Os absurdos números do aborto no Brasil – e a completa falta de noção da Ministra das Mulheres!

Importantíssimo este artigo da Dra. Lenise Garcia sobre a palhaçada descarada que os abortistas da ONU fizeram com os números referentes ao aborto no Brasil (a notícia originalmente divulgada é esta aqui). Leiam-no na íntegra! Destaco:

Podem argumentar que o aborto é clandestino, havendo portanto uma sub-notificação. Mas onde estão enterradas essas mulheres? Foram sepultadas sem um atestado de óbito?!? Não, em relação às mortes maternas o número de óbitos está bem registrado. Aliás, se o aborto está entre as cinco principais causas, supondo números equivalentes, teríamos um milhão de mulheres em idade fértil morrendo anualmente no Brasil. O país estaria em extinção.

É verdade que o ministro da Saúde depois veio dar uma de sonso e se dizer “surpreso” com os números. O que é incrível (mais que isso, é escandaloso) é que dona Eleonora – em cuja fuça os números foram jogados pela ONU – não saiba (ou não queira) identificar um dado absurdamente mentiroso nem mesmo quando ele lhe é esfregado na cara! Cáspita, segundo os dados do próprio Governo (concretamente, o DATASUS) morrem menos de 100 mulheres (não são “cem mil”, são CEM MULHERES) por ano no Brasil devido ao aborto! Como é que eu sei disso, qualquer pessoa com acesso à internet sabe disso e a Ministra das Mulheres da Dilma não sabe? Como é que uma “perita” da ONU apresenta um número duas mil vezes maior e a Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (!!!) não percebe que ele é completamente absurdo? Que noção sobre as mulheres brasileiras esta senhora tem para estar ocupando o cargo que ocupa?!

O que causa surpresa aqui, no entanto, é justamente a alegada “surpresa” do ministro da Saúde. Afinal de contas, todo mundo sabe que abortista é gente mau-caráter que falsifica descaradamente os números sobre o aborto, a fim de melhor atender aos seus interesses escusos. Isto é público e notório, inclusive já confessado por ex-abortistas (p.ex., o dr. Bernard Nathanson):

É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil, mas esse número não nos servia e multiplicamos por dez para chamar a atenção. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas, mas esse número era muito pequeno para a propaganda. Esta tática do engano e da grande mentira se se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade.

E isto é óbvio. É claro que a má-fé de quem é a favor do aborto deve via de regra ser pressuposta, cabendo-lhe sempre o ônus de provar (muito bem provado) os dados que gosta de tirar da cartola. Afinal, quem não respeita a vida acaso vai ter algum compromisso com a verdade? Para quem está defendendo o assassinato de bebês, o que é uma mentirinha (ou mentirona) contada em favor da causa?

Dr. Nathanson +2011

É digno de registro o falecimento do dr. Bernard Nathanson, ex-abortista e, depois, vigoroso militante pró-vida. R.I.P. Praticou milhares de abortos, até se convencer de que os fetos eram realmente seres humanos e que, portanto, não havia diferença entre um aborto e um assassinato.

Convenceu-se de uma maneira simples: após ver os abortos que praticava por meio de um aparelho de ultrassom. Convenceu-se pela simples autoridade dos seus próprios olhos. Convenceu-se quando a tecnologia lhe possibilitou enxergar a realidade. Convenceu-se, e arrependeu-se tão amargamente dos seus feitos que dedicou as últimas décadas de sua vida a combater exatamente aquilo que, antes, defendera com tanto vigor.

É dele, a propósito, o documentário “Grito Silencioso” – que recomendo aos que porventura ainda não conheçam. Ao descobrir que os fetos que ele assassinava eram seres humanos, o dr. Nathanson abandonou a sua vida de crimes e passou a defender os direitos daqueles que ele antes perseguia. É, mutatis mutandis, uma verdadeira queda do cavalo que transformou Saulo de Tarso em São Paulo Apóstolo.

Sim, o grande pró-vida acumulou méritos nesta vida! O reconhecimento de que um aborto é um assassinato é um deles, mas não é o mais importante. Muitos abortistas confessam isso claramente. A coragem de mudar as próprias convicções e de passar a combater o que antes defendera – eis o maior exemplo do dr. Nathanson. Esta é a sua história. De arauto da morte a defensor da vida – esta é a trajetória sua vida. Que o Altíssimo o possa perdoar pelos muitos crimes e recompensar pelo gigantesco serviço prestado em defesa da vida humana. Aos que passarem, rezem uma ave-maria por sua alma.

E leiam também, sobre o mesmo assunto:

Morre Bernard Nathanson, autor do vídeo pró-vida “O Grito Silencioso”.

Dr. Bernard Nathanson, R.I.P.

Documentário – O Grito Silencioso

A destruição de uma vida humana não é a solução para o que basicamente é um problema social. E acredito que recorrer a esta violência é admitir que a ciência e – pior ainda – a ética estão empobrecendo. Eu me recuso a acreditar que a humanidade que chegou até a lua não possa criar uma solução melhor do que recorrer à violência. (…) Vamos todos, pelo bem da humanidade, aqui e agora, parar este genocídio.

Dr. Bernard N. Nathanson

Agradeço ao pe. Mateus Maria pelo envio de uma versão dublada d’O Grito Silencioso – filme que, por algum lapso, eu ainda não havia posto cá no Deus lo Vult!. Contém imagens fortes, “feias”, desagradáveis – mas estou convencido de que não existe outra maneira de se chamar a atenção para a monstruosidade do aborto – que os abortistas esforçam-se por manter envolto em uma névoa de mistificação, a fim de que possam defendê-lo.

Eis o vídeo. É um pequeno documentário de vinte e poucos minutos. Quem ainda não assistiu, vale a pena fazê-lo; quem já assistiu, vale a pena divulgá-lo.