É urgente desmascarar este fascismo gayzista

Ainda sobre o bárbaro ataque perpetrado semana passada em Curitiba por militantes gays raivosos contra os católicos que estavam fazendo uma pacífica campanha na cidade de defesa dos valores judaico-cristãos (ver aqui e aqui), vale muito a pena conferir a coluna do Carlos Ramalhete na Gazeta do Povo de hoje sobre o assunto.

Com a clareza de raciocínio que lhe é peculiar, o articulista consegue a proeza – no reduzido espaço hebdomadário que lhe cabe – de realizar dois feitos de extrema importância.

O primeiro, é fazer um honesto exercício de crítica histórica e situar o período da Ditadura Militar brasileira dentro dos estreitos limites numéricos que lhe são próprios. São palavras do Ramalhete: durante a Ditadura Militar no Brasil, «[n]ão houve, contudo, práticas quase genocidas como as que mancharam a história militar dos demais países do Cone Sul, e a Lei da Anistia perdoou os excessos de ambos os lados». Eu mesmo já chamara a atenção para este detalhe no ano passado, quando comentei aqui sobre os mortos e desaparecidos dos anos da Ditadura: «Para fins comparativos, a lista de pessoas assassinadas em Recife no mês de abril de 2008 tinha praticamente o mesmo tamanho da de mortos e desaparecidos em todo o Brasil durante toda a Ditadura Militar». Poupem-se os esquerdopatas do trabalho de me atirarem pedras: os links estão aí. Isto são fatos que precisam ser levados em consideração, obviamente não para condescender com torturas e assassinatos mas para que seja possível manter um razoável senso de proporções capaz de proporcionar um juízo sereno sobre estes tristes fatos da história recente do país.

O articulista da Gazeta do Povo, aliás, vai ainda mais além e afirma que «[p]oucos trabalharam tão acirradamente no combate pacífico às tentativas de estabelecimento de um Estado totalitário quanto a Tradição, Família e Propriedade (TFP), entidade laical de inspiração católica baseada em São Paulo», fazendo assim justiça à atuação política de centenas de milhares de brasileiros (o artigo fala que a TFP já «chegou a contar com mais de 1 milhão de correspondentes e simpatizantes espalhados por todo o país» em seu auge) durante os anos de chumbo. Destarte, não é possível aceitar pacificamente os rótulos odiosos lançados pela esquerda raivosa contemporânea, que procura impedir a ação política atual unicamente por meio da agitação frenética de espantalhos mal cosidos do passado. E ainda que a TFP tivesse tomado posições políticas censuráveis na segunda metade do século XX, isto em nada vetaria aos seus descendentes o acesso aos meios democráticos de manifestação pacífica no Brasil atual. Defender a democracia e dizer o contrário disso é hipócrita e incoerente.

O segundo feito digno de nota que o Ramalhete realiza no seu artigo é classificar, sem papas na língua, o assalto da horda gayzista em Curitiba aos caravanistas do IPCO como aquilo que esta agressão é: «outra demonstração clara da índole fascista deste movimento». Os vídeos já foram vistos e revistos, mas nunca é demais repetir: não se pode tolerar que grupos de pessoas usem violência (moral e física) para impedir a manifestação pacífica de idéias com as quais não concordam. Diferente do que disseram em blogs e redes sociais afora, isto não é uma vitória da democracia, mas muito pelo contrário: é o sacrifício das liberdades democráticas ante a barbárie da intolerância atroz. É urgente desmascarar este fascismo gayzista que está nas graças da imprensa e vem sendo apresentado à sociedade brasileira como o contrário mesmo do que ele é na verdade.

A defesa da tolerância contra o obscurantismo (ou qualquer outro chavão que esteja na moda) não pode ser usada como pretexto para a realização de atrocidades como a que aconteceu em Curitiba no início da semana passada. É fundamental que a sociedade tome consciência do que está acontecendo no Brasil: de como um movimento cínico e depravado está se fazendo de vítima indefesa perante a opinião pública ao mesmo tempo em que age com a mais bárbara truculência contra qualquer um que não se alinhe aos seus interesses degenerados. Esta é uma história que precisa ser contada já, enquanto ela ainda está acontecendo e enquanto é ainda possível fazer alguma coisa para evitar o final trágico que ela anuncia com tanta clareza.

Aos que defenderam a Pátria, nossas saudações!

