Convite: Dedicação da Igreja Matriz de São Sebastião e São Cristóvão.

Mais um convite: conforme consta na página da Paróquia da Imbiribeira no Facebook, será na próxima semana a dedicação da Matriz de S. Sebastião e S. Cristóvão, após a conclusão das reformas das quais a igreja foi palco nos últimos tempos.

Os que já tiveram a oportunidade de vê-la disseram que a igreja está bem bonita. A paróquia merece ser prestigiada. Fica o convite.

É com grande alegria que a comunidade paroquial da Imbiribeira e seu pároco. Pe. Nildo Leal de Sá, convidam V. Rev.ma para a solene Celebração Eucarística presidida por S. Ex.Cia Rev.ma, D.Antônio Fernando Saburido, OSB, na qual se fará a dedicação da Igreja Matriz de São Sebastião e São Cristóvão.

Data: 5 de junho de 2012.
Horário: 19 h.
Endereço: Rua Moacir de Albuquerque, 198, Imbiribeira
Recife – PE

Aviso – Missa na Forma Extraordinária em Recife

Atenção! A partir do próximo domingo (24 de abril de 2011 – Domingo de Páscoa), a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano (missa tridentina) será celebrada não mais na Paróquia da Imbiribeira, onde vinha ocorrendo até então, e sim na Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares, na Rua Nova, no Centro da Cidade, ao meio dia.

Exibir mapa

A mudança, entre outras coisas, objetiva facilitar o acesso dos fiéis que tinham dificuldades em se locomover até a Imbiribeira (na zona sul da cidade), disponibilizando a Santa Missa em uma área mais central; bem como utilizar-se de um “espaço litúrgico” mais adequado (uma igreja histórica, restaurada há não muito tempo) para oferecer o Santo Sacrifício da Missa na forma antiga [p.s.: para fins de curiosidade histórica, vale a leitura desta crônica da Igreja da Conceição dos Militares].

A Missa ficará ao encargo do revmo. Monsenhor Edvaldo Bezerra, já conhecido dos que assistem esta Santa Missa na Imbiribeira.

Convite: Missa cantada na Forma Extraordinária do Rito Romano

Na próxima quarta-feira (amanhã), 08 de dezembro de 2010, Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santíssima, o revmo. pe. Nildo Leal de Sá celebrará, na Paróquia da Imbiribeira (Recife/PE), às 11:00, a Santa Missa em sua forma extraordinária. A celebração solene em honra da Virgem Santíssima contará com a presença do Coral do Carmo. Todos estão convidados.

A mesma Missa será também celebrada em Ação de Graças pelos 10 anos de ordenação do pe. Nildo que, no dia 08 de dezembro de 2000, recebeu a ordenação sacerdotal.

O QUÊ: Santa Missa (cantada) na Forma Extraordinária do Rito Romano

QUANDO: 08 de dezembro de 2010, festa da Imaculada Conceição, às 11:00 da manhã

ONDE: Paróquia de São Sebastião e São Cristóvão, Imbiribeira

Parabéns, pe. Nildo!

40 anos de vida, 10 anos de sacerdócio. Ontem foi o aniversário do reverendíssimo padre Nildo Leal de Sá, pároco da Paróquia de São Sebastião e São Cristóvão, na Imbiribeira. Apesar da chuva, lá estive; para agradecer ao Bom Deus pelo bom padre que Ele nos enviou. Para pedir-Lhe que ele seja sempre fiel, independente das tribulações que porventura tenha que atravessar. Que digo? Independente das tribulações que certamente terá que atravessar. E talvez eu devesse ousar ainda mais: que seja fiel devido às tribulações que precisará atravessar. Porque os sofrimentos são o distintivo dos cristãos; o mundo não entende essas coisas, nem as entende quem é do mundo.

O cristão – e de modo particularíssimo o sacerdote – não é do mundo, a despeito de estar por aqui. Aponta-nos o Céu, conduz-nos para Deus, leva-nos para o Alto! Ainda no dia anterior, no domingo, o pe. Nildo recordava, na homilia, a clássica passagem de São João Maria Vianney a caminho de Ars. O santo, viajando para a sua nova paróquia, sem saber exatamente onde ficava o vilarejo, encontrou-se com um garoto na estrada. “- Como faço para chegar a Ars?”, “-Vá por ali, seu cura” – apontara o pequeno. E o sacerdote sentenciou: “tu me mostraste o caminho de Ars; eu te mostrarei o caminho do Céu”.

