A grande luta do PT contra a sociedade brasileira

Recebi via Wagner Moura o artigo de Dom Bergonzini que diz, com todas as letras, que “PT e Dilma são o pai e a mãe das mentiras e da corrupção”. Vale a leitura. Destaco o seguinte trecho:

O povo brasileiro está tentando lutar contra as mentiras e a corrupção. Os brasileiros  somente conseguirão combatê-las se começarem, como digo sempre, a “dar nomes aos bois”, ou dar os nomes dos pais e da mães das mentiras e da corrupção.

Lembram-se como antigamente davam nomes aos bois?  Era assim: Fora Ditadura, Fora Collor,  Fora FHC, e tantos outros “foras”.  Agora, os brasileiros precisam fazer o mesmo. No caso do governo federal, os nomes do pai e da mãe das mentiras e da corrupção, ou maracutaias, como diziam antigamente, ou malfeitos, como dizem agora, são o PT e Dilma.  No caso dos governos estaduais, os nomes são os dos governadores. E no caso dos governos municipais, os nomes são os dos prefeitos.

Se esta apatia do povo brasileiro é bem verdadeira, tal acontece porque – na minha opinião – a gritaria anterior foi artificial e forçada. O povo não queria “fora Ditadura”, nem “fora Collor” e nem “fora FHC” nem nada do tipo. Os gritos que então se ouviam eram provocados pelos baderneiros que hoje se encontram no poder, e que se aproveitavam da boa vontade do povo brasileiro para passar uma imagem de inexistente insatisfação insustentável.

Agora, no entanto, a insatisfação corre sério risco de se tornar verdadeira. Nunca antes na história deste país nós vivemos em tempos tão interessantes! Sem dúvidas estes momentos são históricos e, neles, a grande luta do PT contra a Igreja Católica (e, por extensão, contra o gênero humano, contra a civilização, contra a sociedade brasileira) ocupa um lugar de não pouca importância. E neste combate será sem dúvidas lembrado o nome do Leão de Guarulhos. Obrigado, Dom Bergonzini!

Deus lo Vult! Ano IV

Aux armes! Assim comecei três anos atrás. Com o desejo de fazer alguma coisa em favor do Deus Altíssimo e da Santa Igreja Católica e Apostólica. Com o desejo de colocar, ainda que de forma mesquinha, os meus dons a serviço de Cristo. Um pouco que fosse, para que – talvez… – o Deus que é Misericordioso olhasse para mim, pecador miserável, com um pouco mais de complacência. Com mais misericórdia do que eu mereço.

Eu comecei três anos atrás com uma clara consciência: é preciso lutar porque “as coisas não se resolvem sozinhas”. E o combate é imperativo porque, se não o travarmos, não haverá ninguém para o travar por nós. É o papel que a nós compete, quer gostemos, quer não. Esta é a natureza da Igreja Militante, esta é a nossa vocação enquanto soldados de Cristo assim feitos pela Crisma. E o Deus lo Vult! é este espaço de apologética virtual, aberto, exatamente para que possa tornar presente aqui na internet uma faceta deste combate ao qual todos somos chamados.

E devemos lutar porque esta é a nossa vocação. Satanás não dorme e as investidas dos inimigos da Santa Igreja não arrefecem: importa oferecer-lhes resistência. De peito aberto, dando “a cara a tapa”, nas brechas das muralhas da Igreja, para que todos vejam: porque, se nos envergonharmos de Cristo diante dos homens, Ele Se envergonhará de nós diante do Pai. E estas palavras são muito sérias para serem tomadas de modo leviano; para que continuemos a viver despreocupadamente. Devemos lutar porque nós temos uma dívida infinita de gratidão para com o Deus Altíssimo, e somos mesquinhos em a retribuir. Devemos lutar, porque nós temos um papel assinalado especificamente para nós pelo Onipotente – e já estamos muito atrasados em o desempenhar.

Aux armes! É 0 Senhor dos Exércitos quem chama. A batalha não está por começar: ela já está ocorrendo e devemos dela tomar parte, o quanto antes. Sem medo e sem respeito humano: desfraldando bem alto as bandeiras de Cristo e da Virgem Santíssima, para que todos as vejam, e vejam que somos católicos. Desde já! Se desperdiçamos muito nosso tempo, é tempo de o empregarmos melhor. Se fomos covardes, é tempo de vender a capa para comprar uma espada (Lc XXII, 36) e ingressar na luta. Se caímos e nos ferimos, é tempo de enxugar as lágrimas e, tirando a poeira do rosto, voltar ao campo de batalha. É tempo de servir e amar a Deus, que espera de nós que O amemos e sirvamos.

E agradeço, mais uma vez, a todos aqueles que, de um modo ou de outro, prestigiam esta arena virtual. Este é o 1639º post do blog, e temos mais de 27.000 comentários. Ao longo do último ano, tivemos em média 20.000 visitantes por mês; e o número de Page Views é bem maior, da ordem de uns 1200 por dia. 323 pessoas estão inscritas pelo Google Friend Connect. 215 estão cadastradas no Feedburner, a maior parte delas (quase 80%) recebendo atualizações por email. Temos visitantes de todas as partes do mundo. O Deus lo Vult!, embora seja indiscutivelmente bem menor do que deveria, é maior do que eu esperava há três anos e sem dúvidas é bem maior do que eu o mereço. E, isto, são os leitores que fazem: obrigado, mais uma vez.

