Republicação de post sobre o Gabriel Chalita no qual a Canção Nova deu sumiço

[O post abaixo estava até ontem disponível aqui. Hoje, misteriosamente desapareceu, mas eu consegui recuperá-lo através do cache do Google. Cheguei a tempo e o salvei em arquivo pdf. Agora não some mais. A Canção Nova parece ter o péssimo hábito de varrer para debaixo do tapete aquilo que não é conveniente; lembrem-se do pe. José Augusto. No entanto, a emissora precisa entender que, em tempos de internet, não é mais possível ocultar informações. Não dá mais para manipular assim as pessoas. A quem interessa esconder informações verdadeiras? Quem é o responsável pela censura a opinião de um blogueiro? Os filhos de Deus temos o dever moral de amar e defender a Verdade, por mais que Ela pareça ser inconveniente. Da última vez que eu conferi, eram outros os que preferiam as trevas da mentira e da ignorância. P.S.: Há não muito tempo o deputado estreou um programa na Rede Vida de televisão.]

blog-do-tiba

Deputado Gabriel Chalita fala sobre aborto, união homossexual e excomunhão.

Durante uma entrevista à Folha/UOL

http://www1.folha.uol.com.br/poder/poderepolitica/2013/05/1276152-as-acusacoes-sao-todas-absurdas-diz-gabriel-chalita.shtml

O Deputado Federal Gabriel Chalita se posicionou na coluna do meio, defendeu a união civil homossexual, criticou a Igreja quanto à excomunhão de um padre e o pior, disse ser a favor do aborto, nota-se, “em caso de estupro.”

Entenda, quando o assunto é aborto, não se tem concessões. Aborto é o tipo de tema do qual só existem dois lados: Os que são totalmente contra e os que são totalmente a favor. Porque a evidências, inclusive científicas, já deixaram muito claro onde a vida humana se inicia.

Quem emite opinião tentando defender um terceiro ponto, na verdade emite a opinião mais corrompida de todas, porque tenta se apresentar como moderado e equilibrado, quando na verdade está dizendo: “A vida de um inocente e indefeso deve ser eliminada se… o pai for estuprador… se o legislativo ou judiciário decidirem… se a mãe for pobre… e por aí vai. Em tempos mais remotos alguém chamaria isso de hipocrisia.

Quem se posiciona relativizando o direito à vida, de fato está contra toda a vida humana. A vida tem seu valor por si mesmo, independe de circunstâncias, sejam elas quais forem. Relativize o direito à vida e está desmontando toda a base de todos os direitos humanos.

Agora observe o que disse o deputado Chalita sobre Marta Suplicy:

“A Marta tem um história de luta em defesa de temas que nos fascinam… é por isso que admiro tanto a Marta Suplicy, tenho muito carinho por ela, pelos temas que ela defende…A Marta é uma mulher polêmica no bom sentido, que compra briga que é sincera…ela briga por aquilo que acredita, ela defende com entusiasmo…São Paulo vai ganhar muito se tiver essa mulher no Senado da República” 

vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=LUrPGiLxDpc

Quando Chalita elogiou Marta Suplicy dizendo ser fascinado pelos temas que ela defende, já ali revelava qual de fato eram seus pensamentos; Quando classificou como boataria as denúncias da Regional Sul 1 da CNBB, sobre os fatos históricos da tentativa de PT implantar o aborto no país demonstrou mais um pouco; Quando processou a Comunidade Católica Família de Deus, num processo absurdo, também mostrou seu perfil. Agora vem ratificar sua posição quando revelou fazer parte do conjunto de suas opiniões pessoais, a legitimidade da união civil homossexual, o direito de um sacerdote católico defender o adultério, o homossexualismo e o sexo antes do casamento, sem ser excomungado e o direito da mulher abortar.

O dep. Chalita tem todo direito de se expressar e dizer o que quiser, e que o faça, assim saberemos de suas reais intenções, mas que fique claro, essas não são as posições da Igreja, de um cristão e nem da maioria da população brasileira.

Não quero, com este post, causar polêmica ou coisa desse tipo, mas não acho que tenho o direito de refutar o direito à informação a tantos católicos que apoiaram o deputado e votaram nele; Muito menos nesse momento em que uma postura tão grave contra princípios básicos da fé católica é declarada publicamente. Envolvendo uma pessoa pública, de grande visibilidade e que por muito tempo foi identificado como promotor dos princípios católicos, penso ser necessário, com risco de um dia ter que responder a Deus por omissão, se posicionar, esclarecer e corrigir.

Não penso que um Deputado Federal seja incriticável, ainda mais quando este mesmo relativiza valores inegociáveis à moral e à ética.

