«O Brasil não é assim» – comunicado sobre discurso de ódio proferido na abertura da Feira do Livro de Frankfurt

[Reproduzo comunicado que recebi por email de um amigo que está em Frankfurt. O discurso ao qual ele se refere é este aqui. Este “brasil” do «genocídio, impunidade e intolerância» pode até ser um retrato agradável à classe intelequituau, mas não é, com certeza, o meu país. Faço coro à indignação e ao repúdio dos amigos que estão na Feira do Livro. A Terra de Santa Cruz é maior do que os injuriosos modelos reducionistas nos quais a querem confinar. Cumpre aos verdadeiros filhos d’Ela levantarem-se em defesa da sua honra, quando a aleivosia de alguns dos seus filhos ingratos os leva a atacá-la de maneira tão vil e covarde.]

Foi distribuído hoje [ontem, 10 de outubro], na sala de imprensa da Buchmesse (Feira do Livro de Frankfurt), o seguinte comunicado do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, presente no Pavilhão do Brasil deste ano:

Comunicado de imprensa do

Instituto Plinio Correa de Oliveira (IPCO)

sobre lamentável discurso na Abertura Solene da

Feira do Livro de Frankfurt

  

Instituto Plinio Corrêa do Oliveira (IPCO), participante da Feira do Livro de Frankfurt 2013, conservou consternado silêncio após um dos discursos de abertura dessa magna exposição pronunciado pelo escritor Luiz Ruffato. Entretanto, em vista das repercussões negativas causadas por tal pronunciamento o Instituto considera seu dever dar uma explicação aos participantes desta Feira a respeito das palavras denegridoras da História do Brasil e de seu povo. Não podemos ver nessas palavras penetradas de paixão senão o espírito de luta de classes e de aversão social semelhantes às que animavam os espíritos afeitos à defunta União Soviética.

O orador abusou da boa vontade do público alemão, pois esse discurso jamais poderia ter sido pronunciado em terras brasileiras. O arguto espírito nacional o repudiaria imediatamente por negar a verdade conhecida por todos. Os ânimos de concórdia e de mútua compreensão tornaram os brasileiros reconhecidos por todos os outros povos como sendo cordato, compreensivo e bondoso. Os europeus em particular vêm em nossa Pátria um refúgio onde encontram simpatia e bondade. A mais numerosa nação católica do mundo deve esse caráter às bênçãos que a Providência continuamente cumulou sua existência.

Ruffato aproveitou-se da compreensão do povo alemão num momento de congraçamento de sua amizade. Mas este grande povo não se deixa iludir por uma retórica que ele tão bem conheceu e que era a oratória perpassada de ódio dos líderes de Pankow. Ela os atormentou nos tempos em que outros alemães, seus irmãos ou seus pais, divididos por um Muro, gemiam sob implacável ditadura.

“Nascemos sob a égide do genocídio … a assimilação (nacional) se deu através do estupro das nativas e negras pelos brancos colonizadores”.

A afirmação finge desconhecer a dedicação portuguesa à formação da nacionalidade, trazendo para a Terra de Santa Cruz instituições e costumes de uma nação heróica e profundamente cristã. O orador passa sob silêncio os ingentes esforços dos bravos Jesuítas cujo trabalho ingente junto aos selvagens levou-os e abriu-lhes as portas da civilização européia – superior a todas as outras. Outras ordens religiosas, atuantes nos séculos subseqüentes, confirmaram e ampliaram a ação daqueles que vieram com os heróicos sacerdotes Manuel da Nóbrega e o Beato José de Anchieta. Seria uma infâmia cometida contra sua memória julgar que permitissem um regime de “estupros e genocídio” na terra que regavam com seu suor e seu sangue.

Ao contrário do que afirmou Ruffato, a miscigenação foi generalizada nas diversas classes sociais. É fato conhecido que as principais famílias tradicionais da elite paulistana têm origem no cacique Tibiriçá, cujos restos mortais estão enterrados em lugar de honra na Catedral de São Paulo.

