Soldados de Cristo na França

Um grupo de comunistas em Paris resolveu protestar contra a Igreja, distribuindo camisinhas na frente de Notre Dame, após a Santa Missa dominical, e com cartazes onde estava escrito “Bento XVI assassino”. A notícia pode ser lida [em francês] no Le Monde. Não pude deixar de lembrar-me da defesa da Catedral

Vejam o vídeo que está no site do jornal francês [e que está disponível também no youtube]. Notem o absurdo: os comunistas e ecologistas desgraçados, que obviamente não são católicos, vão para a frente de uma Igreja, na saída de uma missa, chamar o Papa de assassino; e quando um católico, em bastante razoável e compreensível atitude de legítima defesa, toma os cartazes ofensivos ao Santo Padre, é prontamente derrubado pela polícia que veio em socorro dos pobres manifestantes!

Sinceramente, é muita canalhice. E os jornais ainda lançam sobre os católicos que nada fizeram a não ser defender-se de uma acusação gratuita a pecha de… serem de “extrema-direita”. Militants d’extrême droite! Católicos provavelmente saindo da Missa (já que os seus “cartazes” – ao contrário daqueles ostentados pelos comunistas – são evidentemente improvisados), que não gostaram de ver o Papa ser ofendido, que foram agredidos pela polícia quando tentaram tomar os cartazes ofensivos, são transformados em militantes de extrema-direita!

Touche pas à mon pape, como disseram os católicos “de extrema direita”: não toquem no meu Papa, ou deixem o meu Papa em paz! Aqui no Brasil o Estado de São Paulo disse que os terríveis católicos de extrema-direita – eram cerca de vinte – “partiram para cima” dos pobres manifestantes. Engraçado; no vídeo, eu só vejo os católicos cantando alguma música à Sainte Marie

P.S.: a despeito das lamentáveis manifestações dos bispos franceses contra Dom José Cardoso Sobrinho, parece que – graças a Deus! – há católicos na França dispostos a oferecerem um desagravo a Nosso Senhor. Na saída de Notre Dame, foi bonita a atitude dos jovens; fizeram muito mais pela Igreja do que os excelentíssimos purpurados que destilaram o seu veneno contra um seu irmão no episcopado…

Curtas diversos

– Sobre os preservativos e a AIDS, parece que a ONU finalmente deu o braço a torcer e condescendeu com o óbvio: fidelidade e abstinência previnem HIV. Como a Igreja sempre disse. Não tive, contudo, acesso ao comunicado original; ao que parece, a ONU continua insistindo, sim, no uso dos preservativos. Tem gente que não aprende nunca…

– Olavo de Carvalho falou sobre o deus dos palpiteiros; não entendi muito bem a parte positiva da argumentação dele, que me pareceu aliás subjetivista e errônea (Longe de poder ser investigado como objeto do mundo exterior, Deus também é definido na Bíblia como uma pessoa, e como uma pessoa sui generis que mantém um diálogo íntimo e secreto com cada ser humano e lhe indica um caminho interior para conhecê-La. Só se você procurar indícios dessa pessoa no íntimo da sua alma e não os encontrar de maneira alguma, mesmo seguindo precisamente as indicações dadas na definição, será lícito você declarar que Deus não existe.); mas a parte negativa está precisa: “Se Deus é definido como onipotente, onisciente e onipresente, é desse Deus que você tem de demonstrar a inexistência, e não de um outro deus qualquer que você mesmo inventou conforme as conveniências do que pretende provar”.

– Vale muito a pena também conhecer a Declaração de Madrid contra o aborto, excelente “manifesto dos 300” que já conta com mais de 1200 assinaturas de “professores de universidade, pesquisadores, acadêmicos, e intelectuais de diferentes profissões”. Um aborto não é só a «interrupção voluntária da gravidez», mas um ato simples e cruel de «interrupção de uma vida humana»: eis os fatos como eles são. Que Deus nos livre do aborto; como diz a mesma declaração, “[u]ma sociedade indiferente à matança de perto de 120.000 bebês ao ano é uma sociedade fracassada e doente”.

Moral Católica e AIDS

Respondendo a uma pergunta sobre a posição da Igreja Católica frente ao HIV/AIDS, considerada por alguns como irrealista e ineficiente, o Papa disse:

“É minha convicção acreditar que a presença mais importante no front da batalha contra o HIV/AIDS é de fato a Igreja Católica e Suas instituições. (…) O problema do HIV/AIDS não pode ser superado com meros slogans. Se a alma está deficiente [if the soul is lacking], se os africanos não se ajudam uns aos outros, o flagelo não pode ser resolvido pela distribuição de preservativos; bem pelo contrário, nós corremos o risco de agravarmos o problema. A solução só pode vir através de um duplo compromisso: em primeiro lugar, a humanização da sexualidade – em outras palavras, uma renovação espiritual e humana que traga uma nova maneira de agir para com o outro; e, em segundo lugar, uma amizade verdadeira, sobretudo para com os que sofrem, uma prontidão – mesmo que seja através de sacrifício pessoal – para sustentar [to stand by] aqueles que sofrem”.
[Vatican Information Service]

É bem sabido que a Igreja se opõe ao uso da camisinha; não – como dizem alguns expoentes da ignorância coletiva – porque “prefere que as pesssoas peguem aids do que usem camisinha”, mas exatamente ao contrário: porque Ela sabe que não se pode combater a AIDS sem que se combata primeiro a promiscuidade. Ela sabe que não existem receitas miraculosas, nem panacéias universais para que vivamos em uma Terra sem males. Ela sabe que a insistência em um erro não pode produzir senão erros ainda maiores.

A Igreja – como disse o Papa – é a presença mais importante no front do combate contra a AIDS. E eu diria ainda mais: é a Única que não atrapalha. A Única que vai ao cerne do problema. O Papa afirma claramente que a mera distribuição de preservativos pode até mesmo agravar o problema da AIDS; por tocar na ferida do ídolo moderno, é atacado com violência (tanto que até mesmo o porta-voz da Santa Sé teve que se manifestar). Ao redor do mundo, a França diz que os comentários do Papa são “uma ameaça” e o “representante no Brasil do órgão das Nações Unidas para o combate à doença (Unaids), Pedro Chequer”, chegou a chamar o discurso do Papa de “genocida”. Permanecem, contudo, no mero jogo de palavras; a posição da Igreja – contra a qual se levantam furibundos todos os Seus inimigos – dá resultados.

Por exemplo, na Uganda, a política “ABC” de combate à AIDS (primeiro, Abstinence; depois, Be faithful e só por fim Condom – a ênfase é dada na abstinência, na fidelidade, e só em último lugar na camisinha) é a única no mundo que tem trazido resultados significativos no combate à AIDS.

Por exemplo, em Washington, o embaixador da Suazilândia incentiva a abstinência na luta contra a AIDS. Olhando para as políticas eficazes da Uganda, a Suazilândia também resolveu aplicá-las e, por isso, para a AIDS, “o contágio de pessoas infectadas caiu de 42,6 por cento em 2004 para 39, 2 por cento este ano”.

Por exemplo, o Population Research Institute, da Universidade Estadual da Pensilvânia, afirmou que “a Igreja Católica desempenha um papel essencial na contenção da epidemia de AIDS na África”. Vale citar:

A Tailândia tem aproximadamente sessenta milhões de habitantes. Lá existem fortes programas divulgados para o uso de preservativos. Em agosto de 2003 existiam no país quase 900.000 pacientes registrados com AIDS e, aproximadamente, 125.000 óbitos por AIDS.

Em 1991, a Organização Mundial de Saúde previu para esse intervalo de tempo cerca de 60 a 80.000 casos registrados de AIDs.

Essa cifra se contrapõe aos filipinos católicos com setenta milhões de habitantes. Entre os filipinos quase não existe propaganda de preservativos.

Em 30 de setembro de 2003 havia naquele país exatamente 1.946 pacientes com AIDS e 260 mortes por AIDS. Essa é uma fração dos 80 a 90.000 casos, os quais a Organização de Saúde havia previsto para as Filipinas no ano 2000.

De onde se vê que a Moral Católica não é uma coisa “irreal” e “ineficiente”. Irreal é esperar que coisas boas advenham de comportamentos morais desregrados. Ineficiente é combater a AIDS incentivando a promiscuidade.  Irresponsáveis são os lunáticos irracionais que têm verdadeira fé na salvação do gênero humano pela borracha. Em defesa das vítimas da AIDS, no entanto, existe a Igreja Católica; e, independente dos ataques que Ela sofra, vai continuar a oferecer auxílio aos que sofrem. Mais uma vez, os fatos mostram que Ela está correta; e o próprio estrebuchar dos Seus inimigos revela-o de modo insofismável.

Distribuição de Camisinhas?! – por prof. Carlos Ramalhete

Distribuição de camisinhas?!

Muitos teóricos da prevenção à AIDS e a outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) dizem que a melhor maneira de evitar o contágio é usando um preservativo (a chamada “camisinha”). Deste modo, com o objetivo aparentemente nobre de evitar que as pessoas fiquem doentes, eles incentivam a distribuição de camisinhas nas ruas, praças e até mesmo escolas.

Este, contudo, é um grave engano, com conseqüências muito graves. Estes teóricos parecem esquecer que o desejo sexual é uma das forças mais potentes que agem sobre o ser humano. Ao longo da História, uma das maiores preocupações de toda sociedade foi a busca de meios de canalizar este desejo para que ele não leve a um comportamento desregrado. Não se trata de moralismo barato ou hipocrisia, mas do reconhecimento de que todos nós temos desejos sexuais e precisamos refreá-los para que possamos respeitar devidamente os outros.

Respeitar o próximo significa, entre outras coisas, vê-lo como uma pessoa, em sua integridade, respeitando sua liberdade e seu corpo. Se os desejos sexuais que temos em relação a uma pessoa que nos agrade não forem refreados ao menos um pouco, trataremos esta pessoa como um objeto sexual; se eles não forem refreados de modo algum, veremos como comportamento normal e aceitável servir-se desta pessoa como de um objeto, podendo até mesmo estuprá-la.

A maior barreira que todas as sociedades civilizadas ao longo da História desenvolveram para impedir que o estupro se tornasse algo normal e aceito (como o é, por exemplo, entre algumas tribos indígenas) é o que os antropólogos chamam de “tabu”: a proibição do sexo que não ocorre dentro de parâmetros firmemente determinados de modo a não causar problemas à sociedade.

De alguns poucos anos para cá, a nossa sociedade parece ter-se esquecido disso. Com o surgimento de doenças sexualmente transmissíveis que podem matar, como a AIDS, iniciou-se uma campanha que propõe o uso de uma barreira física no ato sexual – a camisinha –, impedindo a passagem dos espermatozóides e da maior parte dos vírus. A camisinha, que não era assunto de conversas educadas há menos de uma geração, passou a ser propagandeada como sendo a solução para todos os problemas, eliminando na prática o tabu das relações sexuais fora de circunstâncias benéficas para a sociedade. A promiscuidade sexual (múltiplos parceiros, sem qualquer compromisso social ou emocional) passou a ser vista como algo aceitável, desde que haja uma barreira física, a camisinha, durante o ato sexual.

Os adolescentes, cujos corpos estão em plena ebulição sexual e cujos desejos sexuais agem com muito mais força que os dos adultos, deixaram de ter a proteção que o tabu lhes oferecia, e receberam uma virtual autorização das autoridades – muitas vezes contra a vontade dos pais – para não mais tentar submeter à razão seus desejos. Os desejos sexuais saíram da gaiola em que eram contidos e passaram a ser vistos como a bússola que deve guiar os atos de cada um. Ao dar a um adolescente uma camisinha, dizendo-lhe “se for ter relações sexuais, use isto”, o que ele ouve é “tenha relações sexuais”. É isso que seu corpo já lhe diz, e é isso que ele quer ouvir.

Sem que haja o tabu que o ajudava a conter-se e a direcionar suas energias para objetivos mais nobres, o adolescente passa a considerar que o desejo sexual tem o direito de dizer-lhe o que deve fazer, e a camisinha na carteira é percebida como um bilhete de entrada na área VIP do reino dos prazeres, como algo que permite que ele faça tudo o que quer fazer.

O risco de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), assim, aumenta ao invés de diminuir. Afinal, estamos falando de seres humanos, que cometem erros, que bebem por vezes um pouco além da conta; afinal, adolescentes nunca foram conhecidos por saberem a hora de parar de beber. Em circunstâncias normais, o uso da camisinha diminui bastante os riscos de contágio por DSTs; estima-se que o risco de contágio em três relações sexuais usando camisinha é o mesmo de uma relação sem usá-la. Ora, se não houvesse este incentivo à promiscuidade sexual, a maior parte dos adolescentes passaria por este período sem ter relações sexuais. Com este estímulo, a maior parte acaba tendo, ao menos durante algum período da adolescência, um comportamento promíscuo. O número de relações sexuais de um adolescente exposto a este tipo de estímulo é certamente mais do que três vezes maior que o de um adolescente ensinado a abster-se, a resguardar-se e respeitar-se.

Ao mesmo tempo, a superficialidade das relações, a falta de respeito consigo mesmo e com o outro, causa freqüentemente danos permanentes à frágil estrutura psicológica em formação dos adolescentes, danos cujos efeitos serão sentidos e lamentados ao longo de toda a vida. Os parceiros sexuais deixam de ser vistos como pessoas, e tornam-se objetos sexuais. O prazer sexual substitui o conhecimento mútuo, e o que era um namoro acaba por tornar-se uma troca de favores sexuais entre quase-desconhecidos. Não é à toa que em nenhuma sociedade civilizada, em nenhuma tradição religiosa, o sexo “casual” seja considerado aceitável: ele é a porta que se abre para o desrespeito, para os problemas psicológicos, para a propagação de doenças físicas e mentais.

Os efeitos terríveis das políticas de distribuição de camisinhas já foram percebidos pelas autoridades norte-americanas, que – após um aumento enorme no número de contágios por DSTs e de gravidezes de adolescentes, além de casos ainda mais graves, como uma escola em que as meninas vendiam favores sexuais aos rapazes em troca de balas e picolés – hoje recomendam que se ensine aos adolescentes a verdade: não é usando camisinha que eles podem realmente evitar doenças sexualmente transmissíveis, mas sim evitando as relações sexuais.

Se você tiver um filho adolescente, for professor ou de qualquer outra forma tiver contato com eles, lembre-se disso: não é incentivando-o a fazer algo inseguro e errado, com uma barreira que diminui o risco, que você o estará ajudando. Ajudá-lo verdadeiramente significa ajudá-lo a controlar-se, a manter seu desejo sexual sob controle, a respeitar a si mesmo e aos outros. Só assim você o estará ajudando a ser uma pessoa melhor. Diga a ele que é nele que você confia, não em um pedaço de borracha, e ajude-o a esperar o momento correto.

Quem ama espera.

© Prof. Carlos Ramalhete – www.hsjonline.com – Por favor copie e divulgue

A Saúde Pública fazendo a sua parte

Entre alguns comentários – que foram deletados – da sra. você-sabe-quem* de hoje (um salmodiando loas ao “Dom da Paz”, outro me chamando de anti-semita, homofóbico e misógino, etc.), um deles continha esta relevante informação:

O Governo do Estado de São Paulo está distribuindo centena de milhares de camisinhas nas escolas de samba.

Os postos de saúde, Estaduais e Municipais ficarão aberto para distribuição de “pílulas do dia seguinte” e preservativos masculinos ou femininos.

Seringas descartáveis serão distribuídas em pontos estratégicos.

A saúde pública está fazendo sua parte.

Ou seja: os nossos impostos estão sendo gastos para estimular a promiscuidade e o uso de drogas, além de custear a distribuição de medicamentos abortivos. Maravilha. Enquanto isso, brasileiros esperam até dois anos por cirurgia de próstata no SUS. É, a Saúde Pública está fazendo sua parte…

* [P.S.] A referida senhora enviou-me dois emails ameaçando denunciar-me na delegacia de crimes eletrônicos de São Paulo, por “uso indevido” do nome dela (!!), mesmo tendo sido, sempre, ela própria a vir voluntariamente aqui fazer os seus “comentários” preciosos. Visivelmente descontrolada, disse no primeiro que o faria “da próxima vez” que o seu nome fosse citado; e, no segundo (agora há pouco – segunda-feira, 16 de fevereiro, perto das sete horas da manhã – enviado), disse estar aguardando “por mais doze horas” a retirada do seu nome. Como eu já havia dito (antes do xilique dela) que não ia tornar a citá-la nominalmente e como eu não tenho tempo para perder com esse tipo de gente nem emporcalhar o blog com as suas cretinices, retiro (com muito prazer!) o nome dela deste post, e o diabo que a carregue para bem longe daqui (cf. 1Tm 1, 20).

Uganda e CNBB

Mais um escândalo envolvendo pessoas (pretensamente) ligadas à Igreja nesta Terra de Santa Cruz: pastorais (católicas) de combate à AIDS distribuem camisinhas. Segundo a reportagem d’O GLOBO:

No trabalho de prevenção, elaboram um material que, até bem pouco tempo, seria impensável vincular a uma entidade ligada à Igreja, com textos como: “Use camisinha em toda relação sexual, seja ela vaginal, anal, ou oral. Reduza o número de parceiros (as) sexuais”.

Uma semelhante afronta à moral sexual da Igreja é injustificável. De acordo com a reportagem, as ONGs que fazem esta desgraça são ligadas à Pastoral de DST/AIDS da CNBB. A pastoral tem um site próprio, no qual não se encontram (graças a Deus) os delírios perpetrados pelas ONGs que, de católicas, não têm nada. No entanto, é de se lamentar profundamente que, neste site, tampouco apareçam, sequer uma única vez, palavras como castidade ou abstinência. Quando a única política de combate à AIDS que obteve sucesso no mundo inteiro – aplicada na Uganda – baseia-se, justamente, em abstinência sexual e fidelidade conjugal, é frustrante ver pastorais da Igreja Católica ignorarem cinicamente o Seu ensino para ficarem embromando nos meios de comunicação oficiais e, extra-oficialmente, distribuindo camisinhas para as pessoas que precisam de uma reta educação moral.

Por que o exemplo da Uganda não está no site oficial da Pastoral de DST/AIDS da CNBB, alguém pode explicar? Os contatos da pastoral (retirados do site da CNBB) estão abaixo:

Endereço

Secretário Executivo – Frei José Bernardi
Assessor Nacional
– Frei Luiz Carlos Lunardi

Rua Hoffmann, 499
Bairro Floresta
CEP 90220-170

Porto Alegre – RS

Tel: (51) 3346-6405 / 3395-5145

E-mail: secretaria@pastoralaids.org.br