A “tolerância” dos perseguidos

Se isso não for provocação, nada mais é. Durante a festa do Círio de Nazaré em Belém do Pará, é realizada a Festa da Chiquita, “celebração de diversidade sexual que lota cada esquadro da grande praça da República”.

A reportagem faz questão de acentuar o caráter provocativo da celebração gay. “Tanta devoção [ao Círio de Nazaré] precisava ter um antídoto, e tem”. O palco é armado em “um dos pontos-chave do trajeto feito pela santa”. A Chiquita defende “preceitos opostos aos da Igreja Católica”. A “festa [é] anticatólica”. Mesmo assim, canta-se “Ave Maria do morro”, há faixas de deboche onde se podem ler coisas como “Baratão das Calcinhas saúda a Virgem de Nazaré”, e o sr. Eloi Iglesias, “coordenador da Chiquita há 31 anos”, debocha do slogan do Governo “Pará de todas as Marias” com uma blasfêmia que não ouso reproduzir aqui. Onde está a “tolerância” dos (auto-intitulados) perseguidos? Por que ninguém se preocupa com a catolicofobia?

E isso é somente o que saiu na mídia; não quero nem imaginar o resto das blasfêmias não divulgadas, já que a própria matéria diz que “[o] pique de escracho percorre toda a festa”! Chega a ser interessante constatar o prazer que têm os promotores do Gayzismo em ofender os que pensam diferente deles. Interessante, para não dizer hipócrita.