Convite: VIII Jornada Tomista de Pernambuco

Com um bocado de atraso (recebi o email quando estava na JMJ, e ele ficou até agora entre as minhas pendências), divulgo o cartaz da VIII Jornada Tomista de Pernambuco, que acontecerá de quarta a sexta-feira agora (dos dias 21 a 23 de agosto de 2013). O evento vai apresentar minicursos e conferências muito interessantes sobre o pensamento do Aquinate, e é realizado pelo Instituto de Pesquisa Filosófica Santo Tomás de Aquino/CIRCAPE e pelo Dep. Filosofia/DA de Filosofia – UFPE. Entre os expositores, a Jornada contará com a presença do Prof. Dr. Willam de Siqueira Piauí (UFS) e do Prof. Dr. Márcio Damin (UNICAMP).

A programação completa (e informações detalhadas de horário, local e inscrição) pode(m) ser encontrada(s) aqui.

Lembranças da igreja da Penha

Eu ouvira que a igreja da Penha, aqui em Recife, depois de mais de quatro anos fechada para reformas, havia – enfim! – aberto as portas para expôr aos fiéis a parte concluída das suas obras de restauração. Hoje estive casualmente no centro da cidade, e aproveitei para passar na igreja. Infelizmente, ela não estava aberta; conversando com alguém, soube que a visitação noticiada aconteceu somente na sexta-feira, 01 de setembro. O templo segue fechado para reformas.

Diante da fachada do templo, na praça Dom Vital, vi a placa que noticiava o início das obras de reparo. Conclusão prevista para agosto de 2008; isso mesmo, quatro anos atrás! E, hoje, em 2012, a grande igreja – uma das mais bonitas, senão a mais bonita da cidade – permanece com as portas trancadas. É inevitável deixar-se abater por uma sombra de desânimo. Eu gosto daquela igreja.

Quando trabalhava no centro da cidade, costumava correr à Penha nas sextas-feiras: os capuchinhos confessavam. Hoje eles ainda confessam, mas é diferente: fazem-no nos corredores internos do convento, em cadeiras plásticas improvisadas próximas às quais formam-se morosas filas. Antigamente, as filas formavam-se dos dois lados dos confessionários antigos que havia no interior da igreja, e que eram utilizados pelos padres. Chego a pensar que elas eram até maiores; mas eram também indiscutivelmente mais rápidas. Era possível confessar-se com mais freqüência, mesmo de supetão, animado talvez por um amigo que de repente dissesse “ei, bora ali na Penha”. A praticidade da coisa proposta por si só já afastava as desculpas que a nossa malícia talvez tentasse fazer surgir. Se a procrastinação é um dos males dos nossos tempos, deixá-la embaraçosamente sem justificativas é uma forma amiúde eficaz de a exorcizar.

Passei hoje pela frente da Penha, e fui tomado por uma doce nostalgia. Senti vontade de entrar, mas as portas estavam cerradas; fechei os olhos e entrei na velha igreja pelas portas da memória, que estas costumam-se ainda abrir quando eu nelas bato. Por detrás das pesadas portas do templo, vislumbrei os antigos confessionários de madeira que eu nem sei se ainda lá estão depois de tantos anos, corroídos talvez que tenham sido à conta dos tantos pecados que eu neles tantas vezes despejei. Eram a primeira coisa em que eu punha os olhos…! Mas, ao levantar-me, filho de Deus, cabeça erguida, eu podia contemplar a imensidão da Basílica, a ampla nave, as grossas colunas, as cúpulas quase tão altas quanto a própria abóbada celeste, o presbitério e o altar, os mortos em seus túmulos a sussurrar-nos “memento mori” pelo caminho, os afrescos pelas paredes, a capela do Santíssimo, as imagens dos santos e, sobre todos eles, a Virgem Santíssima, Nossa Senhora da Penha, no antigo altar central da Basílica a interceder por nós. E tudo fazia sentido. E havia paz.