Este vídeo não é propriamente novo; foi feito por ocasião das eleições presidenciais de 2010, quando o então candidato ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, participou da Sabatina da UOL. As palavras do ex-guerrilheiro são suficientemente claras a ponto de não deixarem margens para dúvidas: trata-se de verdadeira confissão dos reais propósitos dos terroristas contra os quais os militares brasileiros precisaram lutar em meados do século passado.

http://www.youtube.com/watch?v=Lkc766dDwhY

Transcrevo o início da fala do Gabeira, sobre ditaduras e lutas armadas; cito-o, afinal de contas, como testemunha autorizada (afinal, trata-se de um ex-guerrilheiro diretamente envolvido na luta armada contra os militares) a respeito dos fatos históricos dos quais foi palco o Brasil no século XX. Ei-lo:

Todos os principais ex-guerrilheiros que se lançam na luta política costumam dizer que estavam lutando pela democracia. Eu não tenho condições de dizer isso. Eu estava lutando contra uma ditadura militar; mas se você examinar o programa político que nos movia naquele momento, era voltado para uma ditadura do proletariado. Então você não pode voltar atrás, corrigir o seu passado e dizer “olha, naquele momento eu tava lutando pela democracia”. Havia muita gente lutando pela democracia no Brasil; mas não especificamente os grupos armados que tinham como programa este processo de chegar a uma ditadura do proletariado.

Circularam hoje no Facebook algumas imagens de documentos da época; entre eles, um periódico militar de 1963 chamado “O Gorila”. Não o encontrei na internet, a não ser alguns trechos transcritos em blogs; encontrei também um artigo (ArtCultura, Uberlândia, v. 9, n. 15, p. 195-212, jul.-dez. 2007) que lhe faz referência. É portanto, ao que tudo indica, documento verídico.

As palavras são fortes: “Marcharemos ombro a ombro, na ocasião oportuna, para fazer as reformas que o país necessita, para fazer o bem ao povo, para defender a disciplina e a hierarquia, para manter a dignidade dos lares, para liquidar os corruptos e os corruptores, para enfim podermos, dentro das melhores tradições de nosso brio de soldado brasileiro, prestar contas a Deus e aos nossos patrícios, com um solene e verdadeiro brado de patriotas autênticos”. O documento, claro, não prova por si só que estivessem corretos os militares que tomaram o poder. Mas revela insofismavelmente a existência de movimentos subversivos no Brasil antes de 1964 e, portanto, serve para enquadrar o movimento dos militares como aquilo que realmente foi: um contra-golpe. As pessoas gostam às vezes de dizer que os movimentos terroristas apareceram como uma “legítima defesa” da população injustiçada contra os desmandos dos ditadores que subjugavam o país, e isto não é exato. Antes de haver governo militar havia movimentos subversivos. Ao invés de terem surgido para lutar contra a ditadura, os terroristas foram precisamente aqueles contra os quais os militares tiveram que se levantar para proteger o país.

Tenho na minha estante um livro do cel. Brilhante Ustra chamado “A Verdade Sufocada”. Os esquerdistas vão rasgar as vestes e dizer que se trata de um seqüestrador e torturador, mas não é este o meu ponto. O que quero dizer é que há algo de muito errado na maneira como os derrotados de 64 contam história. Simplesmente não é crível que as Forças Armadas do país tenham de repente se transformado em uma guilda de criminosos sedentos por sangue e poder. Não é verossímil que a virtual totalidade dos brasileiros – o que pode ser visto tanto pelas gigantescas Marchas da Família quanto pelas publicações dos jornais da época – tenha apoiado com entusiasmo um governo monstruoso como o que nos pintam no segundo grau. Se não é fidedigno (p.ex.) o livro do coronel Ustra por se tratar do relato de um torturador, por qual motivo seriam dignas de crédito as declarações dos terroristas subversivos? Fiquemos, então, com os fatos reconhecidos. E estes são largamente favoráveis aos militares. Só dois exemplos.

Primeiro, o argumento quantitativo. A lista de mortos e desaparecidos políticos durante o período da Ditadura Militar tem menos de 400 nomes. Ora, estamos falando de vinte anos repletos de seqüestros de embaixadores, atentados a bomba contra aeroportos e assaltos a banco, nos quais os subversivos freqüentemente trocavam tiros com a polícia, fugiam do país mudando de nome e inclusive “justiçavam-se” mutuamente! Em um tal cenário social, é realmente espantoso que tenham morrido duas dezenas de pessoas ao ano em todo o Brasil? Para fins comparativos, a lista de pessoas assassinadas em Recife no mês de abril de 2008 tinha praticamente o mesmo tamanho da de mortos e desaparecidos em todo o Brasil durante toda a Ditadura Militar.

