Corte americana decreta: fotógrafos cristãos não têm o direito de recusar trabalhos em “casamentos” homossexuais

Foi com profunda consternação que eu fiquei sabendo desta decisão de uma corte americana de obrigar fotógrafos cristãos a trabalharem em “casamentos” de homossexuais. A notícia diz também que uma pesquisa realizada em julho constatou que 85% dos americanos acreditam que um fotógrafo cujas crenças se oponham ao “casamento” homossexual deve ter o direito de se negar a trabalhar em uma cerimônia desse tipo, contra só 8% que acham que ele deve ser obrigado a isso. Na contramão dos verdadeiros direitos humanos (como as justas liberdades individuais), do bom senso mais elementar e da esmagadora maioria dos cidadãos do país, contudo, um tribunal se acha no direito de obrigar um pobre fotógrafo a trabalhar numa cerimônia que ofende as suas convicções mais íntimas!

Já antevejo os sofistas que aparecerão por aqui para me perguntar se o fotógrafo se recusasse a tirar fotos de um casal negro. Respondo de imediato: primeiro, que as duas coisas não são de nenhuma maneira da mesma espécie (o que por si só impede a comparação), uma vez que características físicas não podem ser equiparadas a comportamentos sexuais. O adultério, p.ex., é outro comportamento sexual condenado pela moral cristã, e é bastante lógico que um fotógrafo católico não pode ser obrigado a produzir o álbum das “segundas núpcias” de ninguém. Se alguém tivesse a cara de pau de comparar divorciados recasados com negros, não provocaria senão risos da platéia, uma vez que o descabimento da comparação ficaria patente. Comparar sodomitas com negros não é menos descabido. Em qualquer um dos casos, tem-se uma característica física de um lado contra um comportamento sexual do outro, duas coisas que evidentemente não têm nada a ver uma com a outra.

Segundo, que não existe uma única religião na face da terra que considere que a “negritude” ofende profundamente as suas crenças, e portanto a referência a situações hipotéticas inexistentes só demonstra o desespero dos promotores da causa gay, que precisam aventar situações que só existem nas suas cabeças para desqualificar o direito à liberdade de crença por meio de um rótulo odioso sem correspondência com a realidade.

Terceiro, que se fosse um ator ateu recusando-se a fazer o papel de Jesus Cristo ou um publicitário homossexual recusando uma campanha de promoção da Família Tradicional não apareceria um único palhaço para perguntar se seria certo eles se recusarem a interpretar um personagem negro ou a fazer uma peça publicitária para a valorização da cultura negra. Todos defenderiam alegremente o direito destes profissionais de não realizarem trabalhos que contrariassem as suas convicções, sem recorrer a sofismas de botequim para pintar direitos legítimos como se fossem discriminações odiosas.

A despeito de tudo o que se possa dizer em favor desta arbitrariedade e deste abuso de poder das autoridades de Justiça, o fato é que esta sentença da Suprema Corte do Novo México vai na contramão dos direitos e garantias individuais conquistados a tanto custo no decurso dos séculos. Se as pessoas não reagirem de imediato e com veemência contra esta sanha totalitária dos tribunais modernos, serão terríveis os dias que estão por vir.

Hoje é o dia do Martírio de São João Batista. O santo foi preso e posteriormente decapitado por denunciar as relações indecorosas entre o rei Herodes e a esposa do seu irmão, Herodíades. Naquela época não era lícito compactuar com a iniqüidade, mesmo que para isso fosse necessário confrontar os maus costumes dos reis. Atualmente, as coisas não mudaram: ainda não é lícito ser conivente com as imoralidades contemporâneas. Mesmo que para isso seja necessário desafiar os poderosos dos dias de hoje. Mesmo que isso nos custe a honra, a liberdade e a vida. Que São João Batista mártir interceda por nós.

As mentiras de Amenábar contra São Cirilo

[Fonte: infovaticana.com]

As mentiras de Amenábar contra São Cirilo

A lenda negra contra São Cirilo não tem nenhum fundamento. Alejandro Amenábar mente em seu filme «Ágora» [N.T.: “Alexandria” no Brasil], e mente porque incorre em repetidas falsidades, com as quais já nos temos acostumado, a saber:

1. Hipátia não foi assassinada na juventude, mas sim com 61 anos. No entanto, claro, é melhor disfarçá-la de Rachel Weisz do que recorrer a Barbra Streissand…

2. Hipátia não era astrônoma, nem se antecipou a Kepler em mais de mil anos, mas era simplesmente uma filósofa da escola platônica. Esta é a única referência histórica que existe sobre ela, e se deve ao bispo cristão Sinesio de Cirene, quem, ao contrário de como o filme o pinta, falava bem dela.