E era tudo tão simples e corriqueiro e, ao mesmo tempo, tão sobrenaturalmente eficiente. Tão gratificante! Abri os olhos e estava de novo na praça. A Basílica, continuava fechada; mas eu estava grato pela visita. Valera a pena, apesar das portas fechadas. Que Dom Vital – cujo túmulo se encontra justamente nesta igreja – olhe com cuidado pela Sé que um dia foi dele. E que estas obras de restauração da Basílica onde respousam os seus restos mortais sejam o quanto antes levadas a bom termo. A cidade merece. E os fiéis precisam.

Ninguém quer ser morto!

Reforçando o convite da I Marcha em Defesa da Vida que acontecerá em Recife no próximo dia 30 de setembro, divulgo este vídeo promocional com música do Nando Cordel.

Ninguém quer ser morto, eis a grande verdade que os abortistas querem sufocar a todo custo. Façamos o que está ao nosso alcance para garantir a outros seres humanos o direito de nascer, a chance de viver, de amar, de ser alguém.

Convite: Dedicação da Igreja Matriz de São Sebastião e São Cristóvão.

Mais um convite: conforme consta na página da Paróquia da Imbiribeira no Facebook, será na próxima semana a dedicação da Matriz de S. Sebastião e S. Cristóvão, após a conclusão das reformas das quais a igreja foi palco nos últimos tempos.

Os que já tiveram a oportunidade de vê-la disseram que a igreja está bem bonita. A paróquia merece ser prestigiada. Fica o convite.

É com grande alegria que a comunidade paroquial da Imbiribeira e seu pároco. Pe. Nildo Leal de Sá, convidam V. Rev.ma para a solene Celebração Eucarística presidida por S. Ex.Cia Rev.ma, D.Antônio Fernando Saburido, OSB, na qual se fará a dedicação da Igreja Matriz de São Sebastião e São Cristóvão.

Data: 5 de junho de 2012.
Horário: 19 h.
Endereço: Rua Moacir de Albuquerque, 198, Imbiribeira
Recife – PE

Palestra com Graça Salgueiro no Círculo Católico – ATUALIZADO

Divulgo com alegria esta imperdível palestra da Graça Salgueiro que será realizada aqui em Recife, no Círculo Católico, no próximo dia 13 de junho de 2012, a partir das 19h00. Os demais detalhes podem ser encontrados no cartaz: cliquem para ampliar. Para quem não conhece, a Graça Salgueiro é «estudiosa da estratégia e ações da esquerda latino-americana lideradas pelo Foro de São Paulo no continente, edita o blog Notalatina e tem seus artigos publicados no site argentino La Historia Paralela», como consta em sua minibiografia do Mídia Sem Máscara. Quem puder, não deixe de ir.

[UPDATE: recebi a mensagem seguinte da própria Graça Salgueiro. A palestra será gratuita, mas as inscrições – por razões de espaço – devem ser feitas. Assim, quem de fato for precisa ligar para o Círculo Católico e confirmar a presença.

Amigos,

Acabo de ser informada que minha palestra terá entrada GRATUITA, mas que é necessário telefonar para fazer a inscrição, por questão de vaga.

Assim, aqueles que estão de fato interessados, têm disponibilidade e se comprometeram em ir, peço-lhes que por gentileza LIGUEM PARA O CÍRCULO CATÓLICO DE PERNAMBUCO para confirmar a presença e reservar sua vaga, cujos números encontram-se no cartaz divulgado ontem.

Agradeço se repassarem para seus contatos

As demais informações permanecem tal como foram originalmente divulgadas.]

“Dissertação de mestrado sobre direitos do nascituro” – por Adriana Rocha

Dissertação de mestrado
sobre direitos do nascituro

Distinção. A primeira coisa que vinha à mente de quem encontrou Humberto no último dia 06/02/12, data da defesa de sua dissertação de mestrado. Sua elegância já demonstrava a importância do momento e indicava que não seria apenas mais uma manhã de segunda-feira.

Iniciando os trabalhos, o parecer de sua orientadora, a Prof. Dra. Larissa Leal, nos preparava o espírito para algo grandioso. E Humberto não nos decepcionou. Numa fala eloquente, respeitando o tempo regulamentar, expôs a finalidade e o desenvolvimento de sua pesquisa. Segundo suas próprias palavras, um simples trabalho que circunda ao redor do simbolismo de uma palavra: pessoa.