O Instituto Plínio Corrêa de Oliveira dirige-se com este comunicado de imprensa sobretudo aos alemães. Eles sabem que o Brasil não é um país da intolerância e da opressão. O brasileiro repudia o ódio. Este existe em grupelhos tomados por ideologias materialistas. Mas poderiam se perguntar se novos males, agindo sobre seu povo, tê-lo-iam levado à condição odienta. Não. Essa condição é imaginada pelos que se alimentam de utopias, em particular da utopia da luta de classes. O Brasil não é assim. O Cristo Redentor, cuja imagem paira benfazeja e protetora sobre o Rio de Janeiro – e sobre todo o Brasil – protege nosso povo contra essa utopia.

O retrato do Brasil que foi apresentado em 8 de outubro, na abertura solene da Feira do Livro de Frankfurt 2013, é distorcido e falso.

Publicado por

Jorge Ferraz (admin)

Católico Apostólico Romano, por graça de Deus e clemência da Virgem Santíssima; pecador miserável, a despeito dos muitos favores recebidos do Alto; filho de Deus e da Santa Madre Igreja, com desejo sincero de consumir a vida para a maior glória de Deus.

23 comentários em “«O Brasil não é assim» – comunicado sobre discurso de ódio proferido na abertura da Feira do Livro de Frankfurt”

  1. Ora,o discurso do escritor é um verdadeiro retrato do nosso Brasil.Infelizmente.

  2. Esse tal IPCO é sucessor da TFP? Nem sabia que ainda existiam esses infelizes cultuadores do “profeta de Higienópolis”. Mas o que eles estavam fazendo na Feira de Frankfurt? Vendendo livros mentirosos que deturpam a doutrina cristã? Ou fazendo proselitismo de seus antiquados e mofados preceitos do culto và personalidade do “profeta de Higienópolis”?

  3. Domingos, discordo, o discurso não é verdadeiro, pode ser parcialmente verdadeiro, mas, não totalmente, que há corrupção, desigualdade social, violência, e tudo mais, isto desde o descobrimento o qual em vez dos portugueses enviar para ká pessoas que a exemplo dos colonizadores americanos foram para as 13 colonias inglesas, núcleo do que é hoje os E.U.A., fosse pessoas dignas, honestas, dadas ao trabalho, que tivessem amor a família, ao trabalho e a religião, ao invés disto, enviaram degredados, ladrões, bandidos, prostitutas, gente que não prestava, os únicos que prestavam eram os cristãos novos, porém, infelizmente, estes eram minorias, enquanto a maioria eram gene que não prestava, isto para demonstrar que o Brasil ao contrário dos E.U.A começou mau, porém, anos mais tarde começaram a vir pessoas do boa estirpe, e no século XIX imigrantes dos mais diversos países que ajudaram a construir o Brasil , não falareis dos negros africanos, pois estes, infelizmente, vieram a força para o país, o que é muito vergonhoso para nossa historia, porém, além do qual também estes foram esquecidos pelo estado logo após a abolição da escravatura o que aumentou ainda mais a mazelas sociais que imperam até os dias de hoje. Mas tenho para mim que se não fosse pelos imigrantes, sejam eles: alemães, italianos, portugueses, espanhóis, sírios-libaneses, austríacos, poloneses, japoneses, judeus e até gregos, o Brasil estaria em uma situação muito pior. Por isto discordo do discurso do Luis Ruffato em parte, porque ele generalizou a nós todos como se nós todos fossemos: ladrões, bandidos, safados, fdp, e por aí afora, e engraçado que pelo sobre nome dele parece ser de origem italiana, será que ele não se lembrou de seus antepassados que também ajudaram a construir este país ou ele também haja que os italianos também sejam um bandos de: ladrões, bandidos, safados , mafiosos, fdp, e tuti quanti?. Ele foi lavar roupa suja fdp. Ele foi lavar roupa suja fora de casa, os alemães o ovacionaram, não eram para menos, a Alemanha na 2º guerra cometeu um dos maiores genocídios da história e quando ouviram alguém dizer que havia um povo muitíssimo pior que eles, a consciência deles até sentiu alivio, devem ter pensado: “Pensávamos que eramos um povo de trogloditas mediante o que nosso país fez no passado, mas esta aí um povo muito pior que nosso”. Temos sim muitas mazelas para resolver em nosso país, mas não é generalizando todo o povo e indo lavar roupa suja lá fora que resolveremos o que esta de errado em nosso país, e nisto o Luis Ruffato em minha opinião errou e errou muito e feio, fora que ele falou mau de nosso país, de nós todos com o nosso próprio dinheiro, o que já foi um grande absurdo o máximo que ele deveria fazer é pedir desculpa ao povo brasileiro, pela generalização grotesca que ele fez tanto do povo como da história brasileira.

