Comentários – ainda – sobre o Ir. Roger Schutz

Excelente esclarecimento postado no Fratres in Unum, traduzido de uma publicação de hoje do Rorate Coeli, sobre a “conversão” do fundador da Comunidade de Taizé já comentada aqui anteriormente. Acessem o artigo completo. Apenas destaco:

Irmão Roger gostava de dizer: ‘Encontrei minha própria identidade Cristão ao reconciliar em mim mesmo a fé do meu passado com o mistério da Fé Católica, sem ruptura de comunhão com ninguém’ (de uma alocação do Papa João Paulo II em 1980, na época de seu encontro  com a Juventude Européia em Roma).  A expressão, repetida novamente em seu último livro (Deus apenas pode dar amor), pode ser julgada como muito insatisfatória, pois não diz nada sobre as retratações necessárias para uma conversão. Mas Irmão Roger não era um teólogo.

É verdade que o segredo de sua conversão não tem a clareza e a solenidade de uma abjuração. Mas quem ousa duvidar de sua sinceridade? Cardeal Ratzinger, dando a ele a comunhão em abril de 2005, certamente agiu com pleno conhecimento dos fatos. E é falta de modos acusá-lo ainda hoje de ter “dado comunhão a um Protestante”.

E saliento ainda o fato (que eu não sabia) de que Taizé foi fundada por duas pessoas (Roger Schutz e Max Thurian). De acordo com as histórias sobre a conversão do Ir. Roger, ambos foram recebidos pela Igreja ao mesmo tempo. Max Thurian é hoje padre católico. E, passando a vista por este texto, parece-me um bom padre católico.

As intenções, só Deus conhece. Que a Virgem Maria, Janua Coeli, pela misericórdia de Deus, possa ser em favor do Ir. Roger.

Requiem aeternam dona ei, Domine,
Et lux perpetua luceat ei.

Requiescat in Pace.
Amen.