Sua pesquisa intitulava-se ‘De persona a pessoa: o reconhecimento da dignidade do nascituro perante a ordem jurídica brasileira.’ E de persona a pessoa, Humberto revisitou os institutos de Direito Civil desde Roma numa busca pelo significado deste conceito, especificamente em relação aos nascituros. Seria possível garantir- lhes os direitos existenciais da personalidade, mesmo diante do atual Código Civil Brasileiro? Humberto demonstrou que sim. Mais do que possível, esta seria a interpretação condizente com a análise histórica do conceito de pessoa. Indagado se não seria desnecessário afirmar que o nascituro é pessoa para conferir tais direitos, se isto não passaria de um mero ‘jogo de palavras’ para alcançar o mesmo resultado prático, ressaltou o poder que uma expressão – um símbolo! – possui de influenciar o discurso jurídico e político.

A banca avaliadora, composta pelos Doutores Torquato da Silva Castro Júnior, Fabíola Santos Albuquerque e Roberto Paulino de Albuquerque Júnior, reconheceu o que nós, seus amigos, já esperávamos: a honestidade intelectual, a coerência de raciocínio, a erudição do trabalho. Sim, todos conheciam sua fama: católico, pró-vida, membro do Movimento Centenarista. Todos sabiam de sua convicção. E ele não o escondeu. Deixou claras as premissas. Permitiu-se pronunciar as palavras Deus, Igreja, Católico. Honestamente admitiu seu propósito: alargar o conceito de pessoa de modo a reconhecer direitos da personalidade ao nascituro.

Superadas as perguntas da banca, a tensão de esperar o resultado. Suspense que mais parecia um charminho. Todos sabiam o que era evidentemente merecido: a aprovação. E ela veio. Infelizmente, segundo a própria banca, o regimento não mais permitia apor distinção aos aprovados. Mas aquilo que não pôde ficar registrado na ata da defesa, nós, os familiares, amigos, comunidade acadêmica, reconhecemos: Humberto João Carneiro Filho, Mestre em Direito, aprovado com distinção.

Adriana Rocha é pernambucana,
formada em Direito pela Facvldade de Direito do Recife.

Esteve presente na Pós-Graduação da UFPE na manhã da última segunda-feira, para prestigiar a defesa da dissertação de mestrado de Humberto Carneiro.

Bote Fé Recife: Salve, ó Cruz! Vinde, Vigário de Cristo! #JMJ2013EuApoio

E, em plena segunda-feira, o Ícone de Nossa Senhora e a Cruz da Jornada Mundial da Juventude chegaram a Recife. Em plena segunda-feira, após o trabalho, mandei-me para o Marco Zero; não pude ver a chegada da Cruz e nem a Missa (que foram de tarde), nem a procissão dos símbolos da JMJ saindo da igreja do Nóbrega até a Madre de Deus (idem). Cheguei somente a tempo de ver os shows na grande praça. As pessoas estavam lá, pelo que eu entendi, desde as três horas da tarde; no entanto, estavam ainda cheias de energia. Eram onze horas da noite e era uma segunda-feira: a juventude do Papa, não obstante, estava lá, e estava firme, e estava forte.

Sim, eu sei, não é um evento de aprofundamento catequético e nem de exercícios inacianos de espiritualidade. Eu sei, não tem nada a ver com isso, porque o objetivo aqui é outro totalmente diferente: é mostrar número e força, é um evento (não exclusivamente, mas com um indiscutível aspecto) midiático para servir de eloqüente resposta pública aos que advogam pelo fim da religião ou pela sua perda de influência entre as gerações mais jovens. Contra os argumentos falam os fatos: eu fui ontem ao Marco Zero, e os jovens se fizeram – e muito – presentes. Apesar de ser segunda-feira à noite.

