Entre o gayzismo e os skinheads, os católicos rezam ave-marias

Segundo este site de turismo francês, Lyon é “a segunda maior cidade gay francesa”. Vergonha para esta terra que, um dia, foi pastoreada por Santo Ireneu e, hoje, brada aos Céus vingança por esta depravação à qual está entregue! Que Se recorde o Altíssimo de que Lyon já deu santos para os Seus altares, e não olhe sobre a cidade com a severidade que ela merece atualmente.

Em Lyon houve, recentemente, um “kiss-in” gay defronte à catedral. A expressão inglesa, julgo, é melhor traduzida pelo termo “beijaço” – aos moldes dos que nós, infelizmente, encontramos também aqui nesta Terra de Santa Cruz. No Free Republic tem uma foto interessante – a notícia completa está aqui.

O rapaz que aparece na foto, no vídeo abaixo aparece sendo algemado e levado por policiais:

Outras pessoas também foram presas, como se pode ver no vídeo. Não sei exatamente o que aconteceu. A reportagem inglesa fala que havia, entre os “contra-manifestantes”, um grupo de skinheads com luvas e uniformes azuis-escuros, e que fizeram uma saudação nazista. Não sei se é o caso do rapaz da foto e do vídeo, pois o vídeo não mostra o instante em que ele é abordado pelos policiais. O que sei é que é uma grande pena: a defesa católica contra a horda de gayzistas acaba ficando com o estigma de um sub-grupo (aliás não-católico) que estava presente. Os católicos que lá estavam não eram skinheads: eles ostentavam cartazes com os dizeres “somos filhos de Heteros em primeira, segunda e terceira geração”, e, ajoelhados, rezavam ave-marias.

Se foi uma vitória do Gayzismo (como comemorou, na reportagem, o presidente do Gay Pride Lyon), foi uma pseudo-vitória, pois a polarização “skinheads x homossexuais” é falsa e indevida. No máximo, a vitória obtida foi contra os nazistas, mas isto é um espantalho, pois os católicos que lá estavam não eram nazistas. E, além de tudo, o desfecho deste caso foi totalmente injusto: afinal de contas, foram os “ativistas gays” que tomaram a iniciativa de provocar os católicos, promovendo um kiss-in diante de uma catedral católica – em que mundo cínico isto pode ser chamado de “tolerância” e “respeito às diferenças”?

É triste. Que Santo Ireneu de Lião interceda pela sua França.