Judeu sobre Pio XII: “ele, de fato, salvou muitos milhares de vida”.

Em tempos de deputado Big-Brother destemperado cuja erudição é comparável à dos leitores de “Contigo” e “Tititi”, ao menos o bom jornalismo ainda está atento. Saiu hoje na Gazeta do Povo um artigo de Gary Krupp sobre Pio XII que merece ser lido e divulgado, impresso e afixado nas paredes da Câmara dos Deputados e nos murais de avisos dos cursinhos de pré-vestibular.

O Jean Wyllys é militante homossexual de fama devida a um Reality Show da Globo, e atacou recentemente o Papa por conta de um alegado “apoio da Igreja ao extermínio de judeus por nazistas”. Já o Gary Krupp é um judeu, fundador da Pave The Way Foundation, e escreveu que, com base em “mais de 76 mil páginas de documentos originais” publicadas nos últimos anos, “[a] evidência é avassaladora em favor de Pio XII e prova que ele, de fato, salvou muitos milhares de vidas”.

A diferença entre as posições assumidas por um e outro é gritante, só comparável à enorme descrepância de credenciais entre o presidente de uma fundação que se preocupa em publicar milhares de páginas de documentos originais e o deputado gay que vomita frases de efeito no Twitter e, quando contrariado, bloqueia os seus interlocutores. E o Gary Krupp ainda faz uma proposta aos céticos:

Você duvida? Por que não faz uma experiência por conta própria? Examine os arquivos de jornais, procure cada artigo escrito sobre Pio XII e os judeus entre 1939 e 1958. Você não encontrará um texto negativo sequer. Aqueles que realmente viveram durante a guerra e foram testemunhas oculares dos esforços da Igreja Católica sabem a verdade. E o que tornou esses esforços ainda mais heroicos foi o fato de a Igreja agir mesmo cercada por forças hostis e infiltrada por espiões. A Igreja salvou vidas sem se beneficiar da segurança daqueles que, em comparação, estavam em Washington, Londres ou outros lugares e não fizeram nada. Como foi possível?

Eu ajudo: o acervo de jornais antigos do Google está aqui.

E, às vésperas do Ano-Novo, faço os mesmos votos do fundador da PTWF: “Que 2013 seja o ano em que a verdade finalmente vença as mentiras e que a reputação desse grande defensor da humanidade seja recuperada”. Cada um faça a sua parte para que isto aconteça! Mesmo a despeito dos recorrentes chiliques dos militantes homossexuais e de toda a caterva dos inimigos levianos da Igreja Católica.