3. Sinesio de Cirene, que em «Ágora» aparece como um dos cúmplices do assassinato de Hipátia, morreu dois anos antes dela, razão pela qual dificilmente poderia ter participado da trama…

4. Hipátia também tinha boas relações com outros cristãos, como é o caso do membro da cúria [curial] Amonio ou do Patriarca Teófilo, assim como de muitos cristãos fervorosos que, contemporâneos aos acontecimentos, não hesitaram em defender sua personalidade.

5. Hipátia não foi virgem “para ser igual a um homem e poder exercer uma profissão com plena dedicação”, como declarou a radical Weisz, mas sim porque, coerente com sua filosofia platônica, exercia a “Sofrosine”, que consiste no domínio de si mesmo através [da prática] das virtudes, entendidas como o controle dos instintos e paixões.

6. A mulher não era livre na Grécia e em Roma até que chegou o Cristianismo e a submeteu à sujeição do homem, como o filme quer transmitir. Ao contrário, na Grécia a mulher era considerada como um objeto a mais da casa, e em Roma não era uma «sui iuris», quer dizer, titular de direitos, mas era considerada “capitis diminutio”, como uma criança ou um incapacitado, e, portanto, estava submetida à tutela ou à “manus” do pai ou do marido. Ao contrário, foi o Cristianismo que considerou ao homem e à mulher iguais em natureza, posto que ambos são filhos de Deus e irmãos em Cristo; e a prova disso é que as primeiras manifestações de mulheres livres autodeterminando-se, contra a vontade dos seus pais ou do Estado, foram as primeiras mártires cristãs vítimas das perseguições romanas, tais como Santa Inês, Santa Ágata ou Santa Cecília.

7. Foi precisamente São Cirilo de Alexandria o que mais exaltou na história da humanidade a condição feminina, pois a ele se deve a expressão “Theotokos”, palavra grega que significa “Mãe de Deus”. Foi ele quem derrotou a heresia nestoriana no Concílio de Éfeso do ano 431. Em essência, a disputa consistia em se [a Virgem] Maria era mãe de Cristo ou mãe de Deus. São Cirilo conseguiu que fosse convocado um concílio em Éfeso, lugar onde viveu seus últimos anos a Virgem Maria, e logrou que a Igreja declarasse o primeiro dogma mariano da história: Maria, Mãe de Deus. Até aquele momento ninguém na História havia conseguido colocar um ser humano mulher acima de qualquer homem.

8. Hipátia nunca foi diretora da Biblioteca de Alexandria, nem esta foi destruída pelos cristãos, mas foi incendiada por Júlio César, saqueada como o resto da cidade por Aureliano em 273 e terminada de ser destruída [rematada] por Diocleciano em 297. No ano 391 foi destruído o que restava do templo do Serapeo depois da destruição pelos judeus nos tempos de Trajano, e também o memorial [repaso] que lhe ajuntou Diocleciano, o qual, para comemorar a façanha, havia colocado ali uma grande coluna, razão pela qual os cristãos o destruíram, já que era o símbolo das perseguições que sofreram durante trezentos anos. Mas o que restava ali da Biblioteca [de Alexandria] era tanto quanto o que restava em outros lugares.

9. O paganismo continuou existindo em Alexandria até que chegaram os árabes. Concretamente, o neoplatonismo seguiu florescendo ali até vários séculos depois da morte de Hipátia: a escola platônica de Alexandria continuou funcionando com normalidade por mais de 200 anos, até que a recuperou o Renascimento cristão. Ademais, seu expoente mais brilhante foi Santo Agostinho, contemporâneo de Hipátia.

10. O mesmo São Cirilo, que lamentou e condenou o crime [do assassinato] de Hipátia, admoestou energicamente na sua Homilia Pascal de 419 a plebe alexandrina, dada a participar em tumultos ferozes e sangüinários como o que pôs o desditado fim à vida da filósofa.

Pe. Anderson Alves sobre a Família e o Matrimônio

O Pe. Anderson Alves está escrevendo uma série de textos sobre a Família e o Matrimônio, que são preciosos e merecem ser lidos. Recolho abaixo um excerto de cada um dos dois mais recentes, recomendando-lhes uma leitura na íntegra.

– Matrimônio: entre crise e beleza. «Por esta razão, os homens são incapazes de entender as mulheres e o demônio quis tentar em primeiro lugar à mulher. Ele sabia que, uma vez destruída a dignidade da mulher, toda a criação viria à ruína. Ele agora usa a mesma estratégia: destruir a figura da mulher para pôr em crise toda a sociedade».

– Se nos amamos e vamos nos casar, por que não podemos ter relações? «Nos tempos atuais as pessoas “usam” o sexo como se fosse um jogo. E o que ocorre? Cada vez menos pessoas adquirem a capacidade de fazer escolhas definitivas, cada vez menos pessoas se casam. O ato matrimonial, ao qual Deus quis unir um prazer sensível, deve produzir um prazer superior, de natureza espiritual: a alegria de saber que se está cumprindo a vontade de Deus».

