Ligeiro apanhado de coisas pendentes

– Frei Betto: “Mercado da fé”. Mais do mesmo: o velho dominicano destila o seu veneno contra a Igreja Católica a Quem ele deveria servir, lamentando a crise pela qual passa o catolicismo, a falta de vocações, as “missas (…) desinteressantes”, os “sermões (…) vazios de conteúdo”, reclamando da “desconstrução do Concílio Vaticano II” (sic), enaltecendo as igrejas protestantes e as CEBs, criticando o “clericalismo”, a exigência de “virtudes heróicas, como o celibato”, etc. Não percebe [ou não quer perceber?] que as coisas defendidas por ele estão exatamente na raiz da crise e que a Igreja voltará a crescer, sim, sem dúvidas, quando Se desvencilhar de Bettos, Boffs et caterva. Esta gente sem Fé que caminha a passos largos para o Inferno parece querer, por alguma comichão diabólica, arrastar a Igreja para baixo junto com ela. Mas não adianta, porque portae inferi non praevalebunt.

– Era bom demais para ser verdade: recebi por email um discurso do 1º ministro australiano à comunidade muçulmana que continha tudo o que a gente gostaria de ouvir alguém dizendo aos muçulmanos. “A maior parte do Australianos crê em Deus. (…) Se Deus vos ofende, sugiro-vos então que encarem outra parte do mundo como o vosso país de acolhimento, porque Deus faz parte da nossa cultura”. “[S]e vocês tem muitas razões de queixa, se estão fartos da nossa bandeira, do nosso compromisso, das nossas crenças cristãs, ou do nosso estilo de vida, incentivo-os fortemente a tirarem partido de uma outra grande liberdade australiana: o direito de partir”. Lindo; mas infelizmente é hoax

– Reforço as três recomendações do Gustavo. Lei Natural, aborto, Teologia Moral. Leiam lá.

– Também recomendo o texto publicado no Tubo de Ensaio contendo os comentários de um amigo comum meu e do Marcio a um texto do Marcelo Gleiser do último domingo, sobre se a matemática é algo inventado ou descoberto. Leiam lá.

– Não tenho tempo de traduzir, mas serve a indicação: uma organização americana (NOW – National Organization for Women), após o assassinato do Dr. Tiller, está exigindo que o Departamento de Justiça e Segurança Nacional classifique os pró-vida como terroristas. O fato de todos os grupos pró-vida americanos terem condenado o crime não tem nenhuma importância para a citada organização. Aliás, foi publicado um editorial do Kansas City Star onde se diz que os pró-vida bem poderiam guardar para si próprios as suas manifestações de espanto e tristeza, porque estariam intimamente – privately – agradecidos pelo assassinato do dr. Tiller! Dá para acreditar que há jornais publicando este tipo de exercício de adivinhação difamatório?

Pandemia de Lucro, sobre os interesses econômicos por detrás da gripe suína. A pergunta final, à parte o viés esquerdista, é pertinente: “Pero si la gripe porcina es una pandemia tan terrible como anuncian los medios de comunicación… Si a la Organización Mundial de la Salud le preocupa tanto esta enfermedad, ¿por qué no la declara como un problema de salud pública mundial y autoriza la fabricación de medicamentos genéricos para combatirla?”.

– Vale uma visita ao Micro Book Studio, que contém diversas obras em inglês, português, espanhol, italiano e latim disponíves gratuitamente, de Garrigou-Lagrange (A Synthesis of Thomistic Thought), de Santo Tomás de Aquino (Comentários a Aristóteles), de René Muller (As Primeiras Missões Jesuítas). Aproveitem!