Vinham em grupos dos mais diversos lugares: muitos ostentavam as camisas das suas paróquias, grupos de orações ou pastorais. Outros – muitos outros – envergavam a camisa do “Bote Fé Recife”, com o lema da pré-jornada estampado em um estandarte colorido como sói serem os de nosso carnaval. Não eram pessoas que “caíram ali” do nada: eram jovens que, sem a menor sombra de dúvidas, saíram de suas casas para participar de um evento católico no centro da cidade. Não eram santos e não eram perfeitos, mas e daí? Eu tampouco o sou. Foram chamados e lá estiveram, e fizeram bonito; missão dada, missão cumprida.

Palco do Bote Fé Recife, com a Cruz da Jornada e o Ícone de Nossa Senhora

No fim da noite, o show da banda Anjos de Resgate. Muitos poderão questionar acidamente o estilo musical deles e dizer que isto não é catolicismo nem conversão e que blá-blá-blá; ora, poupem-me da ladainha. Não era uma missa, era um show. Era “música de jovem”. E, no meio daquelas músicas, havia e há elementos de piedade verdadeiros. “Te amar por quem não Te ama, Te adorar por quem não Te adora” ou “a Cruz Sagrada seja a minha luz; não seja o Dragão meu guia” são orações, independente da forma como sejam proferidas. “O Céu inteiro está rezando por ti; / anjos e santos intercedem por ti” é uma consoladora verdade teológica. As músicas sobre a amizade – como “amigos, pra sempre, dois amigos que nasceram pela Fé” ou “nós somos mais que amigos, somos anjos que o Senhor enviou” -, a despeito do exagero que a gente credita à licença poética, exaltam de maneira bonita esta importante virtude natural que somos chamados a sobrenaturalizar. E (embora não tenham cantado, é uma das minhas preferidas) narrar o diálogo entre a Virgem Santíssima e o Arcanjo Gabriel com “- Por que teus lábios tremem tanto assim? Por que não tiras teus olhos de mim? / – Há tanta graça em estar diante de Ti; e o Céu inteiro espera por Teu sim!” é uma bonita forma de proclamar as glórias da Bem-Aventurada Mãe de Deus.

Cruz da Jornada, com a inscrição de SS. João Paulo II

Ao final, ainda tive a chance de subir no palco. E tocar na Cruz! Na Cruz que esteve comigo em Madrid – no peito eu carregava a minha pequena cruz que veio da JMJ do ano passado -, ou melhor, na Cruz que esteve acompanhando tantos jovens ao longo de tantas Jornadas Mundiais da Juventude desde 1984. Era o que dizia a inscrição assinada por João Paulo II e assim datada. As palavras do Beato praticamente ressoavam em nossos ouvidos: “não tenhais medo!”. Sim, Santidade, nós não queremos ter medo. Sim, nós queremos fazer a diferença. Sim, nós queremos viver como Cristo espera que vivamos. Estamos aqui! Que o caminho da Cruz pelo Brasil possa derramar graças por onde quer que Ela passe. E que preparemos bem a Jornada do Rio de Janeiro. Pode vir, Santo Padre! Nós o esperamos ansiosamente.

“Se encontrares o Direito em oposição à Justiça, luta pela Justiça!”

A turma de 2011.2 da Facvldade de Direito do Recife se auto-impôs um nome interessante. Era algo como “o teu dever é lutar pelo Direito; mas se algum dia encontrares o Direito em oposição à Justiça, luta pela Justiça”. O nome é longo e, por conta disso, perde um pouco da sua força de moto; no entanto, é sucinto o suficiente para ser lembrado e expressa uma verdade que deveria estar bem gravada na mente dos bacharéis de direitos que saem das nossas faculdades.

Se o Direito estiver em oposição à Justiça, luta pela Justiça! Pode existir um direito que seja injusto? De acordo com Santo Tomás, a lei positiva que esteja em desacordo com a lei natural já não é lei, e sim corrupção da lei (Summa, I-IIae, q. 95, a.2, resp.); e (mormente no ordenamento jurídico brasileiro) isto me parece infelizmente acontecer com alguma freqüência, nos nossos tempos em que Direito e Justiça foram desvinculados um do outro. Aliás, também sobre este nome da turma discorreu o orador; e terminou o seu discurso bradando que Direito e Justiça devem ser uma coisa só sim. E o brado teve particular importância porque, como fui informado, a primeira coisa que os alunos da FDR aprendem quando entram na Faculdade e estão pagando a cadeira de introdução ao estudo do Direito é, precisamente, que Direito é uma coisa e Justiça é outra, não devendo ser ambos confundidos. Ao final do curso, um aluno “rebelde” se insurgia contra este ensino dos seus primeiros mestres; e afirmava, ousadamente, que o Direito deve refletir a Justiça ao invés de tratá-La como uma estranha – como parecem querer alguns.