  4. Sidnei, eram mandados para a Austrália os piores elementos que existiam na Inglaterra (degredados, ladrões, bandidos, prostitutas), tanto que durante um bom tempo a Austrália ficou sendo como se fosse uma “colônia prisão”. Hoje a Austrália é um país rico e desenvolvido. O seu comentário me fez lembrar dos meus professores marxistas que gostam de dar as mais absurdas desculpas para tentar implantar na cabeça dos mais novos que o marxismo é a solução para os nossos males.

  5. Renato, não sou nem um pouco marxista, e quanto a história da Austrália não conheço, mas pergunto, o pessoal que fora enviado da Inglaterra para a Austrália se perpetuaram no poder tal como aconteceu no Brasil?, e depois a Austrália como no Brasil também houve correntes imigratórias, correntes estas que provavelmente anularam por completo a influência dos primeiros colonizadores australianos que parecem não eram nem um pouco santos. E você querer comparar a Austrália um país com 24 milhões de habitantes com o Brasil que tem 200 milhões, é bem mais fácil dirigir um país com uma população reduzida ( que o Canadá e a Argentina que o digam) mesmo que tenha havido um inicio semelhante a nossa, do que o Brasil que teve uma origem dramática e que hoje temos uma população quase 10 vezes maior que a Austrália. Só não compreendi aonde meu comentário anterior se assemelha com a dos marxistas, pois se fosse estaria dando 100% de apoio ao Luis Rufatto, e se você não percebeu, não apoiei, pois o achei muito imparcial, e não levou em conta vários fatores que lavam nosso país na situação em que está.

  6. Sidnei, o problema do Brasil não foi a forma como se deu a sua colonização. Quando uma Monarquia éramos muito mais rico e próspero do que muitos imaginam. A República foi o mal do país.

    Em relação a população, Portugal era um país de população pequena. Até hoje é, e na época não deveria ser muito diferente.

    Portugal não só colonizou o Brasil. Muitos territórios também estavam sendo colonizados por Portugal quando este começou a colonizar o Brasil. Lembre-se disso.

    Eu particularmente tenho uma grande admiração por Portugal.

    Até hoje me pergunto: Como um país daquele tamanho conseguiu a façanha que conseguiu?

    A única resposta que me vem é:

    Portugal na época era realmente uma nação cristã Católica Apostólica Romana.

    Hoje, como na maioria dos países Ocidentais, abandonou a sua herança cristã e chegou no fundo do poço.

    Em relação aos Estados unidos, leia esse artigo interessante sobre aquele país:

    http://www.fgfbooks.com/Mills-Charles/2013/Mills130816.html

    O artigo está em inglês. Se você não sabe inglês, utilize o tradutor do google que quebra o galho.

  7. Renato, DEUS seja louva por termos sido descoberto pelos portugueses, não gosto quando falam mau de Portugal mesmo porque por parte paterna sou de origem portuguesa, mas, Portugal falhou quando no inicio do Brasil ao invés de enviarem para ká bons portugueses, enviaram gente que não prestava, esta é minha opinião, talvez neste ponto nós estamos divergindo, mas não tem outra explicação para se ver as mazelas que se perpetuam em nosso país. É fato que a maioria dos países ocidentais estão abandonando a sua herança cristã e estão chegando ao fundo do poço, sobre tudo com relação as imoralidades práticas por estes países como a adoção do casamento homossexual e o aborto, porém se formos analisar mesmo antes destes países adotarem tais imoralidades já eram nações bem desenvolvidas enquanto o Brasil estava e ainda esta em desenvolvimento. Talvez o atraso disto deva ter sido mesmo a proclamação de república, pois também penso que se o Brasil tivesse continuado ser um império não teríamos estas mazelas, pois se a princesa Izabel tivesse sido nossa imperatriz a história de nosso país teria sido outra, pois segundo relatos a Princesa Izabel se interessava pelo desenvolvimento do país, e ainda mais também pela sorte dos recém libertos escravos, o qual depois da proclamação da república foram totalmente esquecidos pelo estado, deixados a deriva, o que aumentou ainda mais a pobreza a miséria e o atraso do Brasil.