O sacerdote não é deste mundo! Não se lhe exige que saiba das coisas do mundo. Espera-se dele, sim, que saiba o caminho do Céu, e que esteja disposto a ensiná-lo às almas que a Divina Providência lhe confiar. Não é necessário saber chegar a Ars para se ser santo. E, em um mundo onde tantas vezes encontramos excessivos cuidados com as coisas desta terra, reconforta-nos ver um sacerdote como o padre Nildo, dedicado às coisas do Céu.

Que seja fiel, que seja santo; é o que mais sinceramente desejo. Como eu dizia acima, por causa mesmo das tribulações que atravessará, porque Deus não é Deus de poucas coisas e, já que é para pedir, peçamos coisas grandes, as quais por nossos próprios méritos nem mesmo ousaríamos esperar – como foi rezado em uma das orações de ontem. Que se santifique não meramente vencendo os empecilhos provocados pelos sofrimentos, mas utilizando-se dos próprios sofrimentos como meio privilegiado de santificação; como matéria de sacrifício, a ser oferecida ao Pai Santo em união às dores de Nosso Senhor no Calvário. Vêm-me à mente os versos da Irmã Dutra que já pus aqui outra vez, mas que são extraordinariamente adequados à vida sacerdotal e, por isso, trago-os de novo na íntegra:

* * *

De manhã,
quando a lâmpada da noite se apaga…
e a suave luz da aurora enche
de ouro as cândidas corolas
e os cálices dos lírios, eu me ergo
e subo os degraus do Vosso Altar
para – trêmulo e comovido – celebrar
o mistério do Vosso Amor profundo…

De manhã,
Quando eu ordeno onipotente
e Vós aniquilado como servo,
em silêncio, desceis às minhas mãos…
Quando, Senhor, eu Vos imolo e Vos elevo
e, rasgando o Vosso peito dolorido
arranco, pulsando, o Coração
para fazê-lo sangrando e, assim ferido
uma migalha paupérrima de pão…
Quando reduzo um Deus três vezes forte
à impotência, à última expressão,
é que sois VÍTIMA e eu o sacerdote!

Mas, depois, dia afora,
– quando eu desço a montanha sagrada para a luta,
vou ao campo que me destes por partilha,
na renúncia total absoluta,
sangrar os meus pobres pés feridos
nos trilhos que me deixastes, já marcados
com o Vosso rastro divino e ensagüentado,
sem ter, para os lábios ressequidos,
outra fonte que a ferida gotejante
que, de manhã, rasguei em Vosso peito…
Quando eu sinto o Vosso amor me devorando
sem nunca Vos sentirdes satisfeito…
Quando, exausto, eu ergo a minha fronte
buscando com ansiedade no horizonte,
uma nesga iluminada do Infinito
para matar a minha sede de mais luz
eu não diviso, senão, os braços nus
de uma cruz, em um cume de granito…
Quando, só, despojado, incompreendido,
depois de ter dado sem medida,
o suor… o sangue… e até a vida,
eu sinto o Vosso golpe redentor,
e sou – como sândalo – cortado e retalhado,
para que, só Vós, Senhor,
o aroma sintais do meu Amor…

E, à noite, quando chega a solidão,
exausto… moído de cansaço
e, olhando como o homem do fracasso,
não recolho, entre espinhos – e misturado
com o joio – senão o grão escasso
do meu campo que só há de florescer
e lourejar, depois que eu for lançado
no túmulo – para ser o grão fecundo,
é que estou – como homem consagrado
lentamente… consumindo a Vossa morte!
Estou sendo, Senhor, o Vosso PÃO,
Vossa VÍTIMA e Vós o SACERDOTE.

* * *

E é esta santidade que desejo, ó Deus, ao reverendíssimo sacerdote e caríssimo amigo: a do “sândalo (…) cortado e retalhado” para exalar um perfume agradável a Vós; a do “homem do fracasso” que não obtém nesta vida os frutos do seu trabalho; a do filho que se sente devorado pelo Vosso amor, “sem nunca Vos sentirdes satisfeito”; a do “homem consagrado lentamente… consumindo a Vossa morte”.

Parabéns, padre Nildo. Ad multos annos! Abaixo, algumas fotos da celebração.