Depois, a popularidade do governo e o desenvolvimento do país durante o governo dos militares. O milagre econômico brasileiro remete a esta época; e Médici (como Lula…) teve 82% de aprovação. O próprio Lula, aliás, já elogiou o governo Médici. Diante de uma tão universal aprovação, como entender as menções ressentidas aos “anos de chumbo”? Como dar-lhes o crédito que exigem?

Enfim, os maniqueísmos costumam ser injustos. Os generais que governaram o Brasil na segunda metade do século XX eram homens. Aceito facilmente que eles não eram santos perfeitos, mas rejeito com veemência que tenham sido os demônios que costumam pintar. Foram homens cujo sincero amor à pátria não pode ser honestamente posto em dúvida. Independente de quaisquer trágicos desdobramentos políticos futuros, o fato é que em 1964 os militares agiram em conformidade com o seu dever, diante de uma ameaça concreta e com amplo apoio popular – isto é incontestável. Merecem, sim, a gratidão dos brasileiros, e não as cusparadas revanchistas dos inimigos da Pátria por eles derrotados e nem as agressões vazias de uma juventude ignorante da história recente do país.

Hoje é 31 de março. É aniversário do contra-golpe de 64. O nosso sincero muito obrigado aos que defenderam o nosso país.

Dilma, a “companheira” terrorista

Este vídeo vale pela genialidade do sincronismo. Do meio para o fim, toca-se aquela música de Chico Buarque, “Cálice”. É, eu sei, é uma música de comunistas contra a “ditadura” militar brasileira; mas ipse venena bibas. Ver uma foto da Dilma surgindo aos 3:45, no exato instante em que Chico canta “ver emergir o monstro da lagoa”, arrancou-me grandes gargalhadas. Genial.

Aos 3:05, aparece uma foto do soldado Mário Kozel Filho. “Assassinado pelo grupo terrorista da Dilma”. Tinha 19 anos! Recentemente, recebi um email dizendo que, no Ibirapuera, uma das ruas se chama “Sargento Mário Kozel Filho”. E diz a mensagem:

Era filho de Mário Kozel e Therezinha Vera Kozel.

[…]

Kozel, fazia parte da 5ª Companhia de Fuzileiros do 2º Batalhão, no 4º Regimento de Infantaria Raposo Tavares, em Quitaúna teve a vida brutalmente ceifada, na madrugada de 26 de junho de 1968, em um atentado terrorista vil e covarde, posto em prática por grupos radicais de esquerda (…).

Dilma era uma das 2 mulheres que estavam dentro do carro que jogou a bomba em cima de Kozel. Que morreu sem a menor chance de defesa, pois estava de costas verificando se havia feridos dentro do outro carro que colidiu com um poste, após os tiros de advertência do soldado Rufino…

Talvez o corpo despedaçado de Kozel assombre a mente de Dilma Rousseff, talvez não… Mas cabe aos brasileiros usarem a consciência e não colocarem o país nas mãos dessa mulher, pois quem participou do assassinato de um verdadeiro servidor da pátria,  JAMAIS pode se tornar  presidente do Brasil.

É história, e não “estória”. O Carlos Alberto Brilhante Ustra conta-a, também, em seu livro “A Verdade Sufocada” (2ª edição revista e ampliada, Editora Ser, Brasília, 2006, pp. 207-208).

Na madrugada fria e nublada do dia 26 de junho de 1968, no Quartel General do II Exército, o silêncio e a tranqüilidade eram visíveis.

Oficiais, sargentos e soldados dormiam e descansavam. Nos seus postos, as sentinelas estavam atentas, zelando pela vida de seus companheiros e protegendo as instalações do QG, pois o período era conturbado.

[…]

Mal sabiam que um grupo de dez terroristas, entre eles duas mulheres, rodavam em um pequeno caminhão, carregado com 50 quilos de dinamite, e mais três fuscas, na direção do QG. Tinham a missão de causar vítimas e danos materiais ao Quartel General.

[…]

Às 4h30, a madrugada estava mais fria e com menos visibilidade. Nessa hora, uma sentinela atirou em uma caminhonete, que passava na Avenida Marechal Stênio Albuquerque Lima, nos fundos do QG, e tentava penetrar no quartel. Desgovernada, batera, ainda na rua, contra um poste. As sentinelas viram quando um homem saltou desse veículo em movimento e fugiu correndo.