Para os mais simplistas quero deixar claro, não estou “falando mal”, estou constatando evidências, baseado nas próprias declarações de Chalita. Quem não concorda, desafio a me mostrar onde e em que ponto sou negligente e me comprometerei com a correção do texto

Eu desejaria que a história fosse outra, mas contra fatos não há argumentos e contra posições erradas cabe a correção.

Esperamos que Gabriel Chalita declare que estava equivocado; Se isso ocorrer eu voltarei aqui e farei um artigo elogiando a postura de um cristão que sabe reconhecer seus erros e voltar atrás. Sinceramente, eu gostaria de fazer isso. Caso contrário cabe a nós a oração por ele, para que não colabore na prática com aquilo que ele disse acreditar.

Poderíamos chegar a alguma outra conclusão? Algum argumento que justifique o deputado? Está aberto para quem se aventurar, usando a razão lógica, chegar em outro resultado.

Abaixo trecho da entrevista do deputado:

Folha/UOL: E os temas que são relevantes para líderes religiosos e que, muitas vezes, são transplantados para o debate político? Temas como aborto, casamento gay, descriminalização do uso de drogas, entre outros, que têm sido usados por vários candidatos nas campanhas. Essas discussões são próprias para as campanhas políticas?
Gabriel Chalita: Eu acho que elas diminuem o debate político. Elas são ruins para o debate político. É claro que as pessoas saberem o que os candidatos pensam faz parte do processo, o que cada candidato pensa. Agora, você transformar uma eleição presidencial em um debate sobre aborto…

Folha/UOL: Eu digo, se ela não foi vítima de um estupro e quiser fazer um aborto até a 12ª semana de gravidez, o sr. acha que isso não deveria ser permitido?
Gabriel Chalita: Não deveria ser permitido por uma questão que, para mim, é constitucional, que é o amplo direito à vida. Ali tem vida. Onde tem vida, você tem que proteger o direito à vida.

Folha/UOL: Mas no caso do estupro, pode?
Gabriel Chalita: O caso do estupro pode. Ela não é obrigada a fazer. É uma decisão dela. Você tem uma diminuição disso porque aquilo foi praticado por meio de um crime.

Folha/UOL: Mas aí, então, pela mesma concepção, vai se tirar uma vida do mesmo jeito.
Gabriel Chalita: É. Pela mesma concepção, você pode matar alguém como legítima defesa. Você também está tirando uma vida, mas você tem uma previsão legal que te garanta que faça isso, porque você seria morto, então, para não ser morto, você tem o direito de defender a sua vida.

Folha/UOL: Mas, nesse caso, não há uma vida em risco.
Gabriel Chalita: Você está defendendo uma vida da mulher. Você não sabe quem, enfim, a estuprou. Então, já houve uma construção legal nesse sentido.

Folha/UOL: Casamento gay. Deve haver alguma ampliação no que já existe a respeito de casamento gay no Brasil na legislação?
Gabriel Chalita: Eu acho que o Supremo decidiu isso de uma forma muito correta, mostrando que você não pode ter nenhum tipo de preconceito a uma relação estável entre duas pessoas, sejam elas do mesmo sexo ou de sexos diferentes. Agora, no caso das igrejas, eu acho que cada igreja tem que decidir o casamento que ela faz. Agora, contra todo tipo de preconceito, eu acho que é lamentável uma sociedade que tenha quaisquer sentimentos de homofobia, que destrua as pessoas porque elas têm uma orientação sexual diferente ou porque elas têm uma história de vida diferente.

Folha/UOL: Por exemplo, já que o sr. está falando sobre isso, teve o caso desse padre – padre Beto, de Bauru – que foi excomungado por ter manifestado apoio ao relacionamento amoroso entre pessoas do mesmo sexo. O sr. concordou com essa atitude de excomunhão do padre Beto, de Bauru?
Gabriel Chalita: A Igreja está dizendo que ele não foi excomungado por causa disso. Está dizendo que ele foi excomungado porque ele desobedeceu bispo, enfim, ele fez um juramento de obediência, ele desobedeceu isso, não é? Eu, na verdade, por causa da defesa dele da questão das pessoas poderem ser felizes, eu não vejo com bons olhos isso. Eu acho que ele tem o direito de expressar…

Folha/UOL: O sr. não vê com bons olhos…
Gabriel Chalita: A excomunhão. É. Padre Cícero foi excomungado também, não é?