  8. O colonialismo foi horrendo em todos os lugares,seja na américa,na ásia ou áfrica.Destruições de culturas nativas,genocídios,escravidaõ.O Brasil,também naõ é assim,como esses lunáticos da TFP,pintam.Somos uma naçaõ luso,afro-ameríndia,com muito orgulho,de nossa identidade.

  9. Sidnei,

    Sua hipótese não faz sentido.

    O número de degredados usados na colonização do Brasil foi ínfimo. Não havia no Brasil colônias penais ou cidades formadas por degredados. Não tem menor cabimento você atribuir a um degredado, que era largado, só com a roupa do corpo, numa praia deserta, longe de qualquer vila ou cidade, a culpa pelos males de hoje, 500 anos depois. A maioria desses degradados ou foi morta pelos índios ou a eles se misturou de tal modo que apenas se conhece o destino de uns poucos que tiveram melhor sorte. A maioria sumiu da história.

    As mazelas do Brasil têm causas diversas e com certeza é impossível atribuir a elas uma causa única, ainda mais recuada 500 anos no tempo.

    Se quer procurar uma razão histórica para o atraso do Brasil, procure-a no clima e no solo, que são favoráveis à agricultura de exportação e não aos minifúndios familiares. Aliás, ironicamente, são essas características que permitem ao Brasil de hoje ser um sucesso agrícola mundial e já teríamos superados nossas mazelas se não fossem nossos governantes das últimas décadas.

    Também não entendo como alguém pode dizer que os portugueses se perpetuaram no poder no Brasil. Como assim?

  10. Como assim o que JB?, não foram os portugueses donos dessas terras durante o Brasil colonial?, ou foram os marcianos?, e você duvida que houve poucos degredados para estas bandas a ponto de eles não terem influenciado o inicio da colonização brasileira?, vai querendo que não, então o Brasil esta nesta m… foi graças talvez aos imigrantes europeus que vieram para ká no século XIX ou talvez culpa deva ter sido da a própria Igreja Católica repetindo o chavão idiota dos comunistas marxistas.

  11. “As mazelas do Brasil têm causas diversas e com certeza é impossível atribuir a elas uma causa única, ainda mais recuada 500 anos no tempo.”

    Concordo, mas não deixo de acreditar que a origem de tudo foi, infelizmente, a colonização inicial que foi feita justamente por degradados, gente que não prestava.

    E voltando ao assunto dos portugueses se perpetuarem no poder no Brasil, lembremos também dos bandeirantes que eram descendentes dos primeiros colonizadores do Brasil. Foram muito importantes no avanço da civilização para o interior?, sim foram, mas vejam quantos rastro de mortes e violências, sobretudo contra os índios e até aos jesuítas que catequizavam os indiginas pelo interior do Brasil os quais os bandeirantes cobiçavam justamente estes índios catequizados pelos jesuítas para os aprenderem e os tornarem escravos, mesmo sob proibição da Igreja. E estes mesmos bandeirantes e os descendentes deles é que se tornaram donos de grandes levas de terras, que depois desenvolveram culturas como a do café sem dizer que estes mesmo é que mandavam e desmandavam na politica, isto é fato. Se por um lado trouxe certo desenvolvimento para o país, por outro nos atrasou e muito.