A coordenadora do curso lembrou da responsabilidade que estes novos bacharéis tinham para com a sociedade, que lhes proporcionara uma universidade “pública, gratuita e de qualidade”. À parte o chavão abusado pelos esquerdopatas que hoje se encontram no poder, eu senti um certo alívio ao vislumbrar os efeitos benéficos que uma turma de bacharéis com estas “idéias revolucionárias” (se é que o teor das palavras da cerimônia reflete a mentalidade da maior parte dos alunos da turma) pode provocar em uma sociedade. Que Deus os abençoe e os mantenha no reto exercício de sua profissão – tão necessário nos dias de hoje! E que o Justo Juiz ponha fim ao terrível divórcio entre Justiça e Direito que tanto mal já causou à nossa sociedade.

Ahhhhh tô voltando pra casaaa!

No aeroporto, prestes a retornar à querida Veneza Brasileira. Após a premiaçāo do sábado à noite, ainda tive um agradável passeio por São José dos Campos na agradável companhia de amigos. Depois disso, uma “conexão” na Cidade Maravilhosa que não foi bem a coisa mais inteligente do mundo, mas enfim. Em breve volto ao meu Recife.

Levando pra casa as maravilhosas experiências imateriais que não dão excesso de bagagem e nem se corrompem (ao menos não tão facilmente) com as voltas das engrenagens de Crono! Conversava com alguém no aeroporto que me dizia exatamente o mesmo: as lembranças são impagáveis. São dos melhores presentes naturais que podemos nos dar a nós mesmos. Costumam ser os de que menos nos arrependemos.

Sábado à noite eu subia no palco para receber o (pesado!) troféu do melhor blog pessoal de religião segundo o Júri Acadêmico do Top Blog para o Deus lo Vult!. E tinha uns dois minutos para dizer algumas palavras; falei sobre o propósito do blog de defender a Religião num mundo que lhe é hostil, de mostrar que é possível guardar a Fé no século XXI e de não deixar (ao menos não sem luta!) que a descrença seja imposta como única forma modernamente aceitável de pensamento. Devo ter falado mais do que devia. Mas ao menos não fui vaiado. Valeu a pena.

Agora, de volta pra casa com o blog duplamente premiado (ouro no júri acadêmico, prata no popular), resta a certeza de que existe ainda muito por fazer. E o ânimo renovado para arregaçar as mangas, e continuar trabalhando para oferecer conteúdo de qualidade para os meus leitores – os meus pobres grãozinhos miseráveis de incenso queimados a Nosso Senhor, temendo e tremendo, suplicando (pela intercessão da Virgem Santíssima) que Lhe sejam agradáveis. Aos que aparecem por aqui (sempre ou mesmo quase nunca) mais uma vez o meu muito obrigado. E continuemos em frente sem desanimar. Aux armes, porque Deus lo vult!

Senhora da Conceição, minha Mãe, minha Rainha!

No Youtube, encontrei somente o áudio desta propaganda (o que é uma pena, porque a de “Davanira” tem o vídeo – e tenho a impressão de que são mais ou menos da mesma época…) das Casas José Araújo de mil novecentos e antigamente. Em homenagem à Virgem da Conceição hoje celebrada; belo exemplo de respeito à cultura do povo recifense! Lembro-me de que a via quando era criança. Nunca esqueci esta música.

Eu vou subir o morro agora. Na procissão da Imaculada, suplicando-Lhe a proteção. Renovando-Lhe a consagração. Oferecendo-Lhe, junto com o povo desta terra, o testemunho público dos que guardamos a Fé dos Apóstolos. Agradecendo-Lhe por tudo quanto tenho e que me vem de Suas mãos virginais.