Ad multos annos!

Sua Santidade celebra hoje, 16 de abril, 84 anos de vida. Este ano, na véspera do Primeiro Domingo da Paixão.

fratresinunum.com

Que Deus lhe conceda muitos anos de vida! Que o possa conservar e vivificar, e fazê-lo feliz sobre a terra, e não o entregar nas mãos dos seus inimigos. Sim, oremus pro pontifice nostro; é o melhor presente que podemos dar-lhe neste dia de hoje, e em todos os dias.

E, nele, o Senhor revela que não abandona a Sua Igreja. Nele, nós ouvimos a voz do Pescador. Nele, e com ele, nós enxergamos a grandeza da Igreja de Cristo que, iniciada há quase dois mil anos, continua viva e vivificante até os dias de hoje. Porque os homens passam, mas Pedro permanece. Sustentando a Igreja que é, Ela própria, “coluna e sustentáculo da Verdade”.

A foto, muito simpática, encontrei no Fratres in Unum, sobre os santos votos de “vivas tanto ou mais que Pedro” que cantamos na Marcha Pontifícia. Que assim seja. Felicidades, Santo Padre!

Ad multos annos!Que Deus o possa conservar e vivificar, e torná-lo feliz sobre a terra, e não o entregar aos seus inimigos.

O hoax da foto de Ratzinger fazendo uma saudação nazista

Fonte: Il blog di Andrea Tornielli

O Hoax da foto de Ratzinger fazendo uma saudação nazista

No Giornale de hoje, [junto com] um outro artigo dedicado à esplêndida homilia pronunciada por Bento XVI ontem [sexta-feira, 11 de junho] pela manhã, no fechamento do Ano Sacerdotal (que eu os convido a ler, para descobrirem mais uma vez o humilde olhar de fé do Papa teólogo sobre o sacerdócio e sobre os tristes recentes casos de escândalo [sexual]), publico também um artigo dedicado ao Hoax [bufala] sobre a foto de Ratzinger fazendo uma saudação nazista. Hoax que há tempos circula na web e no Youtube, mas que atualmente está de qualquer modo “consagrado” em um livro (“Os papas e o sexo”, edições Ponte alle grazie), um «ensaio [saggio] bem documentado [documentatissimo] e chocante» – como se lê na contracapa -, um livro-investigação escrito por Eric Frattini, «professor universitário, jornalista e escritor eclético, apaixonado por história e por política». O autor acredita na possibilidade de que Ratzinger, vestido de padre, tenha feito a saudação romana [il saluto romano] que, na Alemanha do Terceiro Reich, era acompanhado pelo grito de “Heil Hitler!”. E cita explicitamente (sem no entanto publicá-la) a imagem na qual está retratada um Ratzinger jovem, com as vestes sacerdotais, que efetivamente tem o braço direito [erguido]. A foto – conhecidíssima na Internet – foi maliciosamente falsificada [taroccata], cortando-se o outro braço. Joseph Ratzinger, com seu irmão Georg, estava naquele momento abençoando os fiéis da paróquia de Sant’Osvaldo em Traunstein, no dia seguinte à sua ordenação ocorrida em Frisinga, em 29 de junho de 1951. Na foto original se vêem os dois irmãos que, ambos, levantam os braços para invocar a bênção sobre os fiéis. Ora, na Web circula tudo que é lixo [ogni ciarpame]. Mas que um “docente universitário” (ensina jornalismo na Universidade de Madrid), autor de um ensaio “documentatissimo”, acredite realmente nesta lenda [panzana], sem nem ao menos dar-se ao trabalho de fazer qualquer pesquisa na Internet, é bem mais grave. Por ele e pela editora Ponte alle grazie. Não é um mistério que Ratzinger tenha se tornado padre em 1951 (e, portanto, não poderia fazer aquela saudação em vestes sacerdotais). A foto original que desmascara o malévolo hoax anti-ratzingeriano está disponível online. Talvez escrevendo um ensaio “documentatissimo” também Frattini pudesse ter-se dado ao (tíbio) trabalho de procurá-la.

Sinal sensível da graça invisível…

Fonte: “Água cai em forma de terço”.

Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.

Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz.

Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz.

Carta de São Paulo aos Colossenses, Capítulo II, versículos do 12 ao 15.