Folha/UOL: O sr. acha, então, que não foi a melhor atitude da Igreja?
Gabriel Chalita: Eu não quero criticar [a Igreja]. Eu acho que a Igreja erra e acerta, mas…

Folha/UOL: Nesse caso?
Gabriel Chalita: Eu vi, inclusive, a demonstração do povo de Bauru pelo grande padre que ele é, pela forma carinhosa como ele trata as pessoas, pela liderança dele. Agora, eu não tenho detalhes do motivo da excomunhão, como é que ela foi desenvolvida. Eu também não quero ser leviano com relação a isso. Mas, quando eu vi a primeira colocação na imprensa, de que ele foi excomungado por causa disso, eu achei incorreta a excomunhão. É a minha opinião de leigo ali vendo. Eu acho que as pessoas precisam ser acolhidas, não excomungadas.

Os bodes e os cordeiros; os pastores e os lobos disfarçados.

Estas são as melhores eleições possíveis. Estamos vivendo um momento histórico. Todas as máscaras dos inimigos da Igreja estão caindo ao mesmo tempo: todos os lobos em pele de cordeiro estão pondo as garras para fora, todas as serpentes estão deixando escorrer o veneno pelo canto da boca. E tudo ao mesmo tempo. Acompanhem só:

– Após todo o celeuma envolvendo o pe. José Augusto da Canção Nova – que cometeu a terrível ousadia de dizer umas verdades sobre a sra. Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores -, os vídeos da homilia do sacerdote foram retirados do ar. Censura explícita e covarde a um sacerdote que não fez nada a não ser (ao contrário de tantos outros) permanecer fiel à sua vocação e orientar o povo católico que Deus lhe confiou.

– Para completar a palhaçada, Dilma Rousseff e o PT estão pedindo “direito de resposta” à Canção Nova por conta da homilia do padre José Augusto! Se, na Canção Nova, existisse alguém com algum resquício de virilidade, defenderia o padre José Augusto e responderia ao processo com todas as provas – que existem em abundância! – de que o PT sempre foi um partido abortista. Bastaria pegar, p.ex., o vídeo que eu inclusive já disponibilizei aqui. Se, ao contrário, deixarem que Dilma minta descaradamente na Canção Nova, será mais um grande escândalo e mais um testemunho público de subserviência a Satanás (afinal de contas, quem é o Pai da Mentira?) em detrimento de Nosso Senhor.

– Mas, para cobrir de vergonha a Canção Nova e sua “evangelização” às avessas, já existe na mídia secular quem tenha feito este trabalho. “Se estes se calarem” – como se diz nos Evangelhos, e como o próprio pe. José Augusto dizia na sua homilia censurada -, “claramão as pedras!”. E, já que a Canção Nova não tem a coragem necessária para sustentar o abortismo do PT, G1 fez este favor para os brasileiros:

Em 2007, quando ocupava o cargo de ministra-chefe da Casa Civil, Dilma afirmou em sabatina no jornal “Folha de S.Paulo” que era um “absurdo” que o Brasil não houvesse descriminalizado o aborto. Em maio de 2010, questionada pela revista “IstoÉ”, defendeu o amparo do estado “para quem estiver em condições de fazer o aborto, ou querendo fazer o aborto ou precisando”. Quatro meses depois, em debate promovido por televisões católicas, disse que não sabe se acha necessário ampliar os casos em que a lei já permite o aborto.

– Enquanto isso, os bispos e padres da Regional Sul 1 da CNBB estão sendo acusados de crime eleitoral. Acham que a Conferência Nacional está defendendo os bispos – irmãos no episcopado! – que tiveram a coragem de não trocar Nosso Senhor pelo Partido? De forma alguma! Desesperado, Dom Demétrio Valentini está é choramingando: “Eu faço parte da Regional Sul 1 e não fui consultado sobre apoiar ou não essa atitude. Como podem afirmar que é algo que partiu da CNBB?”. Aqui, a CNBB Nacional dá uma de Pilatos e lava as mãos. E entrega bispos fiéis à sanha ensandecida dos inimigos declarados de Deus.

– Ao mesmo tempo, Dom Eugênio Rixem, bispo de Goiás, escreve carta de apoio escancarado à sra. Dilma Rousseff. Não cita, entretanto, os nomes dos presidenciáveis – coisa que não é necessária, uma vez que qualquer pessoa semi-analfabeta consegue identificar quem é o (suposto) projeto de governo “que defende os interesses dos pobres” e qual é o que (alegadamente) “quer manter os privilégios daqueles que sempre marginalizaram a classe dos excluídos”. Vai ser acusado de alguma coisa? Alguém vai lhe pedir “direito de resposta”?

– E, também ao mesmo tempo, para fechar com chave de ouro, a “Comissão Brasileira Justiça e Paz” – ostentando no cabeçalho do site um “organismo vinculado à CNBB” – escreve uma nota onde afirma que “[m]uitos grupos, em nome da fé cristã, têm criado dificuldades para o voto livre e consciente”, e que “[c]ontinua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável”.

