Louvado seja o Santíssimo Sacramento

A foto abaixo correu o Facebook hoje; conforme me informaram, trata-se de um dos estandartes usados na Rebelião de Shimabara (que eu não conhecia, e que é outro belo capítulo da gloriosa história dos mártires da Igreja). Aqui pode ser encontrada uma galeria com mais fotos sobre ela.

É uma imagem bastante propícia para o dia de hoje, festa do Corpo e do Sangue de Deus. Aliás, bastante propícia também a coluna do Carlos Ramalhete desta quinta-feira (leiam lá!), que termina assim:

Silenciosamente, conduzido em procissão solene pelas ruas por sobre tapetes efêmeros, vai o Eterno. Seu silêncio ressalta a vacuidade e as inanidades do discurso do século, e as orações do povo apontam onde está sua verdadeira lealdade. Ouçamos.

É dia de Corpus Christi. Voltemo-nos para Deus. Rendamo-Lhe, publicamente, nossas homenagens e ofereçamo-Lhe aos pés a nossa vida. Bendito seja Deus, diante do Qual todos os anjos dobram os joelhos. Louvado seja o Santíssimo Sacramento.

Heroísmo católico em Iwo Jima

[A história é espetacular. História de homens de coragem, de sacerdotes do Deus Altíssimo entregues totalmente à sua missão de salvar almas. História de bravura sobrenatural, de cumprimento do dever a despeito de todas as adversidades.

História de quem sabe colocar as coisas na sua perspectiva adequada. Afinal de contas – poderiam perguntar os “sábios” dos dias de hoje -, quem em sã consciência iria se preocupar com uma Missa em uma guerra, no meio de um tiroteio? E a resposta é dada pela bravura do capelão jesuíta: todos os que compreendem o valor da Santa Missa iriam, sim, preocupar-se com ela mesmo no meio de uma guerra. E a coragem deste padre e destes soldados é uma verdadeira tapa no rosto dos católicos mornos dos dias de hoje que, em tempos de paz, não damos a devida atenção ao valor do Santo Sacrifício do Altar…

Fonte: Conservador, e Daí?]

Pe. Suver nasceu em Ellensburg, Washington, no ano de 1907. Formou-se na faculdade de Seattle, em 1924, e foi ordenado padre em 1937. Pouco depois do ataque japonês em Pearl Harbor, ele entrou para a marinha como capelão e foi designado para acompanhar os soldados na batalha de Iwo Jima.

Um dia antes do desembarque na ilha, a tensão aumentava entre os soldados que sentiam a morte se aproximar na medida em que o navio ficava mais perto de seu destino. Eles sabiam que teriam que enfrentar, em breve, mais de 23.000 japoneses liderados por um dos mais capazes generais do Japão. A coragem dos marines seria testada ao máximo.

Alguns fuzileiros foram, então, após o jantar, até a cabine do Pe. Charles Suver para conversar sobre a invasão que ocorreria ao amanhecer. Em certo momento, um jovem oficial disse que se ele tivesse uma bandeira americana, a levaria até o alto do monte e talvez alguém a hasteasse lá em cima.

O tenente Haynes, desafiando o oficial, imediatamente respondeu: “Certo, você leva a bandeira que eu a coloco lá em cima”. Com uma santa ousadia, Pe. Suver acrescentou: “Vocês colocam ela lá em cima e eu celebro uma missa embaixo dela!

Às 5:30 da manhã do dia seguinte, 19 de fevereiro, ainda a bordo do navio (LST 684), o Pe. Suver celebrou uma missa para os fuzileiros navais. Logo após, alguns marines fizeram várias perguntas a ele, especialmente sobre coragem. Então, o sacerdote jesuíta respondeu: “Um homem corajoso cumpre o seu dever, apesar do medo atroz. Muitos homens têm medo, por muitas razões diferentes, mas poucos são corajosos”.

Leia o resto da história aqui.