HOJE, no Círculo Católico de Pernambuco: pelos verdadeiros direitos humanos!

Recife já está preparado para o Fórum sobre o PNDH-3, que acontecerá logo mais no auditório do Círculo Católico. O evento recebeu notas na imprensa local, tanto na Folha de Pernambuco quanto no Blog do Jamildo.

O primeiro lembra que o príncipe «acredita que os problemas sociais são reflexos de outros problemas, de ordem moral». O Jamildo diz a mesma coisa, de modo mais extenso:

D. Bertrand se posiciona claramente no campo da propriedade privada, livre iniciativa e respeito ao princípio de subsidiariedade, o qual limita o Estado ao âmbito que lhe toca por sua natureza. Tendo bem claro que os problemas sociais não são senão reflexo de outros mais profundos, de ordem moral.

Sim, os problemas da sociedade decorrem de problemas doutrinários. Da mesma forma que a Sã Doutrina influencia positivamente a vida social, desabrochando na bela flor da caridade – bálsamo poderoso para aliviar as conseqüências sociais negativas do pecado humano -, a heresia sempre se degenera em cânceres no tecido social. O fenômeno é tão universalmente repetido que chega a ser previsível. Assim, não existem as (falsas e caluniosas) oposições entre o “conservadorismo” e o “cuidado social”, muito pelo contrário: é preciso pensar com clareza para agir de maneira profícua. O conservadorismo, longe de atravancar o desenvolvimento social, é precisamente o que o possibilita e protege contra as influências nefastas – essas sim desagregadoras – dos erros e das heresias, dos experimentos sociais irresponsáveis, da cupidez de coisas novas que historicamente tanto mal provocou às sociedades e aos povos.

Quanto aos que estiverem hoje à noite no Recife, não percam a oportunidade de participar do evento promovido pelo Círculo Católico em parceria com o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Ouçamos o que conferencistas tão ilustres – o Dr. Eduardo Barreto Campello, o Coronel da PMESP Paes de Lira e S. A. I. R. o Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança – têm a nos dizer. E debatamos, sim, os Direitos Humanos, mas os verdadeiros, e não os pseudo-direitos revolucionários e injustos que nos querem impôr na base de canetadas advindas do Palácio do Planalto. Furemos a censura da grande mídia, que – salvo honrosas exceções – está mancomunada com os novos bárbaros inimigos da Pátria: com aqueles que atualmente nos governam e que trabalham pela destruição do Brasil tanto por vias oficiais quanto pelas oficiosas. Levantemo-nos em defesa desta Terra de Santa Cruz, desta Pátria-Mãe Gentil que ora se encontra tão terrivelmente ameaçada. Que a Virgem Aparecida salve o Brasil.

Notas Ligeiras

Só indicando e/ou comentando em linhas ligeiras:

Is There Really an Influenza Epidemic? Em português [adaptado pelo Julio Severo], Há realmente uma epidemia de gripe? Parece que as dúvidas sobre se o surto de gripe suína é uma farsa alcançou proporções globais. Eu mantenho os meus comentários, só enfatizando: se o vírus não é tão letal quanto parece, graças a Deus, e voltemos à normalidade. A começar pelas missas no México, que não sei se já foram liberadas.

– O Gustavo fez um apanhado mais geral sobre a 47ª Assembléia Geral da CNBB, abordando também – além do homossexualismo – as questões sobre famílias em segunda união e celibato. Diz ele: É missão da Igreja, porém, apontar o erro, com caridade, mas com verdade. “A verdade dói”. Paciência. Se Cristo quisesse se furtar à dor, não teria morrido da forma que morreu. Muito bem dito! Subscrevo.

Campanha de outdoor homenageia mãe lésbica em Pernambuco, diz o Jamildo. “Tenho duas mães e muito amor por elas” – ridículo, oportunismo barato, propaganda imoral que deveria ser proibida. O vício não merece “homenagem”, e sim censura. Tenha Deus misericórdia das nossas crianças, expostas desde a mais tenra idade a esta depravação institucionalizada, ao vício transvestido de virtude.

– Não tenho tempo de traduzir esta pesquisa feita nos Estados Unidos, mas ela é bem interessante. Mostra que o apoio ao aborto vem decaindo na sociedade americana de agosto para cá. Mesmo assim, o presidente mais abortista da história dos EUA foi eleito; incompreensível. Tomara que, quando os americanos acordarem, não seja já tarde demais.

