Manifeste-se contra a blasfêmia ocorrida na Parada Gay

A respeito do gravíssimo ato de vilipêndio religioso ocorrido na última “Parada do Orgulho Gay” de São Paulo, faço minhas estas considerações do Voto Católico. E uno-me a esta campanha: diante da blasfêmia pública, da provocação gratuita, do vilipêndio a céu aberto, manifeste-se! Pois, se ficarmos calados, coisas piores virão.

Se você sentiu-se ofendido e agredido na sua fé com os cartazes desrespeitosos à fé católica na “Parada LGBT”, convidamos a:

Gaystapo: blasfêmias

Há duas notícias importantíssimas que não podem deixar de ser (ainda que brevemente) comentadas. Veja-se este post e também o próximo.

A primeira é sobre o vilipêndio religioso ocorrido na última Parada Gay de São Paulo. Sobre isto, cabe dizer:

1. Nada de novo sob o sol, porque qualquer pessoa que esteja minimamente familiarizada com o Movimento Gay sabe do que eles são capazes [veja-se, à guisa de exemplo, este vídeo profundamente blasfemo (sem sombra de exagero, não é recomendado para pessoas sensíveis) feito em San Francisco, durante a última Páscoa; deste eu havia visto algumas fotos, mas o vídeo é muito mais chocante – salvem antes que ele seja retirado do youtube].

2. É bastante óbvio que tal ato configura “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” e, portanto, é crime.

3. Pior do ser crime, tal ato revela uma degeneração moral que chega às raias do patológico, uma hipocrisia tão gigantesca que não se encontra em pessoas normais: ninguém pode nem olhar torto para um gay que eles começam a rasgar as vestes histericamente, gritando “homofóbico, homofóbico!”, mas eles próprios se arrogam o direito de debochar da Fé Católica e de colocar imagens de santos em situações eróticas sem que vejam nenhum problema com isso! Sobre o assunto, veja-se o também o Reinaldo Azevedo:

Resta evidente que, embalados pela disposição do próprio Supremo de cassar o Artigo 226 da Constituição para reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo, os sindicalistas do movimento gay perderam a noção de medida e de parâmetro. Sexualizar ícones de uma religião que cultiva um conjunto de valores contrários a essa forma de proselitismo é uma agressão gratuita, típica de quem se sente fortalecido o bastante para partir para o confronto. Colabora com a causa gay e para a eliminação dos preconceitos? É claro que não! Não estão eles dizendo que não querem mais ser discriminados nas escolas, nas ruas, campos construções?  Você deixaria seu filho entregue a um professor que acha São João Batista um, como posso dizer, “gato”? Que vê São Sebastião e  não resiste a um homem agonizante, sofrendo? O que quer essa gente, afinal? Direitos?

4. Pior ainda, tal ato (como tantos outros do Movimento Gay mundo afora) consiste em uma profunda blasfêmia e em um horrível sacrilégio, pelos quais é necessário oferecer a devida reparação. Que o Altíssimo Se compadeça de nós.

5. Tal agressão gratuita exige uma reação enérgica. Cadê a CNBB? As autoridades católicas não podem silenciar diante desta infâmia.

Sobre agredidos e agressores

A notícia chegou controvertida. O Globo falou em três homens, o Fratres in Unum disse que 1800 protestaram mas só dois chegaram às vias de fato, o Cardoso falou em 1000 fanáticos (!) invadindo a galeria. O fato é que, graças a Deus, alguém finalmente teve o bom senso de destruir a “obra” blasfema do sr. Andres Serrano que consistia em um crucifixo submerso em um pote de urina. Se foram dois, três ou mil, pouco importa.

E quem são os agressores aqui? São os cristãos que resolveram agir com violência após se terem esgotado todos os meios pacíficos (a maldita “obra” já vinha sendo exibida deste 1989; já existe um abaixo-assinado contra ela com mais de oitenta mil assinaturas), ou é o irresponsável que julga poder agredir desta maneira a fé de milhões de pessoas ao redor do mundo? O agressor é quem reagiu à ofensa prolongada contra a sua Fé, ou é o fulano que, do nada, arrogou-se o “direito” de ofender a Fé dos outros?