Todos os artigos do Pe. Anderson publicados em ZENIT podem ser encontrados aqui.

Os cristãos sofrem

É digna de menção esta notícia que saiu inclusive na mídia secular: «Peregrinos que vieram para a JMJ pedem refúgio ao Brasil». A matéria é relativamente longa e vale uma leitura: nestes dias em que parece démodé falar sobre as perseguições que milhares de cristãos sofrem mundo afora por conta da sua Fé, ver o véu do silêncio hipócrita da mídia ser (ao menos um pouco!) rasgado revigora a nossa esperança em dias melhores. Frutos da JMJ!

Não se trata de vitimismo. Aprendemos que, sob a ótica cristã, as nossas cruzes são a nossa glória e, os nossos sofrimentos, a nossa alegria. Trata-se de uma questão de justiça. Beati pauperes!, sim, como aprendemos nas páginas sagradas do Evangelho, mas isso não nos autoriza a fecharmos os nossos olhos às misérias do mundo, e nem muito menos a fomentá-las com a nossa indiferença.

À perseguição por causa de Cristo – por odium Fidei – em grau supremo dá-se o nome de martírio, que significa testemunho. E o testemunho cristão não pode ser calado à força do silêncio lançado sobre ele pelos meios de comunicação. Isso é injurioso para com os mártires e ultrajante para com os que sofrem. Que, exatamente por sofrerem, merecem pelo menos o nosso respeito e a nossa consideração.

Os cristãos sofrem. Na Coréia do Norte, para ficar em um só exemplo, eles fingem contar feijões para rezarem o Rosário. Bem-aventurados, sem dúvidas! Mas seríamos os mais insensatos dos homens se não nos aproveitássemos do testemunho deles para fortalecer a nossa própria Fé. E de que censuras não serão dignos os que trabalham para que histórias assim não sejam conhecidas e, portanto, não dêem o fruto que poderiam dar! Os cristãos sofrem, e neles é o próprio Cristo que sofre. Pelas dores d’Ele nós fomos salvos. Pelas deles, perseveramos.

Partilha – Almoço com o Santo Padre

Um amigo, o Vinícius Andrade, foi um dos jovens escolhidos para almoçar um dia com o Papa Francisco durante a JMJ. Ele escreveu o bonito testemunho abaixo, que me autorizou publicar, pelo qual agradeço. Que as palavras do Vinícius possam nos inspirar a nós, jovens católicos nele representados junto ao Vigário de Cristo. Que ela nos levem a amar ainda mais ao Vigário de Cristo, ao Papa Francisco, a fim de que possamos junto a ele dar a nossa colaboração para a expansão da Igreja de Cristo no mundo.

* * *

Queridos amigos,

Durante a JMJ tive uma das graças mais especiais da minha vida: a de ser um dos doze jovens a almoçar com o Santo Padre, o Papa Francisco. Nunca imaginei que, na minha curta caminhada na Igreja (desde 2008), pudesse ter essa oportunidade. Não vejo como um prêmio, nem merecimento… Penso que foi uma oportunidade que Deus me deu para amá-Lo mais, amar mais a Sua Igreja e aumentar em meu coração este amor pelo Papa, o Vigário de Cristo na terra. Foi também uma oportunidade de conversão e espero que sirva de motivação para tantos jovens que estão afastados ou desmotivados na fé. O almoço foi um diálogo muito próximo e fraterno, compartilhamos testemunhos e vivências dentro da Igreja. É incrível ver como, independente do país, temos os mesmos desafios e dificuldades, talvez porque lutamos pelo mesmo ideal: a santidade.

Algo que me chamou a atenção durante o almoço foi a proximidade que ele tinha conosco: suas falas, seus gestos, tudo falava de amor ao próximo. Senti em mim mesmo o mandamento de Cristo: amai o próximo como a ti mesmo. Me senti muito amado por Deus naquele instante; cada palavra que dizia o Papa trazia uma paz e um conforto ao meu coração. Mas acredito que todos nós que fomos à JMJ Rio, em algum momento, nos sentimos assim, pois o coração do Papa Francisco é muito acolhedor. Como lição de vida e busca da santidade, levo o seu exemplo: olhar para todos com misericórdia, não viver em ilhas, segregando as pessoas ou no individualismo, mas sim em comunidade, sempre buscando amar mais o próximo, como ele mesmo disse durante o almoço.