De manhã,
quando a lâmpada da noite se apaga…
e a suave luz da aurora enche
de ouro as cândidas corolas
e os cálices dos lírios, eu me ergo
e subo os degraus do Vosso Altar
para – trêmulo e comovido – celebrar
o mistério do Vosso Amor profundo…

De manhã,
Quando eu ordeno onipotente
e Vós aniquilado como servo,
em silêncio, desceis às minhas mãos…
Quando, Senhor, eu Vos imolo e Vos elevo
e, rasgando o Vosso peito dolorido
arranco, pulsando, o Coração
para fazê-lo sangrando e, assim ferido
uma migalha paupérrima de pão…
Quando reduzo um Deus três vezes forte
à impotência, à última expressão,
é que sois VÍTIMA e eu o sacerdote!

Mas, depois, dia afora,
– quando eu desço a montanha sagrada para a luta,
vou ao campo que me destes por partilha,
na renúncia total absoluta,
sangrar os meus pobres pés feridos
nos trilhos que me deixastes, já marcados
com o Vosso rastro divino e ensagüentado,
sem ter, para os lábios ressequidos,
outra fonte que a ferida gotejante
que, de manhã, rasguei em Vosso peito…
Quando eu sinto o Vosso amor me devorando
sem nunca Vos sentirdes satisfeito…
Quando, exausto, eu ergo a minha fronte
buscando com ansiedade no horizonte,
uma nesga iluminada do Infinito
para matar a minha sede de mais luz
eu não diviso, senão, os braços nus
de uma cruz, em um cume de granito…
Quando, só, despojado, incompreendido,
depois de ter dado sem medida,
o suor… o sangue… e até a vida,
eu sinto o Vosso golpe redentor,
e sou – como sândalo – cortado e retalhado,
para que, só Vós, Senhor,
o aroma sintais do meu Amor…

E, à noite, quando chega a solidão,
exausto… moído de cansaço
e, olhando como o homem do fracasso,
não recolho, entre espinhos – e misturado
com o joio – senão o grão escasso
do meu campo que só há de florescer
e lourejar, depois que eu for lançado
no túmulo – para ser o grão fecundo,
é que estou – como homem consagrado
lentamente… consumindo a Vossa morte!
Estou sendo, Senhor, o Vosso PÃO,
Vossa VÍTIMA e Vós o SACERDOTE.

Comunicado – sobre Missa Tridentina em Recife

Ontem, domingo 18 de julho, a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano foi celebrada normalmente, às 11:00 da manhã, na Paróquia da Imbiribeira.

No próximo domingo, 25 de julho, a despeito do reverendíssimo pe. Nildo encontrar-se em viagem (por ocasião de retiro sacerdotal), já está acertado que um outro sacerdote – s.m.j., o mons. Edvaldo Bezerra – vai celebrar esta Missa no mesmo horário e no mesmo local.

A partir do domingo seguinte, 01 de agosto, o padre Nildo retornará à cidade e dará continuidade, normalmente, à celebração da Santa Missa, que continuará acontecendo aos domingos, às 11:00 da manhã, na paróquia da Imbiribeira.

Agradeço a todos os que acompanharam, com orações, a situação pela qual passou a Arquidiocese de Olinda e Recife nos últimos dias, que – graças a Deus – chegou a uma boa solução. Continuemos rezando pela exaltação da Santa Madre Igreja.

Comunicado – Supressão de Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano em Recife

É com extremo pesar que comunico que, a partir de hoje, não haverá mais a celebração da Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano na paróquia da Imbiribeira, às onze horas do domingo, como vinha acontecendo até então.

Em comunicado lido ao final da Santa Missa de hoje (e que cito de memória), o reverendíssimo pe. Nildo Leal de Sá informou que, por uma decisão pessoal, não irá mais celebrar a Missa ou os demais sacramentos, segundo as rubricas de 1962, na paróquia da Imbiribeira ou fora dela. Pediu que respeitassem a sua decisão que, embora de per si dolorosa, já havia sido tomada, após madura reflexão e oração.

O sacerdote pediu aos fiéis que rezassem por ele. Faço coro ao pedido: peço orações. Pelo pe. Nildo, pelos fiéis que, agora, estão sem a Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano em Recife e, em última instância, por toda a Arquidiocese de Olinda e Recife da qual eu faço parte.

Homenagem a Dom José – discurso

[Pronunciamento do reverendíssimo padre Nildo Leal de Sá, pároco da Imbiribeira, ao final da missa de encerramento da festa de São Cristóvão presidida por Sua Excelência Reverendíssima Dom José Cardoso Sobrinho, às 19 horas do último sábado, 1º de agosto de 2009.

Publicação original: Exsurge, Domine!