    Também concordo com você JB, e depois de reler seu texto também chego a conclusão que uma das dificuldades no desenvolvimento do Brasil foi justamente a sua maior riqueza, ou seja, abundancia de terras e clima favorável, em que como se dizia na carta de Pero Vaz de Caminha em que se plantando tudo dá. Se formos olhar para a colonização do E.U.A e o território em que eles estão situados, o clima lá altera-se entre invernos rigorosos e estações propícias a agricultura, enquanto que aqui no Brasil o sol brilha o ano inteiro. Já debati com várias pessoas ao afirmar que os países mais desenvolvidos do mundo se encontram justamente aonde o clima é mais inóspito (Exemplo a Europa, a Asia e países que se situavam em meios a desertos e que desenvolveram enormes impérios como o Egípcio e o Império Persa por exemplo), enquanto países e continentes como o africano e aqui na América entre os nativos brasileiro não houveram tanto desenvolvimento por conta do clima ter sido sempre favorável a procura da alimentação. Enquanto em certas regiões do planeta por conta do clima vários povos tiveram que estocar comida, seja por invernos rigorosos, seja por regiões inóspitas para o desenvolvimento da agricultura como os desertos, e justamente estes povos foram os que mais se desenvolveram, em detrimento de outros que tinham viveres em abundância, justamente estes povos foram os que menos desenvolveram. Nisto eu concordo plenamente com você JB.

  12. Sidnei,

    Não sei dizer quantos foram, mas tenho certeza que o número de degredados que vieram para o Brasil foi muito pequeno (menos de 5.000, provavelmente) e a maioria não desempenhou qualquer papel de importância.

    Aqueles poucos degredados que tiveram alguma importância histórica tiveram um papel POSITIVO ao atenuar o choque entre portugueses e índios pois os degredados viviam nas tribos e casavam-se com indígenas.

    Bandeirantes, senhores de engenho, donos de mina etc. NÃO eram degredados. Esses eram aventureiros, comerciantes ou fidalgos portugueses que aqui se estabeleceram.

    Os bandeirantes eram descendentes de portugueses, mas já eram nascidos no Brasil. Não faz sentido você dizer que os “os portugueses se perpetuaram no poder” só porque os descendentes deles ocuparam e ocupam posições importantes no Brasil.

    Goerge Washington, Thomas Jefferson, Ronald Reagan, G.W. Bush e até mesmo Obama (por parte de mãe) são descendentes de ingleses. Que me lembre agora, o único presidente americano não anglo-descendente foi o Kennedy. Logo, nos EUA, os ingleses se perpetuam no poder? Faz algum sentido isso?

  13. “Goerge Washington, Thomas Jefferson, Ronald Reagan, G.W. Bush e até mesmo Obama (por parte de mãe) são descendentes de ingleses. Que me lembre agora, o único presidente americano não anglo-descendente foi o Kennedy. Logo, nos EUA, os ingleses se perpetuam no poder? Faz algum sentido isso?”

    Faz, pelo menos eram descendentes de pessoas honestas, enquanto que aqui no Brasil eu e você sabemos quanta honestidade há, houve e sempre haverá entre nossos políticos, isto só se explica porque ao contrario dos políticos americanos os daqui são verdadeiros fdp que se perpetuaram no poder e não a largam mais, alguns de direita outros de esquerda, mas, tudo farinha do mesmo saco.

  14. Um punhado de arei pode cegar os olhos por alguns instantes, 5000 devem ter sido também o número de puritanos que foram para as 13 colônias inglesas na América do Norte e repassaram as suas gerações: ordem, disciplina, termos a DEUS, enfim, virtudes que depois iriam ser abraçadas pelos seus descendentes e que viriam a ser o país mais poderoso do mundo, enquanto que aqui no Brasil 5000 foram provavelmente o número de degradados, entre os menos ruis até os mais demoníacos, entre estes repassaram as suas gerações tudo o que não prestava. Fato que a origem do que não presta no Brasil não deva ser colocado tudo sobre os degradados, mas, que em parte esta foi a péssima origem de nosso país, na minha opinião, foi. E os bandeirantes serem fidalgos?, bem esta não sabia, mas o que eles fizeram na conquista do interior do Brasil não tinha nada de fidalguia.