Quando um pastor queima um Alcorão nos Estados Unidos, acto contínuo dezenas de pessoas são mortas em “protestos” do outro lado do mundo. Quando um cretino expõe uma obra blasfema, são necessárias duas décadas e incontáveis protestos para que o saldo da fúria dos fanáticos fundamentalistas cristãos seja… uma obra avariada. É preciso uma total falta de senso de proporções – ou um tremendo mau-caratismo – para comparar minimamente o fanatismo islâmico com este “fundamentalismo” cristão.

Não conheço as leis francesas. Lá deve haver, no entanto, alguma espécie de legislação para proteger os símbolos nacionais, à semelhança do que acontece no Brasil. Oras, então os símbolos da França não podem ser desrespeitados, mas os símbolos da Fé Cristã o podem? Protegem-se os símbolos que identificam uma nação com alguns milhões de habitantes, mas pode-se ofender à vontade o símbolo da Fé de mais de um bilhão de pessoas? Não se podem agredir os símbolos de repúblicas humanas, mas agressões aos símbolos de Deus são permitidas à la volonté? Bem se vê que isso foge a qualquer razoabilidade!

Tem o direito de exigir civilidade quem se porta com civilidade. Contra quem só sabe agredir é até possível reagir pacificamente, mas isto não pode ser nunca um princípio a exigir-se semper et ubique – como se a culpa recaísse sobre quem reage razoavelmente a uma agressão, e não sobre o agressor. A paz não é simplesmente a ausência da violência, e sim a tranqüilidade da ordem. É um absurdo hipócrita condenar as pessoas pela violência necessária à legítima defesa.

Fim da Playboy em Portugal

Ontem eu vi que a Playboy portuguesa publicou uma edição com uma capa blasfema, em “homenagem” a José Saramago, mostrando Nosso Senhor ao lado de uma mulher nua. Agressão absurda e gratuita aos católicos, ofensa – indiscutível – ao sentimento religioso de milhões e milhões de pessoas no mundo afora.

[Também ontem, na mesma hora, não pude evitar o comentário: por que esses cretinos não têm cojones para fazer uma capa “bombástica” dessas com uma foto de Maomé? Por que só ofendem os católicos?]

Hoje, acabei de ler uma notícia que, se for realmente verdade, louvado seja Deus. A Playboy encerrou a edição portuguesa por causa da capa cretina. Na notícia:

Em declarações ao site norte-americano Gawker, Theresa Hennessy, vice-presidente da Playboy Entertainment, não poupou críticas à capa que pretende homenagear o livro ‘Evangelho Segundo Jesus Cristo’: “Não vimos nem aprovámos a capa e restantes fotografias do número de Julho da ‘Playboy Portugal’. Trata-se de uma violação chocante das nossas normas e não teria sido permitida a publicação se tivessemos conhecimento antecipado. Devido a esta e a outras questões com os editores portugueses, estamos prestes a rescindir o nosso acordo.”

Queira Deus que seja verdade. Seria menos pornografia e menos blasfêmias em Portugal.

Sobre Lady Gaga e Alejandro

A primeira vez que ouvi falar em Lady Gaga – e vendo uma das roupas com as quais a cantora costuma aparecer -, acreditei que se tratava de uma personagem caricata que procurava fazer sucesso com o ridículo, tipo o nosso Falcão, mas utilizando-se da gagueira como seu instrumento de expressão musical. A primeira vez que ouvi uma música dela que cantava “ah-ah, ê-ê-ê”, tive quase certeza moral desta minha impressão.

Qual não foi a minha surpresa quando me disseram que a mulher era americana! O “Gaga” do seu nome já não me fazia mais nenhum sentido…

Nunca dei importância a esta senhora. No entanto, terça-feira última, fiquei sabendo que o recém-lançado clipe de “Alejandro” tinha conseguido algumas milhões de exibições no youtube em poucas horas. Curioso, fui procurar o tal vídeo.

Maldita curiosidade, que rapidamente se transformou em raiva. O clipe é de uma indecência e obscenidade que eu não me recordo de ter visto quando assistia ao Disk da MTV. Emos vestidos de go-go boys, a tal da Gaga em roupas de baixo, simulando descaradamente movimentos sexuais. Soldados, e a “Lady” com um soutien que tem uma metralhadora em cada seio. E uma blasfema roupa de freira.