Texto revisado em 07 de agosto de 2009]

Bonum certamen certavi,
cursum consumavi,
fidem servavi”

– Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé – (2 Tm 4,6)

Excelência Reverendíssima,

Ao se encerrar solenemente a festa de São Cristóvão, co-padroeiro desta paróquia da Imbiribeira, nesta Santa Missa na qual se renovou, de forma incruenta, o Sacrifício Redentor da Cruz, quero, em meu próprio nome e no de todos os meus paroquianos, prestar a V. Excia. um fervoroso preito de gratidão, devoção filial e afeto, não só pelo fato de V. Excia. ter vindo celebrar a Divina Liturgia nesta festa patronal, mas, também, por ser esta uma celebração de despedida, tendo em vista que, dentro de duas semanas, V. Excia. estará entregando ao seu sucessor a cura pastoral desta Arquidiocese.

As palavras do Apóstolo, há pouco citadas, parecem-me descrever um perfeito retrato destes mais de 24 anos em que V. Excia. esteve à frente da Arquidiocese de Olinda e Recife.

I. “Bonum certamen certavi…”

De fato, quantas batalhas foram travadas ao longo desses anos…. Quantos ataques, injúrias e calúnias a V. Excia. Mas se tratou de um bom combate: o combate pela fé verdadeira, o combate para preservar os bons costumes, para formar um bom clero, para confirmar a todos na fé apostólica, para manter a unidade e a comunhão afetiva e efetiva com o Santo Padre, o Papa, Vigário de Cristo na terra. Em poucas palavras, o bom combate para guardar a fé católica, a fé da nossa Santa Igreja, sem a qual ninguém pode agradar a Deus e se salvar!

Foi, certamente, um duro combate, mas frutuoso, porque ajudou-nos a todos a entender que, acima de tudo, o bispo, como pastor, deve buscar sempre cumprir a lei suprema da Igreja, que é a salvação das almas, ainda que isto implique incompreensões,   desafetos, perseguições. V. Excia. ensinou-nos que não se pode fugir à luta, porque os cristãos, e sobretudo os sacerdotes, são, ontologicamente, outros Cristos, que lutam, que combatem para salvar-se e salvar os outros da tirania do demônio e do pecado e alcançar o céu.

Creio que as palavras ditas por Nosso Senhor, na noite da Quinta-feira Santa, dirigidas especialmente àqueles a quem Ele acabara de ordenar como os primeiros sacerdotes, foram de consolação para V. Excia nos momentos mais difíceis de sua espinhosa missão: “No mundo tereis muitas tribulações. Mas tende coragem: Eu venci o mundo” (Jo 16,33).

“Ego vici mundum”… Sim, V. Excia. sai vitorioso como o Cristo Crucificado, como São Cristóvão, como os Santos Apóstolos e os mártires de todos os tempos, como o seu mais ilustre predecessor no sólio olindense, o glorioso Dom Vital. Aos olhos do mundo parecem ter sido derrotados, mas empunham a palma da vitória.

II. “Cursum consumavi…”

Dom José, V. Excia. encerra a missão como Pastor desta Igreja Particular. Parte para um merecido repouso. Deixará saudades e frutos que, certamente, serão saboreados ainda daqui há muitos anos. Creio que esta nova etapa na vida de V. Excia. ainda será de grande proveito para muitos, por muito tempo. V. Excia. deixa de ser o Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, mas continuará a ser padre e bispo, “in aeternum”. A nossa paróquia lhe agradece pela especial atenção dedicada a ela, ao criá-la há quase onze anos, e ao estar sempre presente conosco ao longo de todos esses anos, e deseja-lhe muitas felicidades.

III. “Fidem servavi”

Excelência, “in obsequio Iesu Christi” (em obediência a Jesus Cristo) e por causa dessa obediência, a chama da fé resplandece na sua alma apostólica e ilumina a todos nós. Não é exagero de retórica: no céu, V. Excia. terá, certamente, um lugar privilegiado no coro dos confessores da fé  e dos mártires. Espontaneamente, vêm-me à mente as palavras de Nosso Senhor a São Pedro: “Simão, Simão, Satanás te pediu para joeirar-te como o trigo. Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça”. (Lc 22,31-32).

As portas do inferno se escancararam contra V. Excia., de todos os lados, mas encontraram uma casa, ou melhor, uma fortaleza construída na rocha. A sua fé brilha, invicta. “Vicit Leo de Tribu Iuda”: Venceu o Leão da tribo de Judá. A vitória foi alcançada. V. Excia. guardou a fé, e essa fé venceu os seus inimigos, os inimigos de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Sua Santa Igreja Católica.

Parabéns e obrigado, Dom José, amado pai e pastor!

Recife, 10 de agosto de 2009