O Papa nos falou um pouco da realidade do jovem, do alto índice de desemprego nessa faixa etária em alguns países da Europa. Disse que muitos deles, e também os idosos, são descartados pela sociedade e falou da importância do trabalho: “O trabalho traz dignidade para as pessoas, todos deveriam trabalhar”, mas que tudo se perde se nos falta a caridade. Para ilustrar, usou o exemplo da torre de Babel: “Era trabalhoso fazer um tijolo, era preciso preparar o barro, colocar para assar, transportar até o local onde iria ser colocado. O tijolo, para o povo que construía a torre, era um verdadeiro tesouro. Se algum tijolo caísse e se quebrasse, o trabalhador era muito castigado, mas se um operário caísse, todos continuavam como se nada tivesse acontecido”. Então juntos chegamos à conclusão que a crise não é somente econômica e não se restringe à Europa, temos outra crise que atinge todos os povos e nações e permanece pelos séculos: a crise do relacionamento entre as pessoas, a cultura do descartável.  Dizendo isso, acrescentou que a sociedade de hoje muitas vezes tira a esperança dos jovens, e nos encorajou: “Vocês devem ser portadores da esperança, não deixem que ninguém roube sua esperança”.

Depois ele partilhou conosco a experiência que teve com jovens na Argentina. Grupos de 40 ou 50 jovens faziam uma reflexão do Evangelho e depois saiam para distribuir sopa. “Não eram todos católicos”, dizia. Mas disse que no período de um ou dois anos muitos conheciam a Fé. Frisava: “É importante para o jovem sair de si, para ir ao encontro dos mais necessitados”. Bem, nem preciso dizer que me comovi muito nesse momento, pois a experiência da minha conversão tinha sido exatamente esta: sair ao encontro do próximo. “Aí está a verdadeira experiência de Cristo”, dizia.

Em outro momento conversamos sobre a vocação do leigo. Ele nos falou que todos nós deveríamos entregar as nossas vidas a Deus, que como batizados temos este dever. Jesus irá nos mostrar o caminho de nossa vocação, mas independente de qual for, precisamos nos colocar a serviço. Nessa hora ficou claro, ao menos para mim, que a vocação leiga não pode ser uma desculpa para não se entregar para as coisas de Deus, afinal, não podemos ter dois senhores. Nesse momento ele também exortou: “Toda pessoa, desde que põe os pés na terra até morrer, precisa ter um orientador espiritual, eu mesmo tenho o meu”. Disse que a orientação espiritual é importante na caminhada espiritual de todo católico, pois deve nos ajudar a encontrar com Cristo e achar as respostas para as nossas inquietudes. Destacou também a importância de se ter um confessor.

O momento mais marcante certamente foi quando ele nos falou sobre o sofrimento, as misérias e a ausência de Deus no mundo. Ele falou que deveríamos nos questionar sobre essas situações e que nosso coração deveria chorar por isso: “Quando nosso coração chorar por isso, nós estaremos muito próximos de Jesus Cristo”. Lembrei-me muito de Santa Faustina, que dizia em seu diário: “Sinto uma tristeza profunda, quando observo os sofrimentos do próximo. Todas as dores do próximo se repercutem no meu coração; trago no meu coração as suas angústias, de tal modo que me abatem também fisicamente. Desejaria que todos os sofrimentos caíssem sobre mim, para dar alívio ao próximo.” Que amor é esse, que chora com o sofrimento do próximo, que se compadece das dores mais profundas da humanidade? É o amor quando o medimos a partir de Deus e não a partir do mundo. Acredito que muitos de nós descobrimos que não amamos como deveríamos, que somos egoístas e nos preocupamos somente conosco; e estamos ainda muito longe da santidade. Ali tive a certeza que não era um prêmio ou um mérito estar no almoço com o Papa, mas uma oportunidade para amar mais! Chorei (todos choraram), mas eu chorei por ver a realidade belíssima da caminhada espiritual de todo cristão: poder todos os dias lutar pela santidade, lutar por esse tesouro escondido em Deus. É uma caminhada que nos leva diariamente ao encontro com Jesus e com Maria. E que graça tão especial poder aprender do Santo Padre a ter compaixão, algo talvez tão esquecido, mas tão necessário para nossa santificação e de tantas outras almas que Deus nos entrega.

Mas a graça mais especial eu já tinha antes do almoço: a graça de pertencer à amada Igreja Católica, de ter conhecido a Igreja por meio do Movimento Regnum Christi, de poder, a partir dele, servir à Igreja e consequentemente aos meus irmãos. Graças ao Movimento também tenho minha orientação espiritual e meu apostolado, dicas tão preciosas que o Santo Padre deixou para nós e para todos. Que todos os jovens católicos do mundo consigam ter acesso a um orientador espiritual e a alguma oportunidade de servir a Cristo na Igreja. Como disse o Santo Padre, é preciso sair!

Não posso deixar de agradecer a Deus por esses grandes pais espirituais que são os Papas, que sempre nos lembraram do mandamento maior do amor; também por minha família e meus amigos (em especial meus companheiros de caminhada do Regnum Christi e da equipe dos Jovens Conectados). Meu carinho e agradecimento ao Padre Sávio, ao Padre Toninho e ao Dom Eduardo, por sempre acreditarem nos jovens e lutarem tanto por esta Juventude no Brasil! Agradeço aos meus diretores espirituais que me auxiliaram na caminhada e a todos os padres que passaram por minha vida, todos vocês me edificaram muito.