[…]

O soldado Mário Kozel Filho, pensando que se tratava de um acidente de trânsito, saiu do seu posto com a intenção de socorrer algum provável ferido. Ao se aproximar, uma violenta explosão provocou destruição e morte num raio de 300 metros.

Passados alguns minutos, quando a fumaça e a poeira se dissiparam, foi encontrado o corpo do soldado Kozel totalmente dilacerado.

[…]

Consumava-se mais um ato terrorista da VPR.

Por questão de justiça, é preciso dizer que Brilhante Ustra não cita Dilma Rousseff entre os que participaram desta ação (as duas mulheres da VPR são Dulce de Sousa Maia e Renata Ferraz Guerra de Andrade). Mas, do grupo terrorista, a atual candidata do PT fazia parte sim – e, portanto, a situação dela não fica muito melhor por conta disso. E uma ex-terrorista comunista, que – até onde me conste – nunca se arrependeu dos seus crimes, naturalmente não pode ser presidente do Brasil.

ORVIL Completo

Nada como o Google! Já tinha ouvido falar sobre o projeto Orvil – documento elaborado pelas Forças Armadas sobre o comunismo em geral e sobre as tentativas de implantação do regime assassino no Brasil em particular -, mas nunca havia tido acesso à documentação na íntegra e, para ser sincero, não sabia nem que ela era pública.

Qual não foi, então, a minha grata surpresa ao encontrar, procurando o livro “A Verdade Sufocada” do Coronel Carlos Brilhante Ustra, um artigo introdutório sobre o projeto Orvil seguido do link para o livro completo, digitalizado! Preciosa documentação! É uma pena que as fotos estejam completamente irreconhecíveis, mas o texto está todo lá (são 953 páginas) e permite busca textual no arquivo .pdf (embora com alguns erros de reconhecimento). “Folheando” o livro, encontrei coisas como as seguintes:

Em Goiás [em 1950], o movimento camponês, liderado por José Porfirio e infiltrado pelo PCB, chegou a formar um “território livre” de 10 mil km², com governo paralelo e milícias armadas, sob a égide de uma Constituição própria que definia o Estado como popular e socialista (p.57).

Na tarde do dia 2 de abril de 1964, mais de um milhão de pessoas lotavam as ruas e praças centrais do Rio de Janeiro. A população irmanada – operários,estudantes, senhores idosos e crianças, todas as profissões, todas as categorias sociais e todos os credos – reunia-se na maior manifestação popular que o Brasil jamais vira. Chuvas de papéis picados, jogados dos edifícios, atapetavam de branco as ruas e calçadas. Bandeiras brasileiras coloriam o espetáculo. Faixas repudiavam o comunismo. Em cima dos carros, pessoas carregavam flores, rejubilando-se pela vitória da democracia. Os jornais do dia saudaram a retomada da democracia. As rádios e canais de televisão cobriam a manifestação, transmitindo, para todo o país, os discursos inflamados.

Era a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, um movimento de cunho nacional em defesa do regime e da Constituição e que já se realizara, com êxito, em São Paulo, Belo Horizonte, Santos e Porto Alegre. Programada com antecedência, no Rio de Janeiro, transformara-se, de protesto contra o caos do governo anterior, em júbilo pela vitória da democracia (p. 111-112).

Nos meses subseqüentes [em 1969], a ALN realizou uma série de assaltos a bancos, supermercados e empresas de transporte coletivo e de atentados a bomba, dos quais se destacam o atentado ao Palácio Episcopal, em 6 de agosto, e o metralhamento, em 24 de agosto, da vitrina da loja “Mappin”, que expunha material alusivo à Semana do Exército (p. 329)

Nestes nossos dias em que a História é reescrita pelos derrotados de outrora, uma documentação como esta é fundamental para que possamos entender o que aconteceu no nosso país há poucas décadas, bem como sobre o que está acontecendo agora e o que pode vir a acontecer. Os criminosos perderam a guerra, mas não desistiram. E nós não podemos ficar passivos diante da desconstrução histórica à qual somos submetidos diuturnamente. Houve um dia em que o povo brasileiro lotou as ruas para se opôr aos criminosos comunistas; se for utópico demais desejar uma segunda Marcha da Família, ao menos respeitemos a memória dos nossos pais e avós, não colaborando com a reelaboração da História que nos é imposta pelos que hoje estão no poder.