artigos científicos justamente para contestar essa sua verdade absoluta e te mostrar que não há nada de petição de princípio. (…)

    E em quê anatomias cerebrais ou fatores genéticos tornam minimamente o homossexualismo equiparável à libido normal, JBC? Tu és doido ou te fazes de doido? A esquizofrenia tem causas genéticas – por causa disso um esquizofrênico é equiparável a um homem mentalmente são? Aliás, a esquizofrenia (como outras doenças mentais) podem provocar alotriofagia – por causa disso, comer barro é equiparável a comer feijoada? A anatomia cerebral influi no desenvolvimento de personalidades antissociais: isto porventura torna um psicopata equiparável a uma pessoa socialmente normal?

    É óbvio que os comportamentos humanos devem ser julgados com base na investigação racional a respeito da natureza humana, e não a partir de sua gênese genética, hormonal, anatômica ou o que seja. Canonizar certos comportamentos com base em quem se excita ou deixa de se excitar com o cheiro do sovaco masculino é tão ridículo que me faltam até palavras para deplorar essa miséria intelectual!

    O fato incontestável é que todos os animais (e também o homem) têm certos mecanismos (teleológicos ou evolucionários, whatever) orientados para a preservação da espécie: o paladar existe para que ele coma e se sustente, e o apetite venéreo existe para que ele faça sexo e se reproduza. Não faz nenhuma diferença se fulano come quando já está saciado ou sicrana gosta de fazer sexo quando já está grávida: nada disso muda o fato de que o apetite está orientado para a nutrição e, a libido, para a perpetuação da espécie. Considere isso uma finalidade inscrita por Deus na Criação (= tudo o que Ele criou é bom) ou uma vantagem evolucionária (= o prazer venéreo estimula a reprodução), tanto faz: de qualquer modo, é incontestável que os indivíduos precisam se nutrir e as espécies precisam se reproduzir, e é exatamente por isso que as pessoas possuem, naturalmente, paladar e apetite sexual.

    Uma libido que não sirva ao seu fim natural é defeituosa, como defeituoso é um paladar voltado para coisas que não sejam comida, ainda que haja causas hormonais, genéticas, encefalo-anatômicas ou o que seja a lhes explicar. Não existem feromônios capazes de mudar esse fato evidente.

    Como a nutrição está orientada ao bem do indivíduo e, a reprodução, ao da espécie, é respectivamente naquele e nesta que os seus efeitos deletérios se fazem notar. A disfunção do paladar está para o indivíduo assim como a da libido está para a espécie: em ambos os casos ela, se total, leva à morte do indivíduo por inanição e ao desaparecimento da espécie por extinção. Sigismundo José “pode” comer fezes contanto que coma também outras coisas que o mantenham vivo, e João Veneziano “pode” ser gay conquanto haja em Veneza homens tendo relações sexuais com mulheres, e assim o sr. José e a Bela Veneza continuam existindo. Mas isso, em absoluto, não torna a coprofagia equiparável à alimentação normal e nem a sodomia à relação sexual verdadeira! Tais excentricidades podem até ser toleradas, mas incentivá-las é absurdo e dizer que é “tudo a mesma coisa” é ridículo e sem sentido.

    À luz disso, todo o resto da tua tagarelice perde completamente o sentido e, como fantasma noturno que só assombra quem vive nas trevas da ignorância e dos raciocínios tortuosos, desvanece-se à claridade da luz da manhã.

    Ah… não quero ser encontrado.

    Claro que não! Se fosse eu o Troll responsável pelos espetáculos deploráveis que tu dás aqui, também teria vergonha de ser identificado!

  26. Caro Jorge Ferraz embora teu comentário não deixe margem para discutir de forma racional. Não creio que JBC tenha interesse em aceitar a verdade. Se ele tiver de aceitar que seu erro é apenas falta de integridade, então a psicopatia dele pode aflorar e torná-lo uma pessoa perigosa.

  27. Jorge,

    Sim, você está certíssimo! Muitas patologias também tem causas genéticas, como a esquizofrenia, que você citou, além da alotriofagia, a pedofilia, e etc.

    Ocorre que tudo isso causa, de certa forma, mal ao indivíduo ou a sociedade. E creio que isso é indiscutível. Comer barro, cocô, molestar crianças, matar outras pessoas, enfim, se não fazem mal a outrem, são socialmente inaceitáveis.

    Agora me diga uma coisa: qual é o mal que o homossexualismo causa à sociedade?

    Porque não concordo que “a disfunção da libido”, que você atribui a homossexuais, vá levar à extinção da espécie!

    A disfunção do paladar está para o indivíduo assim como a da libido está para a espécie: em ambos os casos ela, se total, leva à morte do indivíduo por inanição e ao desaparecimento da espécie por extinção.

    Isso só seria verdadeiro se todas as pessoas do mundo virassem gays, inclusive eu e você, o que é um absurdo! Eu não sinto a mínima atração sexual por pessoas do mesmo sexo e creio que você muito menos. E ambos não acreditamos que seja possível “inverter o objeto de desejo sexual de uma pessoa”. Estima-se que 7,8% dos homens brasileiros sejam homossexuais e 4,9% das mulheres também o sejam[1].

    Então, onde está a racionalidade nessa proposição???

    Você consegue vislumbrar algum cenário onde essa pequena proporção iria acabar com a especie por extinção? Eu não. Só consigo ver duas pessoas felizes, praticando sexo tal como os casais héteros o fazem e dividindo uma vida a dois, como todo mundo. Sem causar mal a ninguém e muito menos à espécie.

    Segundo ponto: a libido não está necessariamente voltada para a perpetuação da espécie para seres humanos. Nem mesmo em outras especies isso é mais verdadeiro (bonobos fazem sexo por prazer e para socialização). Em meu círculo social, por exemplo, se a libido fosse orientada para reprodução, ia faltar dinheiro pra sustentar tanto filho…

    Hoje a grande maioria das pessoas fazem sexo por prazer. Isso é inegável. Deveriam fazer pra reprodução, mas não: na esmagadora maioria das vezes o fazem pro mero prazer e satisfação mútua. E isso é um fato.

    Por fim, não quero ser identificado não por ter vergonha das minhas opiniões. Se você, que se diz um cristão católico que segue a palavra de Jesus, o qual ensinou seus seguidores a amar e respeitar o próximo, e que deu essa demonstração de desrespeito e agressividade aqui, pra todos os seus leitores verem (também cristãos e católicos), e não sentiu a mínima vergonha, porque eu deveria?

    Estamos aqui debatendo ideias, e não pessoas. Ninguém precisa identificar ninguém.

    Abraço a todos.

    Fonte:

    [1] http://web.archive.org/web/20110706153632/http://www.mundomais.com.br/ exibemateria2.php?idmateria=334

  28. Comer fezes só é socialmente inaceitável enquanto os Papa-Bostas não descobriram ainda o poder da retórica vazia aliado à truculência de manada. E, aliás, fazê-lo também só faria mal se a única coisa que o indivíduo comesse fosse detritos, o que é improvável. O paralelismo entre disfunções alimentares e reprodutivas é evidente.

    Não importa que as pessoas façam sexo por prazer ou comam por gula, não muda o fato de que os prazeres gustativo e venéreo na espécie humana (e em qualquer espécie) existem para o indivíduo se nutrir e a espécie se perpetuar. Esta é a razão (mesmo materialista) deles existirem, como foi explicado. Há uma óbvia necessidade do indivíduo obter energia através da alimentação e da espécie continuar existindo por meio da reprodução, e o prazer conexo a uma e a outra existe em função delas.

    Se o apetite não serve ao seu fim precípuo (e a pessoa “gosta” de comer fezes ou de caricaturizar relações sexuais com pessoas do mesmo sexo) então ele está defeituoso, trata-se de uma evidente disfunção. Pode-se, como disse, até tolerá-la enquanto não prejudica o indivíduo ou a espécie, mas é irracional incentivá-la ou dizer que ela é a mesma coisa do que o apetite sadio, quando é patente que não é.

    Por fim, não estamos debatendo idéias coisa nenhuma. Tu estás trollando, recebendo respostas e fingindo que não é contigo, insistindo recorrentemente nos mesmos assuntos já batidos, medindo todo mundo pelo limite da própria estupidez, etc., etc. A identificação tem o efeito salutar de inibir comportamentos cretinos como o teu, porque a pessoa ao menos tem alguma preocupação com a própria imagem. Ao contrário, o anonimato permite que gente se comporte como um mau-caráter e não veja maiores problemas com isso porque, afinal de contas, não é com ela.

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