Que nosso querido Papa Francisco consiga continuar mostrando ao mundo, e principalmente a nós católicos, esse lado amoroso e misericordioso de Deus e que possamos acolher em nossas vidas o lema do Santo Padre: olhando-o com amor, o escolheu.

Obrigado por fazerem parte desta história! Contem com minhas orações por suas intenções.

Em Cristo,
Vinícius Andrade

Carta aos bispos

23 de agosto de 2013,
Festa de São Lino, Papa,
e de Santa Rosa de Lima,  primeira santa latino-americana

Excelentíssimos senhores bispos,

O Papa Francisco tem instigado os católicos a promoverem uma «cultura do encontro», que ele entende como contrária a esta cultura «eficientista» e «do descarte» que hoje está aí (cf. Homilia do Papa Francisco na Catedral de São Sebastião, Rio de Janeiro, Sábado, 27 de Julho de 2013). Para uma verdadeira cultura do encontro, diz o Papa, é mister anunciar com coragem a Fé Católica, com «a certeza humilde e feliz de quem foi encontrado, alcançado e transformado pela Verdade que é Cristo, e não pode deixar de anunciá-la» (cf. id. ibid.). Para a mais perfeita promoção dessa cultura, portanto, em obediência à Doutrina do Evangelho e com os olhos fitos em Cristo, Bom Pastor, queremos expôr aos senhores bispos as considerações a seguir.

Consideramos que a máxima “Ecclesia semper reformanda” recentemente lembrada pelo Papa Francisco tem muito a nos dizer, a nós católicos do Terceiro Milênio, e é por estrita fidelidade a este tão importante princípio que precisamos enfrentar corajosamente todas as tentações eclesiais modernas. Em particular, é urgente enfrentar a tentação de retrocedermos a modelos fracassados de Igreja que, no passado, tanto mal provocaram à Esposa de Cristo e a tantas almas pelas quais o Divino Redentor derramou o Seu Preciosíssimo Sangue.

Diante do novo horizonte eclesial que à nossa frente se nos descortina, julgamos da mais alta necessidade que não desperdicemos este tempo favorável que a Divina Providência nos concedeu com retrocessos teológicos e pastorais que, à semelhança do antigo inimigo do gênero humano, rondam as nossas Igrejas Particulares procurando a quem devorar. Temos a consciência de que uma verdadeira «cultura do encontro» deve conduzir os homens e mulheres de hoje a um encontro com Cristo, sem o qual todos os nossos esforços serão vãos e enganosos.

Confiantes nas palavras do Divino Salvador que mandou aos Seus Discípulos anunciarem “de cima dos telhados” a Boa Nova que Ele lhes confiara, nós queremos fazer chegar aos senhores bispos essas nossas reflexões, a fim de que o ar puro do Evangelho da Luz possa vencer os miasmas pestilentos das catacumbas onde velhas raposas que perderam o bonde da história conspiram contra a Igreja Santa de Deus.

1. O Ministério dos bispos à luz do Concílio Vaticano II

Os bispos, enquanto sucessores dos Apóstolos, detêm em união com o Romano Pontífice o «supremo e pleno poder sobre toda a Igreja» (Christus Dominus, 4). Nestes nossos tempos em que o relativismo cresce assustadoramente a ponto de um sem-número de homens e mulheres não serem capazes de encontrar nenhuma referência espiritual segura em meio a um mundo em constantes e céleres transformações, julgamos da mais alta importância que a Unidade da Igreja de Cristo resplandeça com tanto mais vigor e solidez quanto mais fluidos e caóticos forem os valores atualmente em voga.

Esta Unidade da Igreja se manifesta na união afetiva e efetiva de cada Igreja Particular com a Sé Apostólica, e de cada Bispo individual com o Bispo de Roma. A unidade da Igreja depende da unidade do Episcopado, e essa exigência é tão grande que não pode existir verdadeira Igreja Católica onde falte aquela comunhão com a Sé de Roma, princípio e fundamento da unidade. A esse respeito, o Concílio Vaticano II assim nos ensina: «para que o mesmo episcopado fosse uno e indiviso, [Cristo] colocou o bem-aventurado Pedro à frente dos outros Apóstolos e nele instituiu o princípio e fundamento perpétuo e visível da unidade de fé e comunhão» (Lumen Gentium, 18).