  15. Sidnei,

    Não tem menor cabimento a sua comparação com os ingleses do Mayflower.

    Volto a dizer: Os degredados que vieram para o Brasil foram MENOS de cinco mil e ao longo de várias décadas. O número de degredados lançados no litoral brasileiro num dado ano qualquer não deve ter chegado a 50. Eles eram deixados sozinhos ou aos pares em locais isolados da gigantesca costa brasileira. Eles não fundaram uma única vila. Não criaram nenhuma colônia. Não tinham nada em comum entre eles e nem sequer entraram em contato uns com outros.

    Por favor, me explique como é que eles poderiam ter repassado a seus descendentes, normalmente mestiços com índias, sua perversidade? Eles ensinaram seus filhos a roubar?

    Paulo Salim Maluf é descendente de um degredado português com uma índia tupiniquim?

    Os portugueses que levantaram igrejas, desbravaram os sertões, fundaram vilas e cidades, construíram fortalezas e feitorias NÃO eram degredados. Eram portugueses comuns geralmente sob o comando de um fidalgo. E, obviamente, eram muito mais numerosos que os degredados, além de estarem unidos e organizados.

    A maioria dos bandeirantes, senhores de engenho, donatários de sesmarias etc. eram fidalgos ou comerciantes ricos. Isso é de conhecimento geral. Por exemplo:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Fern%C3%A3o_Dias_Pais#Genealogia

    Não julgue o que nossos ancestrais fizeram pelos padrões atuais. Na história de todos os países, há atos nobres e atos ignóbeis. Nem tudo o que os bandeirantes fizeram é digno de louvor. Mas foi graças a seus esforços que o Brasil foi construído. Despreza-los é cuspir no prato em que comemos.

    Ou você acha que o Brasil seria do tamanho que é só com gentilezas politicamente corretas?

  16. “Não tem menor cabimento a sua comparação com os ingleses do Mayflower.”

    Tem sim, enquanto poucos colonos ingleses puritanos deram origem ao que mais tarde seria e é a maior potência do mundo, poucos degredados estragaram a origem de um país que deveria ser ela a maior potência do mundo. Por favor, não defendas corruptos e vagabundos pois já tem gente que chega defendo essa raça aqui no Brasil.

    “Por favor, me explique como é que eles poderiam ter repassado a seus descendentes, normalmente mestiços com índias, sua perversidade? Eles ensinaram seus filhos a roubar?”

    Meu amigo tu substimas o poder do mau, vai substimando, pois é por pessoas ingenuas que hajam que o bem vence sempre é que o mau prolifera em cada esquina e ganha tal corpo que quando formos ver já será tarde.

  17. “Não julgue o que nossos ancestrais fizeram pelos padrões atuais. Na história de todos os países, há atos nobres e atos ignóbeis. Nem tudo o que os bandeirantes fizeram é digno de louvor. Mas foi graças a seus esforços que o Brasil foi construído. Despreza-los é cuspir no prato em que comemos.”

    Se você reler meus comentário eu coloquei que muito se devem a eles pela expansão do Brasil, mas que não devemos tampar o sol com a peneira diante das atrocidades que eles cometeram, sobre tudo, contro os povos indígenas.

  18. Sidnei,

    Já lhe disse. Os motivos do “atraso” do Brasil estão relacionados a fatores sócio-econômicos (exportação de matérias-primas, ausência de classe média forte, industrialização incipiente etc.) que não têm ligação nenhuma com os degredados do século XVI. Existem dúzias de livros que abordam essa temática.

    Você seria capaz de indicar-me algum livro que suporte sua teoria?

  19. Desde o começos destes comentários eu coloquei que esta é uma opinião minha, e eu não vou mais discutir com o Sr. JB, pois se o Sr. perdesse o seu tempo em defender a Igreja tanto quanto defende bandidos do início da colonização brasileira, estaria fazendo um bem enorme, mas ao invés disto fica discutindo algo só para me desdizer um opinião minha. Vai arrumar o que fazer JB que contigo não quero mais papo (Chato). Fui.

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