A extraordinária arte protestante de “interpretar” as Escrituras Sagradas!

Um comentarista veio aqui ao blog e despejou a seguinte pérola:

E eis agora vem um carro com homens, e um par de cavaleiros. Então respondeu e disse: Caída é babilônia, caída é! E todas as imagens de escultura dos seus deuses quebraram-se no chão. Isaías 21:9

E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável. Apocalipse 18:2
– AVE IMUNDA -> GAIVOTA NA CHAMINÉ NA FUMAÇA DOS CONDENADOS!

gaivota-chamine

!!!

Contra esta petulância tão inacreditável quanto cômica, basta-nos citar as palavras de S. Pedro, o primeiro Papa:

Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. (II Pd 1, 20)

É o que ele [São Paulo] faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras. (II Pd 3, 16)