Observamos com apreensão uma certa tendência à alforria em algumas Igrejas Particulares, que imaginam ser condição necessária à realização da catolicidade da Igreja sacudir dos ombros o jugo do Romano Pontífice. Os que procedem dessa maneira, além de atentarem gravemente contra a Unidade da Igreja de Cristo, esquecem-se de que foi o próprio Cristo quem disse aos Apóstolos: «quem Vos ouve é a Mim que ouve, e quem Vos rejeita é a Mim que rejeita». Enganar-se-iam os purpurados que orgulhosamente pensassem que a gravidade dessas palavras pesa somente sobre os cristãos leigos e não sobre cada um deles igualmente. Afinal, antes de serem pastores pelo Sacramento da Ordem, são também e principalmente cristãos pelo Batismo, aos quais Cristo chama à obediência da Fé. Também os bispos devem encarnar o discipulado de Cristo, e nada mais estranho aos discípulos de Nosso Senhor do que a insurreição contra os fundamentos da Igreja de Deus. De fato, o bispo, «a quem é confiada uma igreja particular, apascenta em nome do Senhor as suas ovelhas, sob a autoridade do Sumo Pontífice» (CD, 11) e jamais à revelia desta autoridade suprema.

Ao invés, portanto, de perderem tempo com semelhantes quimeras, que sejam os bispos verdadeiros discípulos para, obedientes Àquele que Se fez obediente até a morte, aprenderem d’Ele que é manso e humilde de coração. E, em obediência ao Concílio Vaticano II, esforcem-se por serem missionários zelosos pela pureza da Fé do povo a eles confiados, segundo o que ensina o já citado decreto Christus Dominus: que se interessem «particularmente por aquelas regiões em que não foi ainda anunciada a palavra de Deus ou em que, sobretudo por causa da escassez de sacerdotes, os fiéis correm perigo de se afastarem da prática dos mandamentos e até de perderem a fé» (CD 6). A prática dos mandamentos inclui a submissão filial devida às autoridades da Igreja, da qual nem mesmo os próprios bispos estão dispensados. Sejam, portanto, eles próprios os primeiros a darem este testemunho profético tão necessário no mundo de hoje.

2. A colegialidade necessária no século XXI

O Primado do Bispo de Roma é instituição de direito divino; a este respeito, quis o Vaticano II propôr novamente à crença dos fiéis esta santa «doutrina sobre a instituição perpétua, alcance e natureza do sagrado primado do Pontífice romano e do seu magistério infalível» (LG 18).

O Colégio dos Bispos, como aquele Colégio Apostólico original, só existe verdadeiramente em estreita união com o fundamento da unidade da Igreja: São Pedro e seus sucessores. Ainda sobre este assunto, quis o Concílio expressar-se deste modo claro e inequívoco: «o colégio ou corpo episcopal não tem autoridade a não ser em união com o Romano Pontífice, sucessor de Pedro» (LG 22). Queiram, assim, os bispos, em obediência ao Concílio Vaticano II, esforçarem-se por fomentar esta sagrada «união com o Romano Pontífice» da qual depende em absoluto a autoridade episcopal que eles detêm. Mais uma vez, sejam os bispos generosos em darem constantes e efetivas mostras da sua submissão ao Bispo de Roma, afastando mesmo toda aparência de uma “colegialidade” entendida como independente ou mesmo contrária aos interesses da Sé Apostólica.

Conscientes de que somos aquelas «pedras vivas» das quais é constituída a Igreja de Deus, temos a íntima convicção de que a necessária renovação da Igreja passa necessariamente pela renovação das almas individuais. Não existem “estruturas eclesiásticas” passíveis de serem reformadas sem a conversão do coração dos membros da Igreja – não só leigos, mas também bispos – no sentido de obedecerem cada vez mais perfeitamente aos ditames do Divino Mestre, principalmente àqueles que são mais contrários ao espírito dos tempos. E entre os aspectos da vida eclesial que hoje mais necessitam de um retorno às origens do Cristianismo, parece-nos urgente a redescoberta e vivência daquele antigo adágio dos Santos Padres: «ubi Petrus ibi Ecclesia».

Que se esforcem, portanto, os bispos para exercerem responsavelmente a sua colegialidade, exercendo o poder que lhes compete por direito divino «juntamente com o Romano Pontífice, sua cabeça, e nunca sem a cabeça» (CD 4), pois só dessa maneira se dará a tão almejada e necessária renovação da Igreja Católica.

3. O cinquentenário do Concílio Vaticano II

O Papa Francisco nos ensinou recentemente que o Vaticano II «foi um Concílio sobre a fé, por nos ter convidado a repor, no centro da nossa vida eclesial e pessoal, o primado de Deus em Cristo» (Lumen Fidei, 6). A fim de aproveitar a celebração do cinquentenário do Vaticano II para fomentar a frutuosa redescoberta dos tesouros que este Concílio legou à Igreja, gostaríamos de propôr aos senhores bispos três pontos conciliares que, em nossa opinião, precisam ser mais generosamente aplicados em nossas Igrejas Particulares.