– Na Espanha há uma ampla rejeição à proposta de reprovar o Papa por causa de suas palavras na África; Deo Gratias! Queira Deus que, ao contrário do parlamento belga, os espanhóis não cedam ao politicamente correto. O cardeal Cañizares disse que “se trata de «uma decisão que não representa a Espanha nem a imensa maioria dos eleitores de todos os partidos, que deveriam representar verdadeiramente os cidadãos» e que «constitui uma ofensa à própria Espanha, sempre próxima do Papa e querida por ele, e entranha um grave dano às instituições»”. Para expressar também o seu repúdio a esta iniciativa descabida, clique aqui (via HazteOir).

“Homofobia” na UFPE

Tenho a impressão de que o meio universitário é um campo fértil para a proliferação da intolerância gayzista. Após o já célebre caso dos gays que estragaram a festa em São Paulo, apareceu hoje uma notícia no Blog de Jamildo, conhecido jornalista do Jornal do Commercio, noticiando uma denúncia de homofobia aqui na Casa do Estudante da UFPE. Verdade seja dita, a cobertura do incidente foi feita com honestidade, porque o Jamildo publicou uma carta, de um dos “homofóbicos”, onde ele se defendia das acusações.

O anônimo que se defende diz algumas coisas interessantes. Reproduzo aqui cum jubilo, feliz por encontrar coragem e bom senso entre os residentes da Casa do Estudante que são acossados pela ideologia gayzista infiltrada nos meios universitários.

[E]sse enfrentamento [entre quem se define “hetero” e “homo”] quase sempre foi incitado pelos que se dizem vítimas de preconceito.

É inadmissível que aqueles que se dizem vítimas de preconceito ajam com um preconceito às avessas, ou então, com agressividade, mesmo que não física.

Já tivemos fatos de homossexuais escalarem paredes de banheiros para verem os heteros tomarem seus banhos, ou mesmo gays que trazem seus parceiros sexuais de aventura para dentro da casa, e são assaltados por esses.

Quem quer ser respeitado não respeita pessoas nem regras. Não se dá ao respeito, portanto, não pode exigir respeito.

Em momento algum a chapa “Atitude” se valeu do fato de ter membros heterossexuais em sua composição, por julgar que este fato seja irrelevante dentro de uma gestão democrática.

Em contrapartida, a própria chapa “Ação é tudo” se valia do fato de ter homossexuais em seus discursos, fato para nós irrelevantes.

O lençol azul que foi estirado não caracteriza agressão nenhuma. A Casa é do Estudante *Masculino*, e é de conhecimento geral que o azul caracteriza a Masculinidade. Aposto como mesmo os gays receberam um enxoval azul e não rosa quando nasceram. Eu consideraria agressão outro fato, passado ainda esse ano, quando os residentes gays conseguiram um telefone rosa para a Casa. Havia como conseguir um telefone de qualquer cor, mas fizeram questão de conseguir um rosa para agredir os heteros.

Quem agride tem de estar preparado para ser agredido.

[…]

Não esperem que depois de termos ouvido tudo que ouvimos da chapa 1, de termos passado e enfrentado todos os entraves que nos foram colocados por essa chapa, agíssemos como se nada houvesse acontecido.

Se [os homossexuais] têm tanto apego às leis, comecem por não encobrir os criminosos que vocês mesmos recebem de braços abertos, passem por cuidar de cumprir as regras e deixarem de usar drogas em nosso espaço de convívio. Deixem de trazer seus parceiros sexuais efêmeros, parem de agredir os costumes e as leis de boa vivência. Dêem-se ao respeito se querem, de fato, um dia ser respeitados.

Isso parece mais choro de quem teve seus planos de comando interrompidos pela vontade da MAIORIA. Interessante que foi preciso perderem a eleição para irem buscar a imprensa e divulgar o que chamam “homofobia”. Se houvessem ganho, será que a atitude seria a mesma?

Parabéns ao autor da carta pela lucidez e pela coragem. Ninguém pode ser obrigado a aturar passivamente a “moral” gayzista nem a ser exposto às depravações sexuais dos sodomitas. Na vida em sociedade, há uma óbvia exigência de que o comportamento esteja adequado ao ambiente onde se está, no respeito às leis de boa convivência; os intolerantes gayzistas não podem se arrogar o suposto “direito” de estarem acima da Moral e dos bons costumes, transformando a Casa do Estudante “em uma Sodoma e Gomorra”.