Vermelha. Deitada languidamente na cama, engolindo um terço; ou, em outra cena, com uma cruz na parte da roupa que cobre a genitália, simulando ser estuprada pelos “emo boys” e, ao final, rasgando o “hábito”. Profundamente indignante, ofensivo de uma maneira estúpida e cretina, e terrivelmente gratuita. Em vão procurei na música Alejandro qualquer alusão a freiras, soldados, cruzes em chama, estupros, homossexualismo ou o que fosse para ao menos explicar a coerência entre o clipe e a sua música (pois a sucessão de cenas chocantes parecia-me profundamente sem sentido). Não encontrei nada.

Faço coro ao Taiguara: por que não um Alcorão, Lady Gaga? Cadê a coragem revolucionária, o desejo de chocar? É muito cômodo bater na Igreja. Por que a cantora pop não faz um clipe que escarneça do islamismo para apresentar em uma turnê pelo Oriente Médio?

A propósito, ver também: Lady Gaga insulta a Fé Católica.

Curtas

‘O Papa vai contra o Vaticano II’, afirma Hans Küng. Piada. O teólogo suíço rasga as vestes porque – segundo ele – Bento XVI vai contra um Concílio Ecumênico e isso não pode ser feito. No entanto, Küng pode perfeitamente ir contra o Papa, e com isto está tudo muito bem. A entrevista contém uma quantidade tão colossal de besteiras que eu não sei se o caso de Hans Küng é de senilidade, esquizofrenia intelectual ou alguma outra patologia rara ainda não devidamente catalogada. Sei, no entanto, que é grave. E é sintomático que este senhor seja levado a sério pelos meios de comunicação.

* * *

Tolices beato-marxistas, pelo Percival Puggina, sobre a Campanha da Fraternidade. “Perdoem-me os mais benevolentes que eu. Mas ano após ano, servindo-nos sempre um pouco mais do mesmo lero-lero beato-marxista e um pouco menos da palavra de Deus, a CNBB já foi bem além da minha capacidade de tolerância. Ao longo dos anos, foi perfeitamente possível encontrar impressões digitais e carimbos das suas pastorais sociais em documentos que deixavam claro que o Reino de Deus tinha partido político na Terra. Ou não?”

* * *

PT decide apoiar PNDH-3. Entenderam? O Partido dos Trabalhadores apóia o Programa Nacional de Direitos Humanos, aquele que é a favor do aborto e do “casamento” gay, entre outras sandices. “Os petistas também mantiveram na resolução apoio do partido ao Programa Nacional de Direitos Humanos editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de 2009. Depois da polêmica em torno do programa, os delegados do PT entenderam que o partido deve manifestar ‘apoio incondicional ao programa’ por considerar que ele é ‘fruto de intenso processo de participação social'”. E o que os “católicos petistas” vão dizer agora?

* * *

– Notícias do fim do mundo: Ele virou mulher. Ela não quer deixá-lo. “A britânica Andrea Fletcher sempre foi a feliz companheira do respeitado escritor e jornalista John Ozimek e mãe de Rafe, 5 anos. […] Após o último Natal, porém, John apareceu com uma novidade: nunca foi feliz sendo homem. Quer ser uma mulher. E já tem um nome: Jane Fae. Andrea foi pega de surpresa. Ficou confusa. Mas, com o tempo, (…) simplesmente aceitou a mudança”. Nem sei o que comentar. Domine, miserere.

* * *

Rainha da Espanha se diz contra casamento gay – há bom senso na monarquia. “Posso compreender, aceitar e respeitar que haja pessoas com outra tendência sexual, mas que essas pessoas se sentem orgulhosas por serem gays? Que subam em trios e saiam em manifestações? Se todos os gays saíssem em manifestações… o trânsito entraria em colapso. Se essas pessoas querem viver juntas, vestirem-se de noivos e casarem-se, podem estar em seu direito, ou não, segundo as leis de seu país: mas que não chamem isso de casamento, porque não é. Há muitos nomes possíveis: contrato social, contrato de união”.

* * *

Imagem de Jesus fumando e bebendo causa indignação na Índia. A mim, também causa. Não por causa do fumo ou da bebida; que Nosso Senhor bebia é um dado que se encontra nos Evangelhos, e é perfeitamente possível imaginá-Lo fumando junto com os Seus amigos. O problema é o que foi feito com o ícone sacro, a caricatura que raia à  blasfêmia. Só gostaria de saber em que contexto do livro educativo para o primário se encontra esta imagem. Porque não consigo imaginar um que não seja simplesmente provocativo.

O respeito de mão única

Tolerância moderna I: repórter católico é demitido após discordar do “casamento” gay. Resumindo a história: o “casamento” gay foi derrubado no Maine, uma associação pró-gay enviou um email em massa se lamentando pelo ocorrido, o repórter Larry Grard respondeu – de sua conta de email pessoal – desaforadamente à mensagem, o porta-voz da associação reclamou ao chefe do repórter, o repórter foi demitido, e a sua esposa teve a sua coluna quinzenal cancelada.

Tolerância moderna II: menino é afastado de escola após fazer desenho de Nosso Senhor (!). “O pai do aluno disse ter sido chamado pela direção da escola depois de o seu filho ter feito um ‘desenho violento’ atendendo ao pedido da professora para que as crianças da sala fizessem uma composição que tivesse o Natal como tema”. O desenho violento em questão é uma Cruz como Nosso Senhor Crucificado.

Tolerância moderna III: cartaz blasfemo gera polêmica na Nova Zelândia. “Segundo o vigário da igreja [Anglicana] St. Matthew-in-the-City, Glynn Cardy, a ideia do cartaz era questionar estereótipos e promover o debate entre os fieis sobre o nascimento de Jesus Cristo”. Ele disse ainda “que o objetivo do cartaz era satirizar a interpretação literal da concepção de Cristo”. Ao que me conste, o vigário continua lá e o cartaz continua lá.

Tudo isso seria uma grande piada, se as pessoas que vivem neste mundo enlouquecido não o levassem completamente a sério. É muito difícil argumentar contra o óbvio: se o homem moderno não consegue – e eu até acho que ele não consegue – enxergar a enorme disparidade de tratamento ilustrada nas notícias acima, é muito difícil fazê-lo enxergar, pois o caso é praticamente patológico.

As pessoas parecem realmente achar normal que a religião seja vítima de toda espécie de ofensa e vitupério, que seja debochada, que escarneçam dela, e que ela não tenha nenhum espaço na vida pública ou nenhum direito aos tratamentos reservados a outros – na falta de nome melhor – “grupos sociais”. É perfeitamente normal demitir o repórter que ousou “agredir” os gays. É lógico que uma criança capaz de desenhar uma Cruz precisa de tratamento psicológico. No entanto, reclamar da blasfêmia pública é uma censura intolerável e, se o cartaz que debocha do Cristianismo ofende, só pode ser porque os cristãos são melindrosos demais.

Vivemos em tempos difíceis. Os que exigem respeito não nos respeitam. Os que não aceitam a censura fazem de tudo para nos censurar. A via de mão única é claramente cínica e hipócrita e, no entanto, é traquilamente apresentada como se fosse um perfeito modelo de civilidade e modernidade. Esperam que a aceitemos como se fosse a coisa mais natural do mundo?

Não podemos. Isto não é normal. Não é nem mesmo lógico dentro das próprias premissas aceitas pelos que discordam de nós. É absurdo. A ideologia que querem nos empurrar carece até mesmo de coerência interna. Bom seria se os hipócritas de plantão lançassem logo fora as máscaras que ostentam, e assumissem logo serem os anti-religiosos que suas atitudes demonstram. Ao menos, a decência da sinceridade. Mas, pelo visto, parece que isso é esperar demais.

Feminismo agressivo e conversão de abortista

Católicos ao redor das igrejas para evitar possíveis ataques; feministas com os seios de fora, jogando garrafas e cuspindo nos cristãos. Foi assim na Argentina, no XXIV Encontro Nacional de Mulheres, que teve lugar em Tucumán entre os dias 10 e 12 de outubro p.p.

Os católicos lá estavam, como no ano passado em Neuquén: “La única voz que se oyó fue la de los católicos rezando mientras [las manifestantes] les interpelaban con blasfemias y provocaciones”. Que a Virgem os recompense.

Enquanto isso, NOTÍCIA MUITO IMPORTANTE: ex-diretora da Planned Parenthood abandona os abortos e se converte em militante pró-vida. “Com receio da repercussão da mudança de Abby, a Planned Parenthood entrou na justiça para garantir que o sigilo de clientes e profissionais da indústria do aborto não sejam prejudicados pelas manifestações das quais Abby possa participar”. Graças a Deus, engrossam as fileiras dos ex-abortistas. Graças a Deus, cada vez mais as pessoas percebem o absurdo que é a defesa do assassinato de crianças inocentes.

A “tolerância” dos perseguidos

Se isso não for provocação, nada mais é. Durante a festa do Círio de Nazaré em Belém do Pará, é realizada a Festa da Chiquita, “celebração de diversidade sexual que lota cada esquadro da grande praça da República”.

A reportagem faz questão de acentuar o caráter provocativo da celebração gay. “Tanta devoção [ao Círio de Nazaré] precisava ter um antídoto, e tem”. O palco é armado em “um dos pontos-chave do trajeto feito pela santa”. A Chiquita defende “preceitos opostos aos da Igreja Católica”. A “festa [é] anticatólica”. Mesmo assim, canta-se “Ave Maria do morro”, há faixas de deboche onde se podem ler coisas como “Baratão das Calcinhas saúda a Virgem de Nazaré”, e o sr. Eloi Iglesias, “coordenador da Chiquita há 31 anos”, debocha do slogan do Governo “Pará de todas as Marias” com uma blasfêmia que não ouso reproduzir aqui. Onde está a “tolerância” dos (auto-intitulados) perseguidos? Por que ninguém se preocupa com a catolicofobia?

E isso é somente o que saiu na mídia; não quero nem imaginar o resto das blasfêmias não divulgadas, já que a própria matéria diz que “[o] pique de escracho percorre toda a festa”! Chega a ser interessante constatar o prazer que têm os promotores do Gayzismo em ofender os que pensam diferente deles. Interessante, para não dizer hipócrita.

A lenda do “Corpus Christi”

Recebi nos últimos dias [de novo…] uns emails sobre um filme chamado “Corpus Christi”, cuja estréia estaria marcada para os próximos meses. Tratar-se-ia de um filme onde Nosso Senhor e os discípulos seriam retratados como homossexuais, e o email enviado propunha que se fizesse um abaixo-assinado para tentar impedir o seu lançamento. Eu já sabia que era um hoax [e, aliás, um hoax antigo], mas parece que o negócio tem enganado muita gente de boa fé. A Catholic League enviou um email contendo o seguinte teor:

Hoax “Corpus Christi”

Muitas pessoas contactaram a Liga [perguntando] sobre os rumores de que a peça [de teatro] anti-católica “Corpus Christi” está sendo transformada em um filme a ser lançado neste verão. Por favor, esteja avisado de que isto é um hoax.

Já faz bastante tempo que está na rede a denúncia de que se trata de HOAX. Aliás, vale uma leitura completa deste dossiê, do qual eu destaco duas coisas:

Pois bem, o filme não existe. Pelo menos até este momento (outubro de 2008) não há sequer notícia da intenção de fazê-lo. No entanto, uma peça intitulada Corpus Christi foi encenada na Broadway (Nova Iorque) em 1998. Nela, o autor Terrence McNally apresenta Cristo e seus apóstolos como homossexuais. (Veja Terrence McNally’s Corpus Christi Under Attack in Indiana [o link do Quatro Cantos está errado. Este aqui está correto]).

e

Essa lenda circula pela Europa desde os anos 80 antes mesmo de a Internet tornar-se o meio ideal para tal tipo de divulgação. Na década de 80 e princípio da de 90, essa história se propagava via fax e correio. Naquele tempo, como hoje, não existia nenhum filme sobre esse tema.

Prestemos atenção: a lenda circula desde os anos 80 e só em 1998 – i.e., no final dos anos 90 – a peça foi representada. Ou seja, é bem possível que a repercussão que a lenda teve tenha motivado a sua realização. Portanto, precisamos enterrar de vez este assunto, por dois motivos: o primeiro porque ele é falso, e nós temos muito mais coisas – verdadeiras – com as quais nos preocuparmos; e, o segundo, para que alguém não tenha a infeliz idéia de produzir realmente este filme, depois de toda a propaganda feita pelo hoax. Já basta a peça blasfema e todas as outras blasfêmias que acontecem quotidianamente e com as quais temos que nos preocupar – não precisamos de outras.