À Virgem Santíssima, Ianua Coeli, renovo o oferecimento: que seja para cantar as Tuas glórias, ó Virgem Imaculada, este espaço virtual. Totus tuus ego sum, et omnia mea tua sunt. Que a magnificência de uma Senhora tão excelsa possa suprir a indignidade deste instrumento. Agradeço-Vos por cada vitória, por pequena que seja, aqui alcançada: pois são graças que recebo de Vossas mãos. Pelas falhas e defeitos, muitos e graves, eu peço perdão: estes são por minha culpa.

Ano IV… até que eu fui bem longe! Penso em algumas novidades, as quais não vou expôr agora. Elas virão! E peço-vos que rezem por mim, pecador miserável e indigno cruzado, para que eu seja um pouco menos ruim. Para que eu não oponha tanta resistência à ação de Deus na minha vida. Para que a Virgem Maria, Mãe de Deus, recorde-Se de falar na presença d’Ele coisas boas a meu respeito.

E que venha o quarto ano!

Presidente Dilma

Escrevo do celular, longe de casa, onde os meus crismandos estão em retiro desde o sábado último. Escrevo nas escassas horas vagas das quais disponho, e por ambas estas coisas não me vou alongar demais.

Ontem foi um dia triste, um dia de luto para esta Pátria que amamos e cujo bem desejamos. Ontem houve festa no Inferno – e alguns comentários impublicáveis recebidos aqui no Deus lo Vult! são uma prova eloqüente disso. Ontem, riu-se Satanás, escarnecendo da Terra de Santa Cruz que se entregou, mais uma vez, nas mãos de governantes iníquos.

Confesso que eu cheguei a ter esperança… cheguei a acreditar. Não que o PSDB fosse fazer enfim alguma coisa; mas que conseguiríamos empurrar os desgraçados que estavam se empenhando, desde o início, em não ser eleitos. Não deu. Não dá para fazer sempre, pelos outros, as coisas que são obrigações deles. Forçamos um segundo turno. Esperar mais do que isso, talvez fosse realmente utopia demais.

Mas temos o presidente que merecemos. Claro que temos. Claro que o Brasil merece uma ditadura petista, e o motivo pelo qual lutamos contra ela foi porque esperávamos na Misericórdia Divina, que sempre nos castiga com uma intensidade menor do que de fato merecemos. Dilma Rousseff usurpou o poder desta Terra de Santa Cruz propter peccata nostra, não há dúvidas disso. Bendito seja Deus, que dá e que tira.

No fim… o que temos? Uma derrota nas urnas, sim, mas que – embora amarga – não se pode dizer que tenha sido uma surpresa. Aliás, nem foi um revés no sentido próprio da palavra, pois não houve mudança alguma, e sim a continuidade da iniqüidade. Mas, continuemos. Contra quem necessário for, como estamos já acostumados a fazer. A resistência continua, porque é o nosso dever e não temos o direito de desanimar.

Hoje é dia de Todos os Santos. Que a Igreja Triunfante inteira interceda pelo Brasil, posto que vamos precisar. Nossa Senhora Aparecida, salvai-nos. Nossa Senhora Aparecida, livrai o Brasil do flagelo do comunismo.

“Rainha da Guerra”

[Comentava hoje, com uns amigos, sobre esta poesia da sra. Ivone Fedeli, que eu já conhecia há alguns anos e que sempre achei belíssima.

Rainha da Guerra! É um título audaz para ser dado à Virgem Santíssima, que – salvo grande engano – não existe na tradição católica. Há a “Auxilium Christianorum” de Lepanto, há Nossa Senhora da Vitória, e há a Virgem “terribilis ut castrorum acies ordinata”. Não há a “Rainha da Guerra”. Mas o título não deixa de ser bonito.

Que a Virgem Santíssima nos auxilie sempre. Ajude-nos em nossas batalhas. Inflame-nos sempre de um santo zelo pelas coisas sagradas. Faça-nos cruzados, como Deus quer e o mundo precisa.

Fonte: Legado Montfort]

RONDÓ DA GUERRA

Minha Mãe, não me deis paz,
Não me deis paz nesta terra.
Neste mundo que vos faz
Constante e terrível guerra,
Dai-me a guerra e não a paz.

Dai-me sempre o gesto audaz
E a palavra que aterra
Pela verdade que traz.
Dai-me coragem na guerra
E não me deis jamais paz.

A mentira que compraz
E que desculpa quem erra,
O golpe que volta atrás
E que teme entrar na guerra,
Não me deis nunca tal paz.

Nem o repouso fugaz
Que todo recuo encerra
Essa mansidão falaz
Não me deis, mas dai-me a guerra,
Porque me mata essa paz.

Oh Vós, Rainha da Guerra,
Que só na liça dais paz
A paz que não é da terra –
Não me deis morte na paz,
Mas dai-me a vida na guerra.

E Vós, Príncipe da Paz,
Que viestes trazer a guerra
Que toda verdade traz,
Dai-me a vitória na guerra
E, na luta, a vossa paz.

São Paulo, (não sei a data).
Maria Ivone Pereira de Miranda Fedeli