Justiça feita contra a Playboy

Mais uma boa notícia: como comentei aqui en passant há alguns dias, uma senhora chamada Carol Castro havia pousado nua para a Playboy segurando um terço. A agressão barata, graças a Deus, não ficou impune. Como informa O GLOBO, “o juiz Oswaldo Freixinho, da 29ª Vara Cível do Rio, proibiu a Editora Abril de mandar para as bancas novas revistas com esta foto específica de Carol Castro”.

Um dos responsáveis pela ação foi o padre Lodi:

A ação foi pedida em conjunto pelo Instituto Juventude Pela Vida, do Rio e pelo padre Lodi, de Goiás, representados pelos advogados Renato Beneduzi e Ricardo Brajterman.

A editora Abril disse que ainda não havia sido informada da decisão do juiz e que a edição da revista só sairia das bancas no dia 09 de setembro. No entanto, o sr. Brajterman disse que “[o] mandado de citação sai nesta terça-feira. A Editora Abril tem 72 horas para cumpri-lo, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia em caso de descumprimento”.

Melhor ainda: conforme foi noticiado n’O Fuxico, a determinação do juiz é que “a Editora Abril fica proibida de realizar ensaios, com quaisquer modelos, utilizando motivos religiosos”. Ou seja: elimina-se não somente a blasfêmia atual, mas afirma-se claramente que a Editora não tem direito à blasfêmia e a ofender a religião das outras pessoas! Deo Gratias.

Ainda n’O Fuxico, o advogado diz que “a intenção não é retirar a revista das bancas”. Ou seja: está proibida a editora de imprimir novas tiragens da revista, mas não é obrigada a recolher as que já existem. No entanto, é já uma grande vitória!

A atriz – que se justificou dizendo estar representando uma personagem de Jorge Amado – afirmou ainda:

Tive uma criação católica. Peço desculpas se ofendi alguém.

Seria interessante saber que tipo de “criação católica” teve esta menina, que lhe ensinou não só poder ela posar nua, como ainda fazê-lo utilizando objetos religiosos. Haja confusão. Graças a Deus que eu não tive esta criação católica…

Curtas sobre assuntos completamente diversos

Santo, Santo é,
Santo, Santo é,
Deus do Universo,
Ó Senhor Iahweh!

Sempre me incomodei com esta música cantada no Sanctus da Missa. Primeiro, pelo fato gritante do “Deus duas vezes santo” ser colocado no lugar do Deus três vezes Santo que a Igreja sempre cantou. E, segundo, por causa do “Iahweh”, que não consta em absolutamente nenhuma oração da Igreja que eu conheça.

Meu “feeling” estava correcto. Em um recente documento da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos reproduzido pelo Fratres in Unum, é dito o seguinte:

Nas celebrações litúrgicas, hinos e orações, o nome de Deus na forma do tetragrammaton YHWH não é para ser usado ou pronunciado.

Quão bom seria que ele não fosse letra morta!

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Ainda mais sacrilégios: uma senhora chamada Carol Castro resolveu posar para a PLAYBOY com um terço! Disse ela que “[n]ão quis ofender ninguém e nem criar polêmica”. Concedendo que seja verdade, é simplesmente impossível que NINGUÉM (entre fotógrafos, editores, pessoal de publicidade, etc) tenha sequer cogitado que a foto seria ofensiva para a maioria da população brasileira. Esta sanha por profanações só pode ser satânica, pois não consigo encontrar outra explicação.

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Excelente post n’O Possível e o Extraordinário: Laico e Católico. Recomendo enfaticamente. Quando a laicidade é cavalo de guerra dos ateus, importa que ela seja bem compreendida.

Mais leituras recomendadas:

  1. Estado Laico, Nação Católica! – Rafael Vitola Brodbeck
  2. O laico e o laicismo – D. Eugenio Sales
  3. Estado laico não é Estado ateu e pagão – Ives Gandra Martins e Antonio Carlos do Amaral
  4. Laicidade e Laicismo – Pe. Francisco Faus, Opus Dei (EM CACHE)