Parabéns ao pe. José Augusto, parabéns à CNBB Regional Sul 1! Conseguiram incomodar. Conseguiram deixar em polvorosa todos os “companheiros” infiltrados, que rapidamente se levantaram para silenciar os dissidentes. Conseguiram fazer com que o “racha” se tornasse público, com que as máscaras caíssem. Disseram a verdade, somente a verdade, e estão sendo duramente perseguidos por isso. Mas Deus vê! E permite que seja retirado um grande bem desta palhaçada toda: fica cada vez mais claro quem serve a Deus e quem está servindo ao Partido. Rezemos por esta nobre parte corajosa do nosso clero e episcopado! Que tenham a valentia de continuar. E que sejam – enfim! – separados os bodes dos cordeiros, os lobos dos verdadeiros pastores, para a maior glória de Deus.

Boicote à Canção Nova, já!

Chega de sermos católicos mornos, frios e medrosos! […] Como é que nós ficamos assim, como se nada tivesse acontecendo, numa boa, com medo de perder isso, medo de perder aquilo… que perca tudo! Nós só não podemos perder é Jesus Cristo nessa vida. E a nação brasileira tem que ser uma nação cujo Deus é o Senhor!

Impressionante a coragem do pe. José Augusto, na Canção Nova, afirmando claramente uma série de verdades que certos católicos estão empenhados em ocultar – para vergonha nossa. Vejam aqui a primeira parte do vídeo e aqui a segunda. Boas verdades – necessárias verdades! – que, finalmente, é um padre a falar em cadeia nacional. Nos alto-falantes da Canção Nova, enfim empregados com a seriedade que a situação atual exige.

Mas eu prefiro morrer com a verdade do que viver na mentira e depois ir pro inferno. [aplausos] Eu sei que é fácil para vocês baterem palmas. E depois se esconderem. E depois não se pronunciarem, e não se dizerem, com medo! Mas é fácil bater palmas.

Bravo, pe. José Augusto! Infelizmente, era bom demais para ser verdade, e não durou. Neste vídeo, onde é lida uma “nota oficial da Canção Nova”, o Mons. Jonas – custa-me acreditar que tenha sido realmente ele! – diz que “a Canção Nova não apóia candidatos ou partidos; acolhe a todos”. Não, mons. Jonas, não! “A todos”, não! A todos, o senhor não pode acolher, porque não pode acolher os inimigos de Cristo que atentam contra as leis de Deus, contra a vida humana inocente! Os inimigos devem ser combatidos, e não “acolhidos” – a menos que se convertam. “Acolher” os que militam ostensivamente contra Deus é trair a Cristo. A história já mostrou o bastante que, quem poupa o lobo, termina sacrificando as ovelhas.

Como se a desgraça não fosse já suficiente, foi também publicada esta nota da Fundação João Paulo II, “mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação”, que desqualifica nominalmente o pe. José Augusto:

E, em especial, sobre o episódio desta manhã, 05 de outubro, não autorizamos o pronunciamento público do sacerdote Padre José Augusto Souza Moreira sobre o Partido dos Trabalhadores, bem como a opinião do mesmo representa tão somente seu pensamento, não sendo em hipótese alguma o pensamento da instituição.

Como assim, as palavras do padre José Augusto não são “em hipótese alguma o pensamento da instituição”?! O padre não falou senão sobre fatos públicos amplamente conhecidos e sobre a Doutrina Católica! Acaso o PT não é um partido favorável ao aborto? Acaso não estamos correndo o risco de que o PT ganhe as eleições do próximo dia 31 de outubro? Acaso não é verdade que os católicos não podem apoiar de nenhuma maneira candidatos nem partidos abortistas? Se estas coisas não são “em hipótese alguma o pensamento da instituição”, então a conclusão que se impera é que esta “instituição” não é católica. Outra tese não é possível de sustentar. E olhe que eu nem comentei, neste post, sobre o escândalo do sr. Gabriel Chalita apoiando escancaradamente a candidata abortista do Partido Abortista dos Trabalhadores

Chega. Já é demais. É necessário fazer um boicote expresso à Canção Nova, posto que a emissora, considerada enquanto instituição, está claramente mancomunada com Satanás e já não tem mais a coragem de anunciar o Evangelho. O sal já perdeu o sabor e, portanto, agora não serve senão para ser calcado aos pés dos homens. Os que colaboram financeiramente com a Canção Nova devem deixar de fazê-lo imediatamente, sob pena de cooperação material com uma farsa de catolicismo que não diz a Verdade e ainda persegue e desacredita os que têm a coragem de proclamá-la. Não podemos aceitar que se utilizem assim em vão do Nome de Deus, enganando o povo fiel e prestando tão grande desserviço à Igreja de Nosso Senhor.