Primeiro, sobre a Fé, que o Concílio «fez brilhar (…) no âmbito da experiência humana» (LF 6), gostaríamos de recordar, segundo as linhas mestras do Concílio, que «ao inculcar expressamente a necessidade da fé e do Baptismo (cfr. Mc. 16,16; Jo. 3,15), [Cristo] confirmou simultaneamente a necessidade da Igreja, para a qual os homens entram pela porta do Baptismo» (LG 14). De acordo com esta importante Constituição Dogmática, assim, Fé e comunhão eclesial não são duas realidades antagônicas ou mesmo independentes entre si, mas muito pelo contrário: é da absoluta necessidade da Fé «sem a qual é impossível agradar a Deus» que decorre a necessidade de se pertencer à Igreja de Cristo, «necessária para a salvação» (LG 14).

Que se esforcem, portanto, os bispos para anunciar o Evangelho da Verdade, conscientes de que alargar as fronteiras da Fé equivale a alargar os limites da Igreja Católica e Apostólica e, simultaneamente, colocar-se fora da comunhão com esta Igreja é o mesmo que atraiçoar a Fé que Cristo nos legou, pois «a unidade da fé é a unidade da Igreja» (LF 48). A este respeito, são muito incisivas as recentes palavras do Papa Francisco em sua já citada primeira carta encíclica: segundo ele nos ensina, a Fé «tem uma forma necessariamente eclesial, é professada partindo do corpo de Cristo, como comunhão concreta dos crentes» (LF 22); e ainda, «danificar a fé significa danificar a comunhão com o Senhor» (LF 48). Que tenham portanto os bispos sempre a firme consciência de que só é possível confessar a Fé em Cristo em comunhão com a Igreja Católica, e que anunciar a Fé é simultaneamente convidar o ouvinte a tornar-se «participante do caminho da Igreja, peregrina na história rumo à perfeição» (LF 22).

Segundo, sobre a Liturgia, «que edifica os que estão na Igreja em templo santo no Senhor, (…) [que] robustece de modo admirável as suas energias para pregar Cristo e mostra a Igreja aos que estão fora, como sinal erguido entre as nações, para reunir à sua sombra os filhos de Deus dispersos, até que haja um só rebanho e um só pastor» (Sacrosantum Concilium, 2), queremos meditar nessas palavras proféticas do Concílio: a Liturgia deve ser um «sinal erguido entre as nações» pela Santa Igreja, a fim de «reunir à sua sombra os filhos de Deus dispersos».

A Sagrada Liturgia, assim, transcende as comunidades individuais onde ela se realiza, pois contém em si o papel de ser um sinal entre as nações, convidando os que não crêem a se reunirem à sombra da Igreja de Cristo. Por esta razão, a catolicidade da Liturgia rejeita todos os particularismos aos quais por vezes as Igrejas Particulares são tentadas a reduzi-la. O nexo entre Liturgia e Fé – expresso no conhecido adágio «lex orandi, lex credendi» – deve resplandecer em cada celebração da Eucaristia, a fim de que ela seja «também abundante fonte de instrução para o povo fiel» (SC 33).

É com profunda consternação que encontramos não raras vezes celebrações eucarísticas totalmente desfiguradas por elementos estranhos à tradição litúrgica da Igreja, a ponto de sua identidade católica tornar-se irreconhecível sob uma profusão de símbolos que nada dizem a respeito da Fé. A este respeito, recordamos aquele (tão atual) lamento do Bem-Aventurado João Paulo II: «Como não manifestar profunda mágoa por tudo isto? A Eucaristia é um dom demasiado grande para suportar ambiguidades e reduções» (Ecclesia de Eucharistia, 10).

Que os bispos velem para que as celebrações eucarísticas em suas Igrejas Particulares façam sempre refulgir a Fé Católica e a comunhão com a Igreja Universal, sem as quais a Liturgia perde a sua razão de ser. Sejam solícitos em atender aquele «veemente apelo» do Papa João Paulo II «para que as normas litúrgicas sejam observadas, com grande fidelidade, na celebração eucarística» (EE, 52), pois este mistério «é demasiado grande para que alguém possa permitir-se de tratá-lo a seu livre arbítrio, não respeitando o seu carácter sagrado nem a sua dimensão universal» (id. ibid.).

Por fim, em terceiro lugar, sobre o papel dos leigos, queremos recordar que é sua «vocação própria (…) procurar o Reino de Deus tratando das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus» (LG 31). Queremos, destarte, suplicar aos senhores bispos que não os queiram transformar em sucedâneos de sacerdotes, consumindo assim os seus esforços em um papel que não lhes compete realizar. Pois a maneira própria do leigo santificar o mundo não é assumindo papéis na Sagrada Liturgia ou tratando de assuntos da burocracia eclesiástica, mas sim realizando em Deus «os seus trabalhos, orações e empreendimentos apostólicos, a vida conjugal e familiar, o trabalho de cada dia, o descanso do espírito e do corpo» (LG 34).

Sejam, assim, os bispos diligentes em fomentar o apostolado dos leigos não «ad intra», mas «ad extra»: que eles não sejam somente cristãos de paróquia, mas que possam espalhar o bom odor de Cristo em meio à sociedade, pois o Vaticano II nos ensina que «devem os leigos sanear as estruturas e condições do mundo, se elas porventura propendem a levar ao pecado, de tal modo que todas se conformem às normas da justiça e antes ajudem ao exercício das virtudes do que o estorvem» (LG 36). Desta maneira, «o campo, isto é, o mundo ficará mais preparado para a semente da palavra divina e abrir-se-ão à Igreja mais amplamente as portas para introduzir no mundo a mensagem da paz» (id. ibid.). A importância deste trabalho é demasiado grande para ser obscurecida por concepções equivocadas do que significa ser católico no mundo atual. Que os bispos, constituídos por Deus para cuidar do povo fiel a eles confiado, sejam sempre solícitos em ajudar os leigos a encontrarem o seu lugar na Igreja, que absolutamente não se confunde com aquele dos ministros ordenados.

Queiram estas considerações provocar nos senhores bispos uma reflexão sobre os desafios que a Igreja Católica enfrenta no Brasil no século XXI. Fazemos votos de que elas possam contribuir para aquela sadia renovação da Igreja recentemente pedida pelo Papa Francisco, e da qual a nossa pátria tem particular necessidade nos dias de hoje. E suplicamos à Bem-Aventurada Virgem Maria Aparecida, Mãe de Deus e da Igreja, que possa iluminar sempre o episcopado brasileiro, para a glória do Seu Filho e para o bem das almas das quais Ela é Rainha e Senhora.

– Jorge Ferraz, leigo católico

JMJ: Encontro do Papa com os voluntários

No início desse mês, eu falei um pouco à Radio Maria sobre o encontro do Papa Francisco com os voluntários durante a JMJ. Coloco o áudio abaixo. Relevem, por favor, a terrível gripe com a qual eu estava na ocasião :)

[podcast]https://www.deuslovult.org//wp-content/uploads/podcast/encontro-voluntarios.mp3[/podcast]

São Paulo pela vida – coleta de assinaturas

Bastante louvável esta iniciativa da Diocese de Taubaté de apresentar uma «petição que propõe ao Poder Público do Estado de São Paulo assegurar o DIREITO À VIDA desde a fecundação (nascituro) até a morte natural de um indivíduo».

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Trata-se de uma proposta de emenda à Constituição de São Paulo. É um projeto de iniciativa popular apresentada por «cidadãos eleitores paulistas»; se você é de São Paulo, não deixe de participar dessa campanha e de divulgá-la.

O texto pode ser assinado clicando-se na figura acima ou aqui.

Sobre a multiplicação dos pães

A respeito de um recente texto de propósito obscuro sobre uma interpretação que o Papa Francisco expôs [não tão] recentemente do episódio da multiplicação dos pães, vale muito a pena ler este texto hoje publicado no «Católico Porque…». Cito apenas um trecho:

Mas o milagre não estaria na multiplicação dos pães, isto é, Jesus não os multiplica antes da distribuição dos Apóstolos, senão que sua quantidade vai aumentando durante a mesma, é o que se depreende da fala do Papa. Os pedaços que alimentam a multidão são pedaços dos cinco (ou sete) pães iniciais.

Sinceramente, é difícil até imaginar como poderia ter sido diferente! Teria porventura Nosso Senhor criado ex nihil uma montanha de pães antes de iniciar a distribuição?! O texto bíblico fornece algum mínimo suporte a semelhante interpretação? É muita má vontade. Que Deus proteja o Papa! Que o faça feliz e não o entregue nas mãos dos seus inimigos, principalmente quando estes se dizem católicos zelosos pela pureza da Fé mas agem como demônios insurgindo-se contra o Cristo-na-Terra.

Convite: VIII Jornada Tomista de Pernambuco

Com um bocado de atraso (recebi o email quando estava na JMJ, e ele ficou até agora entre as minhas pendências), divulgo o cartaz da VIII Jornada Tomista de Pernambuco, que acontecerá de quarta a sexta-feira agora (dos dias 21 a 23 de agosto de 2013). O evento vai apresentar minicursos e conferências muito interessantes sobre o pensamento do Aquinate, e é realizado pelo Instituto de Pesquisa Filosófica Santo Tomás de Aquino/CIRCAPE e pelo Dep. Filosofia/DA de Filosofia – UFPE. Entre os expositores, a Jornada contará com a presença do Prof. Dr. Willam de Siqueira Piauí (UFS) e do Prof. Dr. Márcio Damin (UNICAMP).

A programação completa (e informações detalhadas de horário, local e inscrição) pode(m) ser